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Resenha | Assassination Classroom

Ansatsu Kyoushitsu, mais conhecido como Assassination Classroom, é um mangá escrito por Yusei Matsui que conta uma história surpreendente e inimaginável ao mesmo tempo. Atualmente no mercado nacional, Assassination Classroom está em sua 7ª edição.

O mangá conta a história de um alienígena com capacidade de alcançar a velocidade Mach-20, que acabara de destruir 70% da lua e anunciara que em um ano ele destruirá o planeta Terra. Sendo assim, o alienígena dá esperança à humanidade, quando secretamente, junto ao governo, se infiltra em um colégio e irá ensinar aos piores alunos, que tiram notas baixíssimas (turma 3-E) a como matá-lo, e o aluno que conseguir, ganhará uma recompensa milionária.

Até aqui, o enredo é compreensível, mas como dito anteriormente, é uma história surpreendente, pois além do alienígena conhecido pelos alunos como Koro-Sensei ensiná-los a matá-lo todo dia, precisando se esquivar de balas e facas, ele também ensina todas as matérias e consegue ser um excelente professor, influenciando a nota dos alunos, elevando-as.

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É muito complicado dizer quem seriam os principais personagens, portanto, apresentaremos os mais importantes: Tadaomi Karasuma e Irina Jelavić, que representam a parte governamental no mangá. Tadaomi é o encarregado de informar tudo que está acontecendo e Irina é contratada para tentar assassinar Koro-Sensei. Na parte dos alunos, só um realmente se destaca e provavelmente será essencial para o desfecho do mangá: Nagisa Shiota, o aluno da turma 3-E que anota todo o comportamento de Koro-Sensei, desde seus sentimentos e relacionamentos até suas habilidades, algo extremamente útil para batalhas.

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Em relação a pontos positivos e negativos, o mangá contém acenas excelentes de ação. Ele desenvolve muito bem Koro-Sensei, conseguindo deixar o leitor com muitas dúvidas e muita ansiedade. O problema é que quando a história fica o tempo inteiro em Koro-Sensei, ela se perde, e não consegue se equilibrar. Na tentativa de mostrar outros personagens, ela rapidamente vai variando de personagem para personagem, prejudicando a si mesma.

Sim, é uma história bem maluca, mas que consegue fazer você se divertir, fazer você pensar o que Koro-Sensei está tramando e ainda deixa você refletindo sobre sua própria existência, algo característico da obra, tomada por muitos japoneses como algo extremamente crítico à sociedade nipônica.

O trabalho editoral da Panini está ótimo, e com certeza é um mangá que merece a atenção do público consumidor brasileiro. A obra é um sucesso estrondoso no Japão, sem previsão de término.

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Roteiristas do novo Homem-Aranha confirmados

Alguns dias atrás houveram boatos que John Francis Daley e Jonathan M. Goldstein estariam trabalhando no roteiro do novo filme do Homem-Aranha, produzido em parceria entre Marvel e Sony. Então, recentemente, os boatos foram confirmados quando Daley e Goldstein disseram na rádio norte-americana NPR que já estão trabalhando e produzindo o roteiro. ”Finalmente podemos dizer isso”, diz Daley se referindo a confirmação.

Aproveitando o momento, Daley ainda fala um pouco sobre como será a personalidade do novo Peter Parker: ”Ele é uma criança esperta e irreverente, que lida com o fato de que é excluído e um nerd com humor.”

O filme do escalador de paredes tem previsão para estrear nas telonas no dia 28 de julho de 2017. Tom Holland será o Aranha, mas já aparecerá em Capitão América: Guerra Civil. O longa também conta com Marisa Tomei como a Tia May e direção de Jon Watts.

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Sugestão HQ | Ataque dos Titãs

Shingekin no Kyojin, traduzido para português como Ataque dos Titãs é um mangá escrito por Hajime Isayama. A Panini Comics é responsável por sua produção nacional, atualmente está em sua décima primeira edição publicada, sem contar alguns spin-offs.

Ataque dos Titãs é uma história sobre um mundo pós-apocalíptico onde criaturas gigantescas devastaram quase toda a população mundial, devorando-a. Com isso, três pequenas cidades foram construídas com muralhas enormes que medem cerca de 50 metros (maiores que os titãs) e deixaram os sobreviventes povoando aquelas cidades, que são divididas por questões políticas. Nisso, é quando entram os três protagonistas da história, Eren Yeager, Mikasa Ackerman e Armin Arlelt.

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Os três não sabem nada de como é o mundo fora das muralhas, pois já se passaram mais de 100 anos desde quando os titãs chegaram. Eren Yeager é um jovem que tem como objetivo entrar na ‘’Tropa de Exploração’’ e contribuir com os interesses de sua cidade. Já Mikasa Ackherman é a mais habilidosa entre os três, irmã adotiva de Eren, está mais preocupada com a proteção de seu irmão do que com sua própria, ou entrar em alguma tropa. Armin Arlelt é o jovem mais inteligente, que tem certas habilidades para planejamento, mas em campo suas habilidades são quase zero.

O clímax da história é quando algo que era quase impossível, acontece. Ou melhor, aparece: um Titã Colossal com mais de 60 metros de altura, quebrando uma muralha e fazendo com que vários titãs entram na ruptura.ataque-dos-titas-2 Consequentemente dezenas morrem, fazendo toda a população ir para a segunda cidade. Passado alguns anos desde o acidente, Eren, Mikasa e Armin devem proteger seu povo e descobrir mais sobre o Titã Colossal, além de lutarem por sua sobrevivência.

A trama é coberta de suspense, emoção e mistério, apesar de ter um discurso político raso, algo que deveria ser mais abordado na história. O mangá consegue agradar o leitor, deixá-lo sem fôlego em alguns momentos e muito ansioso para o próximo volume. O acabamento e a tradução da Panini estão ótimos, sendo assim, é recomendável tê-lo em sua estante e acompanhar cada edição.

 

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Crítica | Homem-Formiga

A Marvel Studios foi chamada de ”louca” quando anunciou Guardiões da Galáxia, pois era um filme com personagens desconhecidos que não agradavam muito os leitores. Apesar disso, a Marvel lançou o filme e foi sucesso de crítica e bilheteria. Não foi diferente com Homem–Formiga. Sendo duramente criticada pela escalação de seus atores, a Marvel não se abalou, e confiando em seu produto, lançou e acertou mais uma vez.

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É muito difícil um filme da Marvel conseguir competir e estrear no mesmo ano do “carro-chefe” do estúdio,  Vingadores: Era de Ultron. O filme da equipe não agradou tanto quanto seu antecessor por se perder em muitas cenas de ação. Mesmo assim, ainda conseguiu faturar muito dinheiro, com uma bilheteria elevadíssima. Peyton Reed, diretor de Homem-Formiga, estava com uma difícil missão nas mãos: sendo o seu filme o próximo depois do lançamento de Vingadores, sua missão era conseguir fazer um filme do mesmo patamar de Vingadores, e será que ele conseguiu?

Homem-Formiga começa mostrando um Hank Pym (Michael Douglas) mais novo e receoso, quando cria a fórmula de encolhimento e tem como objetivo não deixá-la cair em mãos erradas. Passando um tempo, somos apresentados na trama à Scott Lang (Paul Rudd), um ladrão que acabara de ser liberado da prisão. O que ele não sabia era que na verdade Hank Pym estava planejando tudo para este ser o novo Homem-Formiga e impedir que seu pupilo Darren Cross (Corey Stoll) venda a fórmula do encolhimento que estava quase sendo descoberta e finalizada, algo que Hank temia há décadas.

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O longa consegue ser tão divertido quanto outros do estúdio. Vendo a imaturidade de Scott Lang como Homem-Formiga, somada à maturidade de Hope Van Dyne (Evangeline Lily) e do Dr. Henry Pym, o filme traz excelentes cenas de humor. Respondendo a questão que foi deixada no ar, sim, Peyton Reed consegue fazer um filme ao nível de Vingadores e em algumas partes até supera a mega produção, como por exemplo nas cenas de ação. A ação no filme é de explodir a cabeça, com planos e um movimento de câmera excelentes na hora do encolhimento do herói. Cada detalhe é surpreendente. A trama não se perde na ação, como o filme da super equipe, e deixa a história bem equilibrada, com momentos emocionantes e engraçados.

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Dito anteriormente, Homem-Formiga não agradou aos fãs com o anúncio de seu elenco, porém quando o filme começa, você se apega completamente ao Michael Douglas como Hank Pym. Quando Paul Rudd aparece na pele de Scott Lang você se envolve tanto no filme que não se incomoda de não ter Hank Pym, o primeiro a vestir o uniforme, ser o herói no filme. Os personagens secundários são de tirar o chapéu. Evangeline Lily faz uma filha bem desequilibrada na parte emocional relacionada ao pai, Corey Stoll faz algo totalmente diferente dos vilões da Marvel (apesar de ele seguir o mesmo padrão de todos os vilões do estúdio, o contrário do herói, que foi dito recentemente pelo escritor de Game of Thrones, George R. R. Martin). Porém, o personagem mais aceito e que se consagrou no papel, certamente foi Luis (Michael Peña), alívio cômico da história.

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Claro, Homem Formiga não é diferente dos outros filmes da Marvel. Ele não inova em quase nada, sempre seguindo os mesmos padrões, referências aos Vingadores em muitos momentos e piada atrás de piada. Infelizmente, só Guardiões da Galáxia, até o momento, conseguiu fazer uma história completamente independente da super equipe.BFOOT_TEASER_BRAZIL

Homem-Formiga “amplia” ainda mais o MCU, deixando em aberto muitas continuações para desenvolver o universo do personagem. Nenhuma continuação foi confirmada, mas o personagem participará de Capitão América: Guerra Civil, o embate entre Homem de Ferro e o Sentinela da Liberdade.

Saindo do cinema você fica muito satisfeito com o que viu e mais uma vez obtém a certeza de que a fórmula da Marvel para fazer filmes de heróis funciona, sendo fantástica e de alta qualidade.

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Literatura Marca Página

Resenha | ”Ex-Heróis” de Peter Clines

‘’Os Vingadores encontram The Walking Dead, em uma batalha épica.’’

Ernest Cline, autor do best-seller Jogador N° 1.
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Lendo esta frase, sua atenção é completamente tomada. Ernest Cline em uma frase consegue resumir a tão complexa e divertida história de Ex-Heróis, onde vemos um grupo de heróis em meio a um apocalipse zumbi onde, além de sobreviverem, devem cuidar da população que resta, que é claro, o objetivo de qualquer herói.

O grupo de heróis é formado por Stealth, Gorgon, Regenerator, Cerberus, Zzzap e Mighty Dragon. No começo da história, Peter Clines, autor do livro, descreve minuciosamente todo o cenário apocalíptico e as características de cada personagem. A escolha da cidade, Los Angeles, já é uma pista de que a história terá várias referências ao mundo nerd em geral. O livro não fala muito sobre a criação do Monte, o lugar que as pessoas estão vivendo atualmente, mas como dito anteriormente, tudo é muito bem descrito.

Do outro lado temos os personagens excepcionais e essenciais para o desenvolvimento da trama. Clines consegue diferenciar bastante cada herói, inserindo eles em partes tensas onde suas emoções e sentimentos são colocados a prova. Além do mais, ele cria relações entre seus personagens fazendo o leitor ficar ainda mais interessado na história contada.

PorGRD_989_Ex-patriotasém, um dos pontos mais importantes do livro não é o cenário ou os heróis, e sim os vilões. Pensando que seria somente uma narração de heróis sobrevindo a um apocalipse zumbi, a história se torna o filme ‘’Os Vingadores’’ quando os heróis precisam se juntar para derrotarem um vilão. Excelente! Tudo consegue se encaixar, o vilão controla os zumbis e tem o objetivo de destruir o Monte e os heróis devem proteger os cidadãos dos zumbis e do arqui-inimigo. É algo muito comum em qualquer história em quadrinhos de super-herói.

Ao se deparar com a capa e a contra-capa, você imagina que aquela trama será tomada por referências e estereótipos e, felizmente, ela não decepciona. Da primeira letra até o último ponto final o livro contém muitas referências e citações ‘’Hollywoodianas’’ conseguindo até tirar algumas risadas do leitor. O autor não se perde nelas, conseguindo deixar a história fluir normalmente. Os pontos negativos são complicados, como o fato de apesar de não ter a explicação de como aquele apocalipse zumbi chegou naquele nível, temos alguns flashbacks mostrando como os personagens se conhecem e o início do apocalipse. Isso é um pouco confuso em determinados momentos.

No quesito críticas especializadas, Ex-Heróis está tendo um bom desempenho. Consequentemente, já tem mais de dois livros para a coleção. E ainda está deixando muitas pessoas curiosas para ler sobre esse encontro que muitos já imaginaram.590889

Deixar algumas explicações e situações para trás é até que bem inteligente da parte de Clines, pois ele dispõe de muito conteúdo para uma continuação que já foi feita e em breve também terá sua análise. Infelizmente, não podemos criticar algo que não lemos, mas será que três livros já não foram o suficiente? Esperamos então que o segundo livro que seja tão bom quanto o primeiro.

Portanto, Ex-Heróis consegue surpreender o leitor e cumprir sua promessa com uma história recheada de heróis, referências e zumbis, garantindo um ótimo entretenimento para a ‘’nerdaiada’’.

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Detective Comics

Sugestão HQ | Batman Eterno

Em janeiro deste ano, a Panini Comics, editora brasileira responsável pelas revistas da DC Comics e Marvel Comics, entre outras, anunciou o lançamento de Batman Eterno, uma das grandes sagas do Morcego nos Novos 52.

No começo da trama, vemos Gordon e Batman confrontando o Professor Porko que teria envenenado algumas crianças. No meio do conflito, vendo que estava quase tudo perdido, o Professor Porko foge com seus capangas fazendo Gordon e Batman se separarem. Com isso, o comissário James Gordon vai caçar um dos homens nos trilhos do metrô de Gotham. Quando Gordon vê que ele está encurralado, ele mira sua arma no capanga e vendo uma tentativa de desarmá-lo dispara uma bala que atinge uma caixa de energia, e é quando o problema começa.

James GordBATMAN-ETERNO-10-600x917on é incriminado por ser o culpado pela morte de vários Gothamitas e o  capanga estava desarmado, na realidade. Olhando a situação, Batman chega à conclusão de que aquilo é bem mais complexo do que todos imaginavam. Com Gordon preso, um  velho criminoso retorna a Gotham e trava uma guerra de gangues contra o Pinguim, que  até o momento era o rei do submundo de Gotham, além disso, o criminoso que acabara  de retornar, influência o prefeito e muda completamente o sistema policial de Gotham elegendo um novo comissário, consequentemente vários problemas começam a aparecer e o cruzado encapuzado tem pouco tempo para salvar Gotham City.

A história é escrita por Scott Snyder e James Tynion IV e conta com vários artistas como: Jason Fabok, Iam Bertram, Dustin Nguyen, entre outros. Forte recomendação para fãs do  personagem e adoradores de histórias de suspense e policial.

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Serial-Nerd

Crítica | House of Cards – Terceira Temporada

Com a proposta de criar conteúdo original para seu serviço de streaming, a Netflix apostou na série dramática House of Cards, que foi bem aceita pelo público e hoje é uma das séries mais assistidas e que já está em sua terceira temporada atualmente.

Passaram-se duas temporadas e a história se transformou em algo completamente diferente do que era no início. Agora com seu ambicioso cargo de presidente, Frank Underwood (Kevin Spacey) precisa lidar com os problemas e conflitos que ameaçam seu cargo. Com isso, Underwood deve contar com alguns aliados como Remy Danton (Mahershala Ali) e Seth Grayson (Derek Cecil) para se preparar para as eleições de 2016 e ganhar de sua concorrente, Heather Dunbar (Elizabeth Marvel).

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Nessa terceira temporada, alguns personagens possuem uma importância e desenvolvimento bem maiores do que nas últimas duas, como Doug Stamper, brilhantemente interpretado por Michael Kelly, que era braço direito de Frank, mas que agora passa por uma recuperação depois de alguns acontecimentos na temporada anterior e ainda deve recuperar a confiança de Frank, pois ficou no hospital enquanto Underwood era eleito presidente. Já Claire Underwood (Robin Wright) toma posse do cargo de primeira dama e deve começar a resolver problemas de temporadas passadas e ainda ser uma imagem importante para a reeleição de Underwood.

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A teceira temporada possui muitos pontos positivos. Apesar de ser inferior à sua antecessora, esta consegue ter um desenvolvimento em quesito de história muito grande, além de mostrar muitos elementos reais do sistema governamental em todo o mundo. É quando entra Viktor Petrov (Lars Mikkelsen), o presidente da Rússia, um excelente personagem que consegue ficar no mesmo patamar de Underwood, deixando o presidente constrangido em algumas horas e consegue ainda chantagear Frank deixando a trama mais intensa.

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Infelizmente, nem tudo é um mar de rosas. Muitos elementos da série foram esquecidos nessa temporada, por exemplo, a quebra da quarta parede, quando Frank fala com o telespectador. Isso era um elemento muito presente e que ficou marcado na série inteira e foi muito pouco usado durante esta terceira parte. Mas, o pior da temporada são as personagens e suas histórias paralelas completamente insignificantes para a trama. Dois grandes exemplos são Kate Baldwin (Kim Dickens) e Thomas Yates (Paul Sparks): quando você pensa que esses personagens podem substituir Zoe Barners (Kate Mara) que representava uma grande ameaça para o presidente Underwood, na verdade eles são dois personagens medíocres com um romance raso e nenhuma ameaça, algo que estava sendo desenvolvido e explorado muito bem. A questão é que quando não é mostrado nada desse gênero na temporada, decepciona o telespectador e faz a série diminuir em questão de personagens.

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As gravações da quarta temporada já tiveram início. Provavelmente essa temporada irá abordar as eleições de 2016 e os candidatos à presidência dos Estados Unidos. Por isso, ainda não veremos qualquer tipo de ameaça ao presidente e é muito provável que aconteça só em uma quinta ou sexta temporada. E os indícios que foram deixados nesta última é de que o relacionamento de Claire e de Frank será o mais abordado na próxima.

A série já ganhou muitos prêmios, como Emmy e Globo de Outro e dessa vez não deve ser diferente. Seus principais atores, Kevin Spacey, Robin Wright e Michael Kelly devem levar algum dos prêmios para a casa.

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Apesar de tudo, a série mantém seu padrão de qualidade, que é magnífico, mas se ela resgatar alguns elementos utilizados anteriormente e investir mais em seus personagens secundários poderá ser uma das melhores séries dramáticas da história.