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Análise | DOOM

Após 13 anos e muita espera, a id Software junto com a Bethesda trouxeram Doom para os vídeo games da nova geração.

O jogo retorna, e traz aquilo que pretende ser o reboot completo da icônica série iniciada no longínquo ano de 1993, e, melhor ainda, pela mão da mesma produtora. Os jogadores mais antigos com certeza se lembram do jogo pela suas visitas aos confins de Marte, pela presença dos demônios malditos e a sua violência e doses generosas de sangue.

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Assim como uma história envolvente, o desenvolvimento de personagens nunca foi uma preocupação em Doom, e nisso a id Software, acertou. Você jamais encontrará um protagonista tão simples e genérico quanto esse, e isso para os fãs é algo para glorificar. A trama principal não dura muito e é contada por meio de diálogos e cenas bem construídas, em nenhum momento o gameplay é interrompido por cutscenes desnecessárias. O jogo simplesmente começa, não há nada que explique porque estamos ali, ou como fomos parar nesse lugar. Tudo o que sabemos é o de sempre, temos que matar todos os demônios que cruzarem o nosso caminho.

Os detalhes da história não estão jogados de forma aleatória no game, para descobrir um pouco mais sobre o que está acontecendo, você deve vasculhar os ambientes em busca de itens e informações, assim deixando o foco no enredo para segundo plano.  O foco aqui continua sendo o frenético ritmo do gameplay, carregado de sangue alien, suor e demônios grotescos.

E uma novidade que foi muito bem vinda, pela primeira vez na franquia, Doom chegou totalmente localizado, com vozes e legendas em português. Um trabalho de dublagem impecável, que contou com dubladores profissionais, conduzindo o jogo a um patamar cinematográfico.

O novo Doom mantém a insana jogabilidade que o consagrou como um dos melhores jogos shooter da década de 90. O sistema de combate é, definitivamente, um dos pontos mais altos de Doom, visto que há uma grande variedade de armas e as possibilidades de ação são praticamente infinitas.

Neste tipo de jogo, o gunplay é essencial. E nesse, Doom não foge às regras nem às suas raízes. As armas têm um peso e impacto crível, mas claro, mantendo a dose de fantasia. Por se tratar definitivamente de um shooter old-school, os armamentos não possuem assistência de zoom, ou botão de recarregar o pente. No entanto, você tem à sua disposição uma gama de finalizações, que podem ser realizadas para estripar, dilacerar e decapitar as crias do Inferno. Além de poder jogar com a clássica moto-serra, mesmo que ela possua um tempo de uso limitado, a nostalgia toma conta.

Esta diversidade de armas permite ao jogador escolher o equipamento que melhor se adapta ao seu estilo de jogo, entretanto nenhuma delas possuem verdadeiramente um diferencial significativo ou um nível específico.

Mesmo que não se tenha um leque variado de ambientes, e por muitas vezes tenhamos uma estranha sensação de déjà vu, Doom consegue capturar a essência do shooters horror, caprichando nas texturas, nas sombras e principalmente, na iluminação. Para melhorar um pouco a situação Doom oferece uma ferramenta que funciona basicamente como um criador de mapas, fazendo modificações robustas e criando fases cooperativas, o usuário compartilha com a comunidade seu mapa, e pode baixar projetos, feitos por outros jogadores.

Os efeitos visuais estão incríveis, tanto dentro quanto fora da base, como nas cavernas e nos corredores claustrofóbicos do Inferno. E para melhorar, a parte sonora de Doom é uma linha do tempo que nos leva ao passado, com seus efeitos de tiros rítmicos e impactantes, sendo conduzidos pela trilha sonora que se tornou uma das marcas registradas da franquia.

 

Em termos de criaturas, a diversidade é relativamente aceitável. À medida em que avançamos no jogo, vão aparecendo inimigos maiores, e mais feios. Rapidamente devemos nos adaptar e perceber qual a melhor forma de matar cada um dos diferentes tipos de demônios, caindo na questão da adaptação de armas, onde podemos realizar massacres com mais facilidade.

Durante a gameplay foi adotado uma novo sistema chamado Glory Kills, nele além de realizarmos massacres brutais, somos recompensados com health packs, que são de grande ajuda aqui, já que em Doom, não há lugar para descanso e recuperação de vida, ou seja desde o início do jogo somos condicionados a não fazer a travessia do mapa do ponto A ao ponto B da forma mais rápida possível, o ideal é mesmo abordar todos os inimigos cara-a-cara e sem receio.

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Em relação ao modo multi-player, não temos o que comemorar, pouco mudou desde a versão beta.

De longe vemos a diferença de potencial do modo single-player para este. O jogo é rápido, mas não frenético, acima de tudo é desequilibrado e nenhum pouco satisfatório. Neste quesito, Doom não se mantém fiel às origens, procurando beber muito daquilo que são os shooters modernos, o que torna este modo algo confuso e sem sentido diante de toda estrutura montada para o roots.

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VEREDITO:

Doom entrega tudo o que promete, mas pode decepcionar os fãs que esperavam os sustos de Doom 3, sendo uma bela homenagem aos 2 primeiros jogos da franquia. Como jogo singleplayer, faz jus ao título, além de nos transportar para uma era onde os shooters eram apenas sobre violência. Brutal e visceral, Doom é melhor representante old-school da nova geração. Sem perder a estética ou fugir da origem noventista que consagrou a franquia. O jogo traz uma campanha parruda e conteúdo de sobra para manter o usuário entretido, empenhado em destruir o Inferno.

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Doom está disponível nas plataformas; PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows

 

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Blizzard | World Of Warcraft grátis para quem for aos cinemas!

As apostas da Blizzard em relação ao filme titulado “Warcraft” estão ganhando proporções épicas, e uma das iniciativas para alavancar o público é nada menos do que uma key de World of Warcraft para todos os fãs que prestigiarem o filme nos cinemas.

A promoção é válida para o todo o mundo, isso inclui o Brasil. O esquema é simples e rápido, basta adquirir o ingresso do filme no site da Ingresso.com e as keys terão data para resgate até o dia 16 de agosto de 2016.

O site do Battle.net disponibilizou a lista de países participantes, clique aqui

A Blizzard revelou que a versão de World of Warcraft que seria dada a quem for ver o filme no cinema, é a de World of Warcraft Vanilla, que inclui todas as expansões disponíveis até a expansão Mists of Pandaria, totalizando assim quatro expansões disponibilizadas.

Além do jogo, quem realizar o login entre os dias 25 de maio e 1 de agosto, ganhará uma Ornate Sword e o escudo usado pelos cavaleiros da Aliança. Entretanto, caso você seja da Horda, você ganha um Large Horde Axe, e o cetro do Warlock Gul’dan.

O filme de Warcraft chega aos cinemas no dia 9 de junho.

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Análise | Uncharted 4: A Thief’s End

A franquia iniciada em 2007 com Uncharted: Drake’s Fortune, ganhou seu capítulo final. O quarto titulo e exclusivo do PlayStation 4, produzido pela Naughty Dog e publicado pela Sony Computer Entertainment. Uncharted 4: A Thief’s End ocorre cerca de três anos depois de seu antecessor, e traz o desfecho de uma das principais séries exclusivas de todos os tempos.

O jogo em si é um excelente ato final para as aventuras de Nathan Drake. De forma geral é o jogo mais aguardado para os Sonystas, e fãs da série em geral, o peso carregado pela desenvolvedora desde do anúncio do jogo, passando pelos problemas com a produção e até mesmo na entrega do produto, é imenso, os fãs queriam algo revolucionário, assim como foi a trilogia lançada para PlayStation 3. Poucos são os estúdios capazes de trabalhar sobre pressão direta dos consumidores e realizar um trabalho surpreendente, a Naughty Dog certamente pertence aos “poucos”.

 

De início damos de cara com Nathan Drake, mas este parece diferente, mesmo ainda sendo aquele aventureiro que nos acompanhamos nos jogos anteriores, seus trejeitos e aparência rementem a um ar mais maduro e experiente ao mesmo tempo em que vemos sua angustia de estar onde estar. Drake não está vivendo mais aquelas suas aventuras, sua vida agora se resume a rotina de vida comum junto a Elena, entretanto tudo vira de cabeça para baixo quando Sam, irmão mais velho de Nathan aparece. O motivo? Ele supostamente estava morto!

O motivo fica claro quando somos colocados frente a um pedido de ajuda. Nada mais que encontrar um tesouro pirata misterioso do século 17, que segundo lendas, dizem ter escapado com mais de £ 50 milhões em dinheiro e desapareceu em torno de Madagascar.

De forma geral a Naughty Dog é conhecida principalmente por seus jogos com potenciais gráficos elevadíssimos, de forma a extrair de forma concisa o potencial gráfico dos consoles com selo Sony. E com Uncharted 4 não poderia ser diferente, o jogo usa e abusa desse recurso, nos entregando cenas cinematográficas durante praticamente toda a gameplay. Claro que sofrendo algumas quedas de frame rate, mas nada que atrapalhe a experiência do jogador.

Logo de cara não me surpreendi com os gráficos do game, o jogo começa um pouco lento e sem nada que necessitasse de todo o poder de fogo do PlayStation 4. Entretanto quando mergulhamos de verdade na história, quando estamos diante dos estrondosos cenários exóticos e inexplorados por nós até então, pude ver a verdadeira integração de um trabalho de desenvolvimento com as capacidades gráficas do console.

O jogo quase que se mantêm fixo na casa dos 30 fps, e não há quebra de fluidez durante todo o gameplay. Os efeitos da chuva junto a vegetação, o comportamento da água, as animações dos personagens convergindo com suas interações com os objetos do cenário, assim como a quantidade absurda de detalhes contidos nas cenas tornam a experiência que já era boa, ainda melhor. Possuindo uma combinação primorosa entre as partes técnicas e estéticas o jogo é sem sombra de dúvidas, deslumbrante.

Mas não só de gráficos vivem os jogos da nova geração. Na jogabilidade é onde encontramos a verdadeira identidade de Uncharted 4 sendo o elemento mais importante da série desde seus primórdios.

Temos uma mudança forte aqui, nos jogos anteriores nas partes de combate, nos encontrávamos uma jogabilidade linear, onde era necessário caminhar seguindo etapas pré determinadas, caso quiséssemos progredir. Em Uncharted 4 ainda possuímos esses combates lineares, contudo eles foram colocados em momentos oportunos e conveniente. Fazendo, dessa forma existir níveis onde nos temos maior liberdade de movimento (algo que remete a Assassins Creed) mas nada grande o suficiente para ser denominado “mundo aberto”, mas algo que permite a exploração e inúmeras possibilidades.

Outra mudança válida encontrada no game é a questão do stealth. Nos jogos anteriores nos tínhamos esporadicamente momentos onde era necessário utilizar habilidades de forma sorrateira, aqui temos a liberdade de escolher a maneira como progrediremos no jogo, seja em silêncio sem chamar a atenção dos inimigos derrubando-os um a um, ou descarregando seu pente de balas nos adversários da forma mais bad-ass possível. Entretanto ainda encontramos limitações nessa “liberdade”, como por exemplo, a impossibilidade de avançar na área sem eliminar todos os adversários, seja de forma stealth ou não.

Contamos ainda com o multiplayer. Não é o carro chefe de Uncharted 4, mas é uma boa escolha de divertimento quando terminarem o modo história. Contamos com quatro modos, o conhecido Team Deathmatch, o Plunder (captura de bandeira), Command (captura de zonas) e o Ranked Team Deathmatch, onde temos cerca de oito mapas relacionados as áreas encontradas no modo história. Ainda contamos com a adição das Mysticals, que são poderes sobrenaturais e dos Sidekicks.

Além disso tudo o modo multiplayer também traz a possibilidade de fazermos microtransações utilizando os Uncharted Points, que podem ser adquiridos com dinheiro real, todavia, tudo o que pode ser desbloqueado através dos Uncharted Points pode ser ganho durante a gameplay.

VEREDITO:

Uncharted 4 é uma despedida a Nathan Drake, e como tal, emociona. Porém, não há garantias que este seja o último jogo da franquia. Tanto pelo fato de ser a mais lucrativa, quanto a ambiciosidade de se usar todos os poderes gráficos dos próximos consoles da Sony. 

Apesar de encontrarmos níveis de qualidade excelentesUncharted 4 tem seus defeitos. Em algumas ocasiões notamos atrasos no carregamento de algumas texturas, assim como no frame rate. No entanto considerando o jogo como um conjunto, é algo que não afeta a experiencia do jogador, mas algo que poderia ser evitado, levando em conta o histórico de desenvolvimento. O game funciona e vai agradar a grande massa consumidora. Contudo não causará o mesmo impacto que o primeiro ou o segundo capítulo causaram. Dessa forma, Uncharted 4 irá levá-lo através de uma viajem intensa e cheia de aventuras, onde todos os proprietário de PlayStation 4 tem a obrigação de participar.

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Overwatch | Beta liberada!

A versão beta de Overwatch já começou para aqueles que reservaram uma das versões disponibilizadas.

Embora a Blizzard tenha divulgado a liberação da versão beta ao público, os dias 3 e 4 de Maio foram reservados para aqueles gamers que fizeram a pré-compra do jogo, ou seja, ganhando acesso antecipado e dias extras.

Os restantes dos jogadores poderão acessar a versão beta entre os dias 5 de Maio (Quinta-Feira) e  9 de Maio (Segunda-Feira). Depois dessa data os produtores irão recolher informações, e sugestões para que o jogo seja lançado com o menor número de problemas possíveis. O lançamento global da versão completa ocorrerá no dia 24 de Maio.

A versão final de Overwatch estará disponível para PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows.

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The King Of Fighters XIV | Data de lançamento e trailers divulgados!

Se você é fã de The King of Fighters, vai adorar as novidades que a antiga SNK Playmore, que voltou a ser apenas SNK, revelou.

The King of Fighters XIV está data de lançamento marcada para o dia 23 de agosto, e será exclusivo para o Playstation 4!

Segundo a própria SNK, KoF XIV terá o tradicional esquema de combates entre trios, mantendo a pancadaria típica, o game promete ir contra os princípios dos mais atuais jogos de luta, chegará às lojas já com 50 personagens, entre alguns novatos e vários veteranos.

Abaixo você confere o trailer de The King Of Fighters XIV, já divulgando alguns dos personagens que estarão presentes no game.

Assim como data de lançamento e trailers, a SNK divulgou também que, quem fizer a pré-compra do game garante automaticamente o traje clássico do Kyo.

Além de todas essas novidades, ainda temos o primeiro vislumbre da capa oficial do game.

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The King of Fighters XIV chega dia 23 de agosto, e até agora, será exclusivo para o Playstation 4.

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Shadow of the Beast | Clássico do Mega Drive ganha remake

A Sony Interactive Entertainment, com auxílio da Heavy Spectrum, revelou novos detalhes sobre o remake de Shadow of the Beast, clássico jogo do Amiga, e Mega Drive, com data de lançamento para o PlayStation 4, ainda este ano.

No game original, o jogador controlava uma besta, munido de afiadas garras, originalmente um humano, que foi corrompido por magia negra. Ao relembrar a sua verdadeira identidade ele resolve procurar o responsável pela sua transformação, em busca de vingança.

Originalmente lançado em 1989, o jogo era conhecido na época pelos seu belos gráficos, e por suas mecênicas de jogo peculiares.

 

Shadow of the Beast estará disponível através da PlayStation Network, a partir do dia 17 de maio de 2016. Aqueles que adquirirem o game através da pré-venda ganharão brindes temáticos ainda não divulgados.

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Análise | Dark Souls III

Dark Souls III chega no mercado como uma sequência de uma das séries mais importantes do cenário gamer. Você não pode, simplesmente amá-lo ou odiá-lo, sua relação com os jogos Souls é sempre uma linha tênue entre a sanidade e a loucura.

E é exatamente nesse ponto que o novo game acerta. Desenvolvido pela From Software e co-realizador por Hidetaka Miyazaki criador da série, e distribuído pela Nanco Bandai. O quarto jogo da série Souls, veio para suprir a carência que tivemos com Bloodborne. Não que o jogo seja ruim, longe disso, mas o próprio Miyazaki afirmou em entrevista, que as limitações encontradas no título fizeram com que ele desejasse voltar a Dark Souls. (Obrigado, Bloodborne!)

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Podemos começar falando que Dark Souls III, não só aprendeu muito bem o que ele deve fazer, como faz. Usando seus antecessores como base inspiratória, o jogo traz tudo que já conhecíamos e adorávamos na franquia, conseguindo manter uma identidade própria. Nunca tivemos um uso mais adequado para a frase “Aprenda com seus erros!”.

Desde o início, o game deixa claro que, o que temos em mãos, é um fruto do trabalho árduo dos produtores dedicados aos fãs. Em termos gerais, o jogo é uma reescrita do original, o jogador é mais uma vez um morto-vivo amaldiçoado, que agora ressuscitado tem como objetivo buscar a redenção.

Para isso teremos que os derrotar seres demoníacos em combate, tendo como principal objetivo encontrar os recém-ressuscitados senhores de Cinder. A maior parte da história é contada através de detalhes que vamos encontrando ao longo da gameplay. Exceto por parte da introdução, não temos cutscenes durante as quase 60/70 horas de jogo, ou sequer diálogos longos, nada para explicar de forma metódica o que está acontecendo. Deixando no ar um clima de suspense, característico da série.

Durante o jogo você explorará, castelos gigantescos, rodeados de aldeias, florestas, catedrais, pântanos doentes e catacumbas cheias de esqueleto e cidadelas congeladas. Muitos dos principais locais são visíveis à distância, deixando a experiência de contemplar uma área que você acabou de superar, a partir de um precipício satisfazer de uma maneira que nenhuma recompensa poderia.

Visualmente, este é o jogo mais bonito da saga, o que não é surpreendente considerando que é o primeiro criado de raiz para a nova geração de consoles. Mas mesmo comparando com Bloodborne, exclusivo para PS4 e dos mesmos produtores, Dark Souls III leva vantagem. O jogo parece ter melhor qualidade visual, e a experiência decorre de forma mais fluída do que em Bloodborne. Também ficamos surpreendidos com a quantidade de cor que algumas áreas do mundo mostram. A beleza dos cenários é de tirar a respiração, deixando muitas vezes o jogador distraídos com sua imponência.

O sistema próprio de combate que já conhecemos continua consideravelmente complexo, e incisivo. Assim como nos antecessores ele é constituído mais uma vez em torno dos bloqueios, rolamentos, backstabs, além do poder de dano extra causado por armas de duas mãos. No entanto, a grande novidade é a introdução dos Critical Arts. Estas opções permitem, por exemplo, elevar status da arma, equipar ataques, como o “spin” ou “rush in“. Que podem desferir poderosas estocadas, e quebrar até mesmo a guarda do inimigo. E, na melhor das hipóteses, os golpes também podem ser combinados com ataques especiais.

Além de ter ganho uma ótima melhoria, um dos pontos negativos do jogo aparecem na jogabilidade, ou melhor, durante ela. Considerando o tamanho do jogo e todas as suas propriedades, encontrar um probleminha dentre tantas coisas boas não é surpresa, durante alguns momentos em que lutávamos, podemos observar uma queda significativa no frame-rate do jogo. Nada de extraordinário, mas considerando o valor do jogo no mercado, é de se preocupar.

 

VEREDITO:

Dark Souls III tem muito de familiar e acomodamo-nos facilmente no seu estilo, sendo o típico jogo que atrai sua atenção, que frustra, que faz a gente agonizar, que impressiona e que nos faz raiva. É talvez o melhor título de toda a série Souls, polindo tudo aquilo que havia para ser polido e retirando o desnecessário. Sendo uma remodelação persuasiva do conjunto de recursos, ele acaba introduzindo novas mecânicas de combate, expandindo as opções à disposição, mas também relacionadas com a exploração, combate, e trilha sonora, deixando tudo no ponto.

Em suma Dark Souls III não foge muito daquilo que já foi visto nos títulos anteriores e limitou arestas, polindo assim a experiência do jogador ao mais alto nível.

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Inédito | Gameplay de Uncharted 4!

Somente no dia 10 de Maio, o PlayStation 4 receberá mais um jogo da sua linha de exclusivos, Uncharted 4: A Thief’s End, o vindouro quarto jogo de uma das franquias mais lucrativas da Sony.

Mesmo com a produção dada por encerrada, o jogo ainda ficará um bom tempo longe das prateleiras. Entretanto para tentar amenizar as coisas, principalmente para os ansiosos, a Naughty Dog promoveu um evento que contou com a participação de vários jornalistas do ramo, onde foi oferecida a DEMO para testes.

Nathan, Sam e Sully estão explorando as inusitadas planícies de Madagascar, contando com vários cenários abertos e com várias possibilidades de gameplay.

Durante os testes, foi possível sair do veículo e explorar o cenário, capturar relíquias e tesouros, além de contemplar a beleza do game e toda a sua ambientação.

 

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Uncharted 4 chegará ao Brasil com localização de idioma. E estará disponível a partir do dia 10 de Maio.

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Análise | Quantum Break

Quantum Break chega ao mercado com a premissa de mudar a conduta básica de narrativas em jogos eletrônicos.

Desenvolvido pela Remedy Entertainment (Alan Wake; Max Payne), e distribuída pela Microsoft, o game aborda a ficção científica, e consegue conciliar um jogo com uma série episódica em live-action, além de possuir um elenco de fazer inveja.

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A trama do game se inicia quando o protagonista Jack Joyce (Shawn Ashmore), e seu amigo Paul Serene (Aidan Gillen), testemunham um experimento temporal. Em questão de poucos minutos, percebemos que as coisas saíram completamente do controle.

O incidente é gatilho para a trama de Quantum Break e a partir disso o enredo se desenvolve, vemos a relação de Jack e Paul transformando-se em uma inimizade. Jack tendo que escapar do exército particular da empresa Monarch Solutions, ao mesmo tempo em que descobrimos a relação conturbada entre ele e seu irmão William Joyce (Dominic Monaghan), e a descoberta de Jack sobre os seus poderes de manipulação do tempo-espaço.

Quantum Break nos entrega uma narrativa linear, guiada em princípios “reais” de viagem no tempo, e uma mescla necessária de fantasia.

Tendo como característica, ao final de cada ato fazer o jogador escolher como seguir na história, por meio das chamadas Bifurcações, elas trarão impacto na série live-action, na continuidade do game e em certos personagens.

Infelizmente nos decepcionamos quando chegamos ao fim do jogo, temos um desfecho mal aproveitado, tão previsível quanto insuficiente. Mas conseguimos suprir a carência de um final, mais épico, pela atuação excelente por parte dos atores, não só na série live-action, como no quesito captura de movimentos. O que ajuda a passar um pouco de credibilidade aos acontecimentos retratados durante toda a gameplay.

A jogabilidade implementada no game, não é nada mais que um shooter em terceira pessoal, algo como o que Uncharted já havia nos entregado. Mas o que realmente faz a diferença aqui são as habilidades do personagem, o gameplay é divido entre a utilização de armas de fogo, e o poder de cronocinese de Jack.

Seguindo o caminho básico, como por exemplo, utilizar de maneira moderada os seus poderes, você não encontrará perigos realmente desafiadores durante todo o jogo. Os inimigos que você encontrará são facilmente derrotados. Porem em certos momentos, aparecerão alguns tipos diferentes de soldados, alguns com equipamentos que os permitem possuir por alguns instantes os poderes de Jack e outros que acabam por desabilitar o uso da cronocinese. Mesmo assim, se acostumar e entender o modus operandi desses soldados diferenciados não é tarefa difícil.

E além de utilizar os poderes de Jack para acabar com os soldados da Monarch Solutions, você pode gastar um pouquinho mais de tempo de gameplay, realizando puzzles que exigem o uso dos poderes temporais do personagem. Infelizmente, os poderes que controlamos não podem ser usados em qualquer objeto ou lugar que queremos, apenas em ocasiões específicas, pre-definidas pelos desenvolvedores.

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A Remedy apostou tudo na qualidade visual, mas infelizmente o jogo não corre nativamente a 1080p. A resolução falha é perceptível em alguns momentos, mas nada que comprometa sua experiência.

Certamente o ideal seria que fosse mantido uma resolução superior, mas uma maior resolução nem sempre significa gráficos melhores, e Quantum Break é a prova disso. Dando um show em quesitos gráficos, não só pela beleza técnica, encontrada em seus efeitos especiais, mas pela dinâmica de iluminação que torna as paisagens urbanas e industriais do jogo em belos panoramas. Conferindo ao jogo uma atmosfera cinematográfica.

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VEREDITO:

O estúdio soube aproveitar o conceito de viagens no tempo, amarrando uma história envolvente, com personagens que marcam, nem que seja apenas durante a gameplay. Quantum Break é um game para jogadores pacientes que gostam de narrativas bem elaboradas e jogos lineares. Não revoluciona, mas também não decepciona, utilizando de artifícios já estabelecidos para nos entregar um produto com muitas qualidades. Quantum Break é indispensável para quem possui Xbox One, e para os apaixonados por ficção-científica.

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Quantum Break será lançado no 5 de abril, e disponível nas plataformas Xbox One e PC.

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Análise | Tom Clancy’s The Division

Desde seu anúncio, Tom Clancy’s The Division, gerou muito hype em torno da sua jogabilidade, mas em contra partida chegou cheio de dúvidas sobre o seu potencial, tudo por conta da herança deixada por outros jogos da desenvolvedora.

Desenvolvido por subsidiárias da Ubisoft e distribuída pela mesma, o game nos leva até uma Nova York distópica, logo após um surto de varíola dizimar parte da população. Sua missão é desbravar essa floresta de concreto, em busca de atividades criminosas e buscar informações sobre a origem do vírus. Suas ordens “salvar o que restou” de Nova York.

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Em termos de enredo, as coisas são bastante simples em The Division. Há um vírus que se espalhou por notas infectadas de dólar, durante uma Black-Friday, e você é um entre vários agentes secretos que são mandados para manter alguma ordem, ou apenas transparecê-la, em uma cidade que foi devastada pela morte e pelo crime. Você faz parte da “Second Wave” agentes de divisão mandados após a primeira caravana não ser bem-sucedida, por razões que se tornam claras com o passar das 40/50 horas de história e side-quests.

Considerando que muitos outros jogos Clancy’s contextualizam suas narrativas militares e jogam um pouco de intriga conspiratória na mistura, The Division acaba se afastando deles, pois não há realmente muito desse tempero aqui.

A New York de The Division é um lugar sombrio, enquanto o menor detalhe faz com que certas áreas pareçam um pouco diferente, a maioria parece praticamente a mesma. Uma rua com carros abandonados e amontoados de lixo parece praticamente o mesmo que vimos há poucos minutos. Entretanto esses aspectos ajudam a passar credibilidade necessária para acreditarmos que realmente a cidade está desolada. Em suma, o mundo de The Division é um tanto quanto deprimente.

E se pararmos para lembra da E3 de alguns anos atrás, as coisas ficam um pouco mais feias. Acontece que a versão final jogo apresenta um downgrade em relação ao que foi apresentado na E3 em 2013. Além dessa queda gráfica, durante as partidas é notório uma diminuição no frame-rate, acarretado por uma quantidade enorme de informações sendo mostradas ao mesmo tempo na tela. Caso você utilize um PC gamer, e joga com todas as configurações no máximo, essa diferença será ainda mais perceptível.

O jogo tem como característica, ser um RPG-shooterele é basicamente um shooter, em terceira pessoa, com elementos de RPG, como customização de características físicas e de habilidades dos personagens, e elementos típicos de survivors.

E sua jogabilidade é levada muito a sério, funcionando perfeitamente em sintonia com o meio ambiente. Níveis de design de alto nível , e áreas de ação habilmente trabalhadas para atender perfeitamente as mecânica de jogo. Como coberturas, ou janelas cuidadosamente localizadas para permitir a você, oportunidade de arriscar um ângulo melhor durante as partidas.

Porém quando falamos da premissa inicial, The Division nos frustra, ficando muito distante do que foi prometido, missões adequadas para a tática de equipes inteligentes são inexistentes, você pode planejar emboscadas como um perito no assunto, no entanto o jogo simplificará para você, lhe entregando inimigos “buchas de canhão” que acabam nos deixando fadigados pela repetição. O jogo encontra-se em seu melhor, quando estamos em constante movimento e matando integrantes de gangues, sem pestanejar, para ganhar um convite e ir de encontro com o seu Líder.

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E não podemos esquecer dos elementos onlines presentes em The Division. O game pode ser jogado sozinho, sem problemas, mas existe a possibilidade de você participar de uma campanha com outros três amigos, mas caso você não tenha amigos para acompanhar você, nada mais justo que o sistema de Matchmaking, que permite que você entre em algum grupo aleatório, ou solicite que outros jogadores possam jogar na sua campanha. Infelizmente, não há nenhuma necessidade real de esforço conjunto, fazendo o jogador esquecer dessa oportunidade.

Há um elemento porém que realmente define o jogo, a Zona Escura ou Dark Zone. É o modo PvP que é maravilhosamente tenso e totalmente irritante (no bom sentido) tudo de uma só vez. Você e aliados inquietos contra uma horda de inimigos cada vez mais difíceis que se encaixam na essência do jogo, melhor que a maioria dos inimigos no modo campanha. Um sistema brilhante, e facilmente inteligente, e nada mais justo que ser uma das característica mais agradável de The Division.

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VEREDITO:


The Division entende que é um RPG-shooter. E sua principal vantagem é ser realista na medida certa, e se apoiar nas mecânicas de jogo, para conquistar novos jogadores. Pois, até o final do jogo, o que é tecnicamente inviável, não temos a variedade ou substância necessária para ficarmos entretidos a longo prazo. Em outras palavras, The Division é um jogo recomendado para todos os fãs do gênero, que não querem gastar horas e horas em uma campanha sem sentido e que queiram desfrutar de uma relação co-op bem fundamentada.

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Tom Clancy’s The Division, está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

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