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Demon Veil é a primeira temporada do Ano 7 de Rainbow Six Siege

Demon Veil, é a primeira temporada do Ano 7 de Rainbow Six Siege já disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC. A novíssima operadora é a japonesa Azami, na questão gameplay as novidades são muitas, um modo de jogo Team Deathmatch e um mapa inédito.

A nova operadora Azami é uma personagem de defesa que chega ao game equipada com um dispositivo chamado Barreira Kiba, que quando arremessado se transforma em um material sólido e à prova de bala. O recurso permite, por exemplo, que os jogadores cubram buracos nas paredes e no chão e se organizem defensivamente de forma mais versátil. Além disso, outra novidade de Demon Veil, o mapa Emerald Plains será o primeiro adicionado ao Rainbow Six Siege em três anos, terá ambientação na Irlanda e chegará ao jogo logo após o lançamento da temporada.

Já o modo Team Deathmatch, desenvolvido para que os jogadores tenham um ambiente de aquecimento perfeito para se preparar para competições, oferecerá uma jogabilidade mais casual dentro do jogo. Ele será uma adição permanente para Rainbow Six Siege com Demon Veil e funcinará também como uma introdução para novos jogadores.

Outras atualizações que chegam com Demon Veil são:

  • Replay das partidas para jogadores de console
  • Obrigatoriedade de número de telefone para jogar Ranked
  • Atualizações de balanceamento de Goyo e Valkyrie
  • Itens exclusivos de Elite para Nomad
  • Adição de Attacker Repick
  • Novo programa de incentivo ao R6Fix

Para mais informações de Rainbow Six Siege, clique aqui.

Para mais informações sobre os outros jogos da Ubisoft, clique aqui.

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Games Séries

Trivia Quest, a parceria entre Netflix e etermax

Vocês devem conhecer a empresa etermax, pela seu jogo de trívia chamado Perguntados. Nos últimos anos vem superando sua proposta inicial de jogo mobile e se tornado a franquia de trívia n°1 do mundo todo. Agora, a novidade é Trivia Quest, a primeira série interativa diária da Netflix.

A Netflix lançará um episódio novo de Trivia Quest a cada dia durante um mês inteiro (totalizando 30 episódios). Adaptando o aclamando gameplay de Perguntados para um novo formato, cada episódio apresenta 24 perguntas (sendo 12 de dificuldade normal e 12 difíceis) de categorias como ciências, história, entretenimento, esportes, arte e geografia. As questões são de múltipla escolha, com quatro potenciais respostas para o usuário escolher uma.

Assim como os especiais interativos da Netflix, Trivia Quest também tem uma reviravolta no enredo, transportando os jogadores para uma missão em que precisarão ajudar o herói Willy (a roleta) a resgatar os cidadãos animados de Trivia Land que foram capturados por Evil Rocky, um inimigo que quer acumular todo o conhecimento do mundo para si. Caberá ao jogador selecionar as respostas corretas e salvar o dia.

A série também é um complemento e uma extensão do que a Netflix está projetando com sua iniciativa de gaming mobile. Trivia Quest, produzido por Daniel Calin e Vin Rubino, da Sunday Sauce Productions, estará disponível em todos os dispositivos habilitados, como Smart TVs, players de mídia por streaming, consoles de videogame, navegadores de internet (PC), celulares e tablets Android, além de iPhones, iPads e iPod Touch.

Para tornar Trivia Quest uma ótima experiência para os assinantes Netflix, os espectadores poderão também refazer os quizzes para encontrar as respostas corretas e continuar acumulando pontos. Ao atingir determinadas metas, os personagens raptados são libertados das masmorras de Rocky e os fãs podem acompanhar animações exclusivas inspiradas nos títulos favoritos da Netflix.

Sobre a novidade, Andy Weil, vice-presidente da Comedy Series and Interactive Programming disse “Estamos animados para experimentar neste espaço, encontrar novas formas de interagir com nossos membros e dar a eles outras possibilidades de interagirem com a Netflix. O que vem em seguida está nas mãos dos usuários!”

Trivia Quest, inspirada pelas mecânicas icônicas, narrativas e personagens de Perguntados, e estreia internacionalmente dia 1º de abril.

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Games

Madden NFL e sua história. Você conhece?

No último domingo (13/02), aconteceu o Super Bowl LVI (56º), uma partida entre o campeão da NFC, contra o campeão da AFC, para definir o melhor time de futebol americano dos Estados Unidos e consequentemente do mundo. E por conta desse evento, decidi escrever sobre uma franquia de jogos que eu gosto bastante, relacionada com este esporte.

Madden NFL como o próprio título já indica é um série de jogos de simulação de futebol americano, um dos principais esportes dos Estados Unidos. Mas vocês conhecem a história por trás do título do jogo desenvolvido pela Electronic Arts, junto a EA Sports?

O título Madden, vem de John Madden, que foi um promissor e versátil atleta de futebol americano universitário, que atuava tanto no ataque quanto na defesa. Em 1958, a equipe do Philadelphia Eagles o selecionou no draf. John Madden não conseguiu ter uma carreira gloriosa como jogador profissional por causa de uma lesão em seu joelho. Por conta desse empecilho Madden trocou o prático, pelo tático, iniciando uma carreira como técnico.

Foi com o Oakland Raiders na NFL, agora como técnico, que seu nome foi fixado entre os melhores. O time em suas mãos passou a ser figurinha carimbada nas finais de conferência nos anos 1970, até conquistar o tão sonhado título em 1976. Após a conquista do título, mais especificamente dois anos, Madden encerrou a carreira de treinador, no Raiders. Vale ressaltar que a equipe em 10 anos sobre seu comando nunca teve saldo negativo de vitórias.

 

Depois de deixar o comando do Raiders, Madden se jogou no mundo dos comentários de TV, e seu sucesso foi imediato. John Madden tinha habilidade para explicar o esporte, que para os leigos é bem complicado, mas com sua ajuda tornava-se engraçado e convidativo, juntando a facilidade com as palavras, seus bordões e seu carisma Madden conquistou multidões nos Estados Unidos. E tudo isso rendeu para o ex-atleta 16 Emmy Awards.

Seu sucesso com o público rendia muito no mercado de publicidade. A EA então decidiu chama-lo para ser o garoto-propaganda de um jogo baseado no esporte que Madden se consolidou, o simulador de futebol americano seria lançado para sistemas operacionais Commodore, Apple II e MS-DOS. O comentarista aceitou, e o resultado foi o Madden NFL.

John Madden veio a falecer em 28 de dezembro de 2021, aos 85 anos de idade, seu nome foi posto no Hall da Fama do futebol americano em 2006.

Além de ser garoto propaganda do jogo, Madden deu palpites a respeito da simulação. Inicialmente o jogo contaria com equipes formadas com apenas 6 jogadores. Madden logo se opôs e afirmou que aquilo não traria a “realidade” que os produtores procuravam. Como encaixar as diversas jogadas dentro de um limite de apenas 6 jogadores, as possibilidades ficariam muito reduzidas e até previsíveis.

Assim, em 1989 o jogo nomeado John Madden Football foi lançado, com onze jogadores por equipe.

Existia uma lenda urbana a respeito da capa dos jogos Madden, desde que um jogador estampava a capa do jogo, o mesmo não se destacava na temporada, alguns tinham atuação abaixo do esperado e outros acabaram se machucando. Sendo o primeiro deles o jogador Garrison Hearst, que acabou quebrando o tornozelo nos playoffs, e a partir disto todos os atletas passaram a acumular insegurança ao serem estampados.

Mas isso ficou pra trás, grandes nomes da atualidade do esporte como Mahomes, Brady e Gronkowski, conseguiram se destacar positivamente, além de Richard Sherman (Madden 15), Drew Brees (Madden 11), Troy Polamalu (Madden 10), Brett Favre (Madden 09), Ray Lewis (Madden 2005) e Marshall Faulk (Madden 2003).

Estima-se que, desde seu lançamento, Madden NFL vendeu mais de 130 milhões de cópias ao redor do mundo. Além de ser o único jogo de futebol americano oficialmente licenciado pela NFL.

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Games PC

Saiba os requisitos de sistema para God of War no PC

Os requisitos de sistema de God of War para PC foram revelados. Será que é preciso muito para entrar em Midgard?

As especificações de PC necessárias para God of War foram reveladas no blog oficial da Nvidia, que também confirmou que jogadores com placas RTX serão capazes de usar Nvidia DLSS para melhores gráficos e Nvidia Reflex. A postagem divide os requisitos de sistema de God of War para PC em algumas categorias com base no desempenho e experiência que o jogador deseja ter.

Abaixo temos 3 divisões de desempenho tanto para Nvidia, quanto para AMD.

God of War | Requisitos mínimos

  • Performance média: 720p e 30FPS
  • Qualidade gráfica: Baixa
  • GPU: Nvidia GTX 960 (4 GB)
  • CPU: Intel i5-2500k (4 core 3.3 GHz) ou AMD Ryzen 3 1200 (4 core 3.1 GHz)
  • RAM: 8 GB DDR
  • OS: Windows 10 64-bit (versão 1809)
  • Storage: 70 GB HDD

God of War | Especificações recomendadas

  • Performance média: 1080p e 30FPS
  • Qualidade gráfica: Original
  • GPU: Nvidia GTX 1060 (6 GB)
  • CPU: Intel i5-6600k (4 core 3.5 GHz) ou AMD Ryzen 5 2400 G (4 core 3.6 GHz)
  • RAM: 8 GB DDR
  • OS: Windows 10 64-bit (versão 1809)
  • Storage: 70 GB SSD

God of War | Ultra

  • Performance média: 4K e 60FPS
  • Qualidade gráfica: Ultra
  • GPU: Nvidia RTX 3080 (10 GB)
  • CPU: Intel i9-9900k (8 core 3.6 GHz) ou AMD Ryzen 9 3950X (16 core 3.5 GHz)
  • RAM: 16 GB DDR
  • OS: Windows 10 64-bit (versão 1809)
  • Storage: 70 GB SSD

God of War também suportará a taxas de quadros sem limite quando chegar à Steam e à Epic Games Store no dia 14 de janeiro de 2022.

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Games mobiles

Morgana se torna a mais rápida limpando a Selva no Wild Rift

Lançada recentemente junto a sua irmã Kayle, no League of Legends Wild Rift, Morgana, a Caída, é a atual recordista em velocidade de limpeza na Selva (jungle).

A  atualização no patch 2.6, trouxe as irmãs Kayle e Morgana para Wild Rift, além de novos itens e mudanças nas partidas ranqueadas.

 

Jogadores publicaram vídeos com Morgana limpando absolutamente todos os campos da Selva do Wild Rift em minutos. No vídeo abaixo, é possível ver a técnica aplicada, além de builds para a personagem:

League of Legends Wild Rift recebeu o patch 2.6 trazendo não apenas os itens e personagens já citado, como também implementando evento inéditos, URF.

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Games

Revelados os indicados ao The Game Awards

Finalmente foram anunciados, os título indicados ao The Game Awards. Geoff Keighley, criador e tradicionalmente seu apresentador, revelou os indicados ao GOTY 2021

Confira a lista:

Game of The Year (Jogo do Ano)

  • Deathloop
  • Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão
  • Resident Evil Village
  • It Takes Two
  • Metroid Dread
  • Psychonauts 2

Abaixo temos as listas das demais premiações, que também ocorrerão no The Game Awards.

Best Narative (Melhor Narrativa)

  • Deathloop
  • It Takes Two
  • Life is Strange: True Colors
  • Marvel’s Guardians of the Galaxy
  • Psychonauts 2

Best Art Direction (Melhor Direção de Arte)

  • Deathloop
  • Kena: Bridge of the Spirits
  • Psychonauts 2
  • Ratchet & Clank: Rift Apart
  • The Artful Escape

Best Score and Music (Melhor Trilha Sonora)

  • Cyberpunk 2077
  • Deathloop
  • Nier Replicant ver.1.22474487139
  • Marvel’s Guardians of the Galaxy
  • The Artful Escape

Best Performance (Melhor atuação)

  • Erika Mori (Life is Strange)
  • Giancarlo Sposito (Far Cry 6)
  • Maggie Robertson (Resident Evil Village)
  • Ozioma Akagha (Deathloop)
  • Jason E. Kelley (Deathloop)

Best Ongoing Game (Melhor Jogo Contínuo)

  • APEX Legends
  • Fortnite
  • Call of Duty: Warzone
  • Genshin Impact
  • Final Fantasy XIV Online

Best Independent Game (Melhor Jogo Independente)

  • Twelve Minutes
  • Death’s Door
  • Kena: Bridge of Spirits
  • Inscryption
  • Loop Hero

Best Mobile Game (Melhor Jogo Mobile)

  • Fantasian
  • Genshin Impact
  • League of Legends
  • Marvel Future Revolution
  • Pokémon Unite

Best Multiplayer Game (Melhor Jogo Multiplayer)

  • Back 4 Blood
  • It Takes Two
  • Knockout City
  • Monster Hunter Rise
  • New World
  • Valheim

Content Creator of the Year (Criador de Conteúdo do Ano)

  • Dream
  • Fuslie
  • Gaules
  • Ibai
  • The Grefg

Best Esport Games (Melhor Jogo de Esport)

  • Call of Duty
  • CS: GO
  • Dota 2
  • League of Legends
  • Valorant

Best Debut Indie Game (Melhor Jogo Indie Estreante)

  • The Artful Escape
  • The Forgotten City
  • Kena: Bridge of Spirits
  • Sable
  • Valheim

Best Sports/Racing Game (Melhor Jogo de Esportes/Corrida)

  • F1 2021
  • FIFA 22
  • Forza Horizon 5
  • Hot Wheels Unleashed
  • Rider Republic

Best Family Game (Melhor Jogo para a Família)

  • It Takes Two
  • Mario Party Superstars
  • New Pokémon Snap
  • Super Mario 3D World + Bowser’s Fury
  • Warioware: Get it together!

Best Sim/Strategy Game (Melhor Jogo de Simulação)

  • Age of Empires IV
  • Evil Genius 2: World Domination
  • Humankind
  • Inscryption
  • Flight Simulator

Best Role Playing Game (Melhor RPG)

  • Cyberpunk 2077
  • Monster Hunter Rise
  • Scarlet Nexus
  • Shin Megami Tensei V
  • Tales of Arise

Best Fighting Game (Melhor Jogo de Luta)

  • Demon Slayer Kimetsu no Yaiba The Hinokami Chronicles
  • Guilty Gear Strive
  • Melty Blood: Type Lumina
  • Nickelodeon All-Star Brawl
  • Virtua Fighter 5: Ultimate Showdown

Best Community Support (Melhor Suporte à Comunidade)

  • Apex Legends
  • Destiny 2
  • Final Fantasy XIV Online
  • Fortnite
  • No Man’s Sky

Best VR/AR Game (Melhor Jogo de Realidade Virtual ou Realidade Aumentada)

  • Hitman 3
  • I Expect You to Die 2
  • Lone Echo II
  • Resident Evil 4
  • Sniper Elite VR

Best Action Game (Melhor Jogo de Ação)

  • Back 4 Blood
  • Chivalry II
  • Deathloop
  • Far Cry 6
  • Returnal

Best Action/Adventure Game (Melhor Jogo de Ação/Aventura)

  • Marvel’s Guardians of the Galaxy
  • Metroid Dread
  • Psychonauts 2
  • Ratchet & Clank: Rift Apart
  • Resident Evil Village

Best Game for Impact Award (Melhor Jogo de Impacto)

  • Before Your Eyes
  • Boyfriend Dungeon
  • Chicory: A Colorful Tale
  • Life is Strange: True Colors
  • No Longer Home

Innovation in Accessibility (Inovação em Acessibilidade)

  • Far Cry 6
  • Forza Horizon 5
  • Marvel’s Guardians of the Galaxy
  • Ratchet & Clank: Rift Apart
  • The Vale: Shadow of the Crown

Best Audio Design (Melhor Design de Áudio)

  • Deathloop
  • Forza Horizon 5
  • Ratchet & Clank: Rift Apart
  • Resident Evil Village
  • Returnal

Best Game Direction (Melhor Direção)

  • Deathloop
  • It Takes Two
  • Returnal
  • Psychonauts 2
  • Ratchet & Clank: Rift Apart

Most Anticipated Game (Jogo mais aguardado)

  • Elden Ring
  • God of War: Ragnarok
  • Horizon Forbidden West
  • Sequência de Zelda Breath of the Wild
  • Starfield

Para votar nas categorias acima, basta acessar o site oficial, The Game Awards, e seguir as instruções.

O evento tem data marcada para 9 de dezembro de 2021.

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Entretenimento Games Séries

Arcane é tudo o que queríamos e mais um pouco.

A série Arcane chegou para trazer o universo de League of Legends para o mainstream. Saindo do mundo do games, o cosmo do LoL já perambulou por quadrinhos e curtas animados, mas desta vez a série pretende apresentar esse universo grandioso criado pela Riot Games em 27 de outubro de 2009, para um novo público aficionado. Neste sábado (6) a série entrou no catálogo da Netflix.

No momento a série conta com os 3 primeiros episódios. Os episódios 4 a 6 serão lançados no dia 13, e os episódios 7 a9 no dia 20.

Caso você não queira ler SPOILERS, peço que pare de ler esse post, assista a série e depois retorne para não perder grande parte da experiência. Mas caso não tenha interesse, ou não se importe com SPOILERS, fique a vontade.

Toda semana após o lançamento dos episódios, trarei uma curta análise da história apresentada e o que eu como jogador e consumidos do universo de Runeterra, senti ao presenciar essa nova premissa da Riot no mundo das séries.

A série nos apresenta duas regiões de antemão, Piltover e Zaun.

Segundo o próprio site do Universo League of Legends, Piltover é a cidade do progresso sempre em constante crescimento. Os responsáveis por fazer Piltover se desenvolver se alinham com pensamentos da inovação tecnológica. Assim, a magia é muito discutida na região, e seus moradores tem uma certa recusa por esse tipo de assunto. Por sua ver Zaun é um distrito localizado  aos pés de cânions e vales de Piltover. Por conta de suas necessidades a população criou um sistema cultural único, muito diferente do que é visto na superfície de Piltover, dessa forma, Zaun acaba sendo um ponto de encontro de tudo aquilo que não é bem vindo na cidade do progresso.

Durante a série podemos acompanhar personagens que já conhecemos, e outros desconhecidos pelos fãs de League of Legends, tanto na região de Piltover quanto Zaun.

 

Começamos acompanhando neste primeiro ato em Arcane a história das jovens irmãs Vi e Powder, que neste momento ainda não recebeu a alcunha de Jinx. As duas são gatunas, junto a outros dois companheiros, decidem roubar uma pequena residência que descobriram por meio de informação privilegiadas de um informante, que possuía uma boa quantidade de itens valiosos.

Ninguém sabe ao certo o que aconteceu para transformar aquela doce menina em uma lunática, famosa por seus arroubos de destruição. Mas depois que Jinx surgiu na cena de Piltover, seu inegável talento para espalhar o caos e causar anarquia se tornou lendário.

O grupo acaba tendo sucesso com o furto, mas realizam um pequeno show de destruição não intencional. E a partir disso a trama principal da série começa a se desenvolver, uma Guerra Civil entra as cidades simbiônticas Piltover e Zaun.

Vi não tem muitas lembranças de sua infância em Zaun e o pouco que lembra, preferiria esquecer. Ela se aliou às gangues de arruaceiros, com quem logo aprendeu a usar sua astúcia e seus punhos para sobreviver.

Descobrimos que o informante do grupo é ninguém menos que o Ekko, e que a residência onde os itens foram roubados pertencia a Jayce, que mesmo depois do roubo e de um pouco mais de problemas recebe auxílio do ajudante de pesquisa do Prof Heimerdinger, Viktor. Os dois juntos conseguem chegar em uma resposta para a tentativa de Jayce, de unir magia e tecnologia, criando a tecnologia Hextec.

 

O desenvolvimento dos personagens é cativante. Logo de início vemos a preocupação de Vi em cuidar de sua pequena e ainda indefesa irmã, na mesma medida em que ela tenta retirar toda a maldade do povo de Zaun colocando um pouco de confiança no coração da irmã. A relação das duas é muito boa, uma troca de confiança e admiração muito bonita. Suas personalidades são bem definidas desde o início e no decorrer dos 3 episódios notamos toda a evolução das duas personagens para a virada que acontecerá.

Jayce por sua vez tem um objetivo, que é utilizar aquilo que um dia ja havia salvado a própria vida e a de sua mãe, a magia, para gerar ainda mais progresso à Piltover.

Jayce é um brilhante inventor que dedicou a vida à defesa de Piltover e a sua incansável busca pelo progresso.

Entretanto após o roubo orquestrado pelo grupo de Vi, seus planos são revelados e por tentar usar magia em Piltover suas ações são vetadas. Apenas Viktor, que atualmente trabalha junto a Heimerdinger, decide apoiar o jovem inventor sem que ninguém mais saiba

A trilha sonora da um charme impressionante, quando estamos em Zaun, sentimos a claustrofobia e a sensação de descaso e tristeza que cerca a região, em contraponto ao que vemos em Piltover com suas cores e animação radiante, que com auxílio da trilha deixa tudo com um ar de esperança em sua construção steampunk vitoriana, mesmo sabendo que nem tudo são flores. A música de abertura fica por conta de Enemy canção que une Imagine Dragons e J.I.D.

A animação aqui em Arcane é algo fora do comum. O trabalho feito pela Fortiche Production me lembrou um pouco o que já vimos em Valorant, outro jogo da Riot, mas aqui ele ganha muito mais destaque, cada frame, em cada cor colocada em tela, em cada olhar dos personagens, vemos o peso real de suas atitudes e para cada cena que parecia mais uma pintura de óleo sobre tela, um suspiro de satisfação saia. Sem falar no roteiro que é surpreendentemente denso e bem construído.

Arcane não segue fielmente a história que muitos já puderam ter a oportunidade de ler nas Lores de League of Legends, Lores são história com informações a respeito de um universo ficcional. Mesmo trazendo uma nova visão, essa adaptação consegue reunir o conglomerado de informações, características e intrigas, criando um clima de ansiedade e tensão perfeitos para os que já conhecem e para os que caíram agora no universo de Runeterra.

Não há esforços em vão para criticar de forma massiva questões sociais como opressão, destacando muito a brutalidade que existe dentro da organização de guardas da cidade do avanço, os Defensores de Piltover. Vemos logo nos primeiros minutos de Arcane uma polícia sem remorsos, que atua com agressividade perante a população de Zaun.

Além de Vi, Jinx, Jayce, Heimerdinger, e Viktor, outro personagem jogável até o momento que também aparece é Caitlyn, mas ainda não como a Xerife, além de vislumbres do que posteriormente poderá vir a ser os experimentos do Dr. Mundo. Os personagens coadjuvantes também tem sua importância dentro de Arcane, como Vander, Silco e a Conselheira Mel.

 

Pode ser que você não seja um amante dos jogos da Riot Games, ou apenas de algum jogo específico da empresa, mas Arcane é diferente. A série é um resultado de 10 anos de construção de universo, conseguindo reunir o que de melhor a Riot tem a respeito de League of Legends. É um prato cheio para os amantes de animação.

É extremamente lindo. Estes 3 primeiros episódios de Arcane são o início grandioso da Riot para se tornar muito mais que uma desenvolvedora de jogos. Ela não só eleva o patamar de seus próprios projetos como também os níveis de animações que virão após esta. A qualidade de produção de outros títulos terão que trabalhar ao máximo para se equiparar ao que Arcane apresentou nestes poucos minutos.

Os três primeiros episódios de Arcane estão disponíveis na Netflix.

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Gameplay Games

Riders Republic é ação e aventura até dizer chega!

Riders Republic está aqui e já adiantamos que esportes radicais são o verdadeiro sentido da vida. Além de oferecer uma proposta bem inteligente que mistura os esportes radicais com um mundo aberto repleto de localidades bem interessantes, como vários parques dos Estados Unidos, eles são apresentados como verdadeiros cartões postais.

Logo de cara o sentimento de comunidade, liberdade e diversão que Riders Republic oferece é insano. Dentro de todas as pessoas existe um sentimento de nostálgia e felicidade quando lembramos dos tempos onde corríamos, brincávamos com nosso amigos. O jogo tenta capturar esse sentimento “infantil”,  que para muitos até hoje está presente, no sentindo positivo da palavra, pois muitos tem isso tão verdadeiramente cravados em sua vida que acabam optando como estilo de vida.

Todo o ambiente apresentado aqui, te permite ser uma pessoa radical, dentro de seu quarto ou de sua sala. Transformando seu espaço de vida em um playground pessoal onde você é livre para seguir suas paixões.

 

O que vemos aqui não é completamente diferente dos jogos de mundo aberto da Ubisoft. Você pode se sentir bastante familiarizado com Riders se ja teve a experiência de jogar Steep, o jogo de snowboard da Ubisoft. Esqui e snowboard, mountain bike e voo com Wingsuit são as modalidades que encontramos por aqui. Se alguma dessas atividades parecer desagradável, você não precisa se preocupar, porque aqui em Riders Republic raramente você terá impedimento de fazer o que você quer, você está livre para se aventurar nos parques nacionais dos EUA podendo encontrar sua própria diversão.

Isto é o que faz o jogo funcionar, sua falta de progressão linear, não há desafios obrigatórios ou requisitos de vitória que te impedem que fazer as atividades disponibilizadas.

Uma coisa que chama atenção, mas desta vez para o lado negativo, são os diálogos e NPCs. Infelizmente há momentos onde os diálogos enchem seus ouvidos, com piadas e brincadeiras que poderiam funcionar, mas que acabam sendo colocadas fora de contexto ou de hora. Além da trilha sonora que passa muito longe de ser empolgante.

Um problema raso para um jogo nesta proposta. Visto que basta você conectar (PS5 e Xbox Series X) ou abrir a aba em seu PC de algum streaming de música, colocar sua playlist preferida e curtir o jogo.

 

Ainda falando um pouco do mapa, a Ubisoft falou a respeito da recriação dos Parques Nacionais dos EUA, utilizando dados de GPS. A empresa recriou a geologia de cada região de maneira mais fiel possível. É sem dúvidas um espaço impressionante para se divertir o suficiente. O mapa não é apenas agradável para se passar o tempo, conforme você se move, verá outros jogadores conectados, aumentando a sensação de comunidade que falei logo antes, e poderá deslumbrar lugares muito bonitos no decorrer do percurso. Eu nunca tive a oportunidade de visitar um Parque Nacional nos Estados Unidos, então acreditando na representação feita pela Ubisoft, são espaços realmente muito bonitos.

E você pode ficar tranquilo. Se os esportes não forem suficientes para você, existem competições reais com mais de cinquenta jogadores simultâneos. E caso você não encontre alguma competição que te interesse, você pode criar a sua própria e compartilhá-la com outras pessoas. São corridas padrões, onde você precisa ultrapassar a linha de chegada primeiro, também há modos Tricks Battle que consiste em reunir uma equipe de outros jogadores para mostrar seus movimentos mais legais e enfrentar equipes adversárias.

É disponibilizado um modo carreira, com seis progressões diferentes em jogo solo ou PvP e infinitas opções de personalização, assim como opções de modo gratuito.

 

Posso dizer que Riders Republic não é perfeito, mas é muito divertido e atende a tudo que o jogo se propõe a realizar. A Ubisoft aprendeu muito com seus últimos lançamentos e sua construção de mundo aberto. Além de tudo isso, trazer uma base de esportes radicais me deixa confortável, muitos terão acesso a novas experiências e poderão buscar elas na realidade, de certa forma Riders Republic incentiva e dá uma nova energia para os que viveram dias terríveis nos últimos meses. Aproveite da melhor maneira possível!

 

Riders Republic foi lançado para PS5, Xbox Series X, PC, Xbox One e PS4 em 28 de outubro.

Riders Republic foi analisado por código fornecido pela Agência Drone para PC.

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Gameplay Games

Far Cry 6 | Não existe paz no paraíso

Far Cry 6 é o 14º título da franquia Far Cry e o 6º em sua linha principal. Originalmente planejado para ser lançado em 18 de fevereiro de 2021, foi lançado oficialmente em 7 de outubro de 2021, devido à crise sanitária que o planeta passou e passa devido ao corona vírus. 

O jogo, além de fazer parte do universo Far Cry, também ganhou muito apelo dos fãs e entusiastas por ter em seu elenco o ator Giancarlo Esposito, em um dos papéis principais.

 

Far Cry 6 se passa em uma ilha fictícia do Caribe chamada “Yara”. Muitos afirmam que sua inspiração no mundo real foi Cuba. Este governo fictício é comandado por uma ditadura do “El Presidente” Anton Castillo (papel de Giancarlo Esposito), que comanda o país com mãos de ferro e pretende que seu filho Diego assuma um dia o seu governo.

Nós passamos a assumir o papel de Dani Rojas, um ou uma aspirante a fugitivo do regime que se tornou revolucionário da guerrilha. Seu trabalho é basicamente diminuir todos os recursos de Castillo, partindo para a violência conhecida da série, fazendo valer da sua furtividade e de seu arsenal de explosivos.

 

Podemos notar em Far Cry 6 a mudança em algumas mecânicas, isso é visível em jogos mais recentes, com mais “botões” para apertar e ações para executar durante a gameplay.  Mas o seu foco em cenas de caos e destruição está a todo o vapor.  Logo de início já temos sequencias e personagens marcantes, tudo entrelaçado em uma narrativa emergente que vamos desenrolando a medida que avançamos nas missões. A parte introdutória de Far Cry 6  é mais linear em comparação ao que conhecemos da série, mas assim que ela é finalizada temos o gostinho real do jogo em nossas mãos.

A medida que avançamos em Far Cry 6 na conquista de território, aspecto que todos ja estamos acostumados neste tipo de gameplay, vamos ganhando a confiança de outras ramificações da resistência. E assim como seus aliados vão melhorando e aumentando em quantidade, seu kit de arsenal também, seguindo a história principal e as missões secundárias, você consegue desbloquear mais itens. Algo que facilitará a sua vida no jogo é fazer o máximo de missões secundárias que conseguir e partir para o plot principal. Diferente de certos jogos onde o nível de dificuldade escala a medida que você avança linear ou paralelamente na história, aqui não acontece. Assim, quantos mais forte você fica paralelamente a história principal, ela se tornará mais fácil de ser finalizada.

 

Algo que chamou bastante minha atenção em Far Cry 6 é que tudo que já conhecemos, tanto de ruim, quanto de bom da série está presente no jogo, juntamente as novidades. As pequenas mudanças que foram feitas têm um grande impacto na experiência geral. A mais marcante sem dúvida é a interação do personagem principal com o ambiente e NPCs, as cutscenes, as expressões faciais, tudo no quesito gráfico está muito bem trabalhado e polido.

Far Cry 6 não é apenas a violência, embora ela está presente em 99,9% da gameplay, a maneira como a história realmente acontece diante do seus olhos sem precisar contar sobre quem é  Castillo. Além disso assuntos delicados são tocados, como experimentação médica, direitos trans, tráfico humano, tortura e muito mais, não entra em discussão se eles foram retratados de forma correta, é importante que você possa presenciar e tirar suas conclusões. Eu acredito que jogos devem abordar certos temas, mas o que aconteceu em Far Cry 6 é que nunca houve uma introdução para os temas dentro da série.

Sem spoilers o final de Far Cry 6 pareceu precipitado e simples demais, me deixou satisfeito mas com um cheiro estranho no ar. Giancarlo Esposito tem boas participações no jogo, mas não entrega o potencial do ator que conhecemos, algo entendível pois a mídia é completamente diferente das que costumamos ver a cara dele carimbada. Nada impediu a boa experiência durante a gameplay.

 

Far Cry 6  é um novo marco para a série Far Cry que evoluiu com maturidade e naturalidade, tudo que funciona está presente, e as poucas coisas que não funcionam não atrapalham em nada a experiência geral do jogo. É sem dúvidas um parque de diversões, onde você pode optar por fazer o que bem entender, desde seguir a linearidade quanto não fazer nada e apenas explodir as coisas contando com ajuda de seus companheiros pet. Mesmo depois de horas e horas, voltar par aa ilha Yara, é se sentir livre.

NOTA FINAL: Selo Diamante 5/5

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Gameplay Games Séries

Terra-Média nos jogos: Entenda o universo da série de O Senhor dos Anéis

Existem diversos jogos, de tabuleiro, cartas e videogames, com a temática de O Senhor do Anéis, aqui vamos focar em específico no jogo de videogame e em sua sequência direta. Middle-earth: Shadow of Mordor ou Terra-Média: Sombras de Mordor e sua continuação, Middle Earth: Shadow of War ou Terra-Média: Sombras da Guerra, eles poderão te ajudar a entender um pouco mais a respeito das histórias e lendas a respeito da Terra-Média.

A série de O Senhor do Anéis fará parte do universo criado por J. R. R. Tolkien  assim como os eventos de O Hobbit e O Senhor dos Anéis. Se você é uma pessoa que gosta de videogame, ou tem uma empatia singela com este tipo de material, jogar Shadow of Mordor é sem duvidas uma excelente escolha.

Vou recapitular nesse texto as informações que temos sobre a série e os eventos do jogo, assim você pode tirar sua conclusão. Espero que concorde comigo no final dele… rsrsrs! Lembrando que este texto está recheado de spoilers de Shadow of Mordor. O jogo foi lançado em 30 de setembro de 2014 e sua sequencia em 27 de setembro de 2017.

 

A informação principal que temos da série de O Senhor do Anéis é que a Amazon Prime Video divulgou sua data de estreia, 2 de setembro de 2022. A data pegou de surpresa a maioria dos fãs que esperavam a série já neste ano de 2021.

A história que será contada na série, trará os lendários heróis da Segunda Era da Terra-Média. Passando portanto, milhares de anos antes dos eventos que testemunhamos em O Senhor dos Anéis e O Hobbit, e exibirá de acordo com os produtores, como os grandes poderes foram forjados (guardem bem essa informação), como os reinos ascenderam à glória e como caíram em ruínas diante do maior mal já visto e que todos nós conhecemos bem. Ameaçando toda a existência da Terra-Média.

Assim com essas informações podemos começar a falar um pouco mais a respeito da história de Middle-earth: Shadow of Mordor ou Terra-Média: Sombras de Mordor.

 

A trama principal de Shadow of Mordor se passa cerca de 20 anos antes dos eventos descritos em O Senhor dos Anéis. Acompanhamos Talion, um Cavaleiros de Gondor também conhecidos como Ithilien Rangers ou Cavaleiros do Sul (pessoal cheio de nome, não sabiam como se apresentar nos lugares), eles são um grupo militar de elite, e sua missão é defender o reino de Gondor, em especial Minas Tirith. Talion era além de cavaleiro um dos administradores de Gondor , que acima de tudo tinham a incumbência de defender o Portão Negro de Mordor.

Algo que não é muito comum é o fato do personagem principal morrer logo nos primeiros minutos de gameplay. O que acontece é que, o Senhor do Escuro ou Sauron para os íntimos, ordena que seu exército volte para Mordor e assim acabam invadindo a estação de vigília onde Talion reside junto com outros guardiões e suas respectivas famílias. O Martelo de Sauron, A Torre de Sauron e A Mão Negra de Sauron três dos principais generais do exército de Sauron, capturam Talion, seu filho Dirhael, e sua esposa Ioreth para serem sacrificados em um ritual para invocar o Lord Elfo.

Entretanto, o Cavaleiro de Gondor acaba sendo alvo de uma maldição, tornando-se um ser que vive no limbo entre a vida e morte, e acaba se fundindo a um Wraith (espectro/alma) que busca o auxilio de Talion para recuperar sua memória e dar uma chance do Cavaleiro se vingar de seus algozes.

No decorrer do jogo vamos conhecendo novos personagens como Lithariel, o anão Torvin, e também vemos algumas figurinhas repetidas de O Senhor do Anéis como Saruman e Nosso Precioso (desculpa o trocadilho) Gollum ou Smeagol. Mas o que acontece de mais importante é quando descobrimos sobre o passado do nosso companheiro Wraith, ele é o elfo chamado Celebrimbor. E você desconfia o que ele fez? Sim, ele foi o responsável por FORJAR os anéis do poder. Sauron disfarçado como Annatar, o Senhor dos Presentes, convenceu Celebrimbor a realizar a tal tarefa. Lembra da informação da série? Que ela iria contar sobre “como os grandes poderes foram forjados”, então poderemos ter mais informações sobre o passado de Celebrimbor?

Celebrimbor enganado por Sauron, forjou portanto nove anéis e presenteou os reis dos homens com eles, transformando-os posteriormente em Nazgûls. Entretanto os sete senhores anões e os três lordes elfos que também receberam o presentinho de Sauron, não sucumbiram ao poder do Senhor do Escuro. Além disso (Celebrimbor estava com o sangue no olho pra forjar nesse dia), ele ainda forjou o Um Anel que exerceu o controle sobre os demais anéis. Por fim (Ufa!) Celebrimbor acabou morto por Sauron (Eita!), mas por estar ligado ao Um Anel, ele fiou no limbo da vida e morte assim como Talion.

O plano de Sauron é revelado ao final do jogo, na batalha final. Trazendo Celebrimbor “de volta à vida” o Senhor do Escuro o convidaria (amigavelmente?) para se unir a seu exército. Seja sincero, você iria recusar um pedido tão lindo desses? Sauron é derrotado ao final do jogo, mas como sabemos bem, ele continua na ativa. E teve que esperar uns hobbits aparecerem na Terra-Média para ser derrotado de verdade.

E vocês acham que isso acabou? Está na hora de Talion e Celebrimbor descansarem? Errou. Com a preocupação a respeito de um possível retorno de Sauron (pelo menos nisso eles estavam certos) eles resolvem, isso mesmo, FORJAR um novo anel. Parece brincadeira mas não é. Esse é o plot da sequencia de Shadow of Mordor, Middle Earth: Shadow of War ou Terra-Média: Sombras da Guerra.

A jogabilidade de Shadow of Mordor e Shadow of War é muito semelhante a de jogos conhecidos pelo público, entre eles a série Assassin´s Creed e Arkham do Batman. Essa semelhança acontece tanto nos combates, com espada, adaga e arco, quanto nas escaladas nas paredes do cenário. Este último um pouco problemático em certas ocasiões onde o personagem acaba indo de encontro a uma parede ou terreno elevado e não executa a escalada, ou trava entre um movimento e outro.

Além é claro, de todo o inventário que pode ser reforjado no decorrer da gameplay, gerando melhorias e gradualmente tornando Talion mais forte a medida que vai cumprindo as missões de cada região do mapa. Em questão de gráfico, ele agrada, visto que é um jogo com 7 anos de produção. A trilha sonora desempenha seu papel muito bem, entregando um tom mais agressivo e ritmado quando estamos diante de uma área de confronto, e mais tranquila quando estamos em ambientes mais seguros, além das músicas que lembram muito os filmes de O Senhor do Anéis, fazendo crer que estamos dentro da Terra-Média.

 

Embora a sequência, Shadow of War seja um pouco inferior no quesito história, à Shadow of Mordor, na minha opinião, ele dispara na frente em questões mais técnicas, por ter sido lançado em 2017, isso é uma obrigação. Embora isso, ambos os jogos tenham um embasamento no universo de J. R. R. Tolkien considerável. E são bons condensadores de conteúdo da Terra-Média, para aqueles que querem um contato maior com o universo e histórias.  São uma experiências agradável, e oferece boas horas de entretenimento.

Em vista disso, Shadow of Mordor e Shadow of War são experiências boas para aqueles fãs, que gostariam de ter um contato maior com os acontecimentos da Terra-Média, fora o que já se foi registrado em O Hobbit e O Senhor dos Anéis e até mesmo em O Silmarillion. Fica a dica para explorar ainda mais esse universo criado por J. R. R. Tolkien que conquistou milhares de fãs ao redor do mundo.