"Mas sabe de uma coisa ? Sentir raiva é fácil. Sentir ódio é fácil. Querer vingança e guardar rancor é fácil. Sorte sua, e minha que eu não gosto deste caminho. Eu simplesmente acredito que esse não é um caminho" - Superman (Action Comics #775)
A DC Comics divulgou uma nova prévia de Strange Adventures. Escrita por Tom King, ilustrada por Mitch Gerads e Doc Shaner, a minissérie examinará o personagem Adam Strange.
Criado em 1958 por Julius Schwartz e Murphy Anderson, o personagem é, para King, como Tarzan e Flash Gordon: “Homens estólidos queixudos prosperadores em terras estrangeiras. É uma metáfora para o sonho colonialista europeu do século XIX. Entretanto, obviamente, colonialismo não era como esse sonho e o meu interesse é o contraste: A grande disparidade entre mito e realidade.”
“Eu queria contar duas histórias simultaneamente: As contadas por nós mesmos e as contadas pelos outros. A fim de representar tais aspectos, nós utilizamos os dois maiores artistas de quadrinhos, depois, unimos as duas narrativas. É uma forma de fazer algo novo, diferente, legal e convincente, eu espero.”
“É uma história estranha, lindamente ambiciosa e chocante conforme o desenrolar do nosso mistério espacial.” – disse Gerads
“Acho que estamos fazendo algo especial…mesmo com a parte do Mitch sendo ok.” – acrescentou Shaner
Strange Adventures será composta por 12 edições e a primeira edição será publicada em março de 2020. A fim de saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, mantenha-se ligado na Torre de Vigilância.
Filmes inspirados em fatos são um desafio. Porque há uma enorme linha tênue entre contar os acontecimentos e encontrar uma história neles. Quando digo história, me refiro a encontrar personagens e arcos dramáticos. Claro, alguns cineastas como Christopher Nolan em Dunkirk, preferem priorizar uma visão geral. Entretanto, o que torna esse tipo de filme bom, é transgredir a realidade e apresentar um propósito de maneira crível. Esse é o caso de As Golpistas.
Inspirado por um artigo por Jessica Pressler, o filme retrata um golpe aplicado por strippers em seus clientes, após a crise de 2008. A fim de criar um vínculo com o público, a história utiliza duas protagonistas: Destiny(Constance Wu) e Ramona (Jennifer Lopez). A primeira, ajuda a sua avó com a questão financeira. Enquanto a segunda, é uma veterana no pole dance, mãe solteira, também procurando por lucro. Ao longo da trama, uma amizade com altos e baixos é desenvolvida.
É interessante como As Golpistas parece mais do mesmo durante a primeira cena, quando é apresentada a rotina de uma das protagonistas e o cabaré Sin City. Mas após isso, segue em uma crescente, extremamente enérgico e feminista. A escolha da diretora Lorena Scafaria em não demonizar o ambiente adulto, mas trazer uma certa magia e encanto, é certamente algo ousado. Não é simplesmente uma fantasia barata, é um novo olhar sobre aquela realidade, em que as mulheres nos bastidores praticam a sororidade.
Scafaria também sabe como potencializar o seu elenco, como construir um certo humor, mas sem eliminar a gravidade das situações. O filme apresenta uma leveza muito bem coordenada e quando há a alteração tonal realizada próxima ao final da narrativa, é executada com perfeição. As performances no pole dance são muito bem dirigidas e o visual é simplesmente esplêndido, vai além dos neons dentro dos clubes.
O Sin City, inclusive, funciona como um personagem. Primeiramente, introduzido como um ambiente alegre, apesar da sujeira por debaixo dos panos. Em um segundo momento, após a crise, as luzes continuam, mas a essência é perdida. Os trabalhadores alcançam a depressão, perdem o lucro e o mercado se torna mais vulgar. É uma involução muito bem construída.
Assim como as protagonistas. Wu entrega uma das interpretações mais sinceras e cativantes do ano enquanto Lopez entrega um excelente contraste, com uma personagem pautada pela ganância. Todavia, a ganância em si, não figura como a principal temática da obra, diferente de outros filmes de golpe. Os laços, a amizade em lugares improváveis e o caminho pavimentado por ela, é o que realmente interessa à Scafaria.
A principal força de As Golpistas, talvez seja a edição por Kaila Emter. A montagem seleciona perfeitamente as músicas, transmite um senso de continuidade e o mais importante, dá corpo à obra. Muitas vezes é utilizada para brincar com os objetos do cenário, ou com as situações mais cômicas. A estilização é utilizada ao seu favor para construir um filme extremamente enérgico, charmoso, sensual e acima de tudo, irresistível.
Parece absurdo, mas a Arlequina é o quarto pilar da DC Comics há algum tempo. Palavras de Jim Lee, não minhas. É realmente interessante como uma personagem criada para a TV, conquistou o coração de inúmeros fãs e consequentemente, foi incorporada ao universo das HQs. Entretanto, o gigantesco”BOOM” veio com Os Novos 52 e a emancipação da (ex) namorada do Coringa por Jimmy Palmiotti e Amanda Conner. Em breve, Aves de Rapina e Aquele Longo Subtítulo refletirão essa importante mudança de status nos cinemas, mas até lá, esse papel cabe à série animada dela.
O primeiro e excelente episódio, Till Death Do us Part, é pontuado por bastante violência e linguagem obscena desde os seus primeiros minutos. Não soa forçado, pois há uma organicidade na forma como a direção associa a tonalidade com a personagem. Além de introduzir perfeitamente a sua atmosfera, também o faz com arco dramático da protagonista, extremamente iludida com o Palhaço do Crime. Tão iludida a ponto de crer em um resgate por ele, mesmo aprisionada há um ano no Asilo Arkham.
Enquanto ela crê cegamente nesse Louco Amor, toda a Gotham, principalmente a Hera Venenosa, conhece a verdadeira natureza do relacionamento entre os dois. Utilizar os personagens da cidade como indicadores da obviedade situacional ao público, é uma excelente jogada do roteiro. Ainda melhor, é a forma como Dean Lorey, Justin Halpern e Patrick Schumacker apresentam e desconstroem a ilusão da personagem.
Além disso, o universo construído aqui, repleto de caricaturas de personagens icônicos é simplesmente hilário. Apesar da seriedade do Batman se transformar em piada sempre, há usos mais criativos para outros personagens. Como por exemplo, o comissário Gordon, em sua encarnação mais exagerada e melancólica já testemunhada nas adaptações. O Homem-Calendário e o Charada também se destacam.
O elenco também é perfeito. A Arlequina de Kaley Cuoco traz um forte senso de ironia e explosão, em contraste com a voz mais debochada, mas amável e acolhedora de Lake Bell como Hera. Enquanto Alan Tudyk como Coringa possui tanta presença quanto o Senhor-Ninguém em Patrulha do Destino. Diedrich Bader faz um bom trabalho como Batman e Christopher Meloni está sensacional como Jim Gordon.
A julgar pelo primeiro episódio, Arlequina é uma série animada extremamente promissora. Além da ótima irreverência violenta e cômica, é a encapsulação perfeita de mais de 20 anos de cânone em 20 minutos. Os designs são ótimos, a animação, fluída e as vozes são um casamento perfeito com os personagens. Caso mantenha a qualidade, pode tornar-se o melhor desenho da DC desde a era Dini e Timm e a melhor produção do DC Universe.
Com o grande sucesso de DCeased, DC Comics anunciou um novo spin-off da HQ. DCeased: Unkillables será composta por 3 edições focadas nos vilões e anti-heróis durante os eventos da saga. Além disso, Tom Taylor retorna aos roteiros enquanto Karl Mostert e Trevor Scott são responsáveis pelos desenhos.
“A série arrasa-quarteirão da DC Comics retorna para responder a pergunta: O que os vilões fizeram quando heróis falharam e o mundo acabou? Diretamente dos eventos dramáticos do grande sucesso de 2019, o roteirista Tom Taylor volta ao horripilante conto sobre morte, heroísmo e redenção. Liderados por Capuz Vermelho e Exterminador, os vilões e anti-heróis da DC lutam impiedosamente a fim de salvar a única comodidade restante em um planeta de mortos-vivos: Vida.”
DCeased: Unkillables #1 será publicado em fevereiro de 2020. Mais detalhes serão divulgados em breve. A fim de que se saiba sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, mantenha-se ligado na Torre de Vigilância.
Com o intuito de lutar pelo lançamento de Liga da Justiça pelo diretor Zack Snyder, o movimento Release The Snyder Cut tem recebido atenção pela mídia. Diversos membros da produção surgiram como apoiadores à causa, mas ninguém é tão entusiasmado com o assunto quanto Jason Momoa. Em entrevista ao MTV News, Momoa reafirmou que não apenas assistiu ao corte do diretor como também indicou que está finalizado.
O tópico do Snyder Cut é abordado a partir dos 12 minutos e 40 segundos da entrevista.
“Há um ano, eu trouxe esse assunto e você estava: “Eu preciso ver.” Porém, você já assistiu?”
“Sim, absolutamente.”
“Mas os efeitos não estão prontos, não é?”
“Você acha que Zack não conseguiria finalizar o próprio filme?”
“Eu não sei, mas se você disse que está finalizado, eu sou todo ouvidos.”
Além disso, quando perguntado se será lançado ou não, o ator afirmou não possuir conhecimento sobre os interesses da DC Comics, mas como fã, ficou feliz em ter assistido o filme original. Não é a primeira afirmação dele sobre o fato, há dois meses, ele postou um vídeo com Snyder, com a seguinte legenda: “O Snyder Cut é incrível.”
Antes, o debate era sobre sua existência, mas Zack Snyder confirmou a um fã, em março: “Eu tenho muitas cópias.”. Depois, sobre a finalização da montagem, trilha sonora e efeitos visuais. Agora, com a declaração de Momoa, a pergunta restante talvez seja: Quando será lançado?
A fim de que se saiba sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, mantenha-se ligado na Torre de Vigilância.
Após reformular o fim de Krypton, retornar com a Legião dos Super-Heróis, Brian Bendis trará ainda mais mudanças para o cânone do Superman. Conforme divulgado pela DC Comics, o Homem de Aço revelará sua identidade secreta ao Universo DC em Superman #18. A edição contará com os roteiros de Bendis, os traços de Ivan Reis e será publicada em dezembro.
Apesar de alterar o status quo do personagem, não é a primeira vez em que sua identidade secreta é anunciada. Há 4 anos, Lois Lane revelou o segredo do herói ao mundo, em Action Comics #41(DCYou). Além disso, em Action Comics #662, de 1991, Clark disse a Lois quem ele realmente era.
De acordo com o Bendis, esse acontecimento fará com que o Superman seja a melhor versão dele mesmo e comparou até mesmo com Matt Murdock em seu run pelo Demolidor. Ele também informou que o personagem ganhará duas edições especiais em janeiro explorando as consequências da revelação.
A decisão de Clark afetará sua vida, a de seus entes queridos, também o fará com os heróis e os vilões. De acordo com Bendis, as reações dos personagens serão mistas. Além disso, o roteirista afirma que essa foi a melhor solução para a polêmica da filmagem do beijo entre Lois e Superman.
Quando questionado se Clark Kent continuará atuando como repórter, ele respondeu:
“Excelente pergunta. Eu juro que esse foi o primeiro pensamento do Greg Rucka após contá-lo sobre a trama.”
Superman #18 será publicado em dezembro nos EUA. A fim de que se saiba sobre tudo o que ocorre no Universo das Lendas, mantenha-se ligado na Torre de Vigilância.
Dando continuidade a icônica fase dos Novos Titãs por Marv Wolfman, a editora Panini publicará um novo encadernado da equipe em capa-dura. Os Novos Titãs: A Origem de Lilith é centrado na titã Lilith Clay. Além disso, o arco conta com os desenhos do renomado Jose Luis García-López.
“A saga que conta a origem da nova titã semidivina Lilith é um dos pontos mais altos da extensa e clássica passagem do roteirista Marv Wolfman pelo título dos jovens heróis. Graças ao traço preciso e dinâmico do lendário José Luis García-López, o conflito entre titãs humanos, titãs mitológicos e os deuses que estes geraram ultrapassa os limites de uma simples aventura e torna-se uma verdadeira aula de histórias em quadrinhos!”
Os Novos Titãs: A Origem de Lilith compila as edições 7-11 de The New Teen Titans Vol. 2, em 128 páginas ao preço de R$51,00. Além disso, HQ já está em pré-venda na Amazon, garanta a sua clicando aqui.
Durante a NYCC 2019, Marvel anunciou uma nova equipe criativa para Thor. Donny Cates, um dos maiores nomes na editora hoje, escreverá as aventuras de Odinson. Ao mesmo tempo em que Nic Klein será responsável pelas ilustrações. Além disso, o colorista Matt Wilson retorna para dar vida ao universo fantástico do personagem.
“Nem mesmo em meus sonhos eu imaginaria ser digno de escrever Thor. Desde Lee e Kirby, até o run do grande Jason Aaron, o qual estou estupidamente dando continuidade, é uma honra adentrar os portões dourados de Asgard e pavimentar um caminho (muito além do que conhecemos) do próprio Deus do Trovão. Por todos vocês. Por Asgard.” – disse Cates.
Além do novo design idealizado por Klein, a dupla introduzirá uma nova ameaça: O Inverno Negro. Também será a primeira vez em que um roteirista novo assume a revista, desde Jason Aaron, em 2013. Thor #1 será publicado em 2020, logo, mais detalhes devem ser divulgados em breve.
A fim de que se saiba sobre tudo o que ocorre na New York Comic-Con, mantenha-se ligado na Torre de Vigilância.
Filmes bons entretém e filmes excelentes fazem isso e muito mais. Coringa é uma daquelas obras arrebatadoras deixando o espectador em um estado catatônico e eufórico após os créditos subirem. Poderia ser mais um estudo de personagem interessantíssimo fadado ao desinteresse do público, caso tivesse outro título. O próprio diretor Todd Phillips concorda que o filme não precisaria ser necessariamente sobre o maior vilão do Batman. Porém, Hollywood vive hoje em uma era repleta de filmes baseados em HQs e o público é atraído por heróis e vilões fantasiados (encare os fatos, quem não?). É certo que as intenções não se refletem em adaptação, mas sim, em tornar visível, uma tragédia sobre a psique humana.
Quem carrega o conto melancólico é Arthur Fleck, um homem com uma doença neurológica provocadora de risadas compulsivas. Ele trabalha como palhaço de placa para comprar remédios para a sua mãe. Ele quer ser um comediante, fazer as pessoas rirem, mas é rejeitado, mal tratado e violentado pela sociedade. Além disso, sua condição também é ignorada pelo sistema. Como tudo o que separa um homem da loucura é um dia ruim (nesse caso, uma vida), ele resolve revidar, tornando-se o Coringa. Com isso, ele inspira, por acidente, uma revolução contra Thomas Wayne e toda a elite de Gotham.
A forma como Coringa se inspira nas obras de Martin Scorsese era evidente desde as suas prévias. A direção de Phillips traz diversos planos semelhantes a Taxi Driver e O Rei da Comédia, mas nunca se torna uma cópia, ou homenagem forçada. O cineasta imprime um estilo próprio em sua direção. Como a maioria dos seus trabalhos consistem em comédias, Coringa caiu como uma luva para Phillips. Ele é um excelente diretor de atores e imprime uma certa subversividade na condução do humor, contraditório e pesado, encontrando nele, a carga dramática. Ele entende como ser caótico e ter domínio de seu espetáculo.
Mas existe um ingrediente especial conhecido como Joaquin Phoenix. Os trabalhos anteriores do ator são impressionantes, com bastante intensividade e tudo isso é entregue aqui, porém dessa vez, ele também entrega um resultado assustador. Sua performance passa por diversas fases durante a trama e próximo do final da obra, Phoenix é o próprio clímax. O que o difere das outras interpretações do Palhaço do Crime é, certamente, a humanidade. Já o vimos como alguém cômico, como anarquista, como gângster, mas nunca o vimos como uma pessoa. Aquilo que torna Coringa assustador é a proximidade emocional de Arthur com a plateia. Não é como olhar para uma tela, é como estar ao lado daquele homem trágico e dentro de sua mente.
Aliás é necessário comentar sobre a perfeição que é o roteiro de Phillips e Scott Silver, extremamente coeso, fornecendo todas as peças necessárias do desenvolvimento de seu protagonista e a sua queda à insanidade. A montagem por Jeff Groth também é extremamente importante para se situar na mente do personagem e questionar sobre o senso de realidade e ficção dentro da película. A cinematografia do Lawrence Sher é melancólica, claustrofóbica, deixa uma impressão fortíssima em quem assiste e a trilha sonora composta por Hildur Guðnadóttir, pautada por acordes extremamente agudos, quase como desafinação, é essencial para compôr a tragédia.
Coringa é um filme extremamente relevante, pois dá visibilidade a doenças mentais e denuncia a forma como são tratadas desumanamente pelo sistema. Talvez alguns considerem o último terço da obra, expositiva, mas ao meu ver, é um soco no estômago misturado com um choque de realidade aos 220 volts. É uma obra em que as gotas de humanidade restantes se secam justamente para lembrar a nós que ainda possuímos alguns desses pingos conosco. Às vezes é necessário filmar um circo pegando em fogo apenas para provocar uma reflexão e é exatamente a isso que, excelentemente, a produção se propõe.
Em suma, Coringa é um conto trágico, irônico, controverso, caótico, que tira o espectador do assento, o deixa trêmulo, espantado, entretido, chocado e faz com que seja para sempre, lembrado. É a experiência cinematográfica mais impactante do ano.
Observação: Não levem crianças para assistir ao filme.
Há dois dias, o Bleeding Cool reportou que James Tynion IV será o novo roteirista da revista Batman. Agora é oficial! A DC Comics anunciou a nova equipe criativa ontem, durante o Batman Day. Além do roteirista, foi divulgado que Tony Daniel, Danny Mikki e Tomeu Morey ficarão responsáveis pela arte.
Apesar de já ter roteirizado outras histórias do Morcego, é a primeira vez em que Tynion assume o título principal:
“Eu adorei escrever Eterno, Detective Comics e Batman/Tartarugas Ninja. Entretanto, o meu desejo em contar uma história do Batman, focada no Bruce Wayne e não na família, me trouxe de volta à Batcaverna.” – Disse Tynion – “Porque eu quero me aprofundar no Morcego e testar os seus limites. Quero contar uma história que abrace o horror, a elegância gótica de Gotham e me aprofundar em seus vilões.”
A nova equipe criativa fará sua estreia em Batman #86, com publicação prevista para janeiro. A fim de que se saiba sobre tudo o que acontece à Editora das Lendas, mantenha-se ligado na Torre de Vigilância.