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Lenda dos quadrinhos, Neal Adams, morre aos 80 anos

Responsável por ser um dos pilares dos quadrinhos de super-heróis que conhecemos hoje, Neal Adams morreu aos 80 anos em decorrência de sepsis. A informação foi dada por sua esposa, Marilyn Adams. 

Neal ficou mundialmente conhecido no meio da nona arte por sua grande contribuição à partir dos anos 70, introduzindo, criando e reinventando conceitos. Foi feliz em revitalizar o Batman, servindo de base, junto com Denny O’Neil, ao personagem que conhecemos atualmente. Trabalhou com grandes nomes dos quadrinhos na DC Comics e Marvel, e com personagens como Arqueiro-Verde, Lanterna Verde, Desafiador, X-Men, Vingadores e o próprio Batman. Ele também introduziu discussões e pautas políticas polêmicas para a época, inserindo temas sobre racismo, vício em drogas, desigualdade social e pobreza.

Em sua última visita ao Brasil, Neal esteve presente na Comic Con Experience 2019. Seu legado viverá para sempre!

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Vigilante: Conheça as versões do personagem

Quadrinhos podem ser complicados. Diante tantos personagens, tantas versões e visões diferentes, muitas vezes acabamos nos confundindo com tantas informações, vindas da internet, streaming ou até mesmo dos quadrinhos. Este artigo visa esclarecer algumas dúvidas, e pontuar certos aspectos da alcunha do Vigilante. Pra não restar mais dúvidas, vamos lá?

Vigilante (Greg Saunders)

Apesar de dividir o mesmo nome, o Vigilante “cowboy” não é o mesmo personagem da série do Pacificador, e ele está na lista justamente para esclarecer alguns pontos. Criado por Mort Weisinger e Mort Meskin, o Vigilante (Greg Saunders) fez a sua estreia no longínquo ano de 1941, na revista Action Comics #42. Mas, pelo menos aqui no Brasil, o “Superman de Chapéu” ganhou popularidade nas manhãs do SBT, no desenho Liga da Justiça: Sem Limites, exibido aqui pela primeira vez em 2005.

Greg integrou uma das equipes mais populares da época, conhecida como Os Sete Soldados da Vitória, e que foram os predecessores da Sociedade da Justiça da América. Ele esteve no grupo com outros clássicos membros da Editora das Lendas, como o Arqueiro Verde, Listrado, Sideral, Cavaleiro Andante, Vingador Escarlate e Wing. Greg se tornou o Vigilante para fazer justiça, após o assassinato de seu pai. Ele não possui nenhum tipo de poder, além da sua excelente mira e seu talento para a música.

O personagem, infelizmente, tem um escasso material para quem quiser se aprofundar mais em sua mitologia. É possível encontrar alguma coisa em inglês nos sebos da vida como essa ótima minissérie com 4 edições.

Ao passar dos anos, Os Sete Soldados da Vitória foram perdendo seu espaço, sendo ofuscados por outras equipes e personagens, tendo pequenas homenagens e aparições diversas nas mídias.


Vigilante (Adrian Chase)

Após ter sua família assassinada, o promotor de Justiça, Adrian Chase, enolouquece, e cruza a linha da justiça, buscando vingança e os criminosos responsáveis pela sua perda. Os anos 80 tiveram um grande boom de personagens violentos, não só nos quadrinhos, quanto nos cinemas. Essa versão mais sombria do personagem, foi criada por Marv Wolfman e George Pérez, e ele fez a sua primeira aparição como Vigilante em New Teen Titans Annual #2.

Chase acabou ganhando seu prórpio título uns meses mais tarde, em 1983. Contando com 50 edições, o personagem viveu o ápice e o declínio daquela fórmula oitentista, e acabou perecendo, vítima de seus próprios erros, em um final pra lá de depressivo. Após uma sucessão de erros, incluindo matar policiais inocentes por acidente, Adrian decide dar um fim à sua vida, na última página do quadrinho.


Vigilante (Pacificador)

Indo totalmente na contra mão da versão oitentista, o Vigilante de James Gunn, decidiu seguir uma pegada mais leve e bem-humorada. A releitura casou bem, tanto com o teor da série, quanto com o ator, Freddie Stroma. O personagem chega a ofuscar o protagonista de John Cena em certos episódios. É possível que, em um futuro próximo, vejamos mais dele, inclusive, eu não me surpreenderia se ele ganhasse uma série própria. Na série, é pouco explorado o passado dessa versão do Vigilante, mas, ao que tudo indica, eles mantiveram o passado trágico do personagem.


Vigilante (Donald Fairchild)

O DC Renascimento nos apresentou uma outra versão do Vigilante. Donald Fairchild, um ex-jogador de basquete, busca justiça, quando tem sua esposa assassinada. Infelizmente, o título fracassou logo de início, sendo cancelado logo após sua terceira edição.


Vigilante (Dorian Chase)

O irmão de Adrian, Dorian, também vestiu o uniforme do Vigilante. Essa versão é pouco conhecida, justamente por ser pouco expressiva mas não menos interessante. Ele apareceu pela primeira vez em Nightwing Vol.2 #133, se tornando um parceiro temporário de Dick Grayson em busca de justiça. Obviamente, as visões diferentes de justiça uma hora se colidiram. Dorian, chegou a ganhar seu próprio título em 2009 pelas mãos de Marv Wolfman, com 12 edições.


Vigilante (Arrow)

Aqui como o vilão Prometheus, Adrian Chase teve seus momentos como vilão principal na série da CW, estreando na quinta temporada de Arrow. Em contrapartida, a série teve seu próprio Vigilante, conhecido como Vincent Sobel, um ex-policial, que havia adquirido poderes de regeneração. Confuso, não?


Vigilante (Cinema)

Voltando a Greg Saunders (Sanders, para a versão cinematográfica), o Vigilante foi um dos primeiros heróis a irem para o cinema em formato de série. Interpretado por Ralph Byrd, e dirigido por Wallace Fox, The Vigilante: Fighting Hero of the West, foi produzido e distribuido pela Columbia Pictures, no ano de 1947, e conta com 15 episódios.


Vigilante (Batman: Os Bravos e os Destemidos)

Outra versão de Greg Saunders que deu as caras, foi a do desenho Batman: Os Bravos e Destemidos. Sua aparição se dá o episódio 3 da terceira temporada, Night of the Batmen!, que foi ao ar em 2011. Além de ser um exímio pistoleiro, Greg é um excelente músico. Confira um dos trechos do episódio com a música “Gray and Blue”.

https://www.youtube.com/watch?v=-eJM4GiuoKQ


Vigilantes (Quadrinhos)

Também tivemos outros personagens, menos expressivos, que vestiram a alcunha do Vigilante.

Alan Wells: Apareceu em Vigilante #20, operando como uma espécie de impostor, mais violento e totalmente sem códigos morais. Ele foi morto posteriormente pelo verdadeiro Vigilante na edição #27.

Dave Winston: Um dos amigos do Vigilante, ele foi um combatente mais compassivo com os criminosos, mas que foi morto pelo Pacificador na edição #23 do título. A morte de Dave foi um dos pilares que marcaram a vida de Adrian Chase.

Justin Powell: Justin se torna um Vigilante, após presenciar um assassinato. Sua run foi lançada em 2005, e conta com apenas 6 edições.

Patricia Trayce: Operando em Gotham City, a detetive é treinada pelo próprio Exterminador e trilha seu próprio caminho contra o crime como a Vigilante III. Ela apareceu pela primeira vez em Deathstroke the Terminator #6. Sua última aparição foi em Superman: The Man of Steel #120, em 2002.

Ufa! Quantas versões para um mesmo nome, não é? Espero que tenham curtido a nossa lista sobre o Vigilante! Até a próxima!

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Pacificador: Da mente criativa de James Gunn

Após o estrondoso fracasso de Esquadrão Suicida (2016) e a redenção do soft-reboot, pelas mãos de James Gunn, com O Esquadrão Suicida (2021), muito se questionava sobre a série do Pacificador. Afinal: “quem precisa de uma série de um personagem B?” É aí que somos supreendidos.

O Esquadrão Suicida (2021): Leia nossa crítica sobre o filme

(Fonte: HBO/Divulgação)

Após os eventos de O Esquadrão Suicida, o Pacificador se vê em uma cama de hospital, se recuperando dos ferimentos de sua luta contra o Sanguinário (Idris Elba). Ainda corroído pela culpa de suas escolhas, ele é chamado para mais uma missão, a mando de Amanda Waller (Viola Davis), para impedir uma invasão alienígena. A trama se desenrola a partir daí. As “borboletas”, esses pequenos seres invasores de corpos de outro planeta, foram criados por James Gunn, exclusivamente para a série.

Trazendo uma abordagem mais cômica e leve do personagem, apresentado pela primeira vez em Fightin’ 5 #40 (1966), Pacificador é uma sátira ao próprio universo dos personagens de quadrinhos, e que não tem medo de soar brega, com collants coloridos e discursos clichês.

Na série, não faltam referências ao universo DC, tanto dos quadrinhos quanto do seu próprio Universo Cinematográfico. Como fã da editora, fiquei muito satisfeito em captar quase todas as referências. Um prato cheio para quem já é inserido a este mundo, mas que se apresenta muito bem aos entusiastas de primeira viagem.

Eu quero o Homem-Pipa na segunda temporada. É isto!

O humor de James Gunn já é conhecido: ácido, cafona e com pitadas de humor politicamente incorreto. Mas, na série, você nota uma maior liberdade criativa, tanto no tom satírico da série quanto na violência gráfica. Esqueça as porradas fofas, aqui, Gunn nos entrega entranhas, tripas e cérebros voando entre as piadas.

Outro destaque fica por conta dos personagens secundários, como o Vigilante (Freddie Stroma), que por muitas vezes rouba a cena. Na versão original oitentista dos quadrinhos, o promotor Adrian Chase, o Vigilante, se torna uma espécie de Justiceiro da DC, quando teve sua família assassinada brutalmente pela Máfia. Ele decide agir, quando vê o sistema judiciário falhar em punir os responsáveis. É interessante notar, a releitura que Gunn fez no personagem, o tornando muito mais interessante e carismático. A química entre ele (Vigilante) e o Pacificador é incrível. Eu não me surpreenderia se o personagem ganhasse um spin-off só dele no futuro.

(Fonte: HBO/Divulgação)

Ainda falando em carisma, a águia Eagly tem seus momentos de destaque, mesmo sendo quase sempre em computação gráfica, é impossível não se apegar ao penoso.

Uma grata surpresa, foi notar que a série não se prende apenas a referências e humor, mas explora o lado emocional dos personagens, como do próprio protagonista. John Cena consegue entregar takes muito emocionantes. Mesmo caricátos, você se compadece de sua dor e traumas por muitas vezes. O cena abaixo, foi o ápice neste quesito, ligando conversas do primeiro episódio. Foi de uma sensibilidade incrível.

(Fonte: HBO/Divulgação)

A série também se esbalda com uma trilha hard rock farofa dos anos 80. Gunn tem um ótimo timing musical para inserí-las no momento certo sem soar cansativo. Mais uma marca registrada dele.

Os personagens de apoio também cumprem muito bem o seu papel, como Clemson Murn (Chuk Iwuji), Leota Adebayo (Danielle Brooks), Emilia Harcourt (Jennifer Holland) e John Economos (Steve Agee). Estes dois últimos, já haviam aparecido em O Esquadrão Suicida (2021). As coreografias nas cenas de ação são bem satisfatórias. Todos da equipe possuem sua ponta de importância, e o tempo de tela de cada um são muito bem dosados. Você simplesmente não se cansa de vê-los em ação, seja do protagonista ao figurante.

(Fonte: HBO/Divulgação)

Além da trama principal, o antagonismo da invasão alienígena é dividida com o Dragão Branco, personagem interpretado pelo veterano Robert Patrick, eternamente conhecido como o androide T-1000, em O Exterminador do Futuro 2. Apesar de não aparecer tanto quanto deveria, dado ao potencial do ator, o personagem cumpre bem o seu papel de ser odiado pela audiência. Afinal, quem não ama odiar um vilão? A série ainda consegue pincelar críticas políticas à extremistas, negacionistas e teóricos da conspiração. Mas não espere nada muito contemplativo.

E como poderia me esquecer do baixinho Mestre-Judoca (Nhut Le), que assim como o Vigilante, rouba a cena com seu collant verde e seu Cheetos picante. O personagem também teve sua versão modificada, para algo que se encaixasse melhor no tom da série. Acho digno resgatar e repaginar personagens esquecidos no leque da editora, que tem uma mitologia riquíssima e ainda pouco explorada nas telas.

(Fonte: HBO/Divulgação)

O número de episódios é satisfatório. Não espere uma trama complexa ou megalomaníaca. Ela é simples, direta ao ponto e na medida certa. Uma curiosidade, é que Gunn escreveu o roteiro em apenas 8 semanas. A estratégia do serviço de streaming do HBO Max também foi acertada: 3 episódios lançados na estreia, e o restante particionado nas cinco semanas seguintes. Creio que isso aumentou a meia-vida da série nas redes sociais. Afinal, nada mais vende do que o velho e bom boca a boca.

(Fonte: HBO/Divulgação)

Nem todas as piadas parecem funcionar muito bem algumas horas. São momentos pontuais, admito, mas a repetição de algumas delas podem cansar algumas vezes. Nada que tire o brilho do produto final. Todos os episódios também contam com cenas pós-creditos. Fique atento! Também, no último episódio, que foi ao ar no dia (17), temos uma grata surpresa, com heróis do time A já conhecidos por nós fazendo uma ponta.

(Fonte: HBO/Divulgação)

Pacificador entrega o que promete. Uma série sincera, divertida e que certamente renderá frutos, não só aos fãs da editora, quanto ao próprio Universo DC. Vida longa a James Gunn e sua visão criativa. E uma boa notícia: A série já foi confirmada para sua segunda temporada e a primeira temporada já está disponível no HBO Max.

4/5

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The Hero Initiative, de George Pérez, republicará crossover da Liga da Justiça e Vingadores

Em parceria, DC Comics, Marvel Comics e a The Hero Initiative, republicarão novas cópias do crossover da Liga da Justiça/ Vingadores. O encontro foi promovido entre as editoras, no ano de 2003, e chegou a ser publicado aqui no Brasil pela Editora Panini em 4 edições. Também existe um encadernado nacional, de 2006, que é muito especulado e difícil de se encontrar. Confira a nova capa do encadernado americano:

Serão apenas 7000 cópias limitadas, em homenagem a George Pérez, que foi diagnosticado com câncer terminal 2 meses atrás. Em um comunicado em sua página oficial, George disse que optou por não iniciar o processo de quimioterapia e passar o maior tempo possível com seus parentes e amigos próximos. Segundo estimativas médicas, George tem de 6 a 12 meses de vida.

“Eu optei por apenas deixar a natureza seguir seu curso. Vou aproveitar o tempo que me resta o mais plenamente possível com minha linda esposa, minha família, amigos e fãs. Esta não é uma coisa agradável de se escrever, especialmente durante a época de festas, mas, curiosamente, estou sentindo o espírito natalino mais agora do que em muitos anos. Talvez seja porque provavelmente será o meu último Natal. Ou talvez porque estou envolvido nos braços amorosos de tantos que me amam.” disse George em parte de seu comunicado. 

Pérez, também é o fundador da Hero Initiative, que visa custear e ajudar artistas do mundo dos quadrinhos, que passam por necessidades ou que precisam de apoio médico.

Foto por George Marston

“Estou deixando o cargo com um sentimento de realização. Ajudamos muitos de meus colegas, e a Hero Initiative me ajudou. Sou grato a eles e é um bom legado para se deixar.”

A reeimpressão de JLA/Avengers será distribuída através da Diamond Comic Distributors e estará disponível nas lojas de quadrinhos participantes em março. Compilando as 4 edições do crossover, capa cartão e 60 páginas de extras.

George Pérez é um dos pilares dos quadrinhos, especialmente da DC Comics. Com seu traço único, trabalhou em diversos títulos como Liga da Justiça, Vingadores,Quarteto Fantástico e a icônica fase dos Novos Titãs, onde fez história com seu parceiro e amigo, Marv Wolfman.

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Começa a pré-venda de Tarzan, O Senhor da Selva, da editora Pipoca & Nanquim

Para os fãs do Rei da Selva, vem aí uma novidade imperdível da editora Pipoca & Nanquim. Começou a pré-venda de Tarzan, O Senhor da Selva. O material compila a fase completa setentista, da icônica dupla, Roy Thomas e John Buscema, responsáveis pela ótima fase de Conan, O Bárbaro, na Marvel Comics.

“Um dos maiores personagens da literatura em sua consagrada versão em quadrinhos da MARVEL COMICS, adaptado pela mesma equipe que revolucionou a indústria com as aventuras de Conan, o Bárbaro: ROY THOMAS e JOHN BUSCEMA! Um luxuoso encadernado com a fase completa da dupla, sendo relançado com arte remasterizada e cores digitalizadas PELA PRIMEIRA VEZ NO MUNDO, em uma edição exclusiva brasileira! Em 1976, embalada pelo enorme sucesso do título Conan, o Bárbaro, a Marvel Comics foi procurada pela Edgar Rice Burroughs Inc. (órgão que cuida do espólio do famoso autor) para ser a nova casa editorial de seus personagens nos quadrinhos. Eletrizados com a possibilidade de adaptar os clássicos e lançar novas aventuras de alguns dos heróis mais famosos dos livros, os lendários editores STAN LEE e ARCHIE GOODWIN incumbiram a não menos lendária dupla criativa formada por Thomas e Buscema da tarefa de conduzir as histórias do Lorde Greystoke, o Homem-Macaco conhecido como TARZAN. Assim, em 1977, chegava às bancas dos Estados Unidos o título Tarzan, o Senhor da Selva, que adaptava para a nona arte um dos romances mais conhecidos de Burroughs: As Joias de Opar. Aclamado pela crítica e por leitores de todas as partes do mundo, esse primoroso material acabou perdido no tempo e, salvo por uma edição em preto e branco publicada na França no início dos anos 2000, nunca mais havia sido disponibilizado aos fãs. Agora, numa iniciativa inédita, em parceria com a editora Dark Horse e a ERB Inc., para comemorar seu CENTÉSIMO LANÇAMENTO, a Pipoca & Nanquim reapresenta esse título clássico num luxuoso volume em formato grande, com capa dura e sobrecapa, lombada redonda e 308 páginas coloridas que compilam todas as edições criadas pela dupla, recheada de extras como pin-ups, textos e capas originais da época, biografias dos autores e o fascinante Dicionário da Língua dos Macacos, com arte do próprio John Buscema. Uma edição imperdível para todos os amantes dos quadrinhos.”

Confira as fotos no Instagram da editora:

O encadernado vem com um acabamento de luxuoso, 308 páginas coloridas, capa dura, sobrecapa, lombada redonda, além de extras e pin-ups. Com a tradução a cargo de Alexandre Callari, a previsão de lançamento é para o dia 25/03. Você pode adquirir a edição clicando AQUI. 

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Judas Priest lançará HQ celebrando o aniversário de ‘Screaming for Vengeance’

A icônica banda de Heavy Metal, Judas Priest, lançará uma graphic Novel em comemoração de 40 anos do disco Screaming for Vengeance, lançado em 1982. O disco é considerado um clássico absoluto do gênero, aclamado por fãs de todo o mundo. A Z2 Comics será o selo responsável pelo lançamento da HQ, que pela sinopse, já nos dá um tom de ficção-científica e distopia. Confira:

“500 anos no futuro, um círculo de cidades orbita acima da superfície de um planeta morto, controlado pela elite governante que mantém seu poder através de manipulação e brutalidade. Quando um ingênuo engenheiro acidentalmente ameaça o status quo com sua descoberta científica vital, uma pedra de sangue, ele é traído por aqueles em que confiava e banido para o planeta abandonado abaixo. Em meio à destruição e desolação de um mundo destruído onde cada dia é uma batalha pela sobrevivência, ele deve escolher entre aceitar sua nova vida no exílio ou gritar por vingança.”

 

A HQ será escrita por Rantz Hoseley e Neil Kleid, e contará com o lápis de Christopher Mitten, que já desenhou o Hellboy.

O material ainda terá uma entrevista com o artista original da capa de 82, explicando sobre o seu processo de criação e composição, além é claro, do vinil, prints e diversos outros brindes promocionais.

Judas Priest é uma banda britânica de heavy metal criada em meados de 1969, em Birmingham. Formada por K. K. Downing e Ian Hill, a banda é considerada uma das precursoras do heavy metal moderno, sendo um dos grupos mais influentes na história do gênero. Você pode adquirir a graphic novel em pré-venda aqui. 

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Juízes Dredd | Versões do cinema e dos quadrinhos se encontram em nova edição

Os fãs do Bom Juiz terão um presentão de Natal. As versões do cinema do Juiz Dredd se encontrarão com a versão dos quadrinhos. Quem imaginaria que veríamos Karl Urban, o Dredd de 2012,  Sylvester Stallone, a versão de 1995, e o Dredd das HQ’s dividindo as mesmas páginas?

O épico encontro acontece em Rebellion’s 2000AD, mostrando que o Multiverso também está presente no universo de Mega-City Um

Arte por Richard Elson/ Reprodução: IGN

Criado por John Wagner e Carlos Ezquerra no ano de 1977, o Juiz Dredd é o personagem mais famoso dos quadrinhos britânicos, publicado ininterruptamente na revista semanal  inglesa 2000 AD. Desde 2013 o Bom Juiz encontrou uma casa no Brasil através da Mythos Editora, inicialmente com uma revista mensal e atualmente em encadernados capa dura e capa cartão.

O crossover contará com 11 páginas, com textos de Ken Niemand e traço de Richard Elson. Resta saber, se a história chegará ao Brasil, pelas mãos da Editora Mythos, que já lançou alguns desses especiais de natal aqui no Brasil.

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Noemi Gerbelli, a diretora Olívia de ‘Carrossel’, morre aos 68 anos

A icônica atriz, Noemi Gerbelli, morreu ontem (1) aos 68 anos. O comunicado foi feito por Vanessa Gerbelli, a sobrinha de Noemi.

A atriz, que começou a sua carreira em 1973 no teatro, já participou de algumas novelas e minisseries da TV Globo, mas caiu nas graças do público ao interpretar o papel da enérgica Diretora Olívia, na novela Carrossel. Atualmente, a novela está disponível no serviço de streaming da Netflix.

A causa da morte ainda não foi divulgada.

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Damian Wayne, a criança quebrada

Falar de um personagem controverso, principalmente na internet, é um negócio complicado. Mas hoje eu serei o advogado do diabo, pelo menos para aqueles que odeiam, o que eu considero, um dos personagens mais interessantes da Bat-família: Damian Wayne. Se você ainda não é familiarizado com esse negócio de quadrinhos, esqueça o que viu nas animações, que, por mais divertidas que sejam, pegam apenas uma parte superficial do que estamos querendo falar aqui. Sabe aquele papo de livro x filme? É mais ou menos isso.

Sua primeira aparição se deu em 1987, como um bebê na graphic novel Batman: O Filho do Demônio (começamos bem, hein?) mas ele foi se transformar em um personagem de fato em sua reintrodução anos depois em Batman #655-658, pelas mãos de Grant Morrison. Esse arco saiu aqui tanto nas mensais quanto no encadernado Batman & Filho. Nosso primeiro contato com o menino não foi um dos melhores, nos apresentando algo muito parecido com o que vemos nas animações. Confesso que a melhor parte desse início é o Batman dando um belo de um esporro em seu filho.

Só faltou pegar o Bat-Chinelo.

Arrogante, teimoso, violento e sem nenhum talento para trabalho em equipe. Mas quem diabos gosta de personagens assim?

credo

Uma criança que foi treinada desde o seu nascimento para ser uma arma mortal por sua mãe e a Liga dos Assassinos, Damian se torna interessante à partir de sua evolução como Robin, aprendendo com seu pai e mestre, o conceito de heroísmo. Desconstruir tudo aquilo tudo que ele aprendeu até então não é fácil. É uma criança, e crianças por si só são difíceis de lidar. Mas não estamos falando de uma criança comum, não é? Afinal, o que poderia sair de bom misturando os genes de Talia al Ghul com Batman?

Meu professor de roteiro costumava dizer “Sem conflito não há história.” Bem, conflitos não faltam nessa run de 2011, pela excelentíssima dupla (e que dupla) Peter J. Tomasi e Patrick Gleason. Damian é constantemente testado em sua moral e ética, até então questionáveis, pelos personagens inseridos na trama. Bruce tem medo e receio de seu filho, e do que ele pode se tornar sem uma bússola moral. Ele sabe de seu potencial, tanto pro bem quanto para o mal. O pequeno Robin é um assassino em essência. A regra do Morcego de nunca matar é explorada mais a fundo aqui, mostrando o quão deturpada pode ser essa ideia e quanto ela pode transformar alguém. Afinal, todo vilão acha que está do lado certo. A dinâmica de pai e filho é outro ponto positivo na trama, e nos apresenta pontos diferentes de um choque de gerações.

E pra falar de pontos positivos, Patrick Gleason simplesmente arrebenta na arte, nos entregando cenas fluidas e empolgantes de ação. Pra fã nenhum do Batman botar defeito.

Também somos apresentados ao personagem Ninguém (Morgan Ducard) que aparece para fazer o contraponto dessa bússola. Ele vê a aptidão do menino para a destruição, e tenta arrastá-lo consigo para a escuridão, apresentando argumentos em prol de sua filosofia menos branda com criminosos. Por muitas vezes, vemos Damian como um personagem permanentemente danificado, sem empatia e sem qualquer senso de heroísmo. Mas, ao mesmo tempo que você o odeia por ser um personagem impulsivo, teimoso e arrogante, você acaba se compadecendo com ele em muitos momentos. E é aí que mora a mágica desse gibi: A quebra de expectativa.

“Não quero acabar como Ducard, sem uma bússola moral. Eu quero ser como você. Eu sempre quis ser como você.”

 

A criança monstro vem numa crescente de desenvolvimento, em uma leitura viciante que te prende do início ao fim. Méritos a Peter J. Tomasi, que soube muito bem conduzir a trama até o seu ápice, nos surpreendendo e nos emocionando em muitos momentos. Quando você se dá conta, você está já está torcendo por ele. Caímos na real e vemos a humanidade em seus olhos e em suas ações, constatamos: É uma criança. Uma criança que nunca conheceu o afeto e que está tentando achar o seu lugar no mundo ao lado de seu pai. Em um dos volumes seguintes ao arco, Damian acaba desobedecendo seu pai e sai em uma missão sozinho. No final, descobrimos que tudo aquilo foi pra conseguir recuperar a última pérola do colar de Martha Wayne, perdida nos esgotos de Gotham. Uma cena de uma pureza ímpar.

Nascido para Matar compila as edições de Batman & Robin #1-#8 de 2011, pertencentes aos Novos 52. Mas a recomendação fica para todos os 40 volumes. É uma leitura que vale cada página, e talvez seja uma das melhores coisas do selo N52, com momentos memoráveis, que trabalham do micro ao macro do Universo DC.

No fim, você aprende a amar a criança quebrada, que aos poucos tenta se refazer. Damian Wayne quer apenas ser o orgulho de seu pai.

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Editora Mythos anuncia Juiz Dredd: A Guerra do Apocalipse

E por falar em Dredd… Durante uma live no Youtube, a Editora Mythos anunciou alguns lançamentos, dentre eles, Juiz Dredd: A Guerra do Apocalipse, publicação inédita aqui no Brasil. Confira a sinopse:

“Juiz Dredd: Essencial, imperdível e mandatório! Conheça a clássica história que foi o maior ponto de virada da trajetória do Juiz Dredd! Depois da disseminação da Condo Mania, uma doença que devastou parte da cidade enlouquecendo a população, Mega-City Um sofre o implacável ataque dos sovs de Mega-Leste Um, determinados a dominar a cidade inimiga de uma vez por todas! Agora, com parte de sua megalópole varrida do mapa, o Juiz Dredd precisa impor a Lei sobre os inimigos… de uma vez por todas!”

 

Capa provisória do encadernado

A Guerra do Apocalipse figura entre as sagas mais importantes na cronologia do Juiz Dredd e tem a participação de artistas de peso, como Alan Grant, Steve Dillon, Brian Bolland, entre outros.

Torçamos para que a Editora Mythos emplaque de vez o personagem aqui no Brasil. A publicação seguirá com o acabamento de capa cartão, 228 páginas e está previsto para o mês de Agosto/ 2021.

Você pode adquirir o seu exemplar aqui. E usando o cupom de LIVE10, ganhe 10% de desconto em sua compra. A promoção é por tempo limitado.

Para mais notícias sobre o Bom Juiz de Mega-City Um, fique ligado na Torre.