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Guia de Leitura #14 | Lobo

Imagina a cena: você está no espaço sideral, com sua nave indo a toda velocidade quando de repente… POW!!! Você acerta algo. Ao parar em um bar espacial mais próximo você vai olhar o que foi atingido e então tem um golfinho espacial morto, com o sangue todo espalhado na frente da nave. É quando você escuta um grito que congela a sua alma e faz trancar o seu botãozinho: “GIZZ DE FEETAL!!!”. Você vira a cabeça já se borrando e vê que o Lobo está espumando de raiva te olhando.

O que você faz:

  1. Aceita a morte;
  2. Sai correndo rezando para todos os santos, deuses, demônios e aceita a morte;
  3. Entra na nave com o desespero subindo na garganta e sai desembestado? E aceita a morte.

Na boa, você sabe que a única saída é morrer de forma terrível, dolorosa e sanguinolenta. Porque nada deixa o Maioral mais p*to da vida do que matar algum dos seus golfinhos espaciais.

Para você que não conhece o Lobo, essa edição da Amazing Adventures traz mais um super Guia de Leitura. Conhecido como O Flagelo do Universo, o Caçador de Recompensas, o Mestre da F*delança entre tantos outros simpáticos adjetivos.

Criado por Keith Giffen, o Lobo teve dois momentos distintos. A primeira logo na sua criação em 1983, no período Pré-Crise. O personagem era um mero coadjuvante, um caçador de recompensas que tinha a tarefa de capturar o grupo Omega Men. Com um visual futurista de cores laranja e roxa, esse Lobo não era brutal, não fumava, não bebia, não falava palavrões e nem era super-forte. Ele também não se atentava a sua palavra. Às vezes mudava de lado se a outra parte pagasse mais. O curioso é que esse Lobo emanava luzes das mãos, para iluminar o local onde estava.

 Nessa versão, seu planeta de origem era Velórpia, e ele não tinha matado todos do seu planeta. Velórpia tinha um problema de super população, pois seus habitantes tinham a capacidade de se reproduzir cada vez que eram feridos, os Psions ofereceram riquezas para estudar o sistema de reprodução e ao entenderem melhor, criaram um vírus que matou todos no planeta. Menos o Lobo que não estava presente.

Quando chegou a fase Pós-Crise, Lobo ganhou o visual mais icônico. E se tornou o Maioral que todos nos amamos. Nesse tempo, ele entrou para a L.E.G.I.Ã.O, tampou o Superman na porrada, enfrentou a Mulher-Maravilha e participou de diversas histórias da Liga da Justiça. O personagem ganhou força mesmo com a dupla Simon Bisley e Alan Grant. Ambos trouxeram as loucuras e bizarrices às histórias do Lobo. As veias saltadas, o olhar sádico, a porradaria incansável se tornaram características da nova fase.

A sua origem também foi reformulada, agora Lobo tinha nascido há 400 anos no planeta Czárnia, o seu nome era original de um dialeto Khúndio que significa “aquele que arranca suas tripas e gargalha de alegria com isso”. Sua fonte de poder? Pura sacanagem do destino. Os Czarnianos viviam em paz e alegria, Lobo se cansou daquilo tudo e matou todos.

Com o crescimento da sua popularidade, principalmente durante o ano de 1993, Lobo ganhou uma revista mensal. O que causou descontentamento do seu criador Keith Giffen, que acabou saindo da DC Comics naquela ocasião. Giffen acreditava que as histórias do Lobo, funcionavam melhor no estilo nonsense. Onde nada fazia sentido com nada. E a proibição da editora em uma sátira a Jesus Cristo em Lobo Está Morto chateou o roteirista. A mensal decepcionou, pois os fãs sentiram falta das histórias loucas e bizarras, muitas das ideias de Alan Grant, que assumiu o titulo, eram vetadas pela editora que queria pegar um publico maior. A popularidade começou a cair e a mensal foi cancelada no número 64. Então Keith Giffen voltou para a editora e o Lobo voltou para os especiais e minisséries com histórias loucas e sanguinolentas. Que seguiram até o polêmico e contestado Lobo criado nos Novos 52. Em 2017, Lobo vai voltar ao visual antigo e fará parte da nova Liga da Justiça da América liderada pelo Batman.

Aqui no Brasil, as publicações do personagem rodaram nas mãos das Editoras Globo, Brainstore e Abril até chegar à Panini. Infelizmente, algumas edições nunca foram publicadas em terras tupiniquins. Mas use seu faro de caçador de recompensas e com a ajuda da Torre de Vigilância cace as histórias.

Por Keith Giffen & Mike DeCarlo
Por Keith Giffen & J. M. DeMatteis
Por Keith Giffen & J. M. DeMatteis
Por Keith Giffen & Alan Grant
Por Keith Giffen & Alan Grant

 

Por Alan Grant & Jim Fern
Por Len Wein & Joe Phillips

 

Por Keith Giffen, Alan Grant & Simon Bisley
Por Dan Djurgens & Jerry Ordway
Por Al Gordon & Keith Giffen
Por Alan Grant & Mike McKone
Por George Pérez, Cynthia Martin & Joe Phillips
Por Keith Giffen, Gerard Jones & Darick Robertson
Por Barry Kitson & Alan Grant
Por Alan Grant & Jim Fern
Barry Kitson & Alan Grant
Por Alan Grant & Val Semeiks
Gerard Jones & Joe Station
Por Len Strazewski & Vince Giarrano
Por Alan Grant, Barry Kitson & Lee Moder
Por Barry Kitson & Vince Giarrano
Por Alan Grant, John Wagner & Cam Kennedy
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant & Christian Alamy
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant & Val Semeiks

 

Por Alan Grant & Kieron Dwyner
Por Alan Grant & Martin Emond
Alan Grant & diversos artistas
Por Peter David & Martin Egeland
Por Alan Grant, John Wagner, Val Semeiks & John Dell
Por Alan Grant & Martin Emond
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant & Vince Giarrano
Por Alan Grant & Carlos Ezquerra
Por Alan Grant & Carl Critchlow
Por Dan Jurgens, Claudio Castellini, Joe Rubinstein & Paul Neary
Por Keith Giffen & Alan Grant
Por Alan Grant & Vince Giarrano
Por Alan Grant & Greg Luzniak
Por Peter David & Todd Nauck
Por Keith Giffen & Alex Horley
Por Sam Kieth
Por Sam Kieth & Scott Ian
Por Tom Taylor & Mike Miller
Por Culen Bunn & Reily Brown

As histórias ilógicas e sem noção de nada do Lobo, levantaram muito a popularidade do personagem. Coisas como ser jurado de um concurso de Spring Brake, ou ser contratado pelo Coelhinho da Páscoa para matar o Papai Noel, ou quando vai para Hollywood porque estão produzindo um filme sobre ele sem sua autorização ou simplesmente quando Lobo invade a San Diego Comic Con.

Por Keith Giffen, Alan Grant & Simon Bisley
Por Keith Giffen, Alan Grant & Simon Bisley
Por Keith Giffen, Alan Grant & Simon Bisley
Por Keith Giffen & Alan Grant
Por Keith Giffen & Alan Grant
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant , John Wagner & Carlos Ezquerra
Por Mike Carlin & Denis Rodier
45 - manual
Por Alan Grant & diversos artistas
Por Alan Grant & Jim Balent
Por Alan Grant & Christian Alamy
Por John Arcudi & Alan Grant
Por Alan Grant & Rafael Garres
Por Alan Grant & Vel Semeiks
Por Alan Grant & Greg Luzniak
Por Garth Ennis & Doug Mahnke
Por Alan Grant & Simon Bisley

 

Por Keith Giffen & Simon Bisley

Bem aqui está o Guia de Leitura do Maioral. E se tiver algum problema, o setor de reclamações fica em um bar espacial, na mesa perto da janela, onde tem intermináveis garrafas de cerveja, falar diretamente com o senhor Lobo.

Por Ricardo Ramos

Gibizeiro, escritor, jogador de games, cervejeiro, rockêro e pai da Melissa.

Contatos, sugestões, dicas, idéias e xingamentos: ricardo@torredevigilancia.com