"Mas sabe de uma coisa ? Sentir raiva é fácil. Sentir ódio é fácil. Querer vingança e guardar rancor é fácil. Sorte sua, e minha que eu não gosto deste caminho. Eu simplesmente acredito que esse não é um caminho" - Superman (Action Comics #775)
Há alguns meses, o Bleeding Cool reportou que uma minissérie do Lanterna Verde por Grant Morrison estava a caminho. Aparentemente, metade do rumor estava certo. DC Comics relançará a revista Lanterna Verde em novembro, com roteiros de Morrison e arte de Liam Sharp. Confira a prévia divulgada pelo IGN:
Em entrevista ao site, o roteirista declarou que o quadrinho não será um épico de 12 partes. Muito pelo contrário, a série terá como foco o dia-a-dia do policial espacial Hal Jordan:
“Hal Jordan. Você sabe que ele é um bom policial, mas ele é um cara bom? Estamos nos focando em seus relacionamentos e como ele lida com as pessoas. Além disso, o fato de você que trabalha como policial espacial, é difícil ficar preso ao planeta Terra. Ele tem outras experiências em outros planetas. Nós exploraremos aspectos, os quais acredito que nunca foram explorados antes.” – disse Morrison sobre o personagem.
No primeiro arco da HQ, o Lanterna Verde caçará três perigosos criminosos intergalácticos que vieram parar em nosso planeta. Mais detalhes devem ser divulgados em breve. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
A Entertainment Weekly divulgou com exclusividade uma prévia de Liga da Justiça Sombria #1. Parte da fase New Justice, o quadrinho é escrito por James Tynion IV e desenhado por Alvaro Martínez Bueno. A nova formação é composta por Mulher-Maravilha, Zatanna, Monstro do Pântano, Detetive Chimp e Morcego Humano. Confira:
“Das páginas de No Justice! A magia da Terra um dia pertenceu a eles, agora, eles a querem de volta. Mas quem são eles? Cabe à Liga da Justiça Sombria descobrir e parar essa ameaça à qualquer custo. Após os eventos de No Justice, Mulher-Maravilha guia Zatanna, Monstro do Pântano, Detetive Chimp e Morcego Humano contra ameaças muito fantásticas para a Liga da Justiça. Além disso, que coisas horríveis se escondem na Árvore da Maravilha? Dias sombrios estão vindo.”
Liga da Justiça Sombria #1 será publicada no dia 25 de julho. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
“Ele finalmente voltou a usar a cueca vermelha” – diz uma das personagens durante a terceira edição de The Man of Steel. A nova minissérie do Superman marca o início da fase de Brian Bendis pelo personagem. Para quem não sabe, o roteirista assinou um contrato de exclusividade com a DC Comics. Era esperado que ele assumisse os roteiros de um personagem urbano, afinal ele tem mais afinidade com vigilantes. Entretanto, o inesperado aconteceu: Ele se tornou o novo roteirista do Superman.
Sua primeira história pelo personagem foi publicada em Action Comics #1000 – uma edição comemorativa – e acabou se tornando a pior parte da coletânea. Por isso, criar expectativas para The Man of Steel foi uma tarefa árdua. Primeiro, pois leva o nome da pior reformulação do personagem: O Homem de Aço por John Byrne. Segundo, pois a premissa está longe de ser original ou interessante.
Afinal, quando foi a última vez em que os roteiristas revelaram o que aconteceu durante a destruição de Krypton? Isso mesmo. Ano passado, Dan Jurgens durante o Efeito Oz, já nos fez uma revelação em relação a este fato. Agora, Bendis, tenta repetir o feito com Rogol Zaar, o novo vilão do personagem, o verdadeiro destruidor de Krypton. Sendo uma mistura visual entre a imponência do General Zod e o visual monstrengo do Apocalipse, ele é o pior personagem da história.
Mas quem dera este fosse o único problema. A escrita de Bendis é um problema ainda maior. Particularmente, sou um grande fã de monólogos. Alguns dos meus momentos favoritos nas HQs são monólogos. Às vezes, eles são o recurso narrativo certo para impactar o leitor, tornar a leitura mais imersiva e fazê-lo sentir o que o personagem sente. Entretanto, em The Man of Steel, Bendis faz o oposto. Com exceção de dois momentos, tudo o que pode ser visto nas páginas é descrito pelo Superman.
Esses dois momentos os quais são uma exceção, são os únicos em que nós realmente sentimos o que o personagem sente. O excesso de monólogos tornam a leitura uma experiência monótona assim como atrapalha a narrativa dos quadros e dos desenhos – lindos, por sinal. Outro grande problema do roteiro é a descaracterização dos personagens. Não acreditaria se eu dissesse que “Ca Ca Po Po” é algo dito duas vezes neste gibi, certo? Provavelmente pensaria: “O que diabos é isso?” Nem o redator que vos escreve, sabe. Enquanto o Superman continua sendo o herói clássico porém extremamente unidimensional, todos os outros personagens agem como idiotas.
Mas é claro, há pontos positivos. A arte está impecável. Ivan Reis, Doc Shanner, Ryan Sook, Kevin Maguire e Jason Fabok fazem um trabalho fenomenal e dinâmico. A primeira edição, apesar de atuar na zona de conforto, é divertida e realmente boa. Além disso, a trama envolvendo os incêndios em Metropolis e toda a crise do Planeta Diário são ideias interessantes e promissoras.
Uma delas, a qual altera todo o status-quo do personagem, é uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que é uma progressão do run de Peter Tomasi e Patrick Gleason, é também uma contradição ao run de Dan Jurgens em Action Comics. Entretanto, esta contradição pode gerar os frutos não colhidos por Jurgens, ou não. Só o tempo dirá.
Contudo, o maior problema de The Man of Steel está fora dele: A editora. A DC tem medo do Superman. Enquanto o Batman busca pela felicidade e é reinventado, o Homem de Aço é obrigado a voltar com a cueca vermelha e salvar crianças de incêndios em todas as edições. Não bastasse a falta de coragem, eles contratam alguém que não está interessado em modernizá-lo. O Superman, um imigrante alienígena, no contexto político em que vivemos hoje, poderia render histórias realmente relevantes e deixar de ser apenas o cara da cueca vermelha. Talvez a DC deva seguir à risca a famosa frase do personagem: “Para o alto e avante.”
G. Willow Wilson é a nova roteirista da Mulher-Maravilha. A informação foi divulgada durante o programa DC All Access em entrevista com Dan DiDio, editor-chefe da DC. Logo depois, foi confirmada pela própria roteirista em sua conta oficial no Twitter.
Assim como, Cary Nord será responsável pela arte.“The Just War” será o primeiro arco da nova equipe criativa. Confira a sinopse:
“Quando a unidade de Steve Trevor desparece em um país da Europa Oriental dilacerado pela revolução, Mulher-Maravilha atravessa o mundo para ajudá-lo. Mais tarde, é descoberto que Ares está diretamente envolvido com a revolução. Além disso, o vilão possui um estranho interesse neste conflito. Entretanto, por que ele está agindo de forma estranha? Ele mudou de lado? Ela conseguirá resgatar Trevor? Se o Deus da Guerra voltou ao planeta Terra, o que aconteceu à Themyscira?”
Wilson assinou um contrato de exclusividade com a Marvel em 2014. Contudo, já escreveu para a DC Comics há alguns anos, uma minissérie da Vixen. Ela é a criadora de um dos maiores sucessos dos quadrinhos de super-heróis atuais: A Ms. Marvel Kamala Khan.
G.Willow Wilson e Cary Nord começam sua fase pela Mulher-Maravilha na edição 58 da revista, em novembro. Atualmente, o título é escrito por James Robinson e a partir de setembro, por Steve Orlando. Para que você saiba sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
É chegado o grande dia. Após uma massiva campanha de divulgação, vários prelúdios e polêmicas com New York Times, Batman #50 está entre nós. O Casamento, veio para fazer história na cronologia do personagem. Mas não da forma o qual muitos leitores anseiam ou aguardam. A edição já está dividindo opinião de muitos leitores. Enquanto uns dizem que é apenas enrolação por parte do roteirista, outros defendem a história como uma brilhante carta de amor.
É compreensível a revolta, mas esperamos e torçamos para que ela não atinja o patamar de Império Secreto. Edições sendo queimadas e xingamentos direcionados aos autores seria uma atitude extremamente desrespeitosa. A culpa, portanto, reside na campanha de marketing, mas ao mesmo tempo, é compreensível. Analisando a situação como editora, essa é a chance para aumentar ainda mais as vendas do título. Como diria um sábio: “É Batman. Batman vende.”
Logo, o que nos resta é analisar a história de forma isolada ou como uma continuação a tudo o que o roteirista desenvolveu até agora. Alerta de spoiler: Funciona. Mais uma vez, King faz o que sabe fazer de melhor: Poesia. A narrativa é dividida em duas: A preparação para o evento e as cartas de amor do Morcego para a Gata, ou vice-versa. King faz o seu “Como a Luz dos Olhos Teus“ em mais de 20 páginas. Tudo isso acompanhado de uma equipe talentosa de artistas incluindo seus parceiros: Mikel Janín, Joelle Jones, Mitch Gerads e David Finch. Assim como outros grandes artistas: Paul Pope, Frank Miller, Tim Sale, Jason Fabok e outros.
A outra história, como eu disse, são as preparações para o casamento. Mikel Janín mais uma vez entrega um bom trabalho e há uma splashpage espetacular e extremamente romântica. Há um paralelo traçado na distribuição dos quadros, uma característica sempre bem-vinda nos roteiros de King. Assim como, alguns momentos emocionantes. Daqueles de fazer qualquer fã do Morcego chorar. Agora, vamos entrar na zona de spoilers: Eles se casam ou não?
A resposta é: Não. Entretanto, ainda há esperança. “Como assim, depois desse marketing todo?” Isso é algo o qual muitos não entenderam ainda. Este não é o fim do run de King pelo personagem. Como o roteirista descreveu em entrevista a Entertainment: “Imagine que você está assistindo ao Império Contra Ataca e Vader acabou de pegar a arma do Han”. A ideia central é um questionamento: Bruce Wayne pode ser feliz? Nós ainda vamos descobrir, mas ao que tudo indica, ele pode. Selina não o larga no altar pois ele é uma criança a qual se recusou a crescer – como foi erroneamente interpretado pelo New York Times – , mas sim, pois Gotham precisa do Batman.
Além disso, é necessário falar sobre a última página da edição: Vários personagens dos arcos anteriores reunidos no Asilo Arkham. Entre estes personagens, vilões como o Coringa e Charada. Assim como, aliados: Thomas Wayne de Flashpoint e Gotham Girl. Simultaneamente, Holy (Amiga de Selina) e Bane falam sobre o Morcego ter sido quebrado. As teorias começam: A busca pela felicidade de Wayne é um plano dos vilões, ou é algo maior?
De qualquer forma, chegamos à metade deste fantástico run e as coisas prometem (e irão) pegar fogo nos próximos anos. Além disso, Selina ganhou uma revista mensal escrita e desenhada por Joelle Jones a qual começou bem e promete mostrar o “novo” status dela. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
Em seu primeiro ano na revista Batman, Tom King revolucionou o personagem. Em Eu Sou Gotham, introduziu aos leitores a heroína Gotham Girl. Assim como, iniciou uma trama com o Pirata Psíquico. Em Eu Sou Suicida, entrelaçou os destinos de Bruce e Selina enquanto desenvolvia uma história de assalto. Em Eu Sou Bane, a conclusão deste primeiro ano, o roteirista entrega a revanche entre o Morcego e o homem que quebrou suas costas.
Assim como A Queda, publicada na década de 90, Eu Sou Bane não é apenas sobre brutalidade física, mas também espiritual. A diferença é claro, reside no fator suicida envolvendo o Batman o qual está sendo constantemente explorado durante o run. Além disso, King traça paralelos entre as dores do protagonista e do antagonista. Aspecto o qual confere mais poesia e antecipação à obra.
Como é o fim do início, Eu Sou Bane é grande em sua escala e envolve a maioria dos personagens utilizados desde o início da revista. O Tigre de Bronze, a Mulher-Gato, Gotham Girl e a Bat-família, todos eles desempenham algum papel fundamental para a narrativa, mas funcionam apenas como peças, as quais são movimentadas da maneira certa.
Na verdade, o arco pode ser interpretado como uma partida de xadrez repleta de sangue e socos. O jogo violento é ilustrado por David Finch. O artista apresenta um desempenho levemente inferior ao seu trabalho em Eu Sou Gotham, mas ainda assim, entrega a pancadaria. As cores de Jordie Bellaire mais uma vez fazem grande diferença na composição artística, assim como a distribuição de painéis proposta por King.
Para finalizar, é incrível como o roteirista entrelaça todos os eventos até aqui através de um gigantesco e brilhante monólogo de uma personagem bastante conhecida. Essa gigantesca fala a qual percorre a última parte do arco, define o Batman trazido pelo autor e sua jornada. O Batman sofre, quer sofrer e precisa sofrer. É a sua morte, ele está buscando por ela, pois acredita na vitória após o sofrimento. Recitando o que é dito pela mensageira misteriosa: “Você sofreu tudo isso pela possibilidade de vitória.”
Eu Sou Bane finaliza com maestria o primeiro ano do Cavaleiro das Trevas por Tom King. Impossível não elevar as expectativas para o segundo ano com A Guerra das Piadas e Charadas. O arco foi publicado por aqui entre as edições 10 à 12 da revista Batman, pela Panini. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
Com o intuito de trazer novos leitores, a DC Comics publicará almanaques nas redes Walmart dos Estados Unidos. Serão 4 revistas ao todo: Superman, Batman, Liga da Justiça e Jovens Titãs com 100 páginas. Os títulos contarão com antologias escritas por Jimmy Palmiotti, Amanda Conner, Dan Jurgens e Tim Seeley. Confira o conteúdo presente nelas:
Em Superman: Giant #1 teremos a parte 1 de 2 de “Endurance”, uma história original de Jimmy Palmiotti e Tom Denerick (Arlequina). A edição também inclui:
The Terrifics #1 (2018) por Jeff Lemire e Ivan Reis
Lanterna Verde #1 (2005) por Geoff Johns e Ethan Van-Sciver
Superman/Batman #1 (2003) por Jeph Loeb e Ed Mcguiness
A partir da terceira edição, começa a história Up In The Sky. Escrita pelo aclamado Tom King e com arte de Andy Kubert. King já escreveu uma história do Superman anteriormente, em Action Comics #1000, publicada em abril.
Em Jovens Titãs: Giant#1 teremos o início de uma história de 6 partes por Dan Jurgens, Scot Eaton, Wayne Faucher e Jim Charalampidis. A edição também inclui:
Super Sons #1 (2017) por Peter Tomasi e Jorge Jimenez
Sideways #1 (2018) por Justin Jordan, Dan DiDio e Kenneth Rocafort
Jovens Titãs #1 (2003) por Geoff Johns e Mike McKone.
Em Batman: Giant #1 teremos a primeira parte de One More Chance por Jimmy Palmotti e Patrick Zircher. A edição também inclui:
Batman #608 (2002) por Jeph Loeb e Jim Lee
Asa Noturna #1 (2011) por Kyle Higgins e Eddy Barrows
Arlequina #1 (2011) por Jimmy Palmiotti e Amanda Conner
A partir da terceira edição, começa a história de 12 partes chamada Universe. Os roteiros são de Brian Michael Bendis, o atual roteirista do Homem de Aço.
Em Liga da Justiça: Giant #1, teremos a história “The Conversion”, escrita por Tim Seeley e com arte de Rick Leonardi e Steve Buccellato. A edição também inclui:
Liga da Justiça #1 (2011) por Geoff Johns e Jim Lee
Flash #1 (2011) por Brian Buccellato e Francis Manapul
Aquaman #1 (2011) por Geoff Johns e Ivan Reis
Na segunda edição, Seeley se une ao artista Felipe Watanabe para a história “Mother’s Day”. A partir da terceira edição, começa o épico de 12 edições: “Come Back To Me.” A história é estrelada pela Mulher-Maravilha. Os roteiros serão de Jimmy Palmiotti e Amanda Conner.
Os almanaques da DC Comics começam a ser vendidos no Walmart dos EUA no início de julho. A periodicidade é mensal. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
O público está cansado de Transformers. É o que diz os números de bilheteria de O Último Cavaleiro. Em uma época inundada por filmes de super-heróis, a franquia perdeu o seu espaço conquistado em 2007, com o público. Bom, o jogo pode virar. Semana passada, a Paramount divulgou o primeiro trailer de Bumblebee, o primeiro spin-off da franquia. As reações à prévia foram extremamente positivas, tanto do público, quanto da imprensa. As pessoas estão animadas para assistir ao filme. Logo, Bumblebee pode ser um grande sucesso e aqui, através deste artigo, venho listar o porquê:
Respeito para com os filmes anteriores
Acreditando ou não, Bumblebee não é um reboot de Transformers. É apenas uma história a qual se passa anos antes dos eventos do primeiro filme, apesar da perceptível mudança de tom. O trailer é conduzido pelo monólogo de Bobby Bolivia à Sam Witwicky: “O motorista não escolhe o carro. O carro escolhe o motorista.” Com certeza há um respeito para com os filmes de Michael Bay e Travis Knight não ignorará o passado. Até porque, querendo ou não, caros leitores, Bay trouxe os robôs disfarçados aos holofotes. A franquia deve muito a ele.
Bem-vindo de volta aos anos 80, baby!
O Movieverse trouxe muitos fãs, mas afastou muitos outros. Seja pela escolha de visuais dos personagens, ou pela forma como foram escritos. Bumblebee promete trazer de volta os fãs da Geração-1 (G1 para os íntimos). A trama do filme se passa na década de 80 e o modo alternativo é um fusca, assim como no desenho animado. Além disso, temos Starscream em suas cores clássicas. Não sabemos qual será a relevância dos personagens na película, mas o fator nostalgia, através dos visuais, certamente pode contribuir e muito para o sucesso do longa. Afinal, a nostalgia está na moda e os anos 80 também.
Uma nova visão
Mais de 10 anos de Transformers nas telonas e os 5 filmes foram dirigidos por uma só pessoa: Michael Bay. É visível a má fama de Bay entre a imprensa e o público. A cada trailer, alguém dizia: “Mais um filme? Sério?” Talvez trazer um novo diretor, seja uma forma de renovar a franquia. Travis Knight, é o responsável pela direção de Bumblebee. Ele veio dos estúdios Laika e só dirigiu longas animados até então. Este é o seu primeiro live-action. De acordo com o vídeo dos bastidores, Travis quer trazer humor, coração e diversão a este filme. Ou seja, uma nova visão para os robôs disfarçados. O que nos leva ao próximo ponto.
Menos pode ser mais
Por que o primeiro filme, de 2007, continua sendo o melhor até hoje? É simples: ele é ambicioso, mas não é exagerado. Uma das maiores críticas aos últimos longas da franquia é em relação a megalomania explosiva de Bay. Bumblebee não parece megalomaníaco. Não é uma história sobre uma invasão alienígena, ou um um objeto há muito tempo escondido em nosso planeta. Muito pelo contrário, promete ser uma história sobre amizade entre uma garota e um robô. Simples e talvez, se tudo der certo, funcional. Até os designs das máquinas estão mais simples. O filme parece seguir a cartilha Spielberg, assim como o primeiro.
NATAL!
Comercialmente, o maior acerto de Bumblebee pode ser a sua data de estreia: 25 de dezembro, Natal. Época em que as crianças pedem brinquedos e mais brinquedos aos seus pais. Transformers é antes de tudo, uma franquia de brinquedos da Hasbro. Junte a data ao fato de que o personagem é provavelmente o mais conhecido e amado da franquia e voilá: Sucesso.
O filme será um sucesso? Só o tempo dirá, mas provavelmente sim. Bumblebee pode ser aquilo que Transformers precisava há tempos: Uma aventura familiar para aquecer seu coração na véspera do final do ano.
Há alguns meses, Tom King falou sobre um projeto chamado Sanctuary. A ideia era construir um centro para lidar com os traumas dos super-heróis. Além disso, havia especulações em torno de uma nova Crise pelas mãos do roteirista. Bom, King escreverá uma Crise, mas não como imaginávamos. Durante o programa Late Night with Seth Meyers, o autor anunciou Heroes in Crisis. Confira a capa da primeira edição:
“Eu me sinto parte de uma geração a qual passa muito tempo lutando contra o terrorismo. Milhões de pessoas experimentam este ciclo e retornam para casa. Acho que essa experiência com a violência está definindo nossa cultura, nosso país e quem somos. Eu quero falar sobre isso. Eu quero falar sobre como isso pode afetar uma pessoa, uma comunidade, uma nação, o mundo. Se eu pudesse fazer o que eu quisesse com o Universo DC, eu traria este senso de comunidade entre os super-heróis e as pessoas. É um dever falar sobre o impacto da violência através dos meus quadrinhos.” – King declarou.
Heroes in Crisis será uma minissérie de 7 edições escritas por Tom King, com desenhos de Clay Mann, cores de Tomeu Morey e diagramação de Clayton Cowles. A primeira edição será publicada no dia 26 de setembro. Na premissa, Batman, Superman e Mulher-Maravilha fundam o Santuário, para ajudar super-heróis a lidarem com seus traumas. Além da Trindade, Arlequina e Gladiador Dourado serão os protagonistas da trama. Mais detalhes devem ser divulgados em breve. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
A Universal Pictures divulgou o primeiro trailer de First Man. O longa conta com Ryan Goslin como Neil Armstrong, o primeiro homem à pisar na Lua. O filme é uma adaptação do livro: First Man: The Life of Neil A. Armstrong. Confira:
O longa chega aos cinemas no dia 12 de outubro. Damien Chazelle (Whiplash e La Land) assina a direção da produção. Para sobre tudo o que acontece na Sétima Arte, fique ligado na Torre de Vigilância.