Categorias
Serial-Nerd Séries

Pinguim gigante!

Gigante não é o sobrenome de Oswald Cobb, mas é isso o que a sua série representa: grandeza! Minuciosamente elaborada e executada com impressionante maestria, Pinguim se destaca como uma das melhores séries do ano, oferecendo muito mais do que o público poderia esperar. Com um enrredo beirando ao manipulável e detalhadamente bem trabalhado, a série não apenas amplia o universo de Batman, como o enriquece, mergulhando-o em uma atmosfera densa e realista que revela o submundo de Gotham com profundidade e autenticidade perante à uma jornada que está sendo cuidadosamente construída por Matt Reeves

Através de uma abordagem deligente e um desenvolvimento centrado em personagens ricos e multifacetados, Pinguim transporta o espectador para uma história sem glamour, onde as forças do crime e da corrupção têm um brilho particular e perturbador. Com a dedicação de Reeves em consolidar essa narrativa, a série não apenas entretém, mas constrói uma base sólida para um universo que não se limita ao mito de Batman, mas celebra a complexidade de cada personagem que o habita.

bear 122 stan blog — Oswald "Oz" Cobblepot | The Penguin
Pinguim é a série derivada de Batman do Universo Expandido da DC que sobre um dos vilões mais clássicos dos quadrinhos, o mafioso de Gothan City Pinguim. A produção acompanha a ascenção de Oswald Cobblepot (Colin Ferrell), o Pinguim, um grande magnata de Gothan City envolvido no submundo de crime e corrupção. A trama irá focar na vida de Oswald antes de se tornar o grande vilão Pinguin enquanto ainda era um “ninguém desfigurado” que ajudava o mafioso Carmine Falcone a realizar seus trabalhos sujos. Embora ainda não seja levado a sério como criminoso, Pinguin já demonstra um lado violento e impulsivo, atacando quem entre no seu caminho e atrapalhe seus planos.
A escolha em transformar Ozz em um mafioso humanizado (aparência), em vez de se limitar ao estereótipo de uma “criatura” que vive no esgoto, resulta na representação mais autêntica e marcante do personagem já vista. Colin Farrell entrega uma interpretação excepcional, dando ao Pinguim uma complexidade inédita, onde a humanidade não é sinônimo de redenção, mas de uma vilania oportunista e calculista. O roteiro colabora brilhantemente com essa construção, apresentando Oswald como um ambicioso sem qualquer ética, que age puramente em benefício próprio, sem qualquer traço de vitimização ou romantização. Ele é mau por natureza, e não há tragédia ou trauma redentor que justifique suas ações, apenas a frieza e o desejo incessante pelo poder.
Esse tratamento cuidadoso ao mafioso é uma das muitas qualidades que destacam Pinguim. O roteiro é sólido e audacioso, com momentos verdadeiramente imprevisíveis e um desenvolvimento de personagens que abraça os pecados de de Gotham.
A direção, por sua vez, adiciona uma atmosfera imersiva à série, combinando perfeitamente com a atuação de Farrell, que domina cada cena com intensidade e presença narcisista. Sob essa visão criativa e rigorosa, Pinguim brilha como uma série que entende seu material de origem, mas também não tem medo de modernizar, consolidando-se como uma peça fundamental no universo que Matt Reeves está construindo.
Série "Pinguim" bate recordes de estreia na HBO e na Max
Ainda que Oswald seja o protagonista de Pinguim, ele não brilha sozinho. A série apresenta Sofia Falcone (ou Gigante, para os mais íntimos) como uma oponente à altura, e Cristin Milioti traz uma interpretação poderosa e multifacetada ao papel. Conhecida por sua delicadeza e doçura, Milioti surpreende ao subverter essas características, entregando uma performance carregada de nuances que refletem a dualidade de Sofia , uma figura envolta em tragédia e privilégios da alta sociedade. Ela incorpora a personagem de forma magistral, transitando entre a fragilidade e o poder com uma habilidade que só os grandes atores possuem. Seu desempenho é tão imersivo e marcante quanto o de Farrell, e certamente mereceria uma indicação a um Emmy pelo trabalho camaleônico que realiza aqui.

O único ponto fraco de Pinguim está na ausência de Batman , não em termos de presença física, que realmente não é essencial, mas pela falta de referência a ele entre os habitantes de Gotham. Em seu filme, o Cavaleiro das Trevas é estabelecido como uma ameaça constante, um símbolo de medo e vigilância para o submundo criminoso. Contudo, aqui, sua figura se perde quase por completo, sendo mencionada brevemente apenas no primeiro episódio, através das palavras de um jornalista. 

Qual é o plano de Sofia Falcone em Pinguim? Entenda | Minha Série

Pinguimé uma verdadeira joia dentro do universo de heróis e vilões dos quadrinhos, mas o que a torna realmente única é sua audácia em transcender as convenções do gênero. Em vez de se prender ao arquétipo aventuresco de histórias tradicionais, a obra assume uma identidade própria, rica em nuances e maturidade. Com uma narrativa ancorada em personagens complexos e interpretações memoráveis, como as de Colin Farrell e Cristin Milioti, Pinguimrevela a profundidade e o lado sombrio de Gotham com um realismo brutal e um toque de elegância que desafia as expectativas de uma adaptação de hq’s. Em mãos hábeis, desde o roteiro à direção, a série constrói uma trama visceral e viciante que se apoia na complexidade dos personagens e não nas habituais explosões e efeitos. É uma produção que se destaca pela autenticidade e excelência, marcando-se como uma adição rara e valiosa ao legado de Matt Reeves, uma verdadeira obra de ouro no gênero.
NOTA: 4,5/10
Categorias
Serial-Nerd Séries

Uma surpresa mediana da Marvel Television chamada Agatha Desde Sempre

Existem surpresas boas, ruins e aquelas que ficam em uma zona intermediária. Agatha Desde Sempre, o “spin-off” de WandaVision, é, sem dúvida, uma representação repentina da Marvel Television que se posiciona nesse meio-termo.

Assim como a DC, que frequentemente lança séries sobre personagens que “ninguém pediu”, mas que conseguem gerar bons resultados, a Marvel decidiu seguir o mesmo caminho com uma produção focada na antagonista da Feiticeira Escarlate. À primeira vista, a ideia poderia soar monótona e sem atrativos; contudo, com um roteiro e direção que criem envolvimento até certo ponto, há o potencial para algo interessante, o que Agatha Desde Sempre até alcança, mas limitadamente.

Walk Up Lets Go GIF by Marvel Studios

Agatha Desde Sempre, spin-off de WandaVision, explora a origem da poderosa feiticeira Agatha Harkness, interpretada por Kathryn Hahn. Após os eventos de Westview, Agatha busca recuperar seus poderes perdidos. Agora, ela não está sozinha, pois se alia à House of Darkness, um grupo de bruxas dispostas a ajudá-la em seus planos. Além de Kathryn Hahn e Debra Jo Rupp, o elenco conta com Patti LuPone, Aubrey Plaza e Joe Locke. Na trama, uma nova série de tragédias assola Westview, deixando Agatha enfraquecida e desmotivada. No entanto, sua sorte muda quando um adolescente gótico misterioso a liberta de um feitiço distorcido e a convence a guiá-lo pela lendária Estrada das Bruxas, uma jornada mágica repleta de provações. Juntos, eles reúnem um clã de bruxas desesperadas e embarcam em uma perigosa aventura em busca do que Agatha mais deseja: recuperar o que lhe foi tirado. A série mergulha no passado da personagem, expandindo o universo mágico do MCU, enquanto Agatha enfrenta seus desafios e descobre o verdadeiro poder da magia e das alianças.

O maior mérito de Agatha Desde Sempre está na sua autonomia narrativa em relação ao restante do MCU. Embora faça parte de um universo interconectado e compartilhe algumas referências, a série evita depender de eventos grandiosos ou de personagens externos para conduzir sua trama. Em vez disso, oferece uma história que se sustenta e se desenrola por conta própria, trazendo uma narrativa coesa e interessante sem a necessidade de se apoiar em ganchos ou crossovers. Esse enfoque independente não apenas valoriza a produção como também amplia as possibilidades de desenvolvimento para o universo das bruxas da Marvel, fornecendo uma perspectiva fresca e menos previsível dentro de uma franquia que frequentemente adere a interligações obrigatórias.

Grande parte do charme e do apelo da série reside na atuação impecável de Kathryn Hahn como a personagem-título. Hahn consegue captar a essência da bruxa com uma sagacidade contagiante, incorporando Agatha com uma dose perfeita de carisma e sarcasmo.

 A presença de Joe Locke como Billy adiciona um toque ainda mais peculiar à dinâmica, já que ele transita entre a lealdade e a aversão em relação a Agatha, numa dualidade convincente, mas entendiante em determinados momentos. Esse vai-e-vem emocional, apesar de aceitável, em alguns momentos soa confuso, mas serve para intensificar o vínculo entre os personagens.

Aubrey Plaza, no papel de Rio Vidal, que eventualmente revela-se como Lady Morte, se destaca pela revelação. Sua presença enigmática e sensual, junto a habilidade de imbuir a personagem com uma certa ambiguidade moral tornam sua performance divertida de acompanhar. No entanto, essa revelação pode ser um ponto de estranhamento para aqueles menos familiarizados com o universo das HQs, uma vez que o desfecho de sua verdadeira identidade ocorre de maneira abrupta. Ainda assim, Plaza imprime um magnetismo que torna sua personagem uma adição considerável, contribuindo para o tom sedutor da obra que ela chega a flertar em determinados momentos. 

Do you think Iron Man saw Lady Death at the end of Avengers: Endgame?

Apesar dos acertos, Agatha Desde Sempre tropeça em um problema comum às produções televisivas da Marvel Televisoon: a inconsistência rítmica. A obra começa com um ritmo adeauado, cuidadosamente construindo sua atmosfera e introduzindo o universo das bruxas de forma minuciosa. No entanto, à medida que a trama avança, essa execução se torna errática, oscilando entre momentos de suspense eficaz e trechos apressados, onde a tensão perde força. Essa irregularidade impede que a narrativa mantenha o mesmo nível de impacto do início, comprometendo o potencial de imersão e enfraquecendo a experiência para o espectador que espera uma progressão mais estável.

Além disso, o desenvolvimento de alguns pontos cruciais sofre com a pressa em apresentá-los sem o aprofundamento adequado. Em busca de um final que fará gancho para uma produção futura, o seriado lança uma série de revelações e subtramas em rápida sucessão, deixando alguns arcos mal explorados ou até superficiais. Esse excesso de informações prejudica a construção de certos elementos que poderiam ter sido tratados com maior detalhe, tornando-os quase descartáveis ao invés de agregar valor à história principal. O resultado é uma narrativa que, embora repleta de potencial, resolve certas pontas relaxadamente, faltando a densidade que faria justiça ao universo denso e enigmático das bruxas.

Série Agatha Desde Sempre sugere ligação entre Thanos e Morte | Cine Fera

Em suma, Agatha Desde Sempre entrega uma experiência que, embora esteja longe de ser memorável, surpreende por sua independência narrativa e alguns acertos pontuais. Kathryn Hahn lidera o elenco com carisma, e a escolha de manter a série relativamente afastada das tramas centrais do MCU é uma decisão bem-vinda, conferindo ao projeto uma autonomia rara para a Marvel. Contudo, a produção acaba sucumbindo a problemas estruturais, com um ritmo irregular e a pressa em introduzir elementos sem o desenvolvimento necessário, comprometendo a profundidade que poderia elevar a trama. Assim, a série se posiciona como uma surpresa morna da Marvel Television: ainda que seja uma adição agradável ao universo de WandaVision, falta o fôlego para consolidar-se como algo mais significativo.

NOTA: 3/5

Categorias
Serial-Nerd Séries

A Vida segundo O Urso

Tolice é acreditar que a vida será um devaneio de bênçãos, assim como é fútil concluir que a vida resultará exclusivamente em uma onda de maldições. A existência é um equilíbrio entre momentos bons e ruins, e devemos nos preparar para enfrentar tanto os ápices agradáveis quanto os desagradáveis ao longo de nossa jornada. O Urso é exatamente sobre isso: uma história crua e bela sobre o que é viver em meio às adversidades do cotidiano, enquanto coisas boas acontecem simultaneamente.

Produzida pela Disney através de sua subsidiária FX, à primeira vista, O Urso parece ser apenas mais uma série de alto padrão: boas atuações, direção coerente, roteiro de qualidade e uma história simples, mas cativante. No entanto, a obra vai além de qualquer atributo de perfeição, atingindo um patamar quase inalcançável de excelência.

The Bear” Is Overstuffed and Undercooked | The New Yorker

Carmen Berzatto (Jeremy Allen White) é um jovem chef que herda um restaurante e tenta transformar o lugar em um grande negócio. No entanto, Carmy enfrenta várias dificuldades e busca ajuda nos diversos funcionários para tentar melhorar e transformar o The Beef em um dos maiores e melhores restaurantes de Chicago. A trama explora como cada personagem lida com suas vidas pessoais enquanto tentam alavancar suas carreiras na indústria alimentícia. Além das ambições profissionais e a rotina estressante do restaurante, a relação de Carmy com a família é cheia de tensão, especialmente depois do suicído do irmão que impactou a todos. A produção discute comida, família e a rotina insana dos restaurantes. Carmy batalha para elevar seu estabelecimento e a si mesmo ao lado da equipe de cozinha carrancuda que aos poucos se transforma em uma nova família.

A obra captura com precisão a essência do que significa ser humano, com todas as suas falhas, esperanças e desesperos. Em cada cena, O Urso nos lembra que a vida é uma dança caótica entre o sucesso e o fracasso, onde a verdadeira força reside em nossa capacidade de continuar, mesmo quando tudo parece desmoronar. É nessa resiliência silenciosa, que o seriado encontra seu maior poder, revelando que, em meio ao caos, ainda existe beleza.

À medida que Carmy (Jeremy Allen White) lida com os desafios de assumir o restaurante de seu falecido irmão, somos convidados a refletir sobre nossos próprios dilemas e inseguranças.

O Urso não oferece respostas fáceis, mas sim uma jornada introspectiva que desafia o espectador a aceitar a imprevisibilidade da vida, compreendendo que a verdadeira riqueza da existência está nas pequenas vitórias cotidianas, muitas vezes invisíveis aos olhos desatentos.

The Bear GIFs | Tenor

Jeremy Allen White, como Carmy, encarna perfeitamente o que é ser uma pessoa constantemente preocupada e ansiosa, sempre à beira do colapso. Sua atuação é executada com maestria, transmitindo sentimentos reais e não meramente encenados. Ao assistir, é quase impossível não sentir que Jeremy está, de fato, sofrendo internamente, tamanha a autenticidade com que dá vida ao personagem.

Todavia, o que mais chama a atenção em Carmy é o fenômeno curioso da não aceitação inconsciente das coisas boas. Sua vida caótica, que começou em uma família disfuncional e se estendeu à sua carreira como chef e empresário, fez com que ele se acostumasse a viver no meio do caos e das adversidades. Quando algo bom finalmente acontece, como ser “presenteado” com um relacionamento genuíno, o personagem reage com estranheza à nova situação. Como defesa, devido aos traumas do passado, ele resiste aos momentos bons, lutando contra a felicidade que tanto parece desejar.

Esse contraste em Carmy reflete uma verdade profunda sobre a condição humana: a tendência de muitos de nós a rejeitar o que é bom por medo de perder ou não merecer. Jeremy Allen White capta essa dualidade com uma sutileza que transcende a tela, fazendo o espectador refletir sobre suas próprias resistências às consagrações da vida.

O desempenho de White em O Urso vai além da representação de um personagem; ela nos faz questionar como nossas próprias inseguranças e experiências passadas moldam a maneira como lidamos com as oportunidades que a vida nos oferece. É um retrato poderoso de como, muitas vezes, somos nossos maiores inimigos, impedindo-nos de abraçar plenamente as coisas boas quando elas finalmente nos alcançam.

The Bear season 3: release date, how to watch, cast and more - Mirror Online

Não é apenas de Carmy que se sustenta O Urso. O elenco de apoio é tão crucial quanto o protagonista, dividindo o peso da narrativa com o chef central.

Primo (Ebon Moss-Bachrach), Sydney (Ayo Edebiri) e os demais personagens e astros transmitem com precisão a luta interna de enfrentar as adversidades cotidianas, muitas vezes invisíveis ao olhar alheio. Cada um carrega seus próprios dilemas e anseios, travando batalhas quase que silenciosas fora das paredes caóticas do restaurante.

Esses personagens são tão bem construídos que se fundem à trama como uma verdadeira amálgama, tornando impossível imaginar uma história tão cativante sem a presença de cada um deles. Mesmo com substituições, a força da narrativa seria irremediavelmente enfraquecida.

O que torna O Urso verdadeiramente excepcional é a profundidade com que cada personagem é desenhado. Eles não são meros coadjuvantes; são representações das complexidades humanas, das lutas internas que todos enfrentamos em algum nível. O espectador se vê refletido neles, nas suas falhas e nas suas pequenas vitórias, o que reforça a conexão emocional com a série.

Assim, a série converte-se mais que uma simples narrativa sobre um restaurante ou a vida de um chef. É uma exploração cuidadosa da condição humana, onde cada personagem representa um aspecto diferente dessa jornada. O seriado nos lembra que, em meio ao caos, são as interações humanas e a luta silenciosa de cada um que realmente definem quem somos.

The Bear's Ebon Moss-Bachrach on Richie's Transformation & the Season Finale

Christopher Storer, showrunner e criador de O Urso, demonstra uma genialidade única ao criar uma série que transcende a categorização de comédias tradicionais. O que é entregue por ele para o público não é apenas uma comédia dramática, mas uma verdadeira obra-prima de trágica beleza, que reflete as nuances da vida com uma precisão quase desconcertante. Storer entende que a vida não é um espetáculo linear de risos ou lágrimas, mas uma mistura caótica de ambos, onde os momentos de humor e dor coexistem de forma interdependente. Ele captura essa essência ao construir um universo onde os personagens são forçados a enfrentar suas próprias falhas e inseguranças, enquanto navegam por uma realidade que oscila entre o cômico e o devastador. A habilidade de Storer em tecer uma narrativa que é ao mesmo tempo cruel e compassiva, sombria e luminosa, é o que torna O Urso uma experiência profundamente humana.

Em O Urso, a comédia não serve apenas como alívio cômico, mas como uma lente através da qual as tragédias da vida são vistas com uma clareza ainda mais dolorosa. Cada momento de humor é uma faca de dois gumes, revelando as camadas de dor e desesperança que permeiam na rotina dos personagens. 

Storer nos força a confrontar a verdade de que, por mais que tentemos planejar e controlar nossas vidas, estamos todos sujeitos as imprevisibilidades do superior. E é nessa incerteza que reside a verdadeira beleza da vida, algo que O Urso capta com uma precisão e uma profundidade que poucas séries conseguem alcançar.

The Bear GIFs | Tenor

Rasgando nossos sentimentos quase como uma faca afiada, O Urso é uma obra tão reflexiva que deixa o espectador imerso em pensamentos por dias a fio. O seriado dá um tapa na cara de quem assiste, oferecendo uma mensagem clara e contundente: “Seja maduro e aceite que a vida é uma montanha-russa, onde felicidade e tristeza se alternam constantemente.”

O Urso se destaca como uma joia na televisão moderna, combinando atuações impecáveis, uma narrativa envolvente e uma visão profunda e honesta sobre a vida. É uma série que não apenas entretém, mas também desafia, ressoando profundamente com o público ao explorar as complexidades da existência humana com uma excelência inigualável.

NOTA: 5/5

 

 

Categorias
Serial-Nerd Séries

Retorno de Succession é síntese do que a série sempre foi

Humor e drama andam de mãos dadas em Succession. O sucesso estrondoso do streaming faz por merecer a audiência e a repercussão. Após três temporadas finalizadas, a série ainda se mantém fiel aquilo que a fez chegar aos holofotes, e sem perder a qualidade e as particularidades técnicas que a tornaram incomparável e única no meio de tantas produções televisivas. Sua principal virtude recai na forma como ela enxerga a elite econômica americana. Isto é, um retrato irônico sobre uma família que possui tudo do ponto de vista financeiro e, ao mesmo tempo, nada na perspectiva familiar e afetiva – e talvez um dos seus apelos seja justamente rir daqueles que estão acima (em termos de concentração de renda e poder), como se fosse uma catarse temporária para nós, espectadores, rodeados por uma dinâmica de tensão de classes.

Rir e chorar, aliás, ditam os ritmos do primeiro episódio, que serve como abertura para já anunciada quarta e última temporada. Em poucos minutos, a série consegue criar tensão sobre um negócio particular complicado, que envolve uma transação de bilhões de dólares; humor na festa de aniversário de Logan (Brian Cox) rodeada de pessoas interesseiras que se esforçam para conseguir o mínimo de apreço e apenas recebem desprezo; estranhamento pelo fiasco da campanha presidencial de Connor; dramaticidade a partir do conflito amoroso entre Shiv e Tom; além do constrangimento decorrente da situação enfrentada por Greg. Assim, são cenas que geram emoções contraditórias: preocupação, atenção, alegria, tristeza – e isto é síntese do que a série sempre foi. Um amálgama de emoções que nos fazem odiar e amar todos os personagens, torcer contra alguns, mas depois torcer para outros. É uma experiência audiovisual inteligente e capaz de nos fazer enxergar uma família por diferentes perspectivas e, desse modo, nos tornar ativos a cada episódio: para quem estamos torcendo, afinal?

Numa das cenas de abertura do episódio, os convidados cantam parabéns para Logan, este que sai da sala esbravejando: “put* que o pariu…”. Já é popularmente conhecida a insatisfação geral de Logan pela vida e as pessoas ao seu redor. Embora seja um dos personagens mais cruéis, sinto uma sinceridade rara exalando nele; como se fosse o único realmente consciente do interesse que move o cotidiano corporativo. O diálogo entre ele e seu segurança num simpático e humilde restaurante demonstram uma preocupação honesta sobre o destino e a finitude das coisas. De certo modo, é um momento particular que enxergamos as outras camadas da sua personalidade, nos afeiçoando brevemente – para logo depois o próprio criticar e colocar pra baixo a sua equipe de suporte inteira.

Ao fim da terceira temporada, os personagens se separaram em dois pequenos grupos. Shiv (Sarah Snook), Roy (Kieran Culkin) e Kendall (Jeremy Strong) fizeram uma tentativa frustrada de tomar as rédeas da corporação presidida pelo seu pai, enquanto Logan ficou com Tom, este que traiu a confiança da esposa para conseguir o mínimo apreço e finalmente conquistar seu espaço dentro da empresa. Como prometido, portanto, a quarta temporada será marcada pelo conflito entre esses dois grupos, ambos ambicionando poder, influência e dinheiro. Nesse episódio especificamente, os filhos finalmente conquistam a primeira vitória contra as tentativas do pai, que subestimou a coragem destes. A repercussão desse embate, contudo, só poderá ser vista no próximo episódio.

Antes de entrar na cena mais dramática, devo mencionar o quão engraçado foi descobrir os resultados da campanha presidencial do Connor (Alan Ruck). O filho mais velho de Logan é um coadjuvante na trama principal, mas guarda para si uma missão: tornar-se presidente dos EUA. Porém, seus gastos milionários na campanha quase não surtiram efeito, atingindo a marca impressionante de 1% nas pesquisas. E sua dúvida é se um investimento adicional de 100 milhões de dólares seja suficiente para que sua campanha não perca décimos e não seja considerada um fracasso (como se 1% não fosse cômico suficiente). Greg (Nicholas Braun) também passa por uma situação engraçada ao praticar relações sexuais com a parceira num dos quartos de Logan, onde Tom afirma que existem câmeras instaladas. Greg, então, fica preocupado e começa a questionar Logan durante o ponto mais crítico da negociação. Logo, enquanto todos estão preocupados com o desfecho do acordo, Greg fica completamente deslocado da seriedade e tensão do ambiente, resultando em cenas constrangedoras – e hilárias.

Para finalizar a análise do episódio, é preciso comentar sobre a relação entre Shiv e Tom. Após diversos momentos críticos em episódios variados, o casamento parece ter chegado no seu limite emocional. Cansados de manter algo desgastado e sem sentido, o diálogo que serve como desfecho do episódio é um dos mais sentimentais da série por representar o fim do amor a partir da consciência de dois adultos maduros que compreendem que aquilo ali acabou, por mais duro que seja. A cena com ambos deitados de mãos dadas é, desde já, uma das imagens mais marcantes e tristes do ano.

Tom, particularmente, possui um retrato melancólico. Enquanto este despreza as pessoas sem poder aquisitivo, algo que fica marcado nas piadas referentes à companheira de Greg, suas brincadeiras e gozações acobertam uma vida artificialmente construída pelo interesse, um casamento infeliz, além de relações de trabalho frágeis. É um personagem habilmente construído e atuado com excelência por Matthew Macfadyen, que traz consigo trejeitos quase infantis como alguém que não possui habilidades sociais suficientes para dizer aquilo que sente, apenas arrota arrogância para disfarçar a insegurança.

Portanto, Tom não é  retratado exclusivamente como um pobre coitado, mas também como um vilão oportunista e manipulador, indiferente em como as atitudes irão respingar em seus relacionamentos. Essa ambiguidade envolta dele, e de todos os outros, é uma das razões para a série se destacar em meio a tantas produções.

Succession volta aos domingos preenchendo uma lacuna possível de ser alcançada por raríssimas obras que tenham algo a dizer, mas principalmente mostrar – e isso ela tem de sobra. Chega com a proposta de combater uma associação socialmente construída entre poder aquisitivo e valores pessoais, como se o bilionário fosse exemplo de perfeição em carne e osso, uma idealização altamente difundida nesses tempos sombrios de coaching. Mesmo com a crueldade e perversidade de alguns personagens, a série é capaz de extrair sentimentalismo e sinceridade das relações de seus protagonistas, e destacar como estão perdidos tentando aprender uma lição fundamental: nem tudo se compra.

Categorias
Cinema Serial-Nerd Séries Tela Quente

Netflix: Quinta temporada de The Crown é um dos destaques de novembro

A reta final de 2022 está prometendo boas adições ao catálogo vermelho da Netflix.

A sequência de Enola Holmes chegou com bastante diversão e parceria entre os irmãos Holmes, conferimos a adaptação cinematográfica sobre o Enfermeiro da Noite, finalmente veremos (?) os principais mistérios de Manifest serem respondidos, o retorno da sensacional série The Crown e claro, a estreia da série da querida Wandinha.

Só que não para por aí, pois tem mais novidades para o restante do mês como Wandinha, 1899 e Terra dos Sonhos com Jason Momoa.

Confira a lista abaixo:

 

01/11

Young Royals (Segunda temporada)

Hackers no Controle

12 Presentes de Natal

Na Terra do Natal

A Casa Mágica da Gabby (Sexta temporada)

Acampamento Intergaláctico

Rogue: O Assassino

 

02/11

Gol Contra (Primeira temporada)

Sally: Fisiculturismo e Assassinato

 

03/11

Blockbuster (Primeira temporada)

O Príncipe Dragão (Quarta temporada)

 

04/11

Enola Holmes 2

Manifest (Quarta temporada)

Lookism

The Fabulous (Primeira temporada)

Os Corretores de Beverly Hills (Primeira temporada)

O Cavaleiro do Rei

 

08/11

A Família Noel 2

Medieval

Illumination’s Curtas dos Minions 2

 

09/11

The Crown (Quinta temporada)

Futebol em Apuros

Esquemas da FIFA

 

10/11

Uma Quedinha de Natal

Warrior Nun (Segunda temporada)

Bala Perdida 2

O Estado do Alabama vs. Brittany Smith

 

11/11

O Dragão do Meu Pai

Monica, O My Darling

A História do Cinema Negro nos EUA

Curta Essa com Zac Efron: Austrália (Segunda temporada)

Não Vá

Em Busca do Enfermeiro da Noite

 

12/11

Coração de Cowboy

 

14/11

Teletubbies

O Método de Stutz

 

15/11

Jurassic World: Acampamento Jurássico – Aventura Escondida

Fuga Premiada (Primeira temporada)

 

16/11

Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo

O Milagre

Em Suas Mãos

Um de Nós Está Mentindo (Segunda temporada)

Riverdale (Sexta temporada)

 

17/11

1899 (Primeira temporada)

Disque Amiga para Matar (Terceira temporada)

Natal com Você

Eu Sou Vanessa Guillen

 

18/11

Elite (Sexta temporada)

Terra dos Sonhos

Somebody (Primeira temporada)

Le Monde de demain (Primeira temporada)

Departamento de Conspirações – Parte 2

Cuphead – A Série (Terceira temporada)

 

19/11

Papel de Rainha (Primeira temporada)

 

21/11

My Little Pony: Deixe Sua Marca (Terceira temporada)

 

23/11

Wandinha (Primeira temporada)

As Nadadoras

Nosso Natal na Fazenda

Sexo, Sangue & Realeza (Primeira temporada)

 

24/11

O Diário de Noel

 

25/11

Sangue e Água (Terceira temporada)

Ghislaine Maxwell: Poder e Perversão

 

30/11

Snack vs Chef (Primeira temporada)

Meu Nome é Vingança

 

Enjoy!

Categorias
Cinema Serial-Nerd Séries Tela Quente

Paramount+: Funkbol e Deixa Ela Entrar como os destaques de outubro no streaming

Já estamos na segunda quinzena de Outubro, mas isso não impede de conferir o que ainda sairá nas plataformas de streaming. Principalmente como um lembrete do próximo entretenimento da semana.

Confira a modesta lista de novidades do Paramount+.

01/10

Rota de Fuga 3: O Resgate

 

03/10

A Culpa é do Cabral (Temporada 12)

07/10

Monster High: O Filme

Creepshow (Terceira temporada)

10/10

Funkbol

 

13/10

City Of The Hill (Terceira temporada)

 

21/10

Deixa Ela Entrar

 

24/10

Moonshine (Segunda temporada)

 

28/10

Star Trek Prodigy (Novos episódios)

 

Enjoy!

 

Paramount+ é um serviço de streaming norte-americano de propriedade e operado pela Paramount Streaming, uma divisão da Paramount Global. Oferece conteúdo original, conteúdo recém-transmitido nas propriedades de transmissão da CBS e conteúdo da biblioteca da Paramount Global.

Categorias
Cinema Serial-Nerd Séries Tela Quente

Apple TV+: Outubro com Raymond & Ray, filme estrelado por Ewan McGregor e Ethan Hawke

A Apple TV+ está com uma lista modesta de novidades em seu catálogo nas últimas semanas de Outubro.

Confira abaixo o que já saiu e o que sairá.

07/10

Olá Jack! Um Programa Sobre Gentileza (Segunda temporada)

O Problema com Jon Stewart (Segunda temporada com episódios semanais)

14/10

Shantaram (Primeira temporada com episódios semanais)

21/10

Acapulco (Segunda temporada com episódios semanais)

Raymond & Ray

28/10

Louis Armstrong: Black & Blues

Enjoy!

Apple TV+ é um serviço de streaming de vídeo sob demanda anunciado pela Apple Inc. em 2019 durante o seu evento especial de 25 de março realizado no Steve Jobs Theater. Casa de produções como Ted Lasso, Fundação, See e The Morning Show.

Categorias
Cinema Serial-Nerd Séries Tela Quente

Mais Star Wars em outubro: Tales of Jedi entra no catálogo no Disney+

Para o restante de Outubro, o Disney+ lançará a tão esperada série animada Star Wars: Tales of Jedi e contará com Ahsoka em vários pontos de sua vida, assim como o Conde Dookan.

Veja abaixo a lista de tudo que saiu e o que sairá nessa reta final do mês.

05/10

Dino Ranch (Primeira temporada)

Running Wild with Bear Grylls: The Challenge (Primeira temporada)

Caçadores de Naufrágios Austrália (Primeira temporada)

07/10

Lobisomem na Noite

12/10

Big Shot: Treinador de Elite (Segunda temporada)

Magri e os Maluquinhos (Primeira temporada)

14/10

Cinderella: The Reunion, a Special Edition of 20/20 (especial)

Deadpool

Deadpool 2

Logan

19/10

In the SOOP: Friendcation

The Wild Life of Dr. Ole

21/10

CNCO: Los Últimos 5 Días

26/10

Star Wars: Tales of Jedi

A Misteriosa Sociedade Benedict

Esquadrão Granja (Primeira temporada)

27/10

Marvel Studios Avante: Os Bastidores de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis

Enjoy! 

Categorias
Cinema Serial-Nerd Séries Tela Quente

Netflix: Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro é a grande expectativa de outubro

Mesmo faltando menos de duas semanas para acabar o mês, a Netflix ainda terá uma gama de produções para adicionar em seu catálogo.

Confira:

01/10

Emma

Harriet

A Caçada

As Aventuras do Capitão Cueca: O Filme

O Poderoso Chefinho

As Ruínas

03/10

Um Homem Só

04/10

Brasil 2002: Os Bastidores do Penta

O Cobrador de Impostos

05/10

A Inundação do Milênio

Os 13 Sobreviventes da Caverna

O Telefone do Sr. Harrigan

A Vida de Togo

Império da Ostentação: Terceira temporada

Mandou Bem (Sétima temporada)

Contigo, Guerrero (Primeira temporada)

06/10

O Terremoto do Everest

07/10

O Clube da Meia-Noite (Primeira temporada)

Derry Girls (Terceira temporada)

O Sabotador (Primeira temporada)

Uma Garota de Muita Sorte

O Time da Redenção

Conversando com um Serial Killer: O Canibal de Milwaukee

O Curioso Mundo de James (Primeira temporada)

Anomalia

Lar dos Esquecidos

08/10

As Três Irmãs (Primeira temporada)

11/10

Esposa de Aluguel

12/10

Menino Maluquinho (Primeira temporada)

Cozinha Fácil: Chefs do Dia a Dia (Primeira temporada)

Tempos de Paz

13/10

Exception (Primeira temporada)

Som na Faixa (Primeira temporada)

Guardiões da Mansão do Terror (Segunda temporada)

Bem-Vindos à Vizinhança (Primeira temporada)

14/10

Take 1 (Primeira temporada)

A Maldição de Bridge Hollow

Match Imperfeito (Segunda temporada)

Borboletas Negras

17/10

Xingu

Romantic Killer

Só Dez Por Cento é Mentira

18/10

Somebody Feed Phil (Sexta temporada)

Mistérios Sem Solução – Volume 3

LiSA Another Great Day

19/10

A Escola do Bem e do Mal

Casamento às Cegas (Terceira temporada)

21/10

Bárbaros (Segunda temporada)

Recomeço (Primeira temporada)

Garota do Século 20

25/10

O Gabinete de Curiosidades de Guillermo del Toro (Primeira temporada)

26/10

O Enfermeiro da Noite

Inside Man (Primeira temporada)

CEO em Fuga: A História de Carlos Ghosn

27/10

Depois do Universo

Daniel, o Caçador de Magia (Primeira temporada)

Reunião de Família – Parte 5

28/10

Wendell & Wild

Eu Sou Stalker

Nada Novo no Front

Big Mouth (Sexta temporada)

O Filho Bastardo do Diabo (Primeira temporada)

29/10

Deadwid (Terceira temporada)

 

Enjoy!

Categorias
Cinema Serial-Nerd Séries Tela Quente

HBO Max: Novas temporadas de The White Lotus e Pennyworth em outubro no streaming

O final de outubro promete o retorno da série premiada do Emmy, The White Lotus, para a sua segunda temporada. Além disso, a HBO Max está preparando colocar em seu catálogos variadas produções para agradar todos os gostos possíveis.

Confira abaixo o que já entrou no streaming e o que entrará nas próximas semanas.

01/10

Æon Flux

Na Teia da Aranha

Sujou… Chegaram os Bears

Professora sem Classe

Antes Que Eu Vá

Black Nativity (Edição do Diretor)

Os Implacáveis; Butch Cassidy

C.R.A.Z.Y – Loucos de Amor

Me Chame Pelo Seu Nome

A Morte e a Vida de Charlie

Indiscrição

Cônicos & Cômicos

Assédio Sexual

Distrito 9

Down Terrace

Cara, Cadê meu Carro?

Eyimofe – Esse é o Meu Desejo

Jogo de Poder

Entrevista

Frank

Freedomland

Toque de Mestre

Momentos Decisivos

Hot Summer Nights

Hotel Mumbai

I’m Gonna Git You Sucka

Jumper

Juno

Beijos Que Matam

A Ronda

Tiras, Só Que Não

Adoráveis Mulheres

Mulheres e Luzes

Max Steiner: Maestro of Movie Music

Espartalhões

Milagre em Milão

Amigos, Amigos, Mulheres à Parte

Navy Seals

O Abutre

Nada Além de Problemas

Oliver!

O Bicho Vai Pegar!

O Bicho Vai Pegar! 2

Popstar: Sem Parar, Sem Limites

Terra Prometida

Rock Dog: No Faro do Sucesso

S.W.A.T. – Comando Especial

Silent Hill: Revelação 3D

Slacker

Spotlight

Laços de Ternura

As Aventuras de Pinóquio

Meu Querido Presidente

The Bad News Bears

The Bad News Bears Go To Japan

The Bad News Bears In Breaking Training

A Ponte do Rio Kwai

O Olho do Mal

Evocando Espíritos 2

O Anfitrião Perfeito

Mar em Fúria

A Piscina

As Duas Faces de Janeiro

A Bruxa

Tim e Eric: O Filme de 1 Bilhão de Dólares

To The Wonder

A Marca

Ruas Sangrentas – O Acerto Final

Yvonne Orji: A Whole Me

Whose Line is It Anyway? (Nona temporada)

Nenhum Lugar Sobre a Terra

Century of Animation Showcase: 1922

Antes de Mickey Mouse: Uma História da Animação Americana

Scooby-Doo! e a Espada

02/10

101 Places to Party Before You Die (Primeira temporada)

Housing Complex C (Primeira temporada)

 

04/10

UEFA Champions League – Fase de Grupos

05/10

Eraser: O Renascimento

 

06/10

Folklore (Segunda temporada)

Pennyworth (Terceira temporada)

Wahl Street (Segunda temporada)

 

07/10

Habla Loud

 

08/10

Direto de Lugar Nenhum: Scooby-Doo Encontra Coragem, O Cão Covarde

 

09/10

Ursinhos em Curso (Primeira temporada)

10/10

Avenue 5 (Segunda temporada)

Oh Hell (Primeira temporada)

 

11/10

38 at the Garden

14/10

Do Velho ao Novo: O Castelo (Primeira temporada)

Blippi Wonders (Segunda temporada)

 

15/10

Trick or Treat Scooby-Doo!

 

16/10

The Vow: Parte Dois

Mr. Pickles (Temporadas: 1 a 4)

18/10

By Design: The Joe Caroff Story (Primeira temporada)

O Garoto da Mamãe

Batwheels (Primeira temporada)

Conheça os Batwheels (Primeira temporada)

 

19/10

Ano Um: Uma Odisseia Política

20/10

Legados (Primeira temporada)

A Mulher Mais Rápida do Mundo

21/10

Restoration Road with Clint Harp (Terceira temporada)

Vale dos Esquecidos (Primeira temporada)

Os Jovens Titãs em Ação (Sétima temporada)

23/10

La Pitchoune: Cozinhando na França (Primeira temporada)

 

24/10

Lanterna Verde: Cuidado Com Meu Poder

 

26/10

Uma Árvore da Vida: O Tiroteio na Sinagoga Pittsburgh

28/10

Garcia (Primeira temporada)

29/10

The Lost Kitchen (Terceira temporada)

30/10

The White Lotus (Segunda temporada)

Enjoy!