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Detective Comics #1000 | As histórias da antologia do Batman ranqueadas

História foi feita essa semana, Batman completou 80 anos desde sua primeira aparição. Detective Comics #1000 foi lançada essa semana para celebrar o Cavaleiro das Trevas. É um momento histórico para a indústria de quadrinhos. Por isso, a Torre de Vigilância listou todas as histórias da antologia. Da pior até a melhor. Para a Bat-caverna!

11 – “Heretic” por Christopher Priest e Neal Adams

Anos após furtar a carteira de Bruce Wayne, um jovem é assassinado pelo seu irmão. O conto mostra como o estilo capitalista de Wayne está corrompendo os membros da Liga das Sombras. Apesar da excelente proposta, o roteiro de Priest não impacta o leitor nem causa reflexão. Além disso, a arte de Adams destoa completamente da narrativa.

Observação: Leia Batman #431.

10 – “The Last Crime in Gotham” por Geoff Johns e Kelley Jones

Johns e Jones unem forças para apresentar um futuro quase utópico em Gotham. A premissa apresenta uma nova Bat-família enquanto solucionam o último crime da cidade. Apesar de competente em sua introdução, o roteiro falha em seu desenvolvimento. Contudo, os traços de Jones, contrastando entre luz e sombras e formas incomuns, é fascinante.

9 – “Return to Crime Alley” por Dennis O’Neil e Steve Epting

Anunciada como uma sequência de Detective Comics #457, a história é centrada na relação entre Leslie Thompkins e Bruce Wayne. Os desenhos de Epting são espetaculares. O artista inclusive, presta homenagem ao icônico momento: “You dare pull a gun on me?” Infelizmente, é dependente do material original e não figurará no topo de nenhuma lista. Porque só possui significado para quem leu There’s no Hope in Crime Alley (Um baita gibi, por sinal!)

8 – “The Precedent” por James Tynion IV e Alvaro Martinez Bueno

Fãs de Dick Grayson, apareçam! Pois este conto é centrado no primeiro Menino-Prodígio. Especificamente, momentos antes de Bruce decidir treiná-lo. Um roteiro simples e uma arte que não apenas evoca à inocência, mas aos momentos mais marcantes da trajetória de Grayson.

7 – “Batman’s Longest Case” por Scott Snyder e Greg Capullo

O conto de seis páginas mais longo de todos os tempos. Snyder e Capullo apresentam um caso não solucionado pelo Cruzado de Capa, o mais longo de sua história, desde a era de ouro até a contemporânea. A história faz jus ao nome da revista. Torçamos para que seja canônico, pois muitos do elementos apresentados são aqui são interessantíssimos e fazem sentido na continuidade regular.

6 – “I Know” por Brian Michael Bendis e Alex Maleev

E se um vilão do Morcego descobrisse sua identidade? Por que esse malfeitor seria Oswald Cooblepot? Aqui, Bendis não apenas apresenta como o Pinguim descobriu a identidade do Batman, mas os motivos para não ter o matado. Bendis traça um paralelo interessante com a conclusão de O Cavaleiro das Trevas. Maleev traz a sujeira necessária em seus traços. Uma ótima história.

Observação: Não se engane, essa é uma história do Demônio de Gotham.

5 – “The Legend of Knute Brody” por Paul Dini e Dustin Nguyen

Ao invés de construir um conto sobre os vilões do Morcego, o roteirista Paul Dini destaca o maior dos capangas: Knute Brody. Quem? Knute Brody! A narrativa é construída a partir de uma entrevista com os detentos do Arkham sobre o atrapalhado ajudante. Parece boba, mas é genuinamente bem humorada e a arte de Nguyen é um complemento perfeito para a comicidade proposta. Além disso, que reviravolta!

4 – “Batman’s Greatest Case” por Tom King, Joelle Jones e Tony Daniel

Uma homenagem em seu sentido literal. A premissa é simples: A Bat-família aguarda pelo Cavaleiro das Trevas enquanto especulam o motivo da reunião. A arte melancólica de Jones contrasta diretamente com o tom menos fúnebre de Daniel. “O bate e rebate” na escrita de King oferece interações divertidíssimas entre os membros.

Além disso, conta com a página dupla do ano.

3 – “Medieval” por Peter Tomasi e Doug Mahnke

Assim como Action, Detective também conta com um prelúdio para o run posterior à comemoração. A arte de Mahnke é distribuída da mesma forma que a de Patrick Gleason em Never-Ending Battle. Enquanto homenagens à trajetória do personagem são feitas, Tomasi desenvolve os pensamentos do Cavaleiro Arkham, utilizando paralelismos interessantes e uma progressão temática impecável. Após ler isso, você nunca mais ouvirá o nome Batman da mesma forma.

2 – “Manufacture for Use” por Kevin Smith e Jim Lee

É um dos contos mais emblemáticos. Um homem procura no mercado negro de Gotham pela arma que matou os Wayne. O roteiro sabe o quão óbvio será para o leitor adivinhar quem é o homem, por isso, logo após, a verdadeira reviravolta é apresentada. É genial, pois Smith já a havia apresentado em todas as páginas, através dos ótimos desenhos de Jim Lee. Entretanto, o leitor só irá notar isso após a resolução. É uma narrativa que explora a moralidade do Batman e o ressurgimento de Bruce Wayne após a tragédia definitiva de sua vida.

1 – “The Batman’s Design” por Warren Ellis e Becky Cloonan

É simples. Criminosos fogem até um armazém após fracassarem na captura de inocentes em um hospital. O que eles não sabem: Batman criou armadilhas dentro do local. Ellis escreve o herói com um certo frescor, utilizando-o como um artista prestes a realizar sua performance. O palco seria o armazém e os meliantes fazem parte do show. Cloonan, com seus traços cartunescos, consegue traduzir com exatidão cada momento da narrativa. A conclusão é ambígua, podendo ser trágica, o que condiz com o cerne do personagem, ou apenas, uma gigantesca performance, como é transmitido ao leitor durante as incríveis seis páginas. Simplesmente excelente. Merece o primeiro lugar na lista.

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Cinema

Zack Snyder divulga os planos originais para Liga da Justiça

O diretor Zack Snyder finalmente falou sobre Liga da Justiça. Durante uma sessão de Batman vs Superman com os fãs ontem, o cineasta divulgou os planos originais para a equipe. Assim como também falou sobre algumas cenas deletadas e a mudança de tonalidade após a recepção de BvS.

https://www.youtube.com/watch?v=Yw9AeuiCRpc

UMA VERSÃO MENOS SOMBRIA

“Entenda que nós tínhamos escrito, eu e Chris Terrio tínhamos terminado o roteiro de Liga da Justiça antes de BvS ser lançado. Uma “minoria” não gostou.” – ironizou – “O estúdio disse: “Tem muitas coisas aqui que não queremos que você faça.” Nós o reescrevemos a partir desse, logo, a Liga da Justiça original, não foi filmada. Quero dizer, filmamos muitas coisas, mas não as ideias assustadoras e difíceis. Porque o estúdio pensou: “Isso é insano.” Nós estávamos tão inseguros que pensamos: “Se filmarmos isso, haverá histeria em massa nas ruas.”

“ALGO A MAIS. ALGO SOMBRIO”

Logo após, Snyder falou sobre como a sequência do pesadelo em A Origem da Justiça, estava diretamente conectada à trama de Liga da Justiça:

“É uma longa história. A verdade é que a sequência do pesadelo nesse filme sempre foi minha ideia . Tudo isso seria eventualmente explicado. Isso é uma surpresa? E nós terminaríamos em um futuro, onde Darkseid dominou a Terra, Superman foi corrompido pela Anti-Vida e poucos membros da Liga sobreviveram a este mundo. Batman, um Cyborg danificado estavam trabalhando em uma equação para fazer com que o Flash viajasse pelo tempo para avisar Bruce. Vocês sabem.”

“É A LOIS LANE. ELA É A CHAVE.”

A importância de Lois Lane para a narrativa original também foi exposta durante o evento:

“Isso provavelmente está no trailer, não no filme,  em que Bruce diz: “Eu estava aqui, quando Barry Allen veio até mim e disse que Lois Lane era a chave.” Ela era, para o Superman. Logo após, Mulher-Maravilha diz: “Todo coração tem um.” Ele responde: “Acho que é algo mais. Algo sombrio.” Se Lois fosse assassinada, Superman sucumbiria à equação Anti-Vida. Caso fosse a responsabilidade de Bruce protegê-la, ele ficaria bravo com ele. Por isso, ele disse: “Ela era o meu mundo e você a tirou de mim.” 

SALTOS TEMPORAIS

“Nós chegamos com esse conceito de viagem temporal que não é uma física incrível e não faz sentido. Contudo, você precisaria pular no tempo quando a Terra estivesse relativamente no mesmo ponto. Porque caso você o fizesse e não estivesse na mesma posição no espaço, você pularia para o espaço e morreria. Então, tinham apenas duas janelas para fazer isso. Cyborg questiona ao Batman: “Qual das duas nós deveríamos usar?” e Bruce está tipo: “Qual janela você teria aberto, caso não perguntasse? ” E ele responde: “Essa.” E ele diz: “Use a outra. Pois essa já foi usada e Barry Allen parou na minha caverna falando coisas sem sentido.” E ele precisa pular, antes do momento em que Darkseid chega à Caverna através de um tubo de explosão e mata Lois.”

RESUMINDO…

Originalmente, Liga da Justiça seria um filme dividido em duas partes. Após a recepção do embate entre o Cavaleiro das Trevas e o Homem de Aço, Warner Bros mudou sua abordagem. O filme passou a ser composto por apenas uma parte, com a proposta de ser uma aventura ao melhor estilo Jack Kirby. Após uma tragédia pessoal, Snyder precisou se afastar da produção e Joss Whedon assumiu as refilmagens do filme.

Lançada em novembro, Liga foi mal recebida, não apenas pela críticas, mas também pelos fãs os quais iniciaram uma campanha sob a hashtag #ReleaseTheSnyderCut, com o intuito de que o corte original do filme fosse lançado. Snyder confirmou a existência do filme original, filmado por completo, mas sem VFX finalizado, cabendo apenas ao estúdio decidir se será lançado ou não.

Para saber sobre tudo o que acontece no cinema, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Quadrinhos

DC Comics divulga novos detalhes sobre Superman: Ano Um

Em junho, o roteirista Frank Miller e o artista John Romita Jr apresentam a origem definitiva do Homem de Aço. Trata-se de Superman: Ano Um. A nova graphic novel do selo Black Label será composta por 3 edições. Originalmente, a história seria publicada em um volume composto por 100 páginas. Na última sexta-feira, a DC Comics não apenas divulgou detalhes sobre a publicação, como também, suas capas e sinopse.

“É uma história de amadurecimento sobre um menino buscando pelo seu lugar no mundo. Confrontado com a necessidade de esconder seus poderes, Clark encontrará humanidade através dos Kents e as relações definitivas para o homem o qual se tornará. Contada por duas das vozes mais veneradas dos quadrinhos, Superman: Ano Um é mais do que uma história de super-heróis. É sobre as escolhas feitas pelo homem em sua jornada para se tornar uma lenda. É um testamento para a importância de escolher se tornar um super-herói.”

Além disso, a editora também anunciou uma coletânea da obra com capa ilustrada por Miller.

Coletânea – Por Frank Miller

Superman: Ano Um possuirá periodicidade bimestral. O primeiro capítulo será publicado no dia 19 de junho. O segundo, em agosto e o terceiro, em outubro. Fora isso, a coletânea será publicada no dia 12 de novembro, um mês após o término da minissérie. O formato será especial e mais alto em relação aos títulos regulares da DC, assim como Batman: Damned.

Conforme noticiado aqui, o quadrinho foi anunciado durante a San Diego Comic-Con e pretende explorar as origens judaicas do personagem. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Séries

Oitava temporada de Arrow será a última da série

Conforme noticiado pela Variety, a série Arrow será encerrada em sua próxima temporada. O seriado, renovado em janeiro, terminará após a transmissão da oitava temporada entre 2019 e 2020. A temporada final será composta por 10 episódios.

Em declaração, os produtores Greg Berlanti, Marc Guggenheim e Beth Schwartz disseram que foi difícil tomar decisão, como todas as que foram tomadas nos últimos setes anos. Contudo, estão gratos por terem dado vida a um universo de séries que continuará durante muitos anos. Eles estão animados em como irão arquitetar uma despedida que honre a série, seus personagens e o seu legado. Por fim, agradeceram aos roteiristas, ao elenco e aos membros da produção.

O ator Stephen Amell, o intérprete do Arqueiro Verde, também veio se despedir, através de uma postagem em sua conta oficial no Twitter.

https://twitter.com/StephenAmell/status/1103426963849527302?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1103426963849527302&ref_url=https%3A%2F%2Fvariety.com%2F2019%2Ftv%2Fnews%2Farrow-season-8-final-season-cw-1203156254%2F

“Interpretar Oliver Queen tem sido a maior experiência profissional da minha vida, mas você não pode ser um vigilante para sempre. Arrow retornará nesta primavera para uma temporada final com 10 episódios. Há muito a dizer… por enquanto, só quero dizer obrigado.”

O ator também veio ao Facebook para dizer adeus ao capuz.

Lançada em 2012 pela emissora CW, a série tinha como objetivo apresentar uma versão mais sombria do personagem Arqueiro Verde. Para saber sobre tudo o que acontece na TV e na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Cinema Tela Quente

Humanidade e sinceridade carregam Alita: Anjo de Combate

Criada por Yukito Kishiro e publicada nos anos 90, Gunnm (Battle Angel Alita) não é uma obra cyberpunk tão conhecida para o grande público como Ghost in The Shell ou Akira são. O cineasta James Cameron, vem querendo há um bom tempo, adaptar a história para os cinemas. Entretanto, com o advento de Avatar, um marco para o cinema blockbuster, o projeto foi quase esquecido. Quase. Robert Rodriguez, amigo de longa data de Cameron, se candidatou para dirigir a adaptação e concretizar sua visão. Anos depois, Alita: Anjo de Combate finalmente chega aos cinemas.

Cameron e Rodriguez

No ano de 2564, muito tempo após A Queda, o Doutor Dyson Ido (Christoph Waltz) encontra a cabeça de uma cyborg em meio ao ferro-velho da Cidade de Ferro, desprezado pela elitista cidade voadora Zalem. Logo após, o cientista utiliza o corpo e o nome de sua filha, Alita, para reconstruí-la. Sem noção de quem ela foi, Alita (Rosa Salazar) embarca em uma jornada por auto-descoberta, pontuada por paixões, combates e decepções, como toda aventura com uma pitada de coming of age.

Coming of age é um termo em inglês utilizado para filmes sobre amadurecimento. Um exemplo recente do termo em blockbusters, é Mulher-Maravilha. A personagem começa a projeção com uma visão de mundo preto e branca e a finalização, com uma visão mais cinza, mais ambígua. O roteiro de Cameron trabalha de forma simples e com bastante competência todos os aspectos da jornada da personagem-título. Ela é o centro da narrativa.

Captura de movimento da protagonista pela WETA

Talvez isso explique porque o elo mais fraco da produção resida nos outros personagens, moldados por diálogos expositivos e arcos dramáticos que não se permitem uma dose de aprofundamento. O que é sinceramente uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que é compreensível os realizadores terem escolhido esse método de comunicação com o público, os personagens continuam rasos. Contudo, todas as performances funcionam. Ido, Chiren (Jeniffer Connelly), Vector (Mahershala Ali), Hugo (Keean Johnson), Zarpan (Ed Skrein) e o monstruoso Grewishka (Jackie Earle Haley), giram em torno da protagonista e a afetam, de alguma forma, solidificando sua jornada.

Mas a alma de Alita está na impressionante performance de Rosa Salazar, acompanhado da perfeita captura de movimento pela WETA. Enquanto a empresa de efeitos visuais torna a heroína foto realista e convence ao público de que ela existe em meio aos seres de carne, é Salazar quem dá alma à personagem. Entre cada espaço de cada diálogo, lá está o olhar, de vez em quando inocente, ou guerreiro, mas sempre determinado, transmitido por ela. Toda a intensidade humana está ali, seja na tensão, ou na calmaria. Ela é a conexão perfeita com a audiência.

O trabalho inteiro da WETA é digna de aplausos. É um dos trabalhos visuais digitais mais fluídos dos últimos no cinema blockbuster. O que imediatamente faz com que o espectador considere re-assistir ao filme mais algumas vezes apenas para apreciar o trabalho insano do VFX na película.

Assim como a surreal capacidade da WETA em trazer veracidade ao mundo de Anjo de Combate, o diretor Robert Rodriguez sabe como coordenar muito bem todos os elementos, o seu olhar na direção é veloz e ágil para as cenas de ação (Tão brutais quanto as do material-base). Já a trilha sonora composta por Junkie XL não foge do básico, com exceção de algumas faixas, como por exemplo: Motorball, onde entrega toda a adrenalina necessária para a grande corrida no ato final.

Por fim, Alita: Anjo de Combate é um sopro de ar fresco para o blockbuster. É uma narrativa honesta, sem grandes pretensões, mas nada raso que faça residir um vazio em seu coração. É um filme de ação, com uma protagonista de ação. Os diálogos poderiam ser menos expositivos e o filme poderia ter encontrado seu ritmo antes de seus 40 minutos iniciais, mas é um espetáculo visual que carrega tanta humanidade e sinceridade, que será impossível não sair do cinema clamando por mais.

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Quadrinhos

DC Comics divulga os primeiros detalhes sobre DCeased

Após inúmeros teasers misteriosos divulgados pelo roteirista Tom Taylor, o mistério chegou ao fim. A DC Comics, em seu último catálogo, divulgou os primeiros detalhes sobre DCeased, a nova minissérie da editora. O quadrinho contará com os roteiros de Taylor. Já os desenhos, ficarão por conta de Trevor HairsineStefano Gaudiano e James Harren. Confira a capa principal e as variantes da primeira edição:

“Graças à Darkseid, um misterioso tecno-vírus se alastra pelo planeta, infectando 600 milhões de pessoas e as transformando instantaneamente em violentas, monstruosas máquinas de destruição. Os heróis do Universo DC são pegos de surpresa pela pandemia e lutam para salvar as pessoas mais próximas a eles primeiro. Mas o que acontecerá às Lendas se o mundo acabar.” 

Em entrevista ao IGN, Taylor declarou que DCeased foi idealizada por ele ao lado do editor Ben Abernathy. Ele tinha uma ideia para um conto de zumbi na DC e perguntou se o autor gostaria de estar envolvido com o projeto: “Na época, eu estava ocupado. Mas alguns dias depois, minha mente estava à mil. Eu não conseguia parar de pensar em novos e terríveis métodos de tortura para os meus heróis favoritos. Fiz com que Injustice parecesse fichinha perto disso.” 

A história ocorre fora da continuidade principal, garantindo ao autor a liberdade necessária para tomar qualquer ação dentro da narrativa. “Os perigos são reais.” – disse Taylor“Ninguém que você ama está a salvo, até mesmo ícones cambalearão.” – complementou.

Sobre o papel do Batman na história, foi dito que ele está preparado, mas além de seus apetrechos, ele possui a mente como instrumento de batalha. “Sem querer dar spoilers, mas se vírus afetam nossa mente, Batman conseguiria lutar contra algo que faz parte dele?” – questionou.

DCeased será composta por 6 edições. O primeiro capítulo será publicado no início de maio. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Cinema

Hasbro confirma: Bumblebee é um reboot de Transformers

Discussão encerrada. Bumblebee é um reboot da franquia Transformers. A informação vem da Hasbro durante a Toy Fair 2019, onde descreveu a produção como “um novo universo de histórias”. Logo, a ideia de que o filme era um prelúdio, como havia sido confirmado pelo produtor Lorenzo Di Bonaventura, foi contradita.

Inicialmente, Bumblebee funcionaria como um prólogo para o filme de 2007. Na época, a Paramount possuía uma sala de roteiristas tentando expandir a mitologia dos Robôs Disfarçados. O primeiro passo dessa expansão foi O Último Cavaleiro. Contudo, o quinto filme da franquia, não agradou a crítica nem o público. A película arrecadou mais de 605 milhões de dólares em bilheteria. Um número extremamente baixo comparado ao seu antecessor: A Era da Extinção, com mais de um bilhão de dólares arrecadados.

Sorria e acene, Bee. Sorria e acene.

Com grande aprovação por parte da imprensa e a da audiência e com uma bilheteria extremamente de 458 milhões de dólares, Bumblebee incentivará a Paramount a explorar mais os Robôs Disfarçados. De acordo com o Deadline, o Autobot amarelo ganhará um segundo filme. Uma aventura solo de Optimus Prime e uma animação em Cybertron também estão em desenvolvimento.

Confira nossa crítica do filme. Para saber sobre tudo o que acontece com os Robôs Disfarçados, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Primeiras Impressões | Patrulha do Destino é bizarramente criativa

Em fevereiro de 1989, tinha início uma nova era para a Patrulha do Destino nas HQs. Pelas mãos do Grant Morrison, o grupo composto por estranhos desajustados se tornou ainda mais estranho. A ideia era simples: Se eles são esquisitos, eles enfrentam vilões esquisitos. Desde homens-tesoura, até pessoas com complexo de Deus. Não há limites para o que as histórias do grupo podem ser.

Exatamente por isso, ninguém  jamais imaginaria que a Patrulha ganharia uma adaptação em live-action. Visto que eles confrontam o absurdo e o grotesco, produzir uma película poderia resultar em algo inovador, ou tosco.  Se a Patrulha do Destino ganhasse uma série, ninguém esperaria que fugiria dos padrões estabelecidos pelas séries de super-heróis. Pois bem, aconteceu.

O piloto dirigido por Glen Winter é provavelmente o mais criativo e cinematográfico das produções da DC Comics até então. O que a direção é capaz de realizar com apenas alguns movimentos de câmera, beira ao surreal, para uma série com um orçamento limitado. Cenas em primeira-pessoa e até mesmo enquadramentos que parecem ter saído de um gibi. Inclusive, para os leitores, há uma cena idêntica à primeira edição de Morrison pela equipe.

Fiquei arrepiadinho :3

A atmosfera grotesca e bizarra, não apenas ganha contornos narrativos interessantes, tais como chocam e impressionam o espectador, logo em seus primeiros minutos de projeção. Aviso: Se você não gosta de elementos separados caminhando, assim como eu, feche os olhos, pois ficarão na sua memória. Por um lado, os efeitos especiais são decentes, por outro lado, é fácil sentir agonia ao decorrer dos 58 minutos com cada personagem em tela. O que parando para pensar, não é um ponto negativo. É só um problema do redator mesmo.

Falando em personagens, não há como apontar uma caracterização ruim: Alan Tudyk como Senhor Ninguém em sua primeira cena, já vende o personagem completamente para o espectador. Timothy Dalton está perfeito como Chefe, assim como Brendan Fraser está impecável e com uma boca bem suja como Homem-Robô. Facilmente, a melhor performance. April Bowlby e Matt Bomer como Rita Farr e o Homem-Negativo, também não apresentam problemas. Apesar de não tão impressionante por enquanto, Diane Guerrero entrega uma boa Crazy Jane. Não há também problemas de interação aqui, há uma sinergia irônica e dramática ao redor do grupo.

Entretanto,  o verdadeiro trunfo do piloto está no roteiro de Arnold Drake, Bob Haney e Bruno Premiani. Não apenas unindo todos os elementos bizarros em uma trama crível, como também contando a origem de cada personagem, sem que a narrativa seja prejudicada. Além disso, vale a pena destacar a forma como a série utiliza da narração em terceira pessoa do Senhor Ninguém, para construir um humor interlinguístico. Algumas partes de seus monólogos, se conectam com o que os heróis conversam no presente, sendo contraditos por noticiários de TV, ou até mesmo flashbacks.

Patrulha do Destino poderia facilmente ser apenas uma série sobre desajustados, dentre outras séries. Ainda bem que o showrunner Jeremy Carver tinha noção do material-base. Aliando o bizarro, o grotesco, o agoniante, a metalinguagem e a sensação de ser uma pária para a sociedade, este é o início daquela que promete ser a melhor, senão a mais criativa produção televisiva da DC. A mente é apenas o limite.

Você também pode conferir a análise com SPOILERS de Titãs aqui

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Séries

Transformers ganhará série animada em Cybertron pela Netflix em 2020

As origens do conflito do conflito entre Autobots e Decepticons serão exploradas em War for Cybertron. A nova série animada da franquia Transformers será distribuída pela Netflix em parceria com a Hasbro. Os estúdios Rooster Teeth e Polygon produzirão a animação da obra.

“Exploraremos o vasto mundo de Cybertron de uma maneira que o público jamais testemunhou. Encantando os fãs de carteirinha e os novos fãs.” – disse John Derderian, o Diretor de Anime da Netflix.

FJ Desanto será o showrunner da série. Desanto já está familiarizado com a franquia, pois desempenhou o mesmo papel em Titans Return e Power of The Primes, distribuídas pela Machinima. Não apenas ele. Os roteiristas Gavin Highlight e Brandon Easton trabalharam em duas versões recentes dos robôs disfarçados: Cyberverse e Rescue Bots. Ambas voltadas para o público infantil. George Krstic, de Megas XLR, também será responsável pelos roteiros. O desenho terá contará com um estilo muito diferente dos antecessores.

O Vice-Presidente da Hasbro, Tom Warner, declarou: Estamos empolgados para trabalhar com o novo estúdio da Rooster Teeth para trazer uma nova série destinada aos fãs para a Netflix. Transformers tem uma mitologia rica e War for Cybertron é um novo e empolgante capítulo no Universo Transformers.”

Vale lembrar que War for Cybertron é o título da atual trilogia da linha de brinquedos Generations. Até agora, só foram lançadas as figuras da primeira parte da trilogia, também conhecida como Siege.

Arte promocional de Siege

A série animada chega à Netflix em 2020. Para saber sobre tudo o que acontece com os Robôs Disfarçados, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Ano do Vilão | DC Comics anuncia novo one-shot

A editora DC Comics anunciou o Ano do Vilão, um one-shot estrelando os personagens mais maléficos da editora. A publicação será uma prévia do que está por vir em Liga da Justiça, Superman e O Batman que Ri. O último em questão, será uma preparação para um novo e misterioso título, que será publicado durante o verão norte-americano.

O quadrinho também contará com o prelúdio de Cidade de Bane, novo arco da revista do Batman. A publicação conta com os roteiros de Brian Michael Bendis, James Tynion IV e Scott Snyder. Enquanto os desenhos ficam por conta de Francis Manapul, Jim Cheung e Alex Maleev. Confira as capas da edição:

 

Não é a primeira vez que a editora celebra os caras maus. Há alguns anos, foi publicada a saga Mal Eterno, estrelando os antagonistas dos heróis e o Sindicato do CrimeAno do Vilão será publicado em maio nos Estados Unidos, em 32 páginas, ao preço de 25 centavos. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.