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Crítica | Kong: A Ilha da Caveira

Kong: A Ilha da Caveira começa com os olhos vibrantes e vermelhos do Rei dos Macacos, que ganhou uma homenagem incrível neste novo filme. Baseando-se em clássicos como Apocalypse Now (1979) e até O Predador (1987), Jordan Vogt-Roberts traz um survival horror junto de lutas inacreditáveis entre monstros, humanos e mais monstros. A definição perfeita do blockbuster bem feito.

Na história, Bill Randa (John Goodman) consegue o investimento necessário para juntar alguns militares liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson) para uma expedição à uma ilha desconhecida por um motivo até então desconhecido.

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Jordan Vogt-Roberts teve à sua disposição atores renomados e importantes no cinema atual. Nomes como Tom Hiddleston, Brie Larson, John Goodman, Samuel L. Jackson e John C. Reily trazem uma bagagem muito grande, mas pouco requisitada. Kong deixa em primeiro plano as cenas de ação e suspense, colocando o desenvolvimento dos personagens de lado prejudicando um pouco a narrativa, mas sem comprometê-la.

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E o Oscar de Efeitos Visuais vai para…

Kong é visualmente e esteticamente maravilhoso. A primeira sequência dos helicópteros passando pelo “macaco gigante” em slow motion e sem trilha é de tirar o fôlego. A câmera acompanha freneticamente cada movimentação dos personagens e das mãos de Kong, tornando a chacina completa. Jordan demonstra competência em estilizar ao máximo a ilha e seus detalhes ambientais. Parece bastante como um documentário da National Geographic produzido no conceito hollywoodiano.

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Se for ir para assistir a um filme de porradaria e explosões, essa é a escolha. Não há nenhuma profundidade nos personagens, toda a construção da relação entre Kong e Brie Larson passa batida e as mortes ao longo da história se tornam superficiais. Continua sendo um filme pipoca, mas que todo nerd e fã de monstros irá gostar.

Kong: A Ilha da Caveira deixa bem claro no título que Kong ainda não é o famoso King Kong. Ao longo da trama vai se construindo o título de Rei, já que quase todos os diálogos são voltados à sua importância para ilha e seu papel como protetor. É bastante original criar uma origem do zero para o personagem que já é conhecido há décadas.

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Porém, nenhuma dessas pautas foram o que chamaram o público aos cinemas. A Warner Bros. estava prometendo um universo de monstros e criaturas, deixando todos na expectativa. Kong tem um futuro, e este é bastante promissor. Não saia antes dos créditos intermináveis, pois há uma cena que irá começar a montar o quebra-cabeça. Godzilla irá retornar em breve…

O novo filme de King Kong é principalmente, uma homenagem aos fãs da criatura e ao próprio personagem. Apesar dos problemas com os protagonistas, Jordan Vogt-Roberts coloca o mais importante na frente sem medo de se arriscar. Um ótimo filme de ação e survival horror para quem curte o gênero.

Venha logo, Godzilla… o Rei está esperando.

Por Thiago Pinto

‘’E quando acabar de ler a matéria, terá minha permissão para sair’’

-Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)