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Do Sonhar ao Fogo & Sangue | Torre indica séries e minisséries de agosto para maratonar

A arte de maratonar é uma prática bastante comum entre os aficionados por séries e isso não limita-se apenas com produções recentes, pois as antigas possuem seu charme e merecem a nossa atenção. O que é válido também envolve qual gênero que combinará com o gosto da pessoa. Existem diversos grupos de seriadores: dos mais simples aos mais diferenciados, que assistem das séries mais conhecidas até aquelas que nunca ouvimos falar do nome. Então, assistir séries envolve diversos sentimentos e motivações por parte do seriador.

Por causa disso, estarei a partir deste mês acendendo algumas lâmpadas em vossas cabeças com indicações para vocês curtirem (ou não). E não me xinguem, pois sou apenas o mensageiro. Paz!

 

  • Black Bird (Apple TV+) 

A trama acompanha Jimmy Keene (Taron Egerton), que é preso por tráfico de drogas, mas recebe uma proposta tentadora do FBI, representado pela agente Lauren McCauley (Sepideh Moafi): infiltrar-se em uma prisão de segurança máxima e fazer amizade com Larry Hall (Paul Walter Hauser), suspeito de vários assassinatos de jovens garotas por todo o Meio-Oeste americano, a fim de extrair dele uma confissão ou detalhes dos crimes que impeçam sua soltura em liberdade condicional.

*P.s.: Apesar de Black Bird ter iniciado em julho, o seu episódio final foi exibido no início de agosto.

 

  • Cinco Dias no Hospital Memorial (Apple TV+)

Baseado em eventos reais, Cinco Dias no Hospital Memorial acompanha o momento após o furacão Katrina chegar em Nova Orleans. Milhares de pessoas, entre funcionários e pacientes, acabaram presos dentro de um hospital sem energia e mantimentos o suficiente. Aterrorizados pela tempestade e sem ajuda externa, as pessoas permaneceram cinco dias esperando socorro. Ao fim do pesadelo, quarenta e cinco pacientes foram encontrados mortos pelo resgate. A principio considerado como uma fatalidade causada pelo furacão, logo se iniciou uma investigação que tentava provar neglicência por parte da equipe do hospital.

 

  • Em Nome do Céu (Star+) 

Inspirada no best-seller de mesmo nome de Jon Krakauer, Em Nome do Céu gira em torno do assassinato de Brenda Wright Lafferty (Daisy Edgar-Jones) e sua pequena filha em um pitoresco subúrbio de Salt Lake Valley, no estado de Utah, nos Estados Unidos, em 1984.

 

  • Eu Sou Groot (Disney+)

Eu Sou Groot é uma série de curtas que acompanha a criaturinha de Guardiões da Galáxia em novas aventuras. Groot é um bebê e, em meio a tantas outras coisas, o seu caminho intergalático irá cruzar com personagens conhecidos e rostos inéditos.

 

  • Harley Quinn (Terceira temporada – HBO Max) 

O caos e a loucura continuam na terceira temporada desta série de comédia de animação adulta mordaz e barulhenta. Encerrando o ‘Comer. Bang! Matar. Tour”, Harley Quinn e Poison Ivy retornam a Gotham como o novo casal poderoso da vilania da DC. Junto com sua equipe desorganizada – King Shark, Clayface, Frank the Plant – ‘Harlivy’ se esforça para se tornar a melhor versão de si mesmo enquanto também trabalha para o longo plano desejado de Ivy de transformar Gotham em um paraíso do Éden.

https://www.youtube.com/watch?v=LFZhq7y_hfg

*

  • House of the Dragon (HBO Max)

A série prequela encontra a dinastia Targaryen no ápice absoluto de seu poder, com mais de 15 dragões sob seu comando. Sabe-se que maioria dos impérios – reais e imaginários – desmorona de tais alturas. No caso dos Targaryen, sua queda lenta começa quase 193 anos antes dos eventos de Game of Thrones, quando o Rei Viserys Targaryen rompe com um século de tradição ao nomear sua filha Rhaenyra como herdeira do Trono de Ferro. Mas quando Viserys, mais tarde, torna-se pai de um garoto, a corte fica chocada quando Rhaenyra retém seu status de herdeira, e as sementes da divisão semeiam atrito em todo o reino.

 

  • Industry (Segunda temporada – HBO Max)

Agora as jovens banqueiras já não são propriamente novatas do banco internacional Pierpoint & Co, vão ter de impulsionar novos negócios e criar novas alianças dentro e fora do escritório e também terão de lidar – muitas vezes de forma competitiva. 

 

  • Locke & Key (Terceira temporada – Netflix)

Após ser parcialmente derrotada na primeira temporada, a vilã retorna no corpo de Gabe (Griffin Gluck), um dos amigos de Kinsey (Emilia Jones). A trama então adota um ar mais complexo, com o demônio mostrando seus primeiros sinais de sentimento humano ao ser pego na dualidade de amor e ódio contra Kinsey.

 

  • Mike: Além de Tyson (Star+)

Em Mike: Além de Tyson, acompanhamos a trajetória do famoso boxeador Mike Tyson desde a complicada infância e adolescência até sua ascensão no pugilismo.

 

  • Only Murders in the Building (Segunda temporada – Star+)

Após a chocante morte da presidente do Conselho da Arconia, Bunny Folger (Jayne Houdyshell), Charles (Steve Martin), Oliver (Martin Short) e Mabel (Selena Gomez) correm para desmascarar seu assassino. Agora, sendo assunto de um podcast concorrente, eles têm que lidar com um monte de vizinhos de Nova York, que pensam que eles cometeram o assassinato.

 

  • Sandman (Netflix)

Um mago tenta capturar a Morte (Kirby Howell-Baptiste) para barganhar pela vida eterna, no entanto, acaba prendendo seu irmão mais novo Morpheus (Tom Sturridge), o Rei dos Sonhos. Temendo por sua segurança, o mago o mantém preso em uma garrafa de vidro por décadas. Após sua fuga, Morpheus, também conhecido apenas como Sonho ou Sandman, parte em busca de seus poderosos objetos perdidos. Ele está determinado a trazer de volta a ordem para seu Reino e fará o que for preciso para restaurar seu mundo, agora deteriodado depois de sua ausência.

https://www.youtube.com/watch?v=fUg4xE-7LyM

Crítica

  • See (Terceira temporada – Apple TV+)

A terceira temporada se passa um ano depois que Baba Voss (Momoa) derrotou seu irmão/inimigo Edo. Ele, então, passou a viver seus dias em reclusão até se ver forçado a retornar à sua tribo quando um cientista trivantiano desenvolve uma nova forma de armamento de visão que ameaça o futuro da humanidade no mundo pós-apocalíptico, colocando em perigo o reino de Pennsa.

 

  • She-Hulk (Disney+)

Jennifer Walters (Tatiana Maslany) é uma advogada bem-sucedida que vive uma vida comum e tranquila até sofrer um grave acidente com seu primo Bruce Banner (Mark Ruffalo). A partir deste evento, ela adquire superpoderes e sua vida muda completamente.

 

Curtiram a lista? Deixei alguma série de fora? Fiquem livres para comentar também. No more: Boa maratona!

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Torre Lista #3 | Animês de 2021

O que seriam tradições se não a inércia te forçando a fazer algo simplesmente por sempre ter feito aquilo? A ideia de que precisamos fazer uma retrospectiva ao final de cada ano não é necessariamente verdade, e ano após ano, penso sobre a futilidade da existência e sobre a efemeridade da vida humana… Mas acabamos fazendo a lista de melhores animês do ano de qualquer forma!

2021 teve seus (poucos) altos e (vários) baixos, tanto num contexto geral, como para as animações japonesas. Embora falar mal de coisas dê ibope, preferimos comentar sobre o que o redator mais gostou ao longo das quatro temporadas, fazendo um top 10 dos shows que o leitor médio da Torre provavelmente não vai querer assistir.

Esse ano, teremos apenas eu (Vini) comentando sobre sua lista, mas, para compensar, tentei fazer uma postagem mais legal e engajada. Depois me digam se deu certo ou não, beleza? Sem mais delongas, segue:

Décimo lugar: "Tropical-Rouge Precure"

10. Tropical-Rouge Precure

Onde assistir: Crunchyroll
Leia mais: Um pouco de esperança com “Pretty Cure” (Tecnicamente sobre a temporada anterior, mas o sentimento ainda vale!)

Para abrir a lista, nada como garotas mágicas e sereias, não é mesmo?

Depois de uma temporada um pouco mais reflexiva e contida (que foi Healin’ Good Pretty Cure), Tropical-Rouge veio com tudo para uma temporada animada, pra cima e super agitada, uma atmosfera divertida que realmente fez falta no ano passado. Trazer o tema de “motivação” em um ano tão conturbado como 2021 foi um acerto da série, pois semana após semana, a alegria das protagonistas (em especial da Manatsu, dublada pela talentosíssima Ai Fairouz) era contagiante, te enchendo de sentimentos positivos para encarar a semana que chegava.

Além disso, por ser uma temporada mais “reativa”, onde as garotas apenas respondiam aos perigos apresentados pela Bruxa da Protelação e seus lacaios, tivemos muito tempo para ver o dia-a-dia e as aventuras “mundanas” das personagens. Isso deu espaço para bastante desenvolvimento de cada uma delas, além de diversas situações engraçadas e emocionantes ao longo do ano.

Para quem já conhece a franquia, “Tropical-Rouge” foi uma ótima temporada, potencialmente rivalizando com algumas das favoritas do fandom. E para quem não conhece, pode servir como uma excelente apresentação, por ser agitada o bastante para não se tornar chata.

Mas é claro que eu recomendaria, afinal, se não recomendasse, não estaria no meu Top 10, não é mesmo?


Nono lugar: "Combatants Will Be Dispatched!"

9. Combatants Will Be Dispatched!

Onde assistir: Funimation (Também disponível dublado!)

Claro que não seria uma lista minha se não estivesse repleta de comédias. “Combatants Will be Dispatched!” é apenas a primeira comédia pura a entrar aqui, mas mesmo estando em nono lugar, certamente não decepciona.

Sendo do mesmo autor de “KonoSuba!” (que eu já falei sobre antes), você deve saber exatamente o que está te esperando: Uma história exagerada, baseada em um humor com requintes de crueldade e perversão (no bom sentido! Eu acho).

A comparação com sua obra-irmã é inevitável. As duas são, na minha opinião, a mesma coisa com apresentações diferentes. Você prefere um belo bolo de morango ou uma charmosa torta de morango? Independente do que você escolher, o recheio será o mesmo. A ideia acaba sendo mais ou menos essa. “KonoSuba!” é uma obra intrinsecamente mágica e medieval, enquanto “Combatants” se passa num mundo com conceitos modernos e tecnológicos… Mas no final, os dois se baseiam no mesmo tipo de humor e possuem elencos semelhantes.

Na prática, o que quero dizer é que se você gostou de “KonoSuba!”, você vai gostar de “Combatants Will be Dispatched!”, e vice-versa. Agora, se não gostou… Bem, a lista só está começando! Segue dando scroll aí, que ainda tem muitos shows de 2021 para ver.


Oitavo lugar: "The Saint's Magic Power is Omnipotent"

8. The Saint’s Magic Power is Omnipotent

Onde assistir: Funimation (Também disponível dublado!)
Leia mais: Buscando uma vida tranquila em outro mundo

Procurando uma história séria, mas que ainda seja leve e divertida? Cansado de animês sobre adolescentes, e queria um elenco de adultos, pensando e agindo como adultos? Adora quando personagens fazem carinhas caricatas super engraçadas? Se respondeu “sim” para ao menos uma dessas perguntas, talvez você devesse dar uma chance para nossa Santa Sei.

Eu sei que é um isekai, e eu sei que é uma história com elementos mágicos super fantasiosos… Mas é um show tão gratificante de se acompanhar, que até mesmo quem não vai bem com esses elementos pode acabar gostando. A jornada da protagonista, Sei, de tentar conseguir viver a vida tranquila que nunca pôde ter no mundo real, é muito fácil de se identificar com, e cada desenvolvimento é retratado por uma ótica tão pé-no-chão e realista que você se sente no lugar dela muito facilmente.

Embora não seja uma comédia, tem sua boa dose de humor, e seu clima leve é ideal para relaxar depois de um dia cansativo de trabalho.


Sétimo lugar: Animê "The Case Study of Vanitas"

7. The Case Study of Vanitas

Onde assistir: Funimation e, a partir de algum dia de janeiro, também na Crunchyroll (Também disponível dublado!)

Agora que coloquei os dois lado a lado na lista, “The Case Study of Vanitas” e “The Saint’s Magic Power is Omnipotent” tem uma vibe bem similar… Claro, são animês completamente diferentes, com públicos diferentes e ideias diferentes, mas ambos passam a mesma impressão de uma história séria, mas nem tanto; com humor no tempo certo e muitas carinhas caricatas; um elenco majoritariamente de adultos e que na maioria das vezes tem noção do que estão fazendo… É, dá pra enganar um ou outro com isso.

Vanitas” é, claro, uma obra de arte visual. Um show sobre vampiros, situado em uma hipotética Paris do século XIX? Seria incrível fazer algo que não fosse extremamente bonito e elaborado. Mas a obra se apoia em sua beleza técnica sem usá-la como bengala. Suas personagens são intrigantes e falhas, dando a elas uma sensação de realidade, de humanidade (até mesmo para os vampiros); e sua história está sempre se movendo, sempre indo numa direção que você não espera, e te deixando com vontade de saber mais e mais sobre aquele mundo.

E se “Vampiros sexy lutando em batalhas super coreografadas e com uma história incrivelmente interessante” não for o suficiente pra te convencer, você pode se interessar ao saber que Noè, um dos protagonistas, possui um gato gordinho e preguiçoso super fofo ain que coisa mais fofinha… Ou, se interessar em tentar cancelar Vanitas, o outro protagonista, que faz algo politicamente incorreto quase que diariamente.

São opções válidas de entretenimento em 2021.

Ah, sim, e a segunda temporada vai começar agora em Janeiro, então é um ótimo momento para você ficar em dia e acompanhar semanalmente os novos episódios.


Sexto lugar de 2021: Animê "The Aquatope on White Sand"

6. The Aquatope on White Sand

Onde assistir: Crunchyroll
Leia mais: “The Aquatope on White Sand” e o pecado de amar demais

A postagem sobre “Aquatope” saiu há pouco, e por causa disso, eu honestamente não tenho muito mais para dizer sobre o animê. Dá uma olhada no link ali em cima.

Em resumo, o último animê “sério” da lista é uma história passageira sobre magia e realismo. Outra super-produção técnica da P.A. Works, e se você conhece esse nome, já deve ser mais que o suficiente. E se não conhece, eu expliquei na postagem ali em cima. Vai lá ver.

Apenas um comentário engraçado e parcialmente fora do assunto: Vi pessoas comentando que “Aquatope” passa uma impressão de ser “muito yuri”. Acho que é uma questão de referência, né? Eu, particularmente, diria que está bem longe de ser ou ser sugestivo, mas até entendo que pessoas não muito acostumadas com o gênero “Yuri/GL” possam ter essa impressão. Enfim, só trazendo essa experiência para deixar esse tópico um pouco maior.


Quinto lugar de 2021: Animê "Osamake: Romcom Where The Childhood Friend Won't Lose"

5. Osamake: Romcom Where The Childhood Friend Won’t Lose

Onde assistir: Crunchyroll

Para começar a sequência de comédias que vai fechar a lista (sim, é tudo comédia daqui pra baixo), acho razoável voltar às minhas origens e colocar uma comédia-romântica baseada em uma Light Novel com título imenso e que serve de sinopse para a obra.

Osamake” é uma péssima adaptação para uma péssima história. Isso precisa ser dito logo de cara para alinharmos nossas expectativas. Acontece que até mesmo um carro desgovernado e em chamas pode servir para algo, e esse animê é um exemplo claro disso: Nem tudo precisa ser levado a sério; Nem tudo precisa ser tecnicamente perfeito; Nem tudo precisa fazer sentido ou ser coeso ou simplesmente ter sido pensado por mais de três segundos antes de ser colocado no papel. E tudo bem. “Osamake” é uma comédia absurda, mas não de propósito. Ela é absurda por todos os problemas que ela tem, de forma que a coisa fica ironicamente boa.

O clássico “desligue o cérebro e aproveite a calcinação mental”, sabe? Pois o que eu me diverti com esse animê não está escrito, mesmo sabendo que é uma das piores coisas que eu já consumi, tanto em 2021, como na vida. Adoraria ver mais, e você talvez também adore. Dá uma chance pro coitado.


Quarto lugar de 2021: Animê "The Quintessential Quintuplets 2"

4. The Quintessential Quintuplets 2

Onde assistir: Crunchyroll
Leia mais: O destino de comédias-românticas com “As Quíntuplas”

Única continuação da lista, e está numa posição bem alta, ein! Bem, se considerar que a primeira temporada tinha ficado em 1º lugar no seu ano de lançamento, 4º lugar é até que uma queda considerável. E acho que isso reflete bem o que houve com a série.

Como comentei na postagem, “As Quíntuplas” é uma das minhas comédias-românticas prediletas. Essa nova temporada pode ter sido um pouco menos engraçada que a primeira, por conta da carga de drama obrigatória, mas ainda se manteve muito bem, e mesmo com essa leve queda, ainda ficou melhor que muita coisa. A mudança de estúdio, a adição de novos personagens secundários, o avanço no relacionamento das personagens e, especialmente, a dedicação em manter a comédia mesmo no meio do drama, foram pontos que renderam o quarto lugar do ano à essa série que vai ser finalizada em um filme…

Ah, como eu odeio filmes que dão continuidade a séries…


Terceiro Lugar de 2021: Animê "The Vampire Dies in no Time"

3. The Vampire Dies in No Time

Onde assistir: Funimation (Também disponível dublado!)

Falar de “The Vampire Dies in no Time” vai ser complicado. Eu gostei tanto do animê que eu queria ter feito uma postagem só para ele, falando sobre suas qualidades e o quão divertido ele é. Mas eu não consegui. Estamos falando de uma comédia clássica, que funciona na base do grito e do absurdo. E eles são muito bons nisso. Acontece que… Como podemos falar sobre gritos e absurdos? Eles só fazem sentido em contexto, e é justamente o contexto que faz a graça do show.

Talvez o mais legal é que a parte técnica do show foi utilizada muito bem, fazendo piadas visuais que complementam a conversa, e uma direção de áudio que só perde para o próximo da lista. Fora que né, botar Jun Fukuyama e Makoto Furukawa para gritar entre si por três meses é uma decisão genial.

Prêmio de melhor abertura e de melhor mascote de 2021 vão para “The Vampire Dies in No Time”, também. Abraços para o John!


Segunda lugar de 2021: Animê "Girlfriend Girlfriend"

2. Girlfriend Girlfriend

Onde assistir: Crunchyroll
Leia mais: Primeiras Impressões | Girlfriend Girlfriend

Se você entendeu a dica que eu dei no item anterior, teria certeza de que o segundo colocado da lista só poderia ser “Girlfriend Girlfriend”.

A postagem que temos sobre o show é uma de “Primeiras Impressões”, onde eu escrevi tendo visto apenas dois episódios do animê. Relendo o que eu disse lá, não tenho muito o que acrescentar, pois a qualidade, a graça e a falta de bom senso que eu tanto elogiei no começo, se mantiveram até o fim.

Inclusive, minha nossa, eu fiquei muito feliz que a história se manteve boba e sem se levar a sério por toda a duração do que foi adaptado. Seguimos os doze episódios com o mais puro suco de Manzai, com música, efeitos sonoros e dublagem que deixavam tudo dez vezes melhor (ou pior, mas nesse caso, são termos equivalentes).

Os avisos de antes se mantém, porém: Estamos em 2021! Você precisa esquecer qualquer coisa e simplesmente assistir o show pelo que ele tenta ser. Não tente racionalizar ou questionar a situação, pois o próprio animê não tenta. Estamos aqui para dar risada de uma situação hipotética, e eles fazem isso muito bem!


Primeiro lugar de 2021: Animê "I've been killing slimes for 300 years and maxed out my level"

1. I’ve Been Killing Slimes for 300 Years and Maxed Out My Level

Onde assistir: Crunchyroll (Também disponível dublado!)
Leia mais: Buscando uma vida tranquila em outro mundo

E chegamos ao grande campeão, o animê que eu julguei como sendo o melhor do ano de 2021. Aquele que eu mais gostei, que mais me marcou, e que eu lembrarei por mais tempo: Fiquei matando gosmas por trezentos anos e cheguei no nível máximo.

Não há uma única coisa ruim que eu possa falar sobre “Killing Slimes”. Não existe um único defeito. Literalmente perfeito do início ao fim. Eu me diverti em todos os episódios, tanto com o humor que me fez dar gostosas risadas, como com todo o clima positivo e alegre que a Azusa e família proporcionam.

E já que citei, acho legal comentar sobre o episódio 10, que foi o momento onde eu decidi de vez que esse seria o meu animê predileto do ano. Não estou exagerando nem um pouco quando digo que é possivelmente um dos melhores episódios individuais de animação que eu já assisti, tanto em 2021, como na minha vida. É um arco de desenvolvimento de personagem completo e emocionante em meros 24 minutos.

Aplaudo de pé.


Menção Honrosa: Animê "Vlad Love" (Não é de 2021, mas...)

Menção Honrosa: Vlad Love

Onde assistir: Crunchyroll
Leia mais: Vlad Love é uma declaração de amor ao caos

Eu precisava roubar um pouquinho, desculpa.

Tecnicamente falando, “Vlad Love” teve seu primeiro episódio lançado em 18 de dezembro de 2020, fazendo com que ele não seja, de fato, um “animê de 2021”… Mas com quase todo o resto tendo saído em 2021, eu acho válido pelo menos citá-lo nesta lista, especialmente por tudo que ele fez.

Mamoru Oshii é um nome que carrega muitos significados, que variam de pessoa para pessoa. Para mim, ele representa o ápice da comédia absurda e do anti-humor. “Vlad Love” foi a maior declaração de amor ao gênero que o diretor poderia fazer, e eu respeito essa paixão com essa dedicatória.


Muitos bons títulos ficaram de fora da lista, seja pela competição acirrada, ou seja por eu não ter tido tempo o suficiente para assistir tudo que eu queria (Prometo que vou assistir ODDTAXI algum dia). Mas acho que, no geral, os onze animês citados mostram um excelente cenário e uma ótima seleção de comédias – com algumas coisas sérias no meio.

E você? Qual foi o seu animê predileto de 2021? Concorda com a opinião do nosso redator? Ajude com o engajamento das redes sociais e comente sobre o quão certo ou quão errado eu estou, e fiquem ligados para mais conteúdo no ano que chega amanhã!

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25 anos de Nintendo 64: Confira os 15 melhores jogos do console!

Há exatamente uma semana, mais especificamente no dia 29 de setembro de 2021, celebramos exatamente 25 anos do lançamento do primeiro console 3D da gigante japonesa Nintendo no ocidente.

Muita gente não sabe, inclusive, que o console (que já havia sido lançado em 23 de junho daquele ano no Japão) foi simultaneamente lançado nos Estados Unidos e Brasil.

Muito embora esteja longe de ser o campeão de vendas da época, que foi dominada pelo PlayStation da Sony, o console com o controle mais peculiar da história mainstream dos videogames realizou feitos tão grandes que ditaram fórmulas que são seguidas até hoje no que se refere a movimentação e câmera em jogos tridimensionais.

Para não deixar o feito passar batido fizemos uma dificílima lista com os 15 jogos que consideramos melhores e mais importantes do console e, como não foi nada fácil chegar a este resultado, cada jogo contará com uma menção honrosa (referente à franquia, gênero ou empresa) para que possamos abarcar o máximo de indicações do poderoso e modesto arsenal do tão amado Nintendo 64.

#15 – Pokémon Snap

O ano era 1999 e a franquia de monstros colecionável mais famosa do mundo iniciava um dos seus primeiros spin-offs.

O objetivo aqui não era mais capturar os pokémon, mas sim, fotografá-los em seus habitats naturais, descobrir segredos de seus comportamentos e participar de uma pesquisa biológica dos monstrinhos. A ideia nada convencional acabou pegando e, com o tempo, era difícil achar quem não tivesse o jogo no console, ou mesmo jogado na casa de um amigo, afinal, era o boom da popularidade da franquia no ocidente e, embora relativamente curto e repetitivo, muita gente comprou a ideia de sair por aí relaxando, e, ás vezes passando um pouco de raiva pra fotografar pokémon raros ou em diferentes situações.

Menção Honrosa: Para quem preferia cuidar de animais de verdade ao invés de monstrinhos e relaxar na fazenda a indicação mais óbvia seria Harvest Moon 64, que também estava numa maré de mais popularidade em sua franquia e ajudou a consolidar um gênero que estouraria novamente no futuro.

#14 – Tony Hawk’s Pro Skater 2

Depois de conquistar o público da Sony era a vez das manobras radicais invadirem o console da Nintendo.

Muito bem recebido pelos jogadores do N64, que também recebeu o terceiro jogo da franquia posteriormente, Tony Hawks Pro Skater 2 mostrou que o potencial gráfico do N64 tinha bastante consistência e acabou sendo o jogo da franquia que mais fez sucesso entre os jogadores da plataforma.

Fazer manobras arriscadas com trilha sonora marcante e acumular pontuações aparentava ser uma nova fórmula de sucesso e que definitivamente marcou uma geração.

Menção Honrosa: Pra quem buscava uma diversão mais radical, mas no ambiente aquático, Wave Race 64 trazia corridas de jet ski que eram divertidamente caóticas, principalmente quando se jogava em multiplayer local. O game foi produzido pela própria Nintendo e já deu as caras no início da vida do console.

#13 -Star Wars: Rogue Squadron

As tão hypadas naves de Star Wars finalmente podiam ser pilotadas e o sonho de muitos fãs da franquia foi realizado com Star Wars: Rogue Squadron.

Controlar X-Wings também nunca foi tão lindo, já que o game foi um dos primeiros a utilizar o periférico tecnológico Expansion Pak que, pasmem, dobrava a resolução do jogo para 640 × 480 pixels em comparação com a resolução regular console de  320 × 240.

Menção Honrosa: Impossível não mencionar “Star Wars Episode I: Racer” que fez muita gente se sentir o próprio Anakin nas corridas de Pods e que também agradou muitos proprietários de Nintendo 64.

#12 – Resident Evil 2

Considerado um dos maiores milagres de tecnologia de compressão da época, Resident Evil 2 trouxe o gostinho do jogo de sobrevivência mais hypado da época.

Era impensável que um jogo que pedia 2 CDS no PlayStation 1 pudesse rodar, e até consideravelmente bem, em um cartucho de 64MB. Claro, algumas compensações gráficas foram feitas, mas nada a ponto de interferir na diversão que o clássico proporcionou aos usuários de N64. Explorar Raccon City no início de sua devastação foi uma experiência marcante para os gamers da época, e definitivamente merece seu lugar aqui.

Menção Honrosa:  Caso o interesse fosse deixar os zumbis e clima de medo para explodir demônios no melhor estilo, Doom 64 foi um marco e até ganhou versões remasterizadas para as plataformas mais recentes.

#11 – Star Fox 64

Finalmente em um 3D não emulado, como ocorrido em sua estreia no Super Nintendo através do chip FX, foi no Nintendo 64 que Fox McCloud e sua equipe brilharam de verdade.

Da ambientação, ao desafio, trilha sonora e jogabilidade fluidas, Star Fox 64 fez muito sucesso entre os Nintendistas, ganhando, inclusive, um remake posteriormente lançado para o 3DS.

Menção Honrosa: Talvez tão importante quanto Star Fox 64 na época, F-ZERO X também trouxe uma dose de diversão hardcore em suas corridas futuristas e espaciais e bem desafiadoras, pena que, ao que parece, a franquia foi esquecida pela Big N.

#10 – Conker’s Bad Fur Day

Ninguém imaginava que um exclusivo da Nintendo poderia contar a história de um esquilo de ressaca, cheio de vícios, palavrões e um humor que pode não ter envelhecido muito bem pros dias atuais, mas que definitivamente dizia muito sobre a época em que foi lançado.

Produzido pela Rare, a responsável por popularizar Donkey Kong e Banjo Kazooie trazia uma proposta bem inusitada, diferente e adulta, já que o jogo tinha classificação para maiores e contava com momentos absurdos como enfrentar um grande cocô como um dos chefões.

Menção Honrosa: Jet Force Gemini, também produzido pela Rare, trouxe inovações em suas fórmulas consogradas em um jogo que mistura aventura, shooter e uma jogabilidade muito fluida.

#09 – Mario Party 3

A franquia responsável por muitos conflitos internos entre amigos e familiares trouxe a sua melhor versão em seu terceiro jogo. Os vários jogos de tabuleiros, a diversidade de mini games e, com características individuais que poderiam mudar o rumo do jogo para cada tabuleiro escolhido, fez a versão ser aclamada pela crítica e jogadores.

E sim, roubar estrelas do coleguinha não é muito legal, mas pode ser perversamente divertido.

Menção Honrosa: Não dá pra falar de spin-offs de Super Mario sem mencionar o icônico Mario Tennis, que trouxe várias possibilidade de gameplay e com variações bem vindas para cada personagem deixando o multiplayer repleto de fator replay.

#08 – Pokémon Stadium 2

Um sonho se tornando realidade para jovens do final dos anos 90 e início dos anos 2000: Participar de batalhas Pokémon em 3D como um verdadeiro treinador, e desta vez, com um elenco maior, com o acréscimo dos Pokémon da segunda geração, que tornava mais ainda deslumbrante e completa toda a experiência.

Em batalhas épicas, a estratégia aqui estava em tentar antecipar os movesets inimigos, e até mesmo os tipos para planejamento de fraquezas e resistências, o jogo também contava com minigames e a possibilidade de trazer os monstros das versões de GameBoy para o 3D com o periférico apropriado.

Menção Honrosa: Como houve uma dificuldade muito grande em escolher um só, Pokémon Stadium, o primeiro da franquia merece o reconhecimento por construir e definir as bases que fizeram da franquia um grande sucesso.

#07 – Paper Mario

Quando Super Mario RPG explodiu cabeças no Super Nintendo ao demonstrar que era possível um RPG conciso, envolvente e viciante envolvendo Mario e seus amigos e inimigos, ninguém esperava que o spin-off RPG da trupe do encanador se consagraria com o maravilhoso Paper Mario.

Com seus gráficos em perspectiva 2,5D o jogo envelheceu bem até para os parâmetos de hoje e ganhou várias continuações nas plataformas diversas da Nintendo. Quem imaginaria, afinal, que um RPG com personagens feitos de papel seria tão divertido e celebrado até hoje?

Menção Honrosa: O Nintendo 64, infelizmente, não contou com muitos RPG’s em sua época de ouro mas conta com algumas pérolas inesquecíveis, e mesmo através de um combate mais tático,  Ogre Battle 64: Person of Lordly Caliber cumpriu muito bem o seu papel.

#06 –  Super Smash Bros

Imagine colocar Donkey Kong, Mario, Yoshi, Samus, Pikachu e outros para se debulharem na porrada em um jogo de luta inusitada que viria a se tornar o monstro que é hoje.

Em um formato de sumô, onde o objetivo é arremessar o oponente pra fora da tela, que diferenciou o título dos jogos de luta mais “padronizados” e até mesmo inaugurando o subgênero Brawler, Super Smash Bros fez e continua fazendo história e suas jogatinas multiplayer totalmente e divertidamente zoneadas e poluídas construiu o início de um legado que até mesmo Sakurai, criador de Smash e Kirby não poderia imaginar.

Menção Honrosa: Pra quem procurava uma luta mais adulta, séria, violenta e consideravelmente equilibrada, Killer Instinct Gold trazia um jogo de luta digno de fliperama e muito, muito divertido e sanguinolento.

#05 – Banjo Kazooie

Na era de ouro da Rare, que até então entregava trabalhos acima das expectativas, um dos mais famosos colectathons e plataformas era recheado de pura diversão.

Os mundos eram muito bem construídos, os personagens carismáticos e com desafios divertidos e viciantes de plataformas a puzzles, tornando o game um jogo obrigatório para quem possuía um N64.

Menção Honrosa: A experiência ganhou ainda mais polimento e maturidade de level design em sua sequência aclamada Banjo Tooie, com mundos mais detalhados, consistentes e balanceamento nos backtrackings.

#04 – Mario Kart 64

Se no SNES Mario Kart tinha ganhado visibilidade foi em Mario Kart 64 que uma das franquias mais vendidas e amadas da Nintendo se consolidou como um excelente jogo de corrida com aspectos de Party Game.

Apesar dos sprites dos personagens não serem totalmente em 3D isso não influenciou negativamente em suas vendas e notas, além do mais o jogo contava com vários cenários, pistas, personagens e desafios que manteriam, sozinhos ou com amigos, os jogadores vidrados.

Menção Honrosa: Totalmente ofuscado pela proposta parecida de Mario Kart 64, Diddy Kong Racing trazia ainda mais inovações, com veículos que já se transformavam dependendo se você está no ar, na terra ou na água e contando com uma campanha bem divertida e cenários coloridos e repletos de detalhes.

#03 – GoldenEye 007

Se Halo veio a revolucionar futuramente como se jogava Jogos de tiro em console, em 1997 foi GoldenEye 007 que consagrou o gênero da melhor maneira possível.

História, gameplay, gráficos, era tudo muito bem feito em mais uma obra prima produzida também pela Rare e que contava tanto com uma campanha sólida e interessante mas também com um dos multiplayer de sofá mais famosos da época. Até hoje o jogo recebe vários méritos pela maneira que influenciou o gênero FPS em tantos aspectos positivos.

Menção Honrosa: Se GoldenEye 007 teve mais alcance e fama, foi em Perfect Dark que a Rare trouxe o suprassumo do que esperar em um jogo de tiro, com história imersiva, inteligência artificial notável e uma protagonista incrivelmente habilidosa. Aqui vemos o que podemos chamar de evolução natural.

#02 – Super Mario 64

Definindo como um jogo de plataforma 3D deveria ser, seja pelo gameplay, seja pela câmera introduzida na época, Super Mario 64 desponta como uma verdadeira obra prima que pode facilmente ser jogada até os dias atuais.

Desafiador, revolucionário e surpreendente, em um jogo bem diferente dos seus antecessores 2D, Super Mario 64 reformula suas bases sem perder sua essências e raízes. Com inimigos conhecidos e novos, uma trilha sonora cativante o Bigodudo da Nintendo teve uma estreia magistral nos gráficos tridimensionais e é até difícil saber, como seriam os jogos de hoje em dia, sem o legado trazido pelo game.

Até hoje existem vários speedrunners e jogadores ativos no game, com fãs fervorosos e apaixonados.

Menção Honrosa: Kirby 64: The Crystal Shards foi primeira aventura tridimensional de Kirby e também trouxe uma reformulação refrescante a sua conhecida fórmula.

Engolir inimigos para copiar as suas habilidades é uma diversão que nunca sai de moda.

#1- The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Não bastasse definir os pilares principais de um jogo de plataforma, Shigeru Myiamoto também definiu como seriam as estruturas de um bom jogo de aventura e ação ambientados num mundo de fantasia misterioso com o qual muitos jogadores sonharam durante anos.

Ocarina of Time segue como um dos jogos com nota mais alta de todos os tempos, e conseguimos ver sua influência até mesmo em jogos recentes, como no combate da aclamada série Souls, a câmera até hoje utilizada e aprimorada pela maior parte dos jogos de aventura, e até mesmo em progressão de personagem.

Em uma história de maturidade, viagem no tempo e repleto de personagens carismáticos e apaixonantes Ocarina of Time desponta como um dos melhores jogos de todos os tempos.

Menção Honrosa: The Legend of Zelda: Majora’s Mask foi a sequência de Ocarina, mas que desta vez trazia consigo novidades relevantes e definitivas para a escolha dos jogadores. Em um mundo mais sombrio, com personagens misteriosos, Link, agora em Termina, deve impedir que aquele mundo acabe em 3 dias com a queda da lua, e para isso, ele vai utilizar de poderes novos, as máscaras que transformavam link em uma nova espécie de ser vivo com habilidades únicas. A solidão é mais presente neste jogo já que link é obrigado a voltar no tempo várias vezes a fim de impedir a destruição do mundo, restando apenas ele com as lembranças das aventuras e lanços que construiu.

O Nintendo 64 foi uma verdadeira lenda em trazer títulos icônicos e necessários á indústria e deve sempre ser celebrado por seus feitos.

Concorda com a nossa lista? Tem alguma lista diferente? Conte pra gente nos comentários!

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Torre Lista #2 | Séries no Catálogo da HBO Max

Neste mês de Julho e após muita espera, finalmente chegou para o Brasil o novo serviço de streaming da HBO! Mesmo que o aplicativo ainda esteja com seu catálogo incompleto e ganhando novos títulos com o passar dos dias, sua coleção de séries e filmes já apresenta um vasto de leque de opções para futuras maratonas.

Na lista de hoje pretendo indicar algumas das minhas séries favoritas deste serviço, sendo que alguns títulos já foram lançados como originais da HBO Max e outros já estavam presentes no canal anterior. A lista, inclusive, está enumerada mas não é uma ordem específica que visa ser do pior para o melhor ou vice versa, é apenas uma forma para organizar a mesma.

10. The Night Of (2016):

We're Grieving the End of The Night Of—in a Good Way | WIRED

Estrelada pelos excelentíssimos John Turturro e Riz Ahmed, The Night Of é uma minissérie inspirada na britânica Criminal Justice, de 2008. Lançada em 2016, a série narra a história de Nasir Khan: acusado de assassinar uma mulher em Nova York após encontrá-la em seu apartamento. Depois do evento-chave, o caso começa a ser investigado e Khan, preso, cruza seu caminho com o advogado Jack Stone.

O interessante é que o título em questão não se prende a apenas um gênero, conseguindo ser múltiplos ao redor de um drama que envolve e desenvolve as próprias narrativas de todos os envolvidos. Durante todo o momento, seu desenrolar funciona em seu próprio ritmo e prende o telespectador do começo ao fim. Sem dúvidas, é uma excelente indicação para quem gosta de séries criminais. The Night Of apresenta oito episódios.

9. Band of Brothers (2001):

Band of Brothers Wallpapers - Top Free Band of Brothers Backgrounds - WallpaperAccess

Produzida por Steven Spielberg e Tom Hanks, Band of Brothers é uma obra-prima e considerada por muitos – inclusive por mim – uma das melhores produções audiovisuais sobre a guerra, mostrando todas as suas verdadeiras faces. Na trama, acompanhamos em dez episódios um grupo de soldados americanos e seus feitos durante alguns dos principais eventos da Segunda Guerra Mundial, focando na narrativa dos homens envolvidos em meio ao confronto.

Band of Brothers é uma minissérie brilhante que trabalha com maestria sua narrativa histórica e a humanidade de cada personagem em meio ao confronto, desenvolvendo cada soldado com tamanha excelência que cada um cativa o público a sua maneira. Não há palavras para descrever as qualidades do título, sendo sua maratona obrigatória a todos que amam história ou ao menos possuam interesse neste momento em específico. A minissérie é composta apenas por dez episódios.

8. Barry (2018 – Atual):

Barry HD Wallpapers | Background Images

Esta série foi, sem dúvida alguma, minha maior surpresa durante este tempo de quarentena. Barry teve seu início em 2018 e, atualmente, apresenta apenas duas temporadas com a terceira ainda sem data para lançamento. Na trama acompanhamos Barry Berkman (interpretado por Bill Harder), um militar que sofre de estresse pós-traumático e decide virar assassino de aluguel após a guerra. Em uma determinada missão e após inúmeras crises internas debatendo se deveria continuar no ramo ou não, o protagonista decide que quer se tornar ator de teatro e começa a frequentar as aulas do curso ministrado por Gene Cousineau e, enquanto a trama se desenrola, o mesmo precisa aprender a conciliar seus dois lados.

Barry é uma série de drama/comédia que intercala com maestria ambos os gêneros e consegue divertir o telespectador com seu humor e sua trama que foge do convencional. No momento apresenta apenas duas temporadas com oito episódios cada e com uma terceira temporada a caminho.

7. Os Sopranos (1999 –  2007):

The Sopranos Wallpapers 37 - Wallpaper Hook

Os Sopranos dispensa comentários: é considerada por muitos umas das melhores séries já feitas junto com Breaking Bad, além de ter ganho diversos prêmios durante sua exibição. Já finalizada e apresentando seis temporadas, contabilizando o total de oitenta e seis episódios, a série conta a história de Tony Soprano, um mafioso que após sofrer um ataque de pânico decide procurar ajuda com seus problemas pessoais e com os negócios da família.

A partir deste ponto diversas situações se desenrolam no decorrer da narrativa, como por exemplo investigações externas sobre os negócios que o protagonista está envolvido, relações familiares, dentre outras. Para os fãs do gênero e de longas como O Poderoso Chefão e Scarface, Os Sopranos é um prato cheio para uma maratona!

Uma curiosidade é que, como toda produção lançada na época ou antes, a série ganhou também um jogo para PlayStation 2The Sopranos: Road to Respect foi lançado em 2006 e se passa entre a quinta e a sexta temporada e apresenta uma jogabilidade semelhante ao do clássico Grand Theft Auto.

6. The Leftovers (2014 –  2017):

the leftovers e o medo de estragarem a melhor série no ar hoje | G1 Pop & Arte - Legendado

The Leftovers é um grande tesouro presente no catálogo deste serviço de streaming. A série é um drama assinado por Damon Lindelof, responsável também pela excelentíssima série de Watchmen, e apresenta um mundo no qual houve um incidente conhecido como Dia da Partida Repentina: em um dia, 2% da população mundial desapareceu, sem nenhum aviso prévio ou explicação. Três anos depois se explora as consequências dessa data, assim como o drama pessoal do núcleo presente e a busca pelas perguntas deixadas no dia. É uma série única e sensacional, que apresenta sua própria identidade e prende o telespectador do início ao fim.

A série apresenta três temporadas e vinte e oito episódios.

5. Raised By Wolves (2020):

Raised by Wolves review: Every kind of sci-fi movie in one big dreary show - The Verge

Produzido por Ridley Scott, Raised by Wolves é um dos lançamentos do ano que chegou junto com o serviço. Sendo composto pelos clássicos elementos do gênero de ficção científica presentes em Alien: O Oitavo Passageiro e até mesmo de Prometheus, a trama segue um futuro onde dois andróides precisam criar filhos humanos em um novo planeta onde, com o tempo, começam a se questionar sobre diversos aspectos do mundo.

O título se assemelha muito a Westworld ao misturar ciência, filosofia e religião propondo certas reflexões em meio aos episódios. Aos fãs dos filmes já citados e do gênero, é uma boa série e que merece uma maratona em um Domingo, sendo composta por dez episódios atualmente.

4. Mare of Easttown (2021):

Saudade de 'Mare of Easttown'? Veja 4 séries no estilo 'quem matou?' | VEJA

Mais um drama policial na lista, Mare of Easttown foi uma grande surpresa lançada em Abril deste ano. Na série acompanhamos a detetive Mare, que está sendo responsável de investigar o assassinato de uma jovem mãe e ao mesmo tempo precisa lidar com seus problemas pessoais. Assim como The Night of, é um drama inteligente que procura desenvolver bem os personagens envolvidos no núcleo da mesma forma que se desenvolve a trama.

3. Lovecraft Country (2020):

6 Motivos para maratonar Lovecraft Country, terror da HBO, no Halloween [LISTA] · Rolling Stone

Uma grande surpresa do ano passado foi Lovecraft Country! Baseado no livro Território Lovecraft, de Matt Ruff, a trama nos conta a história de Atticus, um veterano de guerra que volta para casa após o desaparecimento de seu pai. Em sua busca, o protagonista acaba se envolvendo em uma série de situações inspiradas nos contos do autor. O interessante é ver como a série adapta o livro e mescla o racismo de Lovecraft como também o sobrenatural e o horror de seus contos.

2. His Dark Materials (2019 –  Atual):

His Dark Materials: conheça a história da nova série da HBO | Super

Quem não se lembra de A Bússola de Ouro? O longa lançado em 2007 tentou adaptar uma trilogia e falhou ao não conseguir ter o mesmo tom que o material original, fracassando em seu primeiro filme. Entretanto, depois de muitos anos, finalmente uma adaptação decente foi lançada. Inspirada na série de livros Fronteiras do Universo, a série His Dark Materials foi lançada em 2019 e se provou como uma adaptação incrível dos escritos de Philip Pullman.

Acompanhamos aqui a história de Lyra em um mundo diferente do nosso, onde elementos fantasiosos como o Pó e os Daemon são pilares para tais diferenças e para o surgimento de futuros debates. Na trama Lyra é uma menina órfã que vive na Faculdade Jordan. Após o desaparecimento de seu melhor amigo, que é sequestrado com outras crianças, a protagonista parte em uma jornada para descobrir o que está por trás desses desaparecimentos e para resgatar seu amigo.

A adaptação merece destaque por saber como trabalhar e desenvolver em seu roteiro todos os elementos fantasiosos presente nos livros, além de transmitir de forma fiel a ambientação e o tom do material original. Este entra no hall de adaptações dignas – e na torcida para que não tenha um final medíocre que nem Game of Thrones.

1. Superman & Lois (2021):

Superman & Lois: tudo sobre a estreia da série da DC (Recap) | Minha Série

Recém lançada no catálogo, Superman & Lois é uma grande surpresa e uma bela homenagem ao Homem de Aço e tudo o que ele representa. Assim que Tyler Hoechlin teve sua primeira aparição como Superman em Supergirl houveram muitas críticas positivas a seu respeito, e com o passar dos anos o ator conseguiu se superar no personagem e finalmente ganhou sua série solo.

Na trama Superman já é conhecido mundialmente e tem anos de carreira: casado com Lois e pai de dois adolescentes, Clark precisa conciliar a vida de super-herói com a paternidade e cuidar da fazenda de sua família em Smallville. O título é sem dúvida alguma a melhor produção da CW dos últimos anos, respeitando o legado do Homem de Aço que Christopher Reeve deixou e fugindo da fórmula que as séries da produtora possuem.

Tudo sobre a chegada da HBO Max no Brasil: preço, catálogo e o fim da HBO Go – Série Maníacos

Claro que há muitas outras séries excelentes no catálogo da HBO Max, como por exemplo Game of Thrones, Westworld, Euphoria, WatchmenTrue Detective, dentre outras. Entretanto, nesta lista, decidi colocar algumas séries recentes e outras que não são tão faladas atualmente nas redes sociais.

Mas e aí, acha que algum outro título deveria estar nesta lista? Comente aqui e fique ligado na Torre de Vigilância para outras listas e indicações de filmes ou séries em outros serviços de streaming!

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Torre Lista #1 | Momentos CRINGE do entretenimento

“Pprt, clã, fazer listas pode ser considerado Cringe ou é algo 10/10?”

Muito tem se falado nos últimos dias sobre a palavra vinda do inglês e seu significado, mas antes de começarmos, vamos nos situar: O que é cringe? Bom, segundo a definição da própria internet, cringe é algo vergonhoso, uma situação que causa constrangimento. A tal da vergonha alheia. Todo mundo já presenciou alguma situação na vida, e provavelmente você que está lendo isso agora, já foi cringe para alguém mais novo, afinal de contas, vivemos diariamente em um conflito de gerações.

 

10. O Caçador de Lagartixas (Chaves, 1976)

Exibido a exaustão durante décadas no SBT, o seriado Chaves fez parte da infância de muitas gerações, inclusive da minha. Mas esse episódio em específico, me traz más lembranças pela estranheza da dublagem. Tudo parece fora do lugar, as piadas não fazem sentido e muito menos o casting da maioria das vozes. O problema se repete em algumas redublagens modernas, onde as vozes diferem muito das que estávamos acostumados na infância.

“Não se diz cagueta, se diz chupeta.” -Chaves

 


 

9. “Kal-El, no!” (Liga da Justiça, 2017)

Apesar de adorar a Gal Gadot como Mulher-Maravilha no cinema, a cena em questão eleva os níveis do meu crinjômetro a nona posição. Eu esperava que a cena fosse retirada no Snydercut (filme esse que adorei) ou ao menos refeita. No YouTube há algumas comparações entre as duas versões da cena, mas sinceramente, não vi qualquer diferença notável. Seja por erro da atriz, ou falta de feeling dos diretores, “Kal-El, no!” continua sendo cringe!

“Joss Whedon, no!” -Eu

 


 

8. A morte de Talia Al Ghul (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, 2012)

A trilogia Nolan é uma das quase unanimidades quando se fala de heróis no cinema, mas nem o queridinho dos nerds está isento de momentos cringe em seus filmes. Marion Cotillard, vencedora do Oscar de melhor atriz em Piaf – Um Hino ao Amor, não estava muito afim de morrer nesse dia.

Morrikkk

 


 

7. El Diablo (Esquadrão Suicida, 2017)

Ainda falando em morte, contarei sobre o dia em que morri dentro do cinema. O assassino? David Ayer. Tudo bem, Esquadrão Suicida nem de longe é alguma obra-prima do cinema e coleciona pérolas durante suas quase 2 horas de duração. O terceiro ato do filme é um show de horrores. Enfim, caso estejam lendo isso, sou apenas um fantasma e espero que prendam o responsável.

“Eu já perdi uma família, não vou perder outra.” -El Diablo, para os condenados e desequilibrados que ele acabou de conhecer

 


 

6. “Happy Birthday, Mr. President.” (Breaking Bad, 2008-2013)

A aclamada série Breaking Bad é o tipo de série que sempre recomendo a qualquer um. Lembro-me da época da faculdade, lá em 2013, quando debatia por horas com meus colegas qual seria o destino de Walter White e seu império de metanfetamina. Debatíamos o quão questionáveis eram as atitudes do protagonista e apesar das divergências, todos odiavam Skyler White. Analisando tudo friamente, ela é a com menos atitudes questionáveis na trama, mas esse ódio a personagem vem em contrapartida ao carisma de Heisenberg. A cena em questão, faz referência a Marylin Monroe cantando Happy Birthday to you para o presidente John F. Kennedy, e causa arrepios na alma. Anna Gunn, eu amo te odiar, mas isso é cringe.

O tipo de coisa que acaba com o meu dia

 


 

5. Night Out (The Office, 2005-2013)

The Office é sem dúvidas uma das minhas séries favoritas e Michael Scott e seus funcionários sabem como fazer um cringe de qualidade. A premissa dela é justamente essa: mostrar situações embaraçosas no local de trabalho. É o que eu chamo de Cringe do Bem, onde o embaraçoso se torna engraçado. Logicamente, não é um humor pra todos os gostos.

Eu amo essa cena

 


 

4. Bat-Closes (Batman & Robin, 1997)

Com o passar dos anos, eu aprendi a apreciar a duologia Batman do diretor Michael Schumacher. Assistir esses filmes com os olhos de criança, ou vê-los como uma releitura do clássico Morcego de Adam West ajudam no processo. Oras, se o spray repeletente de tubarão pode ser engraçado, por que não posso me divertir com o Bat-Cartão Goth Card Good Thru Forever? Mas voltando aos poréns, muito se fala sobre os polêmicos bat-mamilos do uniforme de George Clooney e Chris O’Donnell, mas as cenas onde o diretor insiste em trabalhar seus closes nada discretos não ajudam muito em sua defesa. O veredito? Cringe.

Vou combater o crime. Gostaram?

 


 

3. Animalidade (Mortal Kombat: A Aniquilação, 1997)

E ainda falando em infância, a franquia Mortal Kombat marcou a minha, assim como toda a geração dos anos 90/00. Mas ao contrário do 4° colocado, Mortal Kombat: A Aniquilação é o tipo de filme que não se extrai nada de bom, ao contrário de seu antecessor de 1995, que é superior em tudo. Desde atuações pastelonas, mesmo para um filme de video-game, até os efeitos visuais já ultrapassados pra época, confesso que fiquei na dúvida em qual momento colocar aqui, e gastei bons minutos escolhendo um digno do terceiro lugar.

“Suckeeeers!” -Scorpion

 


 

2. Rose e Finn (Star Wars: Os Últimos Jedi, 2017)

Essa cena dispensa comentários. É pra ser sentida em todas suas nuances de cringe. Eu adoro o momento em que Rose Tico (Kelly Marie Tran) diz para Finn (John Boyega): “É assim que vamos ganhar. Não lutando contra o que odiamos, mas salvando o que amamos…” enquanto a base rebelde é obliterada ao fundo. Sinta o amor dos atores na imagem abaixo.

Lindo. Obrigado, Rian Johnson.

 


 

1. Scott’s Tots (The Office, 2005-2013)

E quando o cringe é tão bem feito que passa do ponto assistível? Esse é o caso do episódio 12 da sexta temporada de The Office, onde Michael Scott (Steve Carell) promete pagar a faculdade de crianças carentes, mesmo não tendo condições para isso. Eu poderia fazer uma coluna inteira de momentos desse seriado que amo. Terminar esse episódio é um teste de força, resistência e fé, e provavelmente deixará sequelas permanentes em sua alma. O primeiro lugar é dele, o inassistível Scott’s Tots. Assista por sua conta e risco. Disponível na Amazon Prime Vídeo, com 30 dias grátis de teste, aproveite.

Dor. Dor física e espiritual.

 

Será que o site cobre dispesas médicas de trabalho com insalubridade? Me sinto cringe após fazer essa lista. E você, o que achou? Digam nos comentários outros momentos que mereciam estar aqui no nosso Torre Lista. Voltaremos em breve com um novo tema. Até lá!