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Aquaman é situado após os eventos de Liga da Justiça de Zack Snyder

Enquanto jornalistas não acreditam em uma versão do diretor de Liga da Justiça, alguns fãs, o fazem. Desde seu lançamento, as mudanças ocorridas na produção, têm sido palco para longas discussões entre os fãs. Apesar da Warner Bros não ter se pronunciado em relação a isto, muitos membros da produção o fizeram. Desta vez, foi Jason Momoa, o qual tocou no assunto. Em entrevista ao Chris Van Vliet, o ator foi perguntado sobre onde Aquaman está situado na cronologia:

“Acho que se passa imediatamente após Liga da Justiça.”

“Um dia após, uma semana após?”

“Sim, pois no corte de Zack, nós tivemos uma cena onde eu estava com Vulko e Mera. E eu digo que eu preciso ir para casa e eles dizem que há uma força vindo, que eu preciso ajudá-los. Eu respondo algo do tipo: “Preciso visitar o meu pai.” Então, eu entro na caçamba de uma caminhonete e bebo um gole de alguma coisa e ela vai embora. Esse era tipo, o fim de Liga da Justiça. Depois, corta para mim, indo para casa e nadando em direção a um submarino.”

O corte teatral de Liga da Justiça termina com Arthur mergulhando no oceano. Muito diferente do final original descrito por Momoa, trazendo ligação direta com o seu filme solo. Apesar de não ter ido para o corte final, a cena pode ser encontrada em um dos vídeos de divulgação do filme, falando sobre os personagens. Confira:

Se um dia veremos o filme original da Liga da Justiça, isto é um mistério. Entretanto, ainda há muito a ser descoberto. Aquaman é dirigido por James Wan e chega aos cinemas brasileiros no dia 13 de dezembro. Para saber sobre tudo o que acontece no cinema, fique ligado na Torre de Vigilância.

 

 

 

 

 

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Quadrinhos

Panini publica especial de 80 anos do Superman em dezembro

O catálogo de dezembro da editora Panini trouxe uma novidade incrível para os fãs do Homem de Aço. Superman 80 Anos: Action Comics Especial será publicado em dezembro pela editora. Compilando Action Comics #1000 e Action Comics #1, o encadernado visa comemorar os 80 anos de criação do personagem. Assim como a DC Comics o fez, em abril deste ano. Confira o release divulgado com exclusividade pelo Planeta Gibi:

A coletânea conta com histórias escritas por diversos autores como Peter Tomasi e Tom King. Além disso, funciona como prelúdio para a fase de Brian Bendis pelo Superman. Aqui no Brasil, o formato da publicação será em capa cartão, lombada quadrada, miolo LWC, em 128 páginas, ao preço de R$23,90. Superman 80 anos: Action Comics Especial será distribuído em bancas e comic-shops, em dezembro. Você pode conferir nosso ranking das histórias da edição, aqui.

Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

 

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Serial-Nerd Séries

She-Ra por Noelle Stevenson: Mudar ou não mudar? Eis a questão

O timing para o lançamento de She-Ra e as Princesas do Poder não poderia ser mais perfeito. Em uma era onde filmes de heroínas são realidade e o público feminino interessado em quadrinhos só cresce, era uma questão de tempo até She-Ra receber uma repaginação e ser apresentada a uma nova geração. Felizmente, a nova série animada produzida pela Dreamworks, é uma aula não apenas de narrativa, mas de reimaginação. O show explora temas como liderança, amizade, mas para o redator o qual vos escreve, o que torna este reboot tão especial é simples: Mudança.

A mudança a qual eu me refiro, não é aquela feita pelos produtores, para uma nova versão. A mudança a qual eu me refiro, é aquela a qual possui um papel dentro da narrativa e do desenvolvimento dos personagens: A mudança narrativa. Isso se reflete na relação entre a protagonista, Adora e a antagonista, Felina, a qual são puramente, a alma da animação.

O momento mais gay da ficção. É isso.

 

“Eu acho que Adora e Felina são o centro, a heroína, a vilã, a luz, a escuridão, mesmo que você veja que elas não começaram tão diferente, que elas eram próximas. Eu acho que a série explora bastante a ideia de como as duas confiam nas pessoas ao seu redor, mas também percebem, quando se afastam, que limites devem ser traçados e você deve se proteger quando um relacionamento, mesmo com uma pessoa amada, está lhe causando dor e mágoa e impedindo que você está tentando se tornar.” – Palavras de Noelle Stevenson, a criadora da nova versão, sobre a protagonista e a antagonista. Antes de convergir no tema das mudanças, uma análise sobre as duas personagens deve ser feita.

Primeiro, Adora. Ela foi criada pela Horda, uma organização militar caçadora de princesas. Foi sempre reconhecida como a cadete mais competente, sempre pensou que estivesse agindo para o bem e possui laços de amizade forte com Felina, protegendo-a constantemente das ordens de sua superior: Sombria. Um dia, após encontrar uma espada mágica e entrar em contato com Cintilante e Arqueiro, dois soldados da Lua Clara (Rival da Horda), a sua concepção muda por completo e percebe que todas as atitudes da Horda possuíam fins malignos. Ela inicia sua jornada para desconstruir o seu passado, abraçar uma nova vida e se tornar a heroína She-Ra.

Você deveria assistir ao desenho para sofrer por elas.

Segundo, temos Felina. Também criada pela Horda. Foi sempre reconhecida como uma pária, tinha ciência dos atos maléficos da organização, mas aceitou sua condição. Possuía laços de amizade forte com Adora, a qual sempre a protegia. Um dia, Adora diz que não voltará para a Horda. Felina fica com raiva e é moldada por Lorde Hovak e Sombria para se tornar uma capitã. Sua jornada como vilã se inicia. Não para desconstruir seu passado, mas permanecer agarrado a ele.

Na obra, o Grande Gatsby, por F. Scott Fitzgerald, o protagonista Gatsby é apaixonado por uma mulher de seu passado chamada Daisy, a qual está casada com outro homem e constituí uma família. Ele formula um plano para reconquistá-la, o que acaba o levando, por triste ironia do destino, à morte. Assim como Gatsby, Felina acredita que o passado precisa ser vivido, que a vida nunca mudará, assim como ele, ela não aceita que Adora está a deixando, não acredita que a vida pode mudar, precisa mudar, o que a leva aceitar uma condição de vida extremamente sofrida. O destino de Felina é pior que o de Gatsby, pois ela ainda está viva e carrega a raiva de ser abandonada.

Meu coração está quebrado e é apenas uma imagem.

Adora, por outro lado, é também em partes, Daisy, entende ao seu modo, que a vida muda, que as pessoas as quais conhecemos nem sempre estarão ao nosso lado, devido às nossas atitudes, mas não podemos viver para elas, devemos viver para nós mesmos. Você pode ser como Felina, permanecer o lugar e fechar os seus olhos para a realidade, sofrendo silenciosamente, até este sofrimento se transformar a raiva. Ou você pode ser como Adora, mudar, expandir os horizontes, estar com medo, mas estar disposto a experimentar o que há de diferente na vida. A escolha é sua.

Esta é a verdadeira mensagem de She-Ra e as Princesas do Poder.

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Cinema

Novo vídeo de Bumblebee destaca os visuais inspirados em G1

A Paramount Pictures divulgou um novo vídeo de Bumblebee. Nele, o diretor Travis Knight e o elenco, falam sobre os visuais dos robôs no filme. E como eles foram inspirados em G1, a primeira geração de Transformers. Confira:

“1987. Refugiado num ferro-velho numa pequena cidade praiana da Califórnia, um fusca amarelo aos pedaços, machucado e sem condição de uso, é encontrado e consertado pela jovem Charlie (Hailee Steinfeld), às vésperas de completar 18 anos. Só quando Bee ganha vida ela enfim, nota que seu novo amigo é bem mais do que um simples automóvel.”

Bumblebee chega aos cinemas brasileiros no dia 25 de dezembro. Para saber sobre tudo o que acontece no cinema, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Quadrinhos

Primeiros detalhes de Detective Comics #1000 são divulgados

Em 2019, Batman completará 80 anos de existência. Assim como o Superman com Action Comics, a revista primária do Morcego, chegará à milésima edição. Detective Comics #1000 será publicada em março do ano que vem. A DC Comics divulgou alguns detalhes sobre o quadrinho e sobre a comemoração. Confira:

Selo comemorativo da publicação

Detective Comics será um HQ de 96 páginas. A história principal da edição será escrita por Peter Tomasi e ilustrada por Doug Mahnke. A dupla introduzirá o Cavaleiro Arkham no Universo DC. O personagem foi criado para os jogos da franquia Arkham e agora, fará parte do cânone. Já foi divulgado que Jason Todd não está por trás da máscara do Cavaleiro. O que acarreta em um novo mistério: Quem é o Cavaleiro Arkham?

Também teremos histórias secundárias por Geoff Johns, Brian Bendis, Paul Dini, Christopher Priest, Dennis O’Neil, Neal Adams, Kelley Jones, Dustin Nguyen, Alex Maleev, entre outros.

Por Jim Lee

Além disso, também será publicado um encadernado capa-dura, coletando os momentos mais importantes da história do Cavaleiro das Trevas, tais como: As primeiras aparições de Robin, Mulher-Gato e Batgirl. Assim como uma história escrita por Paul Levitz e ilustrada por Denys Cowan e os layouts originais de Lew Sayre Schwartz para Detective Comics #200.

“A popularidade duradoura do Batman durante 80 anos se comunica diretamente com o apelo geral o qual o personagem possui.” – explicam Dan DiDio e Jim Lee, editores da DC Comics “Estamos orgulhosos em celebrar o impacto cultural do Batman com esses lançamentos especiais e ansiosos para comemorar com os fãs ao redor do mundo.”

Detective Comics #1000 e Detective Comics: 80 anos do Batman serão publicadas em março de 2019. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Quadrinhos

DC Comics anuncia minissérie das Fúrias Femininas

Criadas por Jack Kirby, as Fúrias Femininas são um grupo de guerreiras de elite lideradas pela terrível Vovó Bondade. Finalmente, as mulheres de Apokolips receberão destaque em sua primeira minissérie. A HQ contará com os roteiros de Cecil Castelluci (Shade) e os desenhos da brasileira Adriana Melo (Aves de Rapina). Confira a capa da primeira edição:

Fúrias Femininas #1 por Mitch Gerads

“Por toda sua vida, as Fúrias Femininas foram criadas para ser a força de combate mais cruel, mácula e astuta de Apokolips. Então, por que as garotas da Vovó Bondade são deixadas para trás toda vez que os homens vão para a guerra? Com o poder de Novo Gênesis pairando sobre o planeta, e o Povo da Eternidade fazendo picadinho do exército de Darkseid, ela pensa que é hora de mudar. E foi assim que Grande Barda, Aurelie, Mad Harriet, Lashina, Bernadeth e Stompa partiram para derrotar os meninos em seu próprio jogo. Mal eles sabem, o jogo é manipulado e um erro pode significar um desastre para nossas heroínas!”

Em entrevista ao Polygon, Castelluci comentou a respeito sobre os temas explorados na obra: “A verdade é que elas vivem sob as circunstâncias de Apokolips e de quem está no poder. Como essas mulheres despertam e em última análise, reconhecem a si mesmas, com sua sorte? Como elas encontram seu verdadeiro poder e se tornam um time para mudar para o melhor ou para o pior? O que significa ter alguém de volta, depois de anos esfaqueando pessoas pelas costas?”

Por Adriana Melo

Depois do sucesso de Senhor Milagre por Tom King e Mitch Gerads, o qual foi concluído esta semana, a DC Comics parece estar interessada em trazer de volta o Quarto Mundo de Jack Kirby aos holofotes. A minissérie das Fúrias será composta por 6 edições. A publicação começa em fevereiro de 2019. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Detective Comics Quadrinhos

Nova HQ do Lanterna Verde traz conexão com os eventos do Renascimento

Finalmente publicada, The Green Lantern #1 traça rumos mais simples para o Lanterna Verde. Escrito por Grant Morrison e ilustrado por Liam Sharp, a HQ tem como objetivo explorar o cotidiano de Hal Jordan como policial espacial e sua relação complicada com a humanidade.

ATENÇÃO, CONTÉM SPOILERS!

Na edição, três perigosos criminosos se dirigem à Terra, em um jato pilotado por Lanternas Verdes, tendo em mãos o Lucky Dial, uma espécie de objeto o qual traz sorte para o seu portador.

Lucky Dial, o amuleto da sorte

Avistando o veículo caindo, Jordan se dirige ao local da queda e salva um dos Lanternas Verdes. Logo após, ele confronta os criminosos os quais diferente do que acreditavam, não estavam utilizando um amuleto da sorte, mas sim, fazendo uso da própria sorte, a qual acaba quando o Lanterna Verde os impede.

Nos últimos momentos da edição, Hal é chamado a Nova Oa, onde um dos Guardiões discute com ele sobre o caso dos três criminosos. O Cavaleiro Esmeralda é levado até a Biblioteca, onde se encontra o Livro de Oa, arquivando todos os atos dos Lanternas Verdes. É aqui onde o roteiro de Morrison começa a plantar sementes grandiosas possuindo relação direta com o Renascimento.

Olha o símbolo do Manhattan ali.

Em determinado momento, é dito pelo Guardião:“Entretanto, durante exaustivas revisões de seu conteúdo, análises tem revelado certas falhas. Revisões e ajustes têm sido feitos, sem que saibamos. O que nos leva a crer que talvez o Livro de Oa não seja tão confiável assim.”

Para quem não lembra, durante o one-shot, Universo DC: Renascimento, é revelado que o Doutor Manhattan roubou 10 anos da vida dos personagens do Universo DC. Os mistérios estão sendo solucionados na minissérie Doomsday Clock, por Geoff Johns e Gary Frank. Na última edição da revista, foi dito que Manhattan alterou os eventos da origem de Alan Scott, o primeiro Lanterna Verde.

Doomsday Clock #7

Mais tarde, o Guardião afirma que Jordan trairá os Guardiões no futuro. Esta profecia deve ser desenvolvida no decorrer da série. Para finalizar a edição, um Lanterna Anti-Matéria está sendo construído pelos Blackstars.

Apesar da proposta simples, o título, em sua primeira edição, começa a traçar um caminho grandioso para a história, visto que ainda explorará o Multiverso, com a Terra-15, um universo utópico, o qual foi destruído pelo Super Boy Prime. O único resquício desta terra é um fragmento conhecido como Graal Cósmico.

Terra-15

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Cinema

O Mestre dos Oceanos dá as caras em novo comercial de Aquaman

Um novo comercial de Aquaman foi divulgado, mostrando pela primeira vez, Orm trajado como o Mestre dos Oceanos. Confira a prévia:

https://www.youtube.com/watch?v=8hYoke1FPb0&t=64s

“Da Warner Bros. Pictures e do diretor James Wan, chega a aventura que expande o vasto e visualmente incrível mundo subaquático dos sete mares: Aquaman, com Jason Momoa no papel-título.  O filme revela a história de origem do meio-humano, meio-atlante Arthur Curry, e o leva para a jornada de sua vida – que não apenas vai forçá-lo a encarar quem ele realmente é, mas descobrir se ele é digno de quem nasceu para ser… um rei”.

Aquaman chega aos cinemas brasileiros no dia 13 de dezembro.

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Cinema Tela Quente

Nasce Uma Estrela é poético, emocionante e arrebatador

Existem dois tipos de silêncio ao deixar uma sala de cinema: O negativo, de desinteresse em relação ao que foi assistido, aquele constrangedor o qual não procura sequer, buscar pela mensagem transmitida. E o positivo, de impacto em relação ao que foi testemunhado, não apenas assistido, aquele silêncio, o qual faz perder nos seus próprios pensamentos e sentimentos, remoendo e refletindo até a hora de voltar para casa. Nasce Uma Estrela definitivamente se enquadra na segunda opção. O remake deste clássico, é poético, emocionante e arrebatador.

A alma do filme está nos protagonistas, verdadeiros lados opostos de uma mesma moeda, também conhecida como arte. De um lado, temos Jackson, um músico bem sucedido e com vários problemas envolvendo drogas. Do outro lado, temos Ally, uma jovem garçonete tímida com o sonho de se tornar uma cantora. O acaso entrelaça o destino dos dois e uma linda história de amor começa. Ela progride alcançando o sucesso , enquanto ele afunda nas drogas.

 

Nasce Uma Estrela é um filme sobre sucesso e lama. As duas concepções são exploradas de forma extrema durante a narrativa. Qual o preço do sucesso? Perder sua identidade e originalidade em prol daquilo que as pessoas anseiam, ou ser autêntico, ter algo a dizer, mas não ser compreendido? Há uma discussão sobre subjetividade e liberdade artística muito grande aqui. Até onde podemos afundar? É possível se reerguer? Se sim, como? Nasce Uma Estrela não apenas tece comentários sobre a indústria do entretenimento, seu principal pilar está no romance, na história de amor entre dois personagens com problemas diferentes, doando-se um ao outro no decorrer da narrativa.

Devoção e entrega, são dois adjetivos para descrever a química existente entre Lady Gaga, entregando uma personagem sonhadora, o lado mais positivo do filme e Bradley Cooper, entregando um personagem melancólico e problemático, sendo impossível determinar quando o personagem se encontra em seus momentos de sobriedade ou alucinação, a dupla é excelente, mas Cooper é quem definitivamente entrará na corrida do Oscar e arrancará as lágrimas da audiência com sua poderosíssima atuação e direção.

Este é o primeiro filme dirigido pelo ator e ele, sinceramente, não aparenta ser tão novato assim. Priorizando o silêncio, closes e movimentos de câmera agitados, Cooper traz um filme o qual parece ter vida, pulsando constantemente. Os momentos de maior destaque com certeza residem nas cenas envolvendo shows, com uma grande quantidade de flashes em cima dos personagens, neste sentido de dar vida ao filme, a edição de som, também é perfeita, assistir a obra na tela grande, é como assistir o seu músico favorito ao vivo, mas sob uma perspectiva muito mais pessoal.

Falando em perfeição, o aspecto mais poderoso e o qual será levado pelo espectador após o final da projeção, é a trilha sonora, a qual não apenas é literalmente “música para os ouvidos”, mas tem um propósito gigantesco dentro da narrativa e nos dizeres dos seus personagens.

É muito cedo para afirmar se esta versão de Nasce Uma Estrela é realmente um clássico, mas é um daqueles dramas sobre sucesso e lama o qual definitivamente merece seu ingresso e algumas indicações ao Oscar.

“Maybe it’s time to let the old ways die.”

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Serial-Nerd Séries

Titãs definitivamente não é o seu desenho animado

Os Jovens Titãs são uma das equipes de super-heróis mais queridas pelos fãs de quadrinhos. Quando Marv Wolfman e George Pérez tiveram a brilhante ideia de reunir super-heróis jovens, ninguém pensaria que se tornaria um grande sucesso. Mas se tornou. Não apenas nas páginas, mas na TV, com o desenho animado de 2003 e sua paródia, em 2013. Os Titãs atingem todas as idades, então por quê não trazer uma adaptação mais adulta destes personagens icônicos? Com este propósito, o primeiro live-action do grupo surgiu.

O anúncio da série foi recebido calorosamente pelos fãs, mas suas prévias, dividiram opiniões. Enquanto uns acreditavam que o show estava se tornando muito sombrio, apenas para se tornar legal. Outros acreditavam que o tom se encaixava perfeitamente aos personagens. Finalmente, o piloto foi divulgado, para sanar todas as preocupações em relação ao tom e aos visuais. Titãs definitivamente não é o seu desenho animado e isso é ótimo.

Brendon Thwaites como Robin

O primeiro episódio serve como uma mera introdução aos personagens e ao quebra-cabeça o qual virá a ser o formato da trama. Tudo começa com Rachel (Teagan Croft) tendo um pesadelo envolvendo a morte dos Graysons Voadores. Paralelamente, somos introduzidos ao detetive Dick Grayson (Brendon Thwaites) atuando como o vigilante Robin em DetroitKory Anders (Ana Diop), uma mulher desmemoriada. As primeiras duas tramas convergem no decorrer do primeiro capítulo.

Os roteiristas Akiva Goldsman e Geoff Johns entendem perfeitamente as regras da mídia audiovisual. Além de roteirizarem bem os diálogos entre os personagens, seu script se utiliza muito da lógica: Mostrar, não contar. tornando o ritmo da série extremamente dinâmico e reduzindo diálogos expositivos desnecessários. Assim como a escrita, a direção de Brad Anderson é extremamente inspirada, com cenas de ação brutais, no sentido literal.

Ana Diop como Estelar

 

A trilha sonora flerta com o épico super-heroico, ficção científica e horror. Visualmente, o show é um primor, os efeitos especiais não destoam da belíssima fotografia escura e cheia de flashes, mas sim, acrescentam e muito. O grande destaque vai para os incríveis poderes flamejantes da Estelar.

Falando em destaque, cada membro do elenco traz algo único para a dinâmica da série. Brenton Thwaites traz um sentimento incontrolável por justiça em sua violenta performance como Robin. A jovem Teagan Croft traz medo e confusão para a mente de Ravena. Enquanto Ana Diop traz imponência e mistério, entregando a melhor performance da série, como Kory Anders. Ryan Potter, em sua pequena aparição como Mutano no fim do primeiro capítulo, entrega o humor característico do personagem.

Teagan Croft como Ravena

Titãs é sombrio, visceral e promissor. É diferente de tudo o que já foi feito com os personagens e pode vir a se tornar um dos melhores seriados de super-heróis de todos os tempos. Até agora, o maior mal da produção, é a decisão de ser lançada como uma série semanal. Torçamos para que seja o único problema até o final da temporada.