Lançado no fim do ano passado, Final Fantasy XV é um dos maiores jogos já lançados. Afinal, é o que se espera de um jogo que demorou 10 anos para ser finalizado, né? Sua narrativa é muito bem trabalhada, além dos ótimos personagens e incríveis batalhas, seus gráficos são um show a parte.
Em Final Fantasy XV, controlamos Noctis, um príncipe que acaba de descobrir que sua terra natal, Insomnia, foi atacada e que seu pai, o Rei, foi morto. Junto a Noctis temos Gladiolus, Prompto e Ignis, todos amigos de infância que juraram proteger o príncipe até a morte.
Em certo momento da trama de Final Fantasy XV, Gladiolus se separa do quarteto principal do jogo por um tempo, dizendo que precisa resolver uns assuntos e, quando voltamos a vê-lo em Lestallum ele aparece com uma cicatriz no rosto. E essa história que iremos conhecer.
Primeiramente devo dizer que chamar essa DLC de expansão é um exagero, ela é, literalmente, um episódio. Sua duração é de mais ou menos 1h10m, dependendo de quão demoradas forem suas batalhas. E é bem provável que as próximas DLCs sejam assim.
Começamos em um dos acampamentos do nosso quarteto favorito, onde Prompto pergunta a Gladiolus onde ele conseguiu a cicatriz. Ele faz uma piada e diz que foi o “Mestre das Armas”, e então entramos em um flashback.
Gladiolus se encontra com Coru, personagem que foi nos apresentado no inicio do jogo base, pedindo a ele que o ajude a superar sua própria força, afim de virar digno de ser o “escudo” de Noctis e então os dois partem para a masmorra onde se encontra Gilgamesh, o Mestre das Armas.
Durante o gameplay, Gladiolus e Coru trocam poucas palavras, somente nos momentos de descansos eles começam a conversar sobre coisas do passado, tanto de Coru quanto do pai de Gladiolus. Em uma dessas interações descobrimos como Coru conseguiu seu apelido de “O Imortal”.
Apesar de sermos apresentados a somente duas dificuldades, normal e fácil no inicio do jogo, elas não fazem a mínima diferença, pois todos os combates do gameplay são extremamente fáceis, incluindo a batalha final contra Gilgamesh, onde se resume somente em bloquear e contra-atacar. No jogo base você encontra dificuldades ao enfrentar os inimigos do inicio ao fim.
Falando em combates, jogar com Gladioulus é muito prazeroso e envolvente. Os movimentos fluem muito bem, além dos combates em conjunto com Coru, com direito a cambalhotas e tudo. Ao contrário de Noctis, Gladiolus não utiliza magias de translocação então somos obrigados a bloquear quase todos os ataques e com isso aumentar nossa barra de Fúria para que possamos aumentar o dano feito aos inimigos. Gladiolus também possui vários ataques especiais, que ficam disponíveis conforme fomos atacando os inimigos. Muito útil nas batalhas contra chefes.
A trilha sonora da DLC é muito boa, embora seja repetitiva diversas vezes, dando a impressão que os produtores não ligaram muito para isso. É um som mais pesado do que encontramos na história principal.
Como disse no inicio do texto, Episode Gladiolus é bastante curto, sendo equivalente a um episodio de uma série de TV, mas é um ótimo complemento para um dos buracos que o jogo deixou.
Ao final da DLC temos um trailer da próxima DLC, intitulada de Episode Prompto, mas não sabemos nada sobre ela, somente que sairá em junho desse ano.