Ramon Perez e Jeff Loveness, equipe criativa do título atual do Nova, confirmou via Twitter que o quadrinho Nova terminará na edição #7.
Parece que apelo dos fãs que queriam que a Marvel trouxesse Richard Rider, o Nova original, de volta, foi em vão, pois o quadrinho teve um baixo desempenho de vendas.
“Recebemos a notícia um mês atrás e somos capazes de, pelo menos, encerrar a nossa história muito bem” – disse Perez em reposta a um fã no Twitter.
“Sim. Acho que vamos sair de forma agradável” , acrescentou Loveness. “Muito obrigado pelo apoio.“
Apesar de Nova ser cancelado, a trama da Corporação Nova continuará no título All-New Guardians of the Galaxy, com roteiro de Gerry Duggan e estreia prevista para Maio nos EUA.
Aproveitando a união de heróis urbanos – Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro – na Netflix, que formarão Os Defensores, a Marvel Comics trará essa formação para os quadrinhos também. O roteiro ficará com Brian Michael Bendis, que já tem experiência com heróis urbanos, sendo o criador da Jessica Jones no título ALIAS, e também tem uma fase premiada do Demolidor em seu currículo. O desenho será de David Marquez, um dos novos taletos da Marvel que vem chamando a atenção do público, principalmente por seu desempenho nos quadrinhos do Miles Morales, o novo Homem-Aranha, Invencível Homem de Ferro e Guerra Civil II.
Ainda não há grandes informações a respeito da trama, ou da origem da equipe nos quadrinhos, mas uma solicitação dos quadrinhos que serão lançados em Julho revelou que Os Defensores terão que lidar com o Justiceiro na edição #3 da revista.
Confira as capas de Os Defensores divulgadas até o momento:
The Defenders de Brian Michael Bendis, David Marquez e Justin Ponsor estreia em Junho nos EUA.
Desde que se tornou Indgino na saga Pecado Original, Thor Odinson já não é uma figura muito presente no Universo Marvel. Os holofotes recaíram sobre a nova Deusa do Trovão, Jane Foster, que já está indo para o seu terceiro ano de estrelato.
Após a minissérie O Indigno Thor, que foi concluída recentemente, e que revelou parcialmente o motivo de Thor ter se tornado Indigno, Odinson estará mais presente na nova configuração do Universo Marvel, e também será um personagem recorrente do título The Mighty Thor, com o roteiro de Jason Aaron e arte de Russell Dauterman e Matt Wilson.
Jason Aaron deu uma entrevista ao site CBR em que fala de alguns acontecimentos no Universo Thor e explanou sobre algumas coisas que ainda estão por vir. Confira algumas partes da entrevista:
Perguntando sobre a revelação do sussurro do Não Dito no final da minissérie O Indigno Thor, Aaron respondeu que o mistério ainda não foi completamente abordado.
“A questão ainda não foi respondida. Nós ainda não sabemos se o Odinson é digno novamente. Ele é digno? E o que torna um deus digno? O que faz Jane Foster digna? Essas não são necessariamente perguntas que precisam de respostas definitivas e absolutas em algum sentido, mas são questões que continuarão a ser parte de tudo o que faço com esses personagens.”
E ainda sobre O Indigno Thor, o escritor falou sobre a relação de Hela e Thanos no final da história.
“Vocês certamente verão um desenvolvimento maior disso. Adorei escrever Thanos na minissérie Thanos Rising de uma forma muito obscura, e é uma das coisas mais divertidas que eu fiz na Marvel. É também uma das coisas mais sombrias que já fiz.
Eu sempre quis escrever Thanos novamente. Gosto da ideia de trazê-lo para o mundo de Thor. Parecia que a maneira mais fácil de fazer isso era com o seu fascínio pela morte, que sempre foi uma grande parte do personagem. Foi uma grande parte do que eu fiz em Thanos Rising também. Realmente gostei da ideia de ligar ele e Hela.
Ela está em uma situação difícil. Na série Angela: Rainha de Hel vimos como Hela perdeu o controle do reino dos mortos. Ela está tentando recuperar seu trono, e que melhor maneira de conseguir isso do que em parceria com Thanos? Isso só complica as coisas com a Guerra dos Reinos se desenrolando, e a raiva se desenhando em cada Reino. Há todas essas alianças sendo formadas por toda parte – principalmente com Malekith. Você se alinha com as forças de Malekith, ou pode esperar ser invadido e conquistado. Hela está tentando fazer a sua própria aliança.”
Perguntando sobre a interação dos dois Thors, Jane Foster e Odinson, Aaron disse que eles se relacionarão bastante a partir da saga Asgard / Shi’ar War, que está sendo lançada, e ainda teremos um novo Thor.
“Sim, veremos Odinson cruzar o caminho de Jane Foster novamente até o final do arco atual Asgard / Sh’iar War. Após isso, ele se tornará uma grande parte desse título e veremos sua história novamente. Então, no arco depois do atual, teremos dois Thors – e adicionamos um terceiro na mistura! Recebemos um novo Thor, que nós apresentamos no final de O Indigno Thor. O Odinson nem sequer tenta pegar o martelo do Thor Ultimate, mas alguém vem junto e o pega. Ele é transformado em um tipo muito diferente de Thor, então quando tivermos todos esses Thors juntos, teremos três versões muito diferentes do personagem.”
Em relação a Odinson retornar para uma Asgardia diferente, Aaron respondeu que isso afetará o personagem, que terá que lidar com uma série de questões.
“Certo. Ele se foi há muito tempo, então muita coisa mudou. Ele está apenas descobrindo o que aconteceu com a sua mãe, que foi literalmente esfaqueada nas costas por Loki, e envenenada. Ela ainda está presa no castelo de Odin com Odin ao seu lado. Ninguém vê nenhum dos dois há algum tempo. Enquanto isso, a Guerra dos Reinos continuou, e Cul se sentou no Trono de Asgard. Então, claro, ainda há o fato de que Odinson não sabe quem é essa mulher misteriosa que está portando seu martelo. Portanto, há muitas questões para ele lidar quando retornar ao seu Reino.”
Perguntando se Bill Raio Beta voltaria a aparecer nas histórias, o escritor respondeu que Bill retornará para o espaço com suas próprias aventuras, mas Odinson terá um novo companheiro.
“Bill retorna ao cosmos e volta às suas próprias aventuras. Não o veremos imediatamente. Eu adoraria trazê-lo de volta mais pra frente, mas Thori continua, por isso que eu quis reintroduzi-lo nas páginas de O Indigno Thor.
Agora, Odinson é um tipo diferente de personagem. Ele ainda é uma versão mais sombria e mais zangada de Thor, então eu gosto da ideia de ele ter esse cão infernal assassino como seu animal de estimação.”
Jason ainda falou sobre a presença de Quentin Quire na saga Asgard / Shi’ar War.
“Ele é uma dessas peças que realmente se encaixam. Com esta história, eu queria reunir muitos elementos diferentes de Asgard e do mundo dos Shi’ar. Não poderíamos encaixar os Piratas Siderais ali; Eu realmente queria fazer isso, e Russell Dauterman também, mas seriam coisas demais. Gladiador e seu filho Kid Gladiador têm grandes partes da história, porém, e como veremos até o final do arco, a Fênix se torna parte dela. Junto a tudo isso, fazia sentido Quentin Quire aparecer. Eu realmente gostei da ideia de Jane Foster e Quentin Quire juntos. Eles fazem um par interessante. Foi emocionante voltar e escrever Quentin. Eu não o escrevi desde minha última edição de Wolverine e os X-Men, e adoro esse personagem. Ele ainda mantém um lugar especial no meu coração, e foi divertido jogá-lo na mistura disso. Ele vai desempenhar um papel importante na história.”
Aproveitando que o assunto era a atual saga, Aaron ainda falou um pouco sobre a ação do arco e do desempenho da arte de Russell Dauterman.
Nós temos esta guerra no espaço com naves espaciais Shi’ar lutando contra navios VikingsAsgardianos, e uma série de personagens. Assim, todo tipo de coisa vem desabando junto com os Shi’ar e seus deuses loucos de um lado e todos esses Deuses Asgardianos do outro. Então, é claro, como eu disse, que acrescentamos o elemento da Fênix.
Em relação arte de Russell Dauterman, Aaron não economizou elogios.
“Russell está ficando cada vez melhor. Quanto mais coisas eu jogar para ele, mais personagens ele tem para projetar, cenas maiores e mais loucas ele tem que desenhar. Ele apenas continua a ficar melhor, mais forte, mais surpreendente, e mais inventivo.
Eu acho que Russell agregou muito a Thor em termos de seus projetos para os vários personagens, e, especialmente, aos locais. Muito do que eu tenho feito no meu trabalho em Thor é dar corpo à configuração de todos os diferentes reinos. Russell tem sido uma grande parte disso.
Ele percorreu um longo caminho até construção dos mundos e caracterização das pessoas e culturas dos diferentes locais. Você está vendo isso novamente no espaço no arco atual. Você verá mais disso no próximo arco, em que nós vamos para Muspelheim pela primeira vez.
Eu sou o maior fã de Russell Dauterman e o que ele fez nesse quadrinho.”
Sobre o novo arco envolvendo o novo Thor Ultimate, que se chamará War Thor, Aaron revelou algumas coisas sobre o novo Thor e também falou um pouco da relação do Mjolnir com os Thors.
“Isso é inicialmente um mistério, mas não um que eu vou esticar em doze edições novamente. Não é esse tipo de história. Eu não quero dizer muito além disso, mas é uma versão de Thor que é diferente de Jane e Odinson. É um personagem cujas origens estão ligadas à Guerra dos Reinos.
Cada arco que fazemos com essa guerra é uma escalada, e esse é uma grande escalada no desenvolvimento dessa guerra. Ainda existem vários reinos que não foram tocados pelo conflito. A guerra continua a se espalhar. À medida que o poder de Malekith cresce, você se junta a ele ou cai diante de seu exército. Vamos ver vários reinos afetados por isso ao longo deste arco, e fora dos horrores crescentes da Guerra dos Reinos, surge o novo Thor, que porta um martelo que nós nunca vimos em ação neste universo. Ainda há um monte de perguntas sobre o martelo em termos do efeito que pode ter em alguém e o que ele pode fazer. Este é um Thor que tem um monte de perguntas a serem respondidas.”
Perguntado se o Mjolnir Ultimate é consciente como o Mjolnir de Jane Foster, Aaron respondeu a pergunta vagamente.
“Essa é uma boa pergunta, e será interessante ver o martelo desse novo Thor entrar em contato com o do Jane pela primeira vez. Há um monte de coisas divertidas neste arco. Isso sempre foi o plano.”
O futuro do Thor, aliás, dos Thors, envolve muitos mistérios ainda, mas tudo será respondido aos poucos em The Mighty Thor de Jason Aaron e Russell Dauterman, então fiquem ligados nessa grandiosa saga épica.
Após 15 anos de exibição, Naruto, um dos animes mais populares mundialmente, finalizou a sua jornada com o total de 720 episódios, contabilizando a fase Clássica e a Shippuden, e também os odiados fillers (inclusive, fizemos uma Guia dos Episódios sem os fillers. Confira aqui).
E mesmo depois de ser finalizado, Naruto não acabou nem quando acabou, então surgiu Boruto: Naruto Next Generation, focando no legado de Naruto e seus amigos.
Abertura de Boruto:
https://www.youtube.com/watch?v=9prtl1aVcdM
O primeiro episódio de Boruto estreou dia 05 de Abril e teve um início no mínimo interessante. A história começa do final, no auge de uma batalha entre Boruto e um garoto misterioso chamado Kawaki, que diz que a era dos shinobis acabou, e fará com Boruto o mesmo que fez com seu pai, o que pode ser um indício da morte de Naruto futuramente. E, então, o nosso novo protagonista veste uma bandana de Konoha que está riscada, que normalmente é usada por ninjas renegados, e utiliza um poder ocular que pode ser um Byakugan, mas também parece ser diferente do de sua mãe, Hinata.
Passado o combate entre Boruto e Kawaki em um futuro aparentemente distante, o foco muda para um Boruto ainda criança, que não ingressou na academia ninja mas já se garante no Ninjutsu, diferente de seu pai quando tinha essa mesma idade. Além da aparente prodigiosidade do filho de Naruto, há outras diferenças entre pai e filho, como o fato de Boruto ter uma família e amigos, logo, os dilemas a serem enfrentados pelo protagonista serão diferentes do que vimos durante a trajetória do Naruto.
É interessante notar que, apesar de se tratar do mesmo universo que já é conhecido há 15 anos, algumas coisas soam como novas, como a modernização de Konoha frente às tecnologias, ou a presença de corporações no mundo ninja.
Fazendo uma aposta para o que vem no futuro do anime, chuto que a presença de tecnologias no mundo ninja está diretamente ligada ao fim da era dos Shinobis que é mencionado por Kawaki.
Em relação aos personagens secundários, não há muito que falar, pois apareceram pouco e devem ser apresentados aos poucos. Em um primeiro momento temos o Shikadai, filho do Shikamaru e da Temari, que inclusive, tem a mesma personalidade do pai, e é amigo próximo de Boruto devido à amizade de seus pais.
Há também um personagem novo, Denki, que foi criado especialmente para o anime. Ele é filho de um dono de uma corporação, e que por acaso se tornou amigo de Boruto ao ser salvo pelo rapaz. Futuramente, deve haver uma trama para ele, pois ele é possuído por uma aura negra misteriosa, que inclusive é o motivo de despertar o Byakugan diferente que Boruto possui.
Sarada Uchiha, filha do Sasuke e da Sakura, e Mitsuki, criação do Orochimaru, serão coprotagonistas do animes, mas ainda não ganharam espaço em tela. Sarada aparece brevemente, mas Mitsuki nem deu as caras no anime ainda.
Talvez o ponto mais positivo dessa nova era de ninjas seja o retorno à raiz clássica de Naruto, em que há uma forte presença de combate corpo a corpo entre os ninjas, e não dependem só de técnicas especiais envolvendo poderes especiais exagerados, que foi um rumo natural de Naruto, mas em certo ponto se tornou desgastante.
Boruto: Naruto Next Generation tem um começo intrigante, que ao mesmo tempo é familiar aos fãs antigos, mas também é novo. Se será bom ou não, só descobriremos com o tempo, mas com certeza será uma jornada que deve durar alguns anos.
Fúria Selvagem é o primeiro arco da revista do Velho Logan após a saga Guerras Secretas. Foi lançado entre as edições 1-4 do título Old Man Logan Vol.2, com roteiro de Jeff Lemire, desenho de Andrea Sorrentino, e colorização de Marcelo Maiolo.
Após a minissérie de quatro edições do Velho Logan que foi lançada durante Guerras Secretas, Logan foi um dos sobreviventes do Mundo Bélico que foi parar no universo principal da Marvel, agora chamado de Universo Prime, e passou a integrar o elenco de personagens principais da editora.
Antes de tudo, explicarei o que foi a saga Guerras Secretas de um modo bem simplista para um entendimento mais completo do texto.
Quando o Multiverso Marvel estava morrendo, surgiu alguém muito poderoso, com poder para salvar fragmentos de diversos universos. E, assim, nasceu o Mundo Bélico, criado de pedaços de diversos universos mortos, e regido por um monarca que foi considerado Deus. Um dos universos que integram esse mundo é o do Velho Logan, criação de Mark Millar e Steve McNiven em um universo alternativo apocalíptico.
Não é necessário ter lido nada do que já foi lançado do Velho Logan para entender esse novo título do personagem. Porém, enriquece a experiência já ter lido Guerras Secretas de Jonhathan Hickman e Esad Ribic, a minissérie Velho Logan de Brian MichaelBendis e Andrea Sorrentino, e o arco Velho Logan de Mark Millar e Steve McNiven.
O roteirista Jeff Lemire utiliza estratégias narrativas para situar o leitor com acontecimentos que são importantes para o desenvolvimento da trama, e também insere novas camadas de profundidade dentro do que já foi apresentado. Portanto, acompanhar ou não o que veio anteriormente, fica a cargo do leitor.
A narrativa de Lemire já começa com o Velho Logan acordando atordoado em um mundo diferente, que não é dominado por vilões e não está destruído. Logan logo percebe que está no passado, mas não tem certeza se é o seu passado, mas está em um mundo que ainda existe esperança de ser salvo, em um mundo que ele ainda pode salvar sua família. E, então, ele decide começar uma caçada aos principais culpados pela morte de seus entes queridos, a fim de que seu futuro trágico não aconteça.
Como o próprio nome do arco diz, Logan está de volta a sua raiz selvagem. Não mais chamado de Wolverine, nem um X-Men, nem um herói, apenas Logan, um homem com uma fúria selvagem tentando evitar que um futuro trágico aconteça.
Durante as quatro primeiras edições que compõe o arco, Lemire fica alternando a narrativa entre o presente do Universo Prime e o futuro apocalíptico do Velho Logan, levando o leitor a questionar se de fato o futuro do Logan é o futuro do Universo Marvel principal, e não uma realidade alternativa.
A cada edição são apresentados conflitos de um Logan traumatizado e com medo de que seu futuro se concretize. E nesse contexto, algumas figuras importantes do universo do Velho Logan de Mark Millar são inseridas na trama.
O arco conclui com Logan enxergando a possibilidade de que o presente em que está vivendo talvez não seja o seu passado, mas uma nova chance. Apesar de ter perdido tudo no futuro, no presente, percebe que os X-Men ainda estão vivos, portanto, ainda há esperança.
“Se passar tempo o bastante tentando fugir do passado e mudar o futuro, você começa a esquecer que ainda está vivo neste momento. O passado se foi. E o amanhã pode trazer todo o inferno que eu mais temo. Mas hoje… hoje é muito bom se sentir vivo.” – Velho Logan Vo.2 #4
Em relação arte, que ficou a cargo de Andrea Sorrentino e Marcelo Maiolo, a dupla casou perfeitamente com a proposta do título. As ilustrações ao mesmo tempo em que são escuras para combinar com o tom da trama, nos momentos de ação e ~SNIKT~ do Logan, ganham cores vivas com um fundo vermelho, que remete a violência, e deixam as sequências de ação bem visíveis e detalhadas.
A composição dos cenários também é algo a se prestar atenção, pois estão recheados de easter eggs, como a cena que Logan faz uma referência a Cavaleiro das Trevas de Frank Miller.
A estreia do Velho Logan no universo principal da Marvel começou muito bem, resgatando alguns elementos que os fãs do carcaju sentiam falta, como a dualidade entre homem e besta, e a sua busca por um lugar no mundo.
Para quem assistiu o filme Logan e gostou, aqui está uma ótima oportunidade de começar a acompanhar o personagem nos quadrinhos também.
Mitologia Nórdica é o mais novo livro de Neil Gaiman. Com lançamento em janeiro de 2017, a obra chegou apenas um mês depois no Brasil pela editora Intrínseca em uma versão lindíssima de capa dura contendo o total de 288 páginas.
“Neil Gaiman tem sido inspirado pela mitologia antiga na criação dos reinos fantásticos de sua ficção. Agora ele volta sua atenção para a fonte, apresentando uma versão bravura das grandes histórias do norte.
Na mitologia nórdica, Gaiman permanece fiel aos mitos ao prever o maior panteão dos deuses nórdicos: Odin, o mais alto dos altos, sábios, ousados e astutos; Thor, filho de Odin, incrivelmente forte, mas não o mais sábio dos deuses; E Loki-filho de um irmão de sangue gigante para Odin e um malandro e insuperável manipulador.
Gaiman modela essas histórias primitivas em um arco romântico que começa com a gênese dos nove mundos lendários e mergulha nas façanhas de deidades, anões e gigantes. Uma vez, quando o martelo de Thor é roubado, Thor deve disfarçar-se como uma mulher – difícil com sua barba e enorme apetite – para roubá-lo de volta. Mais pungente é o conto em que o sangue de Kvasir – o mais sagaz dos deuses – se transforma em um hidromel que infunde bebedores com poesia. O trabalho culmina em Ragnarok, o crepúsculo dos deuses e o renascimento de um novo tempo e de pessoas.
Através da prosa hábil e espirituosa de Gaiman surgem esses deuses com suas naturezas ferozmente competitivas, sua susceptibilidade a ser enganados e enganar os outros e sua tendência a deixar a paixão inflamar suas ações, fazendo com que esses mitos há muito tempo respirem uma vida pungente novamente.“ – Skoob
Gaiman já começa a introdução do livro falando de sua paixão pela mitologia nórdica e sua preferência por ela em detrimento de outras mitologias, algo que é bem notável, considerando a presença de elementos e figuras nórdicas em dois dos maiores trabalhos do escritor: Sandman e Deuses Americanos.
Em Sandman, existe algumas referências à mitologia nórdica, como Matthew, o corvo de Morpheus, que lembra Munin e Hugin, os corvos de Odin. Na história, ainda há a presença de figuras da mitologia nórdica como Loki, Thor e Odin, que estão presentes durante o arco Estação das Brumas.
Já em Deuses Americanos, a abordagem de Deuses é abrangente e inclui figuras mitológicas de diversas culturas, porém, há uma predominância de elementos da mitológica nórdica, como o misterioso Wednesday, que na verdade é Odin, e o protagonista Shadow Moon, que se especula que seja Balder, filho de Odin e Frigg.
Assim como muitas pessoas, o primeiro contato de Gaiman com a mitologia nórdica foi com a versão romantizada pela Marvel Comics do Poderoso Thor de Jack Kirby e Stan Lee. Posteriormente, o escritor se aprofundou no Universo Nórdico por meio de outras fontes.
Quem já teve contato com as histórias em quadrinhos do Thor, perceberá diversas semelhanças com os contos deste livro, afinal, compartilham da mesma fonte de origem, a Mitologia Nórdica. Contudo, a abordagem trazida por Gaiman é diferente, o que torna a obra mais interessante. Torna-se um olhar novo para quem só conhece a versão nórdica dos quadrinhos da Marvel. E para quem não conhece, é uma ótima oportunidade de conhecer.
Gaiman nos traz uma série de contos, com deuses que não são muito heroicos e nem muito inteligentes, com exceção de Loki, queestá presente em praticamente todas as histórias e se mostra um exímio manipulador e agente do caos, masnão é exatamente um vilão, como é popularmente conhecido, está mais para um mal necessário e em certos momentos até soa como herói.
Uma característica comum a todas a mitologias é a tentativa de explicar o mundo com histórias envolvendo deuses, monstros e heróis. Na mitologia nórdica não é diferente. Há contos que explicam fenômenos do mundo, como a criação do mundo (Antes do principio, e o que veio depois), ou de onde vêm os terremotos (Os Últimos dias de Loki), e também há um mito bastante divertido sobre sobre a origem do dom dos poetas (OHidromel da Poesia).
A narrativa segue uma ordem que vai da criação do início de tudo com a criação dos Nove Mundos até o fatídico Ragnarok (Crepúsculo dos Deuses). Porém, não é necessário acompanhar nessa ordem, pois não afeta a experiência, podendo degustar os contos aos poucos sem se preocupar com a continuidade.
O escritor foi bem eclético no modo de contar cada mito. Há uma variação do tom das histórias entre um conto e outro, alguns com mais comicidade, outros mais reflexivos e até trágicos, o que torna a leitura uma experiência bem diversificada.
Como é dito pelo próprio escritor, os contos não são extremamente fieis as versões originais e podem divergir em alguns aspectos, até porque essas histórias eram transmitidas oralmente pelos povos Vikings e, por isso, muita coisa se perdeu ou criou-se mais de um versão do mesmo mito. Gaiman mantém-se o mais fiel possível e até acrescenta alguns detalhes que enriquecem algumas histórias já conhecidas.
Mitologia Nórdica é um ótimo livro para quem conhece pouco ou nada do mundo dos mitos nórdicos. Tem uma linguagem simples e acessível, que traz contos com tons que variam entre o cômico e o trágico.
Garanta o seu exemplar. Aprenda sobre os mitos nórdicos e, quando estiver ao redor de uma fogueira com seus amigos, compartilhe essas histórias bebendo um hidromel e lembrando que as pessoas já acreditaram que existia uma bebida capaz de conceder o dom de cantar poemas épicos, ou que o barulho de um trovão pode ser a fúria de Thor, e que um terremoto é Loki sendo castigado, ou que a responsável pelo formato da Terra é a Serpente de Midgard.
Como uma canção da fênix, a franquia X-Men vem renascendo com força em 2017. Primeiro com o sucesso do filme Logan, e também com o sucesso inesperado de Legion, série de TV da FOX. Indo para os quadrinhos, temos uma nova onde de quadrinhos mutantes que incluem X-Men: Gold, X-Men: Blue, Arma-X, Jean Grey, Homem de Gelo, Cable e Surpreendentes X-Men.
Para celebrar a estreia do novo quadrinho de Surpreendentes X-Men em Julho, a Marvel lançará uma linha de capas variantes com a arte remasterizada e recolorida dos X-Men da Era Jim Lee dos anos 90.
Originalmente com o desenho de Jim Lee e coloração de Scott Williams, os coloristas Jesus Aburtov, Israel Silva & Chris Sotomayor aplicaram técnicas modernas em artes dos X-Men que foram lançadas como cards de troca, e transformarão em capas variantes.
Confira as variantes divulgadas até agora:
As capas variantes serão lançadas em diversos títulos da Marvel em Julho nos EUA.
Em 2012, a Marvel Comics lançou um minissérie de cinco edições que contou com a primeira parceria entre Peter Parker, o Homem-Aranha, e o novato Miles Morales, Homem-Aranha do Universo Ultimate.
A mini foi intitulada de Spider-Men (Homens-Aranha). O roteiro é de Brian Michael Bendis e a arte é de Sara Pichelli. A história fez sucesso entre os fãs do Aranha, e, no final, deixou uma grande mistério sobre quem seria o Miles do Universo Marvel 616.
De 2012 pra cá, muitas coisas aconteceram, incluindo o fato de Miles Morales não ser mais um personagem do Universo Ultimate. Agora, o garoto integra o universo principal da Marvel, é membro dos Vingadores, e os dois Homens-Aranhas se encontrarem se tornou algo comum.
O mistério envolvendo Miles já tinha até sido esquecido, até que a Marvel divulou um teaser revelando que finalmente os leitores teriam uma reposta para questão que foi levantada há cinco anos atrás.
A Marvel Comics anunciou uma minissérie de quatro edições com a Capitã Phasma, personagem introduzida em Star Wars: O Despertar da Forçar, interpretada por Gwendoline Christie.
O roteiro da mini será de Kelly Thompson (Capitã Marvel e Gaviã Arqueira) e o desenho será de Marco Checchetto (Gamora e Justiceiro).
A história se passará após os eventos de Star Wars: O Despertar da Força e começara mostrando a fuga da Capitã Phasma da nova Estrela da Morte que foi comprometida no final do filme.
Star Wars: Capitã Phasma estreia em setembro nos EUA e servirá com um preludio para o novo filme de Star Wars que estreia no final desse ano.
Além do quadrinho, Phasma também ganhará um livro escrito por Delilah S. Dawson.
Como já noticiado aqui, Greg Rucka terminará sua história da Mulher-Maravilha do DC Rebirth na edição #25 do título, e, junto a ele, Liam Sharp, desenhista principal da revista, também encerra sua passagem.
O site Hollywood Reporter reportou a nova equipe criativa do título da Mulher Maravilha. O roteiro será de Shea Fontana (DC Super Hero Girls) e a arte de Mirka Andolfo (DC Comics Bombshells).Fontana, até então, tem contrato para roteirizar cinco edições, e Andolfo para desenhar duas.
Tendo trabalhado já em DC Super Hero Girls, Shea Fontana já tem experiência com a Amazona, embora só tenha trabalhado com uma versão adolescente da personagem, e, agora, lidará com uma versão adulta e mais complexa. A escritora promete manter as características principais da personagem.
O primeiro arco introduzirá um novo vilão, e a primeira edição será lançada apenas um mês depois do lançamento do filme da Mulher Maravilha.