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Una Gira en Sudamerica – Com o conjunto de música clinge Merda em Quadrinhos Chegou!!

Já começou a venda do gibi mais aguardado do ano! Una Gira en Sudamerica – Com o conjunto de música clinge Merda é a mais nova obra de Fernando Athayde, onde o autor adaptou o livro de mesmo nome, que foi escrito pelo Fábio Mozine.

O livro é um diário de bordo de um golzinho mil lotado de muamba com chapa de Vila Velha que roda movido a uma atitude rockeira. A banda Merda foi realizando shows todos os dias, viajando em um carro apertado, cheio de discos e materiais promocionais, fazendo shows no interior do continente, dormindo na casa da mãe de amigos, o “boicote” de punks bobos, as bebedeiras, as centenas de coxinhas frias consumidas em postos rotos na estrada e vivendo a neura do dinheiro e vendas.

Una Gira en Sudamerica – Com o conjunto de música clinge Merda adapta essas aventuras e desventuras, com um humor e realismo fantástico e exagerado. Como o próprio Mozine falou: “Não sei se ele inventou essas coisas, ou se realmente passamos por tudo isso pois estavamos todos loucos”.

A empreitada suicida narrada no quadrinho é uma tour pelo Brasil e América do Sul nos moldes europeus, usando um carro como meio de transporte. A tour aconteceu no ano de 2005, o livro foi lançado quatro anos depois em 2009, e agora ganha sua versão em quadrinhos.

Una Gira en Sudamerica – Com o conjunto de música clinge Merda tem 150 páginas e está à venda no site da Läjä Records e Elefantes Na Sala. Em versões somente o quadrinho e conjuntos com adesivos e posters.

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A caixa de areia: Ou Eu era dois no meu quintal, de Lourenço Mutarelli, está de volta!

Está em pré-venda A caixa de areia: Ou Eu era dois no meu quintal, clássico do quadrinho nacional de Lourenço Mutarelli. Publicada originalmente em 2006, a nova edição chega pela Editora Companhia das Letras, pelo selo Quadrinhos na Cia, e se afirma como um dos mais emblemáticos quadrinhos já produzidos no país.

Como que saídos de uma peça de Beckett ou de um sonho de Kafka, Kleiton e Carlton são duas figuras que passam suas vidas num carro dando voltas por um vasto deserto e divagando sobre a existência. Paralela a esta trama, acompanhamos o cotidiano de um personagem chamado Lourenço, um quadrinista que reflete sobre a passagem do tempo e busca desvendar um acontecimento misterioso: a razão de brinquedos perdidos de sua infância aparecerem, um após o outro, na caixa de areia de seu gato.

 

Com esta trama ao mesmo tempo íntima e fantástica, com tons autoficcionais e filosóficos, o escritor premiado Lourenço Mutarelli nos leva em uma jornada cujo motor são o caráter movediço da realidade, do tempo e da representação.

A caixa de areia: Ou Eu era dois no meu quintal tem formato 14,60 X 22,50 cm, 144 páginas e está em pré-venda no site Amazon Brasil e no site da Companhia das Letras.

 

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Confira os detalhes de Ménage Vol. 6 que está em campanha no Catarse

E chegamos em mais uma edição de Ménage! O quadrinho que é publicado de forma trimestral, que reúne Francisco Marcatti, Germana Viana e Laudo Ferreira chega em sua sexta edição e está em campanha de financiamento coletivo no Catarse. E o tema dessa edição é Banheira.

O power-trio tem como missão unir três estilos distintos escolhendo uma palavra-chave para que cada um desenvolva conteúdo para a edição.

NO ENCALÇO DE JOSIELDER COELHO (Cap.02) (roteiro e desenhos: FRANCISCO MARCATTI)
MORTE EM CARUARU (roteiro e desenhos: GERMANA VIANA)
DO LADO DE ONDE NADA SE QUER VER (roteiro e desenhos: LAUDO FERREIRA)

Vale lembrar, assim como as outras edições, Ménage é uma publicação que fala de amor livre, relacionamentos e algumas sacanagens, sendo indicado para maiores de 18 anos.

Ménage 06 – Banheira terá formato 15,5 x 23 cm, 36 páginas em P&B e capa colorida. Para saber mais sobre a campanha, valores e recompensas, clique AQUI.

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Entrespaço 2022, elogiada HQ de Daniel Sousa, está de volta em nova tiragem

Um quadrinho muito elogiado e querido dos últimos anos está de volta em uma terceira tiragem! Entrespaço 2022, do quadrinista Daniel Sousa, foi financiada originalmente no ano do título da HQ, e contou com 352 apoios. A segunda tiragem foi especialmente para CCXP22 e também esgotou. Então essa é a chance de conseguir o exemplar desse sucesso do quadrinho nacional.

Entrespaço 2022 é uma HQ introspectiva onde um astronauta é enviado para a Lua em uma solitária missão de resgate. Como você lidaria com a pressão se precisasse encarar seus próprios demônios enquanto alcança a maior realização de sua vida? Algumas respostas estão na HQ… mas outras estarão dentro de você.

Entrespaço é um quadrinho em que Daniel Sousa coloca muito de suas questões existenciais por qual estava passando, mas podemos enxergar cada um de nós dentro daquele traje espacial e similar nossas próprias questões.

Em 2018 tivemos o primeiro vislumbre de Entrespaço, em uma versão “mais curta”, temos a resenha dela bem AQUI.

A nova tiragem de Entrespaço 2022 será impressa no formato europeu, em 21 x 38 cm. Apesar de ser uma HQ já pronta, Daniel vai preparar alguns extras para incluir nesta nova edição.

Para saber mais sobre a campanha, valores e recompensas, clique AQUI.

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O Fantasma da Ópera em São Paulo está em pré-venda no Catarse

Já está em pré-venda no site Catarse O Fantasma da Ópera em São Paulo, o quadrinho que reimagina o clássico francês de ficção gótica escrita por Gaston Leraux. Só que a trama é ambientada na Semana de Arte Moderna de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo.

Publicado originalmente de setembro de 1909 a janeiro de 1910, Gaston Leroux apresentou a história trágica de um triângulo amoroso passado nos bastidores de uma ópera parisiense. O protagonista, uma entidade mascarada que assombra a local, desenvolve uma paixão obsessiva por Christine, a jovem soprano que ficou órfã e foi acolhida pela trupe.


O Fantasma da Ópera em São Paulo
é uma adaptação livremente inspirado no livro original, contando com uma caracterização steampunk, tornando-se uma versão única com roteiro de Larissa Palmieri e desenho de Al Stefano. O quadrinho será uma publicação do Selo Editorial Independente Zapata Edições.

O livro foi viabilizado pelo ProAC-SP, com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Já está pronto e chegará da gráfica durante a campanha.

O Fantasma da Ópera em São Paulo terá formato 19,8 x 27,7 cm, miolo com 96 páginas em P&B e capa brochura. Para saber mais sobre a campanha, recompensas e para apoiar clique AQUI.

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Prisioneiro dos Sonhos VOL. 3: O Começo do Fim está em pré-venda pela Comix Zone

A editora Comix Zone iniciou a pré-venda de Prisioneiro dos Sonhos VOL. 3: O Começo do Fim, a terceira parte, e principal trabalho, do renomado autor francês Marc-Antoine Mathieu. Voltamos a encontrar Julius Corentin Acquefacques em volta com seus sonhos, assim como em A Origem (primeiro volume) e O Processo (segundo volume).

Julius Corentin Acquefacques se vê diante de uma escolha peculiar: determinar seu destino por meio de cara ou coroa. Nesse jogo, dizem que nunca se perde, mas também não se ganha… Ao acordar, percebe que está fazendo tudo ao contrário. Assim, ele parte em busca de uma solução para sua aflição, que o levará ao outro lado de seu destino.

A série é repleta de proezas conceituais e de experimentações sobre a própria materialidade do livro. Nessa série, a história em quadrinhos torna-se em si mesma, por meio de sua materialidade livresca e do desenho que a compõe, origem das aventuras e reviravoltas do protagonista e de seus companheiros.

Prisioneiro dos Sonhos VOL. 3: O Começo do Fim tem formato 20.5 x 28.5 cm, 52 páginas, formato de luxo e tradução de Fernado Paz.

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Vira-Lata Solitário, quadrinho da Stéff MBS, está em campanha no Catarse

O ano é 1994. Ano do Tetracampeonato da Seleção Brasileira de Futebol e da implantação do Plano Real. É nesse clima de avanços nacionais, mais precisamente na pequena cidade de Ouro Preto, que se passa a trama de Vira-Lata Solitário, quadrinho de Stéffani Magalhães, a popular Stéff MBS. A produção está em campanha de financiamento coletivo no Catarse.

Confira a sinopse de Vira-Lata Solitário abaixo:

“Alguns anos após a morte de seus companheiros de trabalho, Steph Bittencourt resolve se aliar para um grupo de criaturas presente em Ouro Preto em 1994. Durante sua rotina de caçadas e bebedeira, recebeu um chamado de seu amigo mais próximo desse grupo, Thalles Guaraxó, um lobisomem fumante, para ajudar a recuperar o carro de sua chefe que foi furtado por uma gangue perigosa, caso o contrário, Thalles estará frito.”

 

“Imagine viver em um mundo onde humanos e criaturas diversas coexistem, este é o Universo Legião das Sombras. Um universo onde os diferentes vivem nas sombras da sociedade. Criei esse bizarro mundo em 2006 e de lá para cá venho amadurecendo mais e mais.” – disse Stéff MBS que é cineasta, quadrinista, ilustradora e animadora.

Vira-Lata Solitário tem formato 160 x 230 mm, 80 páginas e para saber mais sobre a campanha, valores, recompensas e para apoiar, clique AQUI.

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Como Assim, Dona Marvel Comics?

Atenção, o texto a seguir possui spoilers de Amazing Spider-Man #26

Inexplicavelmente a Marvel Comics resolveu matar a Ms. Marvel, a adorada Kamala Khan. O fato irá acontecer em Amazing Spider-Man 26, que será publicada no final desse mês nos EUA. A informação é do site EW.

Kamala Khan tornou-se parte importante na atual HQ do Homem-Aranha, que tem roteiro de Zeb Wells e arte de John Romita Jr. Ela estava estagiando na Oscorp para ficar de olho no, supostamente regenerado Norman Osborn. E em 12 de julho, a Marvel vai lançar o especial Fallen Friend: The Death of Ms. Marvel.

Na edição especial, será apresentado outros heróis do Universo Marvel se reunindo para lembrar da jovem heroína. A edição terá três roteiristas: G. Willow Wilson (uma das criadoras da personagem), Salasin Ahmed e Mark Waid.

 

Decisão estranha da editora visto que a personagem é uma das mais queridas e populares da nova leva de heróis da editora. Além de ser uma forte representação feminina e religiosa. E sem contar que a personagem finalmente teve sua série própria e estrelará o filme The Marvels.

Mas como todos nós sabemos, que tirando o Tio Ben, ninguém fica morto para valer na Marvel Comics, não seria surpresa um retorno da personagem no futuro.

Assim esperamos Dona Marvel Comics.

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Confira Delírio e Política em cartas aos presidentes da República, livro de Felipe Cittolin Abal,

Já está à venda, na versão digital, o livro Delírio e Política em cartas aos presidentes da República de autoria de Felipe Cittolin Abal. O autor estudou e analisou cartas enviadas aos presidentes brasileiros Geisel, Figueiredo, Fernando Henrique Cardoso e Lula, e constatou a presença de algum delírio. Todas as analises tem bases psicanalíticas e históricas.

Realizando um jogo com Freud, Lacan, Žižek e Hofstadter, Felipe Cittolin Abal, questiona: “De que maneira um momento político influencia na formação de delírios?” É partindo deste questionamento que a presente obra se estrutura, fazendo uma aposta na possibilidade de uma intersecção entre a história e a psicanálise.

 

A partir de cartas enviadas a presidentes brasileiros nas quais se constata narrativas delirantes e demonstra que a política, a economia, os discursos e outros fatores de um determinado período ingressam no delírio, fazendo dele um reflexo do momento histórico no qual as correspondências foram escritas.

Delírio e Política em cartas aos presidentes da República é uma publicação da Acervus Editora, tem 151 páginas e capa de Daniel Sousa. As versões físicas do livro, você poderá adquirir direto com o autor em seu perfil no Twitter, clicando AQUI.

E a Acervus Editora disponibilizou a versão digital, de forma gratuita, em seu site, clicando AQUI.

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Solidão e Homenagens estão presentes nas ruas de Cidade

No ano passado a editora Comix Zone, lançou aqui no Brasil, aquela que viria se tornar uma obra obrigatória em todas as listas de melhores leituras de 2022. Cidade, que tem roteiro de Ricardo Barreiro e artes de Juan Giménez, realmente faz por merecer todas as honrarias. O roteiro tem ação, drama, reflexão sobre a vida, sobre à solidão e ainda sobra espaço para homenagens ao cinema, literatura e aos quadrinhos.

A trama de Cidade começamos acompanhando o jovem escritor Jean, que vive em Paris e depois de mais uma briga com sua namorada, resolve voltar para a casa caminhando. Ele entra em uma área desconhecida do seu bairro e, como um passe de mágica (ou castigo), acaba entrando no mundo fantástico e apocalíptico conhecido como A Cidade. Então ele conhece a ex-garota de programa Karen e iniciam uma saga para tentar encontrar uma saída do lugar.

Ricardo Barreiro coloca no roteiro um conceito genial de que no final das contas uma cidade, é composta de pessoas solitárias. A dupla de protagonistas, eram pessoas solitárias que sofriam com alguma coisa, seja depressão, tédio, ou abuso, antes de irem para o mundo da Cidade. Assim como outras personagens que encontram no caminho, como por exemplo, uma das melhores histórias do volume, o maestro que vive com os ratos.

O maestro “caiu” na Cidade e então vive com a companhia de milhares de ratazanas. Que o protegem contra os perigos, mas o afasta de toda presença humana e possível vida em sociedade. O que torna sua vida como um Deus entre os bichos, mas um pária entre os humanos. E nesse círculo o torna solitário.

Se pararmos para pensar, nossas vidas urbanas são um tanto assim. Andamos pelas ruas das cidade onde moramos, muitas vezes encontramos um ou outro conhecido, mas na maioria das vezes é solitário e com a mente e cara fechada por causa dos diversos problemas e perigos urbanos. E no meio disso, enquanto estamos dentro de um onibus, ou metrô ou em aplicativos de transportes, pensamos ou sonhamos em coisas fantásticas.

Em uma outra história, Bairro Castelo, apresenta um sistema feudal perfeito, onde todos seguem ordens já determinadas, dentro do local. Mas existe uma peste que ronda e mata os habitantes a esmo. Mas mesmo sabendo que a morte anda pelas ruas do local, as pessoas não saem de lá. Pois preferem viver no perigo e eminencia mortal, do que se aventurar fora dos muros em uma vida nova e arriscada. Isso leva a mais uma reflexão sobre nossas vidas em que preferimos muitas vezes vivermos em nossas vidas monótonas do que investir em algo novo.

Em meio a reflexões sobre a vida, uma viagem fantástica que reúne um imaginário entre viagens no tempo, sociedades milicianas, enchentes, monstros marinhos mitológicos, plantas carnívoras, críticas ao capitalismo (a história do mercado é incrível!), canibalismo e até um culto ao Cthulhu. E Maravilhosamente, tudo encaixa e o que pode parecer fantástico, faz total sentido no roteiro do Ricardo Barreiro.

A arte de Juan Giménez é sempre um espetáculo à parte. Cenários (principalmente os mais abertos) são deleites visuais, e dar ao leitor a visão e sensação da imensidão em que Jean e Karen estão enfiados. Muitas vezes, graças a mistura do roteiro e da arte, temos a perspectiva de estarmos dentro da Cidade, perdidos juntamente com eles.

Cidade é um prato cheio para quem gosta de um bom quadrinho, com grandes referências, reflexões sobre a vida e nós mesmos. E o final, por mais apoteótico e incrível que seja, é uma grande homenagem aos quadrinhos, principalmente aos argentinos. E por mais que estranho que possa aparecer, ele apresenta que talvez possa existir um lugar, ou jeito, de vivermos em uma sociedade sem as mazelas e ódio do mundo. E ele faz todo sentido.

Cidade tem formato 21 x 28.5 cm, 192 páginas e tradução da Jana Bianchi.