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Quadrinhos

Germana Viana, Laudo Ferreira e Marcatti estão em um novo Ménage

Está no ar a campanha de financiamento coletivo no Catarse para Ménage 02 – Livro! O segundo volume traz novamente o power trio Germana Viana, Marcatti e Laudo Ferreira em mais uma publicação onde buscam juntar estilos tão distintos e transformá-los em quadrinhos. Eles escolhem um tema e a partir desse ponto criam a HQ. Na primeira edição foi ARMÁRIO, para esse novo volume o tema escolhido foi LIVRO.

Confira abaixo as histórias que compõem Ménage 02:

Arsênio Lobo Chega Tarde

Com roteiro e arte de Germana Viana, mistura um livro, uma fotografia e um ladrão de casaca. Aqui conhecemos a história do quarteto Ernesto, Benedito, Marlene e Vera. Eles voltam de uma aventura que ensina porque em vez de ter raiva é melhor ter o clube do livro.


A Semente no Cemitério dos Elefantes

Quando tudo está certinho, estabelecido, enraizado, pode ter certeza que sempre existirá uma possibilidade de renovação. Principalmente quando ela vem carregada de inspiração e conhecimento. O roteiro e a arte são do Laudo Ferreira.


Perfume Colorido

O poder que três mulheres e um livro maldito podem ter sobre o caráter de um homem. Essa história tem arte e roteiro de Francisco Marcatti.

Ménage 02 – Livro terá formato 15,5 x 23 cm, 36 páginas em P&B e capa colorida. Para saber mais sobre a campanha, as recompensas, valores e, claro, apoiar, clique AQUI.

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Cultura Japonesa Quadrinhos

Cantinho do Caiô, Coletânea com tirinhas sobre animes e mangás, está no Catarse

O ilustrador e quadrinhista Caio de Oliveira, do famoso Cantinho do Caio, está com uma campanha de financiamento coletivo no Catarse onde reúne uma seleção especial de famosas tirinhas “otakas”. Cantinho do Caiô irá reunir as tirinhas que foram publicadas na páginas do Facebook Cantinho do Caio.

As tirinhas que brincam com ícones da cultura manga/anime como Dragon Ball, One-Punch Man, Fullmetal, Cavaleiros do Zodíaco entre outras. A coletânea vai reunir, por exemplo, a famosa paródia João de Santo Seiya, onde a vida protagonista do manga/anime se mistura com a famosa música Faroeste Caboclo da Legião Urbana.

Além das tirinhas publicadas durante os anos no Facebook, Cantinho do Caiô vai apresentar material inédito e meta estendida que irá beneficiar a todos os apoiadores.

Cantinho do Caiô terá 180 páginas e para saber mais sobre a campanha, recompensas e valores, clique AQUI.

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Quadrinhos

Antologia Baile de Máscaras está em Campanha no Catarse

Já está no ar a campanha de financiamento coletivo para Baile de Máscaras, uma antologia em quadrinhos que tem o intuito de ajudar pessoas necessitadas em meio a pandemia. O projeto é capitaneado pelo ilustrador mineiro Rafa Louzada e está no Catarse.

O ano de 2020 foi varrido pela pandemia de covid-19, o número de óbitos ao redor do globo é gigantesco e o Brasil ocupa hoje o nefasto 2º lugar em número de mortos (perdendo apenas para os EUA) e o 3º em casos totais (somente atrás dos EUA e da Índia). Algumas pessoas conseguem trabalhar em casa e estão, tecnicamente, mais seguros, mas essa é uma realidade de poucos.

A grande maioria da população precisa sair para trabalhar e uma parte tão enorme quanto, perdeu o trabalho que era a principal, e única, fonte de renda familiar. Algumas pessoas estão em caso de vulnerabilidade social e dependem de doações de ONG’s e projetos sociais para viverem com o mínimo de dignidade. É aqui que começa a missão de Baile de Máscaras.

Um grupo de quadrinistas e ilustradores uniram forças e criaram a Baile de Máscaras, uma antologia que reúne histórias curtas e ilustrações com o tema máscaras. Um utensílio de extrema importância no momento em que vivemos, mas que sempre foi repleto de significado em épocas e culturas diferentes.

As histórias, por sua vez, transcendem os aspectos materiais e funcionais desse objeto e as máscaras assumem também formas mais abstratas, próprias da natureza humana, como o ritualismo, a fantasia, a fértil imaginação de uma criança, a mentira em suas inúmeras intenções e muitas outras interpretações, sendo ela um item de proteção individual ou uma construção social.

Baile de Máscaras terá formato 17 x 26 cm, 114 páginas, capa cartonada e para saber mais sobre a campanha, detalhes, recompensas, valores e claro, apoiar, clique AQUI.

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Quadrinhos

Destinos de Tarot: Dom Quixote está em campanha no Catarse

Começou a campanha de financiamento coletivo no Catarse para Destinos de Tarot: Dom Quixote, quadrinho que tem roteiro de Pedro Hutsch Balboni e Rodrigo Ortiz Vinholo e desenhos de Igum Djorge. A edição é o pontapé inicial de uma série que irá mostrar o encontro de Tarot com um personagem importante.

Na primeira edição, como diz o título, Tarot encontrará com Dom Quixote. Sim ele mesmo. O famoso personagem de Miguel de Cervantes, publicado pela primeira vez em 1605 em Madrid e que ganhou o mundo se tornando um ícone da literatura e da cultura em geral.

Em Dom Quixote de La Mancha, conhecemos o um homem de idade avançada que perde o juízo e decide torna-se cavaleiro andante. Ele parte pelo mundo junto com seu fiel escudeiro Sancho Pança e seu cavalo Rocinante.

Em Destinos de Tarot: Dom Quixote, o personagem se encontrar o famoso personagem, em uma realidade alternativa, e que talvez te ajude a ver alguns loucos com outros olhos. A edição terá uma história completa e independente. Esse é o quinto projeto do Universo Insensati.

Destinos de Tarot: Dom Quixote terá 40 páginas coloridas, formato 15,5 x 23 cm e para saber mais sobre a campanha, os valores e recompensas, clique AQUI.

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Quadrinhos

Confira os Detalhes de Rua 24, Quadrinho de Terror da Hipácia Caroline

A editora Sâmela Hidalgo, por meio do seu projeto Norte em Quadrinhos, estará apresentando informações de quadrinhos de artistas do Norte. Você pode conhecer mais sobre o projeto clicando AQUI. E a primeira indicação é Rua 24 quadrinho escrito e desenhado pela roraimense Hipácia Caroline.

Rua 24 é uma obra de suspense e terror, onde acompanhamos a protagonista B., que pela janela vê uma garota subindo a ladeira de costas com os pés para trás. Em uma cidadezinha do Japão. Então coisas sobrenaturais acontecem enquanto ela espera o marido e o filho voltarem para casa.

 

A autora Hipácia Caroline é ilustradora, Mangaká, professora de desenho pela Anir – Associação Nipobrasileira de Roraima, integrante do Coletivo Lavrado e atualmente estuda Artes Visuais na Universidade Federal de Roraima. Ela também é autora de Miipo e Curupira.

O Coletivo Lavrado é um grupo da capital Boa Vista/RR que produz quadrinhos independentes, mais informações clique AQUI.

Rua 24 é volume único e para adquirir essa e outras obras da Hipácia Caroline e conhecer mais sobre a sua carreira, acesse o site pessoal dela, clicando AQUI.

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Detective Comics Quadrinhos

Reanimator: Uma nova tentativa de realizar um velho desejo

Passados 4 anos de seu último lançamento pela Veneta, Juscelino Neco volta com seu terceiro título que, mesmo apresentando diferenças em seu traço, mantém as raízes já fincadas na sujeira e podridão de seu submundo particular.

A forma mais fácil e eficaz de introduzir medo em um ambiente é apresentando-o ao desconhecido. Dentre os campeões na categoria, temos a morte. Não à toa, esta condição que marca o fim da vida levou o Imperador de Roma Constantino I a se converter ao cristianismo, convencido de que seu profeta na terra de fato ressuscitou após ser pregado em uma cruz e, três dias depois de ser dado como morto, escapou do mal irremediável para todos. Se hoje em dia temos a comemoração da Páscoa, Natal e outros feriados cristãos, a culpa em boa parte é pelo medo de morrer.

Tentando vencê-lo, o médico Herbert West cria uma substância parecida em forma e efeito com a heroína, mas a descrença na possibilidade do resultado final o faz ser humilhado e achincalhado por seus companheiros de profissão.

Foto: Reprodução/Veneta

Sem alternativas, West encontra no crime a única forma de progredir com seus estudos de trazer os mortos de volta à vida e, não por coincidência, a semelhança de sua criação com a popular droga ilícita acaba deixando as pessoas vivas que a experimentam “mais vivas ainda”, o que resulta em um consumo inesperado por seu parceiro de empreitada e outras pessoas, fugindo de sua ideia inicial e gerando um novo problema na saúde pública.

Todos os personagens de Reanimator são antropozoomórficos: Ratos, porcos, cavalos, vacas e todos os outros comumente usados como adjetivos que, convenhamos, já atribuímos a algum ser-humano em momentos de nossas vidas, estão lá. Dessa forma, somos tão animais quanto eles e, muitas vezes, mais ainda que os nossos companheiros de reino biológico.

O espaço expressivo de datas entre os lançamentos de Parafusos, Zumbis e Monstros do Espaço (2013), Matadouro de Unicórnios (2016) e Reanimator (2020) mostra também que o tempo contribuiu para a mudança no traço do autor: Juscelino Neco vai de uma arte praticamente em linha clara em Parafusos para um desenho mais hachurado, curvo e com muito uso de preenchimentos em preto aqui em Reanimator.

Foto: Reprodução/Veneta

O preto é tido pelas leis da física como uma “cor egoísta” que absorve todas as outras cores e concentra o calor só para si. A escolha artística para representar o obscuro e underground com o uso cada vez maior do preto por Juscelino mostra que, em todo esse período, o desenhista também foi influenciado por outros, absorvendo para si a influência de outras vertentes mas, diferente do que em teoria deveríamos ter aprendido nas aulas de óptica em Física IV, Juscelino compartilha o que aprendeu conosco e não guarda essa energia armazenada apenas para seu âmbito privado. Caso fosse seguida a rigorosidade científica o preto não é uma cor e sim a ausência de cores, mas o que temos na obra é a junção de elementos e não a subtração de artifícios.

Foto: Reprodução/Veneta

Apesar da inspiração em H P Lovecraft, o que se vê aqui é muito mais a presença do escritor norte-americano como “uma pitada de sal” e com isso a história passa bem longe de ser considerada uma adaptação literária. O prefácio pra lá de sincero escrito por Rafael Campos Rocha já denotava o que estava por vir e Juscelino, apesar de se equilibrar no lombo de Cthulhu tomando todo o cuidado para não cair, maneja as rédeas e tentáculos de seu “mascote” fazendo o que quer com ele.

Foto: Reprodução/Veneta

Dentre as diferenças de condução com o autor original, um instrumento muito evidente na narrativa de Reanimator é o humor, que também esteve presente na adaptação cinematográfica de 1985 baseada no mesmo conto. Diversas sacadas são vistas nessa área que por vezes se desvencilha da questão do horror tão famoso de Lovecraft e a história mais se aproxima dos quadrinhos de Gilbert Shelton, Robert Crumb e Simon Hanselmann, autores não publicados apenas pela Veneta, mas por outras editoras por onde passaram os editores que, assim como os que toparam cair no experimento de Mr. West, aceitaram dar vida às doideiras de Juscelino.

Juscelino é, mesmo que de forma subliminar, uma criação de Rogério de Campos. Rogério foi editor das maiores influências de Juscelino em editoras passadas e continua sendo agora na Veneta, editora que além de publicar Reanimator, trouxe vida aos outros já citados títulos do autor. Rogério é como se fosse Mr. West, os quadrinhos são a substância misteriosa e Juscelino é… bem, melhor ele escolher em qual personagem se encaixar.

Foto: Reprodução/Veneta

Mesmo contendo mais de 130 páginas (mantendo a média narrativa do autor que gira sempre entre 100 e 150 páginas) que abrigam não só a história mas também pin-ups de artistas convidados, Reanimator é uma leitura rápida e leve que facilmente pode ser devorada de uma vez só. Assim, não há o que temer aqui: Pode experimentar sem medo.

Reanimator
Juscelino Neco (roteiro e arte)
Howard Phillips Lovecraft (conceito)
152 páginas
22 x 15 cm
R$54,90
Capa cartonada
Veneta
Data de publicação: 10/2020

 

 

 

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Devir Brasil Anuncia os Relançamentos de A Liga Extraordinária

E a Liga Extraordinária de Alan Moore está de volta! A Devir Brasil anunciou o relançamento de as edições A Liga Extraordinária 1898 e A Liga Extraordinária Século: Integral. A série foi criada por Moore e pelo desenhista Kevin O’Neill e teve o seu início em 1999. Nela conhecemos a mais nova força da Inteligência Britânica que reúne nomes notáveis da literatura e cultura mundial.

A Liga Extraordinária Século: Integral

O século XIX, findando com um floreio de Moriarty e marcianos, deixou a divisão da Inteligência Militar sob o comando de Mina Murray em estado de petição de miséria. Embora ela e seu amante Allan Quatermain tivessem alcançado a juventude eterna, e recrutado novos talentos como o transexual imortal Orlando, o caçador de fantasmas Thomas Carnacki e o ladrão de casaca A. J. Raffles para substituírem seus colegas desaparecidos ou mortos, seu antigo aliado Capitão Nemo retirou-se para degradar-se num brutal isolamento em sua ilha pirata no Pacífico.

Agora estamos nos primórdios de um novo e insólito século, e surgem forças com o intuito de destruir o grupo Murray, a nação e, com certeza, o mundo, mesmo demorando cem anos para essa ameaça apocalíptica desastrosamente se concretizar. Dos salões misteriosos e cais assombrados por atrocidades do ano 1910, passando pelos submundos psicodélicos, místicos e criminosos de 1969 até chegar às ruas financeira e culturalmente desoladas de 2009, os restos esfacelados da srta. Murray e sua Liga têm de enfrentar não só a mão oculta do seu adversário imortal, como também o colapso psicológico e ético correspondente a essa nova era. E, claro, uma porção de coisas pode acontecer em um SÉCULO!

A edição reúne as graphic novels: A Liga Extraordinária Século: 1910, A Liga Extraordinária Século: 1969 e A Liga Extraordinária Século: 2009. Tem formato 19 x 26 cm, 304 páginas e tradução de Marquito Maia.


A Liga Extraordinária: 1889

 

Londres, 1898. A Era Vitoriana chega ao fim e o século XX se aproxima. É uma época de grandes mudanças e de estagnação, um tempo de completa ordem e caos total. Uma era em busca de campeões. Allan Quatermain, Capitão Nemo, Hawley Griffin, Dr. Henry Jekyll, Sr. Edward Hyde e a Srta. Mina Murray são esses campeões e, juntos, formam a inusitada Liga Extraordinária. Recrutados pelo enigmático Campion Bond, sob ordens do nebuloso “M”, estes seis aventureiros agem a serviço do Império Britânico na sua hora de maior necessidade.
Agora, eles enfrentarão o nefasto “Doutor” e seu maligno plano de dominação mundial. E logo em seguida há uma ameaça ainda mais perigosa caindo do firmamento dentro de gigantescos cilindros de metal vindos da escuridão de um mundo distante. Mas nem tudo é o que parece. Outros fatores misteriosos e muito além do controle estão em ação. E uma trama sem igual tem início…

Reúne The League of Extraordinary Gentlemen volume 1, edições 1-6 e volume 2 e edições 1-6. E tem formato 19 x 26 cm, 528 páginas, capa dura e a tradução de Leandro Luigi e Marquito Maia.

A edição brasileira fez muito sucesso com os colecionadores por causa de seus extras exclusivos: Sobrecapa que se transforma num inusitado e divertido “jogo de tabuleiro”; Os principais personagens da Liga para recortar e jogar; Coleção de 06 cartões-postais e Coleção de 09 cards.

Além dessas edições, a Devir Brasil já publicou as outras edições A Liga Extraordinária: Dossiê Negro, A Tempestade e 1969.

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Quadrinhos

Conheça os Vencedores do Troféu HQMIX de 2020

Foram divulgados os vencedores do Troféu HQMIX desse ano. A 32ª edição teve a consolidação da editora Pipoca & Nanquim levando o prêmio na categoria Editora do Ano e também estreantes, como a Editora Comix Zone que levou por O Eternauta 1969, na categoria Edição Especial Estrangeira. A Butantã GibiCon foi eleita o melhor Evento de Quadrinhos.

O homenageado desse ano como Grande Mestre é Miguel Paiva, criador da personagem Radical Chic, que foi a estatueta do troféu deste ano.  Confira abaixo os vencedores:

Adaptação para os quadrinhos: Travesti (Veneta)

Arte-finalista nacional: Shiko (Três Buracos)

Colorista nacional:
Wagner William (Silvestre)

Desenhista nacional:
Jefferson Costa (Roseira, Medalha e Engenho)

Edição especial estrangeira:
O Eternauta 1969 (Comix Zone)

Edição especial nacional:
Roseira, Medalha e Engenho (Pipoca & Nanquim)

Editora do ano:
Pipoca & Nanquim

Evento:
Butantã Gibicon

Exposição:
Angola Janga de Marcelo D´Salete em Angola/Moçambique

Livro teórico:
Mulheres & Quadrinhos por Dani Marino e Laluña Machado

Novo talento – desenhista
(será revelado na hora da premiação)

Estão concorrendo:
Andre Luis da Silva Pereira (Tuhu e o Andarilho do Tempo)

Brendda Maria (Cais do Porto)
Deborah Salles (Viagem em volta de uma ervilha)
Fabio Quill (Amálgama)
Gio Guimarães (Hologramas)
Gleisson Cipriano (Caçada Azul)
Greg (O obscuro fichário dos artistas mundanos)
Gustavo Novaes (A Cabana)
Juliana Fiorese (Lenora)
Natália Vulpes (A Casa da Lua Cheia)
Renato Dalmaso (O Elísio: Uma Jornada ao Inferno)
Victor Harmatiuk (Shimra)

Novo talento – roteirista (Será revelado na hora da premiação)


Estão concorrendo:
Al Stefano (Salseirada)

Amanda Miranda (Tabu)
Caru Moutsopoulos e Caroline Favret (A Cabana)
Gabriela Antonia Rosa (Shimra)
Guilherme Match (Kophee)
Jefferson Costa (Roseira, Medalha e Engenho)
Marília Marz (Indivisível)
Mille Silva (Doce Jazz)
Rafael Marçal (Filhote de Mandrião)
Renato Dalmaso (O Elísio)
Silva João (HQ de Briga)
Eliane Bonadio (Hologramas)

Produção para outras linguagens: Turma da Mônica: Laços – O Filme (Cinema)

Publicação de aventura/terror/fantasia:
Gibi de Menininha 2 (Zarabatana)

Publicação de clássico:
AKIRA 6 (JBC)

Publicação de humor:
Hell, No! Bem-vindo ao inferno (Balão)

Publicação de tiras:
Batatinha Fantasma (Independente)

Publicação em minissérie:
AKIRA 6 (JBC)

Publicação independente de autor:
São Francisco

Publicação independente de grupo:
VHS – Vídeo Horror Show

Publicação independente edição única:
Último Assalto

Publicação infantil:
Como fazer amigos e enfrentar fantasmas (Independente)

Publicação juvenil:
Tina – Respeito (Panini)

Publicação mix:
Mulheres & Quadrinhos (Skript)

Roteirista nacional:
Daniel Esteves (Último assalto e Sobre o tempo em que estive morta) e Fefê Torquato (Tina: Respeito)

Web quadrinhos:
Bendita Cura

Web tira:
Tirinhas do Silva João

Projeto editorial:
Coleção Batman Noir (Panini)

Projeto gráfico:
Cartas para Ninguém (Padê)

Relevância internacional:
Sirlene Barbosa e João Pinheiro

Mestre:
Miguel Paiva

Grande contribuição do ano:
Exposição: O Pasquim 50anos

Grande contribuição do ano:
Site “O Pasquim” Da Biblioteca Nacional

Homenagem:
Cada Passo Importa

Homenagem:
Ivan Freitas da Costa

Homenagem:
20 anos do Universo HQ

TCC:
Leandro Carlos Blum. “Quadrinhos e matemática: algumas possíveis construções usando a imaginação”.

Mestrado:
Cátia Ana Baldoíno da Silva – “O tempo multidimensional nos quadrinhos: um estudo das estratégias narrativas em Here, de Richard McGuire”

Doutorado:
Vinícius da Silva Rodrigues “Quadrinhos no Rio Grande do Sul: um momento decisivo – o humor gráfico em debate & as produções de Sampaulo, Santiago e Edgar Vasques na formação de um polissistema.”

A novidade desta edição é que as categorias de “Novo Talento Desenhista” e “Novo Talento Roteirista” só serão reveladas durante a transmissão, em 12 de dezembro.

A cerimônia do HQMIX será virtual com apresentação do Serginho Groisman, padrinho do evento, e da dupla Gual e Jal, criadores do troféu.

Parabéns para todos os vencedores.

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Apagão, da Editora Draco, Ilumina e Reflete a Mudança da Sociedade Atual

Nos anos de 2014 e 2015, o roteirista Raphael Fernandes imaginou como seria o mundo se caíssemos em um caos total sem luz. Como a sociedade suportaria tendo que abrir mãos de todas as “maravilhas” tecnológicas, que faz mais parte das nossas vidas, e ao mesmo tempo ter as autoridades não se pronunciando sobre a situação. E ao mesmo tempo diversas vozes e grupos surgindo para demostrarem seus ideais e exemplos de como a lei deve ser.

Ou como eles acham que a lei deve ser.

As edições Apagão – Ligação Direta e Cidade Sem Lei/Luz apresenta no melhor estilo dos quadrinhos de The Walking Dead, onde o ser humano pode chegar e como ele pode se organizar em um lugar sem regras. Ou melhor, em um lugar onde cada um faz a sua própria lei, ideologia, regra e as apresentam como superior em cima das outras. Muitas vezes (ou na maioria delas) essas leis ou ideologias são empurradas goela a força dos mais fracos. Como pequenas ditaduras que se formam por territórios, à la Mad Max, buscando a sobrevivência do mais forte ou simplesmente colocarem para fora o pior de si.

O clima da São Paulo sem luz é aterrorizante e te faz pensar como você sobreviveria naquela situação distopica. A arte de Camaleão é gigante e os personagens, principalmente os Macacos Urbanos, que parecem que vão saltar da página em cada lance de capoeira. A mesma emoção e sentimento temos nas cenas de perseguições, ou nas pancadarias em auto velocidade das Irmãs Canivete. E do mesmo jeito em que os personagens parecem saltar, a arte te leva para vivenciar as ruas escuras e sujas da cidade. O constante pensamento de que não saber o que encontrar virando cada beco escuro ou página faz o leitor aprofundar mais na história.

Eu não li Apagão quando foi lançado. Somente agora consegui ler as HQs e considerando os fatos das gangues, as ideologias de algumas como Guardiões da Moral e dos Filhos de Deus, podemos afirmar que essas gangues já estão por aqui proliferando as suas ideologias. Racistas, nazistas, religiosas ditatoriais e até mesmo narcisistas. O que Raphael Fernandes escreveu lá em 2015 foi uma previsão do que surgiu nos esgotos de alguns fóruns de internet e de pessoas que se reuniam secretamente. E que por meio de personalidades e políticos A e B tiveram a coragem de começar a sair dos seus armários.

 

 

De lá para cá, o universo de Apagão cresceu, ganhou audiobook interativo Apagão – Entre o lobo e o cão. Narrado por Guilherme Briggs, o áudio-jogo se passa durante uma série de protestos políticos contra e a favor do presidente do Brasil. E vemos a jovem Heloísa no meio da calamidade, sendo obrigada a duas escolhas: salvar sua namorada que está presa em no elevador de um hospital próximo, ou voltar para o Capão Redondo e levar a insulina para a sua avó debilitada. O jogo foi produzido pela Rede Geek e você pode conferir AQUI.

E agora mais uma edição intitulada Apagão – Fruto Proibido, com desenhos do Abel e cores da Fabi Marques, e um belo card game Apagão – Ruas de Fúria criado por Gustavo Barreto e que será publicado pela FunBox Editora. O jogo foi ilustrado por Abel e Tiago Palma, além da arte da capa ser do Camaleão. Você pode conferir e apoiar a campanha no Catarse clicando AQUI.

Se algum dia a luz será ligada no universo de Apagão, somente o Raphael Fernandes pode falar. Mas acredito que ainda temos muito o que andar, correr, saltar e discutir sobre as ideologias das gangues e de como assustadoramente elas se aproximam da nossa realidade.

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Detective Comics Quadrinhos

E quando Maradona foi personagem de Mauricio de Sousa? Conheça a Turma do Dieguito

Eram o começo dos anos 80, quando o jovem Diego Maradona começava a ser considerado o melhor jogador da época, sua passagem para ir defender a camisa do Barcelona já estava pronta. Então em um encontro realizado na concentração da seleção argentina, Mauricio de Sousa teve apresentou uma proposta para El Pibe. Lá ele manifestou a vontade de transformar o jogador em personagem em quadrinhos.

Já existia, nessa época, o Pelezinho. Sucesso nos quadrinhos no Brasil, o projeto idealizado por Mauricio de Sousa era seguir os mesmos passos do brasileiro mas buscando atingir um publico argentino. Foram feitos testes e até um desenho animado foi produzido, a animação foi guardada para lançar em um melhor momento. A tática de guardar valeria a pena, depois de um amistoso da seleção argentina conta a Inglaterra, com mais um show de Maradona, o empresário Jorge Fisbein, representante de Maurício no país hermano, alegou que estavam com uma mina de ouro nas mãos. O brasileiro tinha acabado de recusar uma proposta de 500 mil dólares de um grupo italiano pelos direitos.

A animação foi exibida no La Noche del 10, programa de TV de Maradona, bem no dia em que ele recebeu o brasileiro Pelé. Confira abaixo:

 

O lançamento seria simultâneo na Argentina, Espanha e Itália. E não tinha previsão de chegar nas bancas brasileiras. As histórias de Dieguito Maradona (essa foi uma das exigências do jogador, de não chamar o personagem de “Maradoninha”), ou Turma do Dieguito, iam reunir momentos da infância do jogador, tendo como cenário os campos de futebol, ao lado de criações baseadas em amigos e familiares do atleta. Os personagens se chamariam El Negro, Vaquita, Peluza, Bombolito, Coloradito, Choco, Flaquito, Sylvia, Morena, Rosita e Chena.

Porém o projeto não foi para frente. As inúmeras transferências de carreira de Maradona, comprometeram o planejamento. Mas o seu comportamento fora campo também foi um fator importante para o Dieguito Maradona ficar para escanteio. Maradona frequentemente se envolvia em polêmicas com jornalistas, drogas, bebidas, violência etc.

Pela conta do Twitter da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa lamentou a recente morte de Maradona e falou um pouco sobre o projeto, de como o jogador foi solicito e ainda sugeria temas para as histórias. Mauricio disse que todo o material foi encaminhado para a família do jogador.

E hoje, dia 25 de novembro de 2020, Diego Maradona veio a falecer de aos 60 anos em sua casa em Tigre, cidade vizinha de Buenos Aires, depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.