O editor-chefe da Marvel, Axel Alonso, havia prometido um grande anuncio para hoje (23 de junho) em relação a Marvel Legacy, a próxima iniciativa editorial da Casa das Ideias. Confira o comunicado de Alonso aqui.
“Marvel Legacy apresentará histórias que agradam a todos, recém-chegados e fãs de longa data – porque a Marvel é o primeiro nome da ficção“, disse Axel Alonso sobre a nova empreitada da Marvel.
Marvel Legacy começará com uma história especial lançada em one-shot com roteiro de Jason Aaron e arte de Esad Ribic. A história ligará o Universo Marvel atual em um grande ciclo de Legado que vai de 1.000.000 aC até os dias atuais, com a presença de personagens lendários da Marvel, como Fênix, Odin e Agamotto. Para mais informações, confira aqui.
“O que Jason Aaron e Esad Ribic criaram é mais grandioso e mais gigantesco do que qualquer coisa que já vimos antes e introduz conceitos e personagens nunca vistos no Universo Marvel. Os fãs vão testemunhar um olhar totalmente novo sobre o Universo Marvel, começando em um dos primeiros momentos do tempo até o presente.” disse Alonso sobre a história da dupla Aaron e Ribic.
A novidade da vez sobre a iniciativa Legacy está na divulgação de diversos gifs que unem algumas capas das grandes histórias da Marvel com uma nova roupagem envolvendo o Universo Marvel atual dos quadrinhos.
Confira os gifs divulgados pela Marvel:
Marvel Legacy começa em Setembro nos EUA a partir do one-shotMarvel Legacy #1 de Jason Aaron e Esad Ribic.
A Marvel Comics divulgou uma imagem de Marvel Legacy – para mais informações confira aqui – dizendo que os fãs, antigos e novos, terão um anúncio de algo muito desejado nessa sexta-feira (23 de Junho), que culminará na mudança da indústria das histórias em quadrinhos.
“Uma nova iniciativa que levará as coisas à nossa história icônica, com um olhar firme no futuro. Marvel Legacy apresentará histórias que agradam a todos, recém-chegados e fãs de longa data – porque a Marvel é o primeiro nome da ficção“, disse o editor chefe da Marvel, Axel Alonso, em um comunicado. “Nossos títulos vão desenterrar elementos ricos da história da Marvel, lembrar os leitores das conexões entre os personagens e inaugurar o retorno de alguns personagens importantes que sumiram. Queremos lançar nossos quadrinhos com uma alta dose de diversão!”.
Alex Alonso fez um comunicado bastante audacioso sobre o futuro dos quadrinhos da Marvel. Para mais informações sobre a próxima inciativa da Casa das Ideias, fique ligado na Torre de Vigilância.
Quando o Universo Ultimate da Marvel acabou, de alguma forma, o Mjolnir do Thor dessa terra sobreviveu ao fim e viajou até o Universo principal da Marvel, antes conhecido como Universo 616 e, agora, Universo Prime. Portanto, agora, existem dois Mjolnir em um único Universo.
No final da minissérie The Unworthy Thor (O indigno Thor) de Jason Aaron e Olivier Coipel uma questão surgiu com o aparecimento de uma nova figura portando o martelo Ultimate. E a questão é: Quem será o novo portador do Mjolnir Ultimate? Isso foi respondido em The Mighty Thor #20!
O Novíssimo Thor Ultimate, o Thor da Guerra, se trata de Volstagg, o Volumoso!
Volstagg presencia uma cena trágica em uma visita a Nidavellir, a Terra dos anões, que o traumatiza. Ainda traumatizado pelos eventos decorridos na terra dos anões, o herói ouve o chamado do Mjolnir Ultimate sobre os dez reinos precisarem de novo tipo de Thor e então se torna o Thor da Guerra.
Com a Guerra dos Reinos chegando, os 10 reinos da Árvore dos Mundos acabam de ganhar um novo protetor. A partir de agora, o Thor da Guerra será um personagem frequente nas histórias de The Mighty Thor e dividirá espaços com os outro dois Thors: Jane Foster e Odinson.
Marvel Legacy #1 será uma história especial lançada em one-shot pela Marvel Comics que marcará o início de uma nova fase para a Casa das Ideias. O roteiro será de Jason Aaron e arte de Esad Ribic, a dupla consagrada de Thor: O Deus do Trovão.
A trama de Legacy ligará os personagens principais da Marvel a uma trama maior que envolve uma formação de Vingadores de 1.000.000 aC repleta de rostos conhecidos.
O que tudo isso significa? Todos os heróis da Marvel, novos e antigos, são parte de um Legado de heróis da antiguidade
E quem são os Vingadores de 1.000.000 ac? Odin, Agamotto e versões antigas do Punho de Ferro, Pantera Negra, Motoqueiro Fantasma, Fênix e Estigma.
“Marvel Legacy # 1apresentará a todos os fãs – novos leitores e leitores atuais – o melhor salto na história das histórias em quadrinhos”, disse o editor da Marvel, Axel Alonso. “O que Jason Aaron e Esad Ribic criaram é mais grandioso e mais gigantesco do que qualquer coisa que já vimos antes e introduz conceitos e personagens nunca vistos no Universo Marvel. Os fãs vão testemunhar um olhar totalmente novo sobre o Universo Marvel, começando em um dos primeiros momentos do tempo até o presente.”
Marvel Legacy #1 de Jason Aaron e Esad Ribic está previsto para estrear em Setembro nos EUA.
A Marvel Comics havia anunciado um quadrinho da Capitã Phasma, personagem de Star Wars: O Despertar da Força,com roteiro de Kelly Thompson (Capitã Marvel e Gaviã Arqueira) e arte de Marco Checchetto (Gamora e Justiceiro). O título será lançado como uma minissérie de quatro edições e fará parte de uma linha de materiais chamada Jornada para Star Wars: Os Últimos Jedi, que inclui livros e histórias em quadrinhos de Star Wars que servirão como prévia para próximo filme da franquia.
A história do quadrinho contará uma lacuna da história da Capitã Phasma entre Star Wars: O Despertar da Força e Star Wars: Os Últimos Jedi. Além do quadrinho, Phasma também ganhará um livro pela escritora Delilah S. Dawson.
“Os filmes de Star Wars, com tantos personagens fantásticos, obviamente, não podem ter uma “História da Phasma”, e é bem legal que a Phasma seja explorada com profundidade em seu próprio livro e quadrinho”, disse a escritora Kelly Thompson.
Confira a prévia da primeira edição de Star Wars: Capitã Phasma com arte de Marco Checchetto:
Star Wars: Capitã Phasma de Kelly Thompson e Marco Checchetto, uma minissérie em quatro edições que ligará Star Wars: O Despertar da Força com Star Wars: Os Últimos Jedi. A estreia esta prevista para Setembro nos EUA. Sem previsão para o lançamento no Brasil.
Junho será o Pride Month na Image Comics. A editora americana lançará capas variantes em alguns de seus quadrinhos como celebração aos progressos da comunidade LGBTQ. 100% dos ganhos feitos a partir dessas capas variantes serão doados para a Campanha de Direitos Humanos.
“Agradecemos a oportunidade de apoiar a comunidade LGBTQ durante o Mês do Orgulho este ano, em parceria mais uma vez com a Campanha de Direitos Humanos“, afirmou Eric Stephenson, Editor da Image Comics.
“Nunca foi segredo que a Image Comics apoia a liberdade criativa, mas é importante que também deixemos claro que representamos a inclusão, a diversidade e a igualdade, agora mais do que nunca.”, finalizou Stephenson.
Confira as capas variantes temáticas:
As capas do Mês do Orgulho LGBT serão lançadas nos EUA no decorrer de Junho.
Revisitando a origem clássica da Mulher-Maravilha – com direito ao saiote de estrelinhas brancas dos EUA – a escritora e desenhista Renae DeLiz trouxe um olhar feminino para a origem da Era de Ouro da Princesa Amazona da DC Comics em The Legend of Wonder Woman (A Lenda da Mulher-Maravilha), lançado em 2016.
A Lenda Mulher-Maravilha é divido em nove partes, que vão desde a infância de Diana em Themyscira, desvendando mistérios sombrios de seu lar, até seu amadurecimento como Mulher, em que conquistou o título de campeã das Amazonas e descobriu o Mundo dos Homens. A história é ambientada no período da Segunda Guerra Mundial, e isso é constantemente mencionado na trama, inclusive com diversas menções das batalha do Eixo contra a Aliança.
Desde criança, Diana sente que é diferente das outras Amazonas, pois é nascida do barro e da magia, mas não é só isso, ela é capaz de sentir que Themyscira corre perigo, a ilha clama por sua ajuda. Então, contrariando o desejo de sua mãe de não treinar a arte da batalha, a jovem Diana pede ajuda de Alcippe, a maior lutadora Amazona, para que ela possa proteger seu lar. Em certo momento da trama, a ambientação muda para o Mundo dos Homens, em que Diana descobre o conceito da Guerra e seus horrores e isso a motiva a tornar-se a campeã da verdade e da justiça, a Mulher-Maravilha.
A Lenda Mulher-Maravilha, basicamente, é a origem clássica da Mulher-Maravilha que todos os fãs da personagem já conhecem. Nascida do barro. Campeã da Amazonas. Steve Trevor é o pivô da grande transição de Diana. O grande diferencial dessa história está na abordagem feita por Renae DeLiz, que se preocupa em mostrar uma óptica feminina no Universo das Amazonas e no papel das mulheres na época da Segunda Guerra Mundial.
De Liz é escritora e desenhista do quadrinho e, junto a seu marido Ray Dillon, responsável pela colorização, entregam uma arte dinâmica e bonita. Todos os personagens e lugares desenhados e coloridos pelo casal são agradáveis de ver. Dillon não economiza nas cores, tudo é muito vibrante, principalmente quando envolve armaduras brilhantes.
Uma preocupação de Renae De Liz ao desenhar o quadrinho foi em não sexualizar as amazonas e, principalmente, a Mulher-Maravilha. Nos 75 anos de existência da Mulher-Maravilha houve muitos retratados sensuais da personagem e também das Amazonas de Themyscira. Em A Lenda Mulher-Maravilha, não há qualquer sensualidade nas Amazonas. Elas são retratadas com um físico imponente e musculoso, mas não exagerado, e sem perder as curvas femininas.
Antes de concluir, não poderia deixar de falar de Etta Candy, a primeira amiga de Diana no Mundo dos Homens. Essa versão da Etta é, provavelmente, a mais carismática e divertida de todas as versões da personagem nos quadrinhos. Além de transmitir um sentimento que faz o leitor querer ter uma amiga igual a ela, Etta também é responsável pelos momentos mais divertidos da história.
A Lenda Mulher-Maravilha de Renae De Liz não é só mais uma das muitas origens da Mulher-Maravilha, é uma jornada heroica de descobertas com um novo olhar para o universo da heroína mais poderosa da DC.
Imagine a possibilidade de ver os aliens de Star Wars se encontrarem com o povo da Terra Média de O Senhor dos Anéis. Visualize um encontro em que acontece um embate entre ficção científica e fantasia. É exatamente isso que é Asgard vs Shi’ar.
Asgard vs Shi’ar é o nome do arco que se passa entre as edições #15-19 do título The Mighty Thor da Marvel Comics. O roteiro é de Jason Aaron e a arte é de Rusell Dauterman e Matt Wilson.
Com a sombra de uma guerra entre os Reinos da Árvore dos Mundos, os Asgardianos, de repente, se encontram em uma guerra contra o Império Shi’ar. A história já começa com Kallark, o Gladiador, surrando o Heimdall e liderando a Guarda Imperial dos Shi’ar em um invasão a Asgard em busca da Thor (Jane Foster) sem nenhum motivo aparente. Porém, no decorrer da história é revelado o motivo que levou a Guarda Shi’ar invadir o lar dos Deuses Aesir, e envolve Sharra e K’ythri, os Deuses do Império Shi’ar.
O altruísmo de Jane Foster sendo uma heroína que abdica de sua própria vida para ter o poder do trovão e se tornar a Deusa do Trovão para ajudar quem precisa fez com que ela se tornasse uma das maiores divindades do Universo. Não contentes com isso, Sharra e K’ythri decidem enfrentar a nova Deusa em um Desafio dos Deuses para testar a dignidade da Thor.
Um aspecto bastante interessante da caracterização das divindades Shi’ar envolve um estereótipo de Deuses antigos que só se preocupam em ser adorados e não em ouvir as preces de seus devotos. Com Sharra e K’ythri, Jason Aaron retoma a abordagem sobre a dignidade dos Deuses que o escritor começou a desenvolver no arco O Carniceiros dos Deuses, lançado em Thor: God of Thunder #1-5, e ainda é tema na minissérie The Unworthy Thor com o ThorOdinson como protagonista. Na história, a personalidade dos Deuses Shi’ar contrasta com a da Thor, fazendo com que se torne um embate entre Deuses da Antiguidade vs Deusa Contemporânea.
Enquanto o Desafio dos Deuses acontece, os Asgardianos não estão nada felizes de terem sido atacados pelo Império Shi’ar. Sif e Cul organizam uma frente Asgardiana para guerrear contra os Shi’ar e resgatar a Thor, e, atravessando as galáxias em Drakkars, a guerra de Asgard vs Shi’ar começa.
É preciso dar uma pausa na trama para falar da arte magnífica de Russell Dauterman e Matt Wilson. A dupla responsável pela parte visual da história entrega um show estrondoso de batalhas épicas, expressões furiosas, cores berrantes, onomatopeias potentes, navios vikings no espaço, espaçonaves super tecnológicas e muito mais. O desempenho de Dauterman neste arco é um dos melhores trabalhos do desenhista desde que ele começou a desenhar Thor.
Retomando a trama. Como se não bastasse enfrentar os Shi’ar, um novo desafio surge para a Thor e os Asgardianos: A Fênix, pulverizando tudo em seu caminho. Quando a Thor já não é mais suficiente para lidar com uma ameaça de magnitude cósmica é o momento de Quentin Quire, o maior rebelde mutante e futuro hospedeiro da Fênix, e Odinson aparecerem para ajudar a Deusa do Trovão. No embate contra a Fênix, com direito a uma luta psíquica na Sala Incandescente, os desafios da Thor tomam proporções épicas e, diante de uma experiência de quase morte, Jane Foster revê seus conceitos sobre como lutar a sua batalha contra o câncer e evitar uma Guerra entre os Reinos.
Algo a ser destacado sobre o desenvolvimento da história é referente a Jason Aaron ter retomado elementos das histórias de Wolverine e os X-Men e Thor: Deus do Trovão. Aaron traz elementos de sua fase em X-Men para desenvolver o Império Shi’ar e suas divindades e ainda insere na história Quentin Quire e sua relação com a Fênix. O escritor também retoma elementos de Thor: Deus do Trovão, pois traz de volta o questionamento sobre a dignidade dos Deuses e faz menções a acontecimentos envolvendo Gorr, o Carniceiro dos Deuses.
Asgard vs Shi’ar encerra com novas questões deixadas em aberto para serem desenvolvidas futuramente na saga da Thor. O resultado final da trama foi um encontro épico entre ficção científica e fantasia. Repleto de frases de efeito, questionamentos filosóficos, cores magníficas, batalhas épicas e a maior a lição a se tirar da Thor: mesmo que pareça impossível vencer, apenas lute. Quem ainda não simpatizou com a Thor, com certeza, começara a amar a personagem a partir dessa história.
A edição #9 do título Champions (Campões) da Marvel Comics, com roteiro de Mark Waid e arte Humberto Ramos, apresentou uma nova personagem que pode integrar a nova equipe de heróis adolescentes da Casa das Ideias.
Em Champions, vemos Miss Marvel (Kamala Khan), Nova (Sam Alexander), Homem-Aranha (Miles Morales), Hulk (Amadeus Cho), Ciclope e Viv Vision reunidos como um novo panteão de heróis tentando ser a voz de sua geração de jovens. A nona edição do quadrinho apresenta uma nova heroína adolescente e o mais curioso é que se trata de uma personagem que foi inspirada no Chapolin Colorado, ícone mexicano que surgiu como uma sátira aos super-heróis norte-americanos.
Fernanda Ramirez é a Red Locust (Gafanhoto Vermelho em tradução literal) que, visualmente, é semelhante ao Chapolin Colorado, mas tem a sua própria história. A armadura de Fernanda faz parte de um culto asteca que tem mais de 200 anos de existência e era repassada aos homens da família Ramirez. Por ser uma garota, a jovem não recebeu a armadura. Não contente com isso, ela moldou a armadura a seu modo e assumiu o legado de Red Locust.
Red Locust foi ideia do desenhista de Champions, Humberto Ramos, que, curiosamente, é mexicano, assim como a nova personagem e como o próprio personagem que inspirou a heroína, o Chapolin Colorado. A ideia foi aceita pela filha de Roberto Bolaños, ator e criador do Chapolin. “Conversei com a Marvel e depois fui falar com Paulina Gómez Fernanández. Deixe-me ser claro, isso é uma homenagem ao trabalho de Chespirito, é um tributo, uma manifestação de amor ao México. É importante mostrar que essa equipe dos Campeões conversa com todas as diferentes culturas, línguas e raças.” disse Ramos sobre a criação da nova personagem.
Fugitivos (Runaways) de Brian K. Vaughan ( Y – O Último Homem e Saga) e Adrian Alphona (Miss Marvel) retornarão com suas histórias na Marvel Comics. Quando a equipe foi criada em 2003, não demorou muito para que se tornasse um sucesso pela crítica especializada e pelos fãs de quadrinhos. Depois de alguns anos de publicação, a equipe foi desaparecendo aos poucos, com exceção de alguns personagens que ainda apareciam vez ou outra nas histórias.
Um grupo de adolescentes, acidentalmente, descobre que seus pais são vilões. Após essa descoberta chocante, a primeira reação deles é fugir! Essa é a premissa básica dos Fugitivos.
O novo quadrinhos da equipe trará um reencontro de Gert, Nico Minoru, Chase Stein, Karolina Dean, Molly Hayes e, é claro que não poderia faltar a Alfazema, a dinossauro mais querida da Marvel. O roteiro ficará com Rainbow Rowell, escritora de livros Young Adult,e a arte será de Kris Anka (Senhor da Estrelas e Capitã Marvel).
Rowell se diz muito fã do trabalho de Brian K. Vaughan com a equipe e pretende honrar o que foi feito por ele.
Runaways de Rainbow Rowell e Kris Anka está previsto para estrear em Setembro nos EUA.