A escalação de Scarlett Johansson, como a Major Motoko Kusanagi, na adaptação cinematográfica da Paramount e DreamWorks, do anime de sucesso Ghost in the Shell, tem causado acusações de embranquecimento, gerando muita polêmica nas redes sociais no mundo ocidental. Muitos questionam a escolha de uma atriz não-japonesa para o papel de protagonista do filme.
Na casa do anime e do mangá de Ghost in the Shell, a editora Kodansha resolveu se pronunciar sobre a polêmica, envolvendo Scarlett Johansson.
“Olhando toda a sua carreira e os papéis que ela fez, eu penso que Scarlett Johansson foi bem escalada. Ela tem uma presença cyberpunk. Desde o princípio, nós nunca imaginamos escolher uma atriz japonesa para o papel da Motoko Kusanagi. Essa é uma chance para uma propriedade japonesa ser vista ao redor do mundo. Estive recentemente no set do filme na Nova Zelândia, e fiquei impressionado com o respeito que está sendo mostrado ao material original.”, disse Sam Yoshiba, Diretor da Divisão de Negócios Internacionais da Editora Kodansha, no escritório de Tóquio, em entrevista ao The Hollywood Reporter.
O mangá original, escrito por Masamune Shirow, foi publicado em 1989, pela Kodansha. Em 1995, a editora japonesa licenciou para Mamoru Oshii criar o renomado longa-metragem de animação. Depois disso, Ghost in the Shell ganhou uma série de spin-offs em filmes e séries de animes. E mais recentemente, essa versão live-action de Hollywood.
O elenco é formado por Scarlett Johansson no papel de Motoko Kusanagi, Takeshi Kitano como Daisuke Aramaki, Juliette Binoche como Dr. Ouelet, Michael Pitt como Kuze, Pilou Asbæk como Batou, e Kaori Momoi. O filme é dirigido por Rupert Sanders. No momento está em fase de filmagens na Cidade de Wellington, na Nova Zelândia. Ghost in the Shell estreia no dia 13 de abril de 2017.