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Esquadrão Suicida | ”Eu faria do Coringa o vilão principal e trabalharia em uma história mais pé no chão”, diz David Ayer em carta

O diretor foi ao Twitter para publicar uma carta onde esclareceu o processo de criação do filme e reconheceu os erros do mesmo. Leia abaixo:

“Muito obrigado. Eu sei que é um filme controverso, eu realmente tentei fazer algo diferente, com um olhar e uma voz próprios. Eu me inspirei na insanidade dos quadrinhos originais. Fazer um filme é uma jornada, não uma linha reta. Eu aprendi muito. As pessoas querem o que querem, e todos tem uma visão pessoal de como cada personagem deve se parecer, andar e falar. Quando você faz um filme com apelo para a massa, não é difícil acabar dando errado. Mas eu me dediquei. Eu sei que Esquadrão tem suas falhas, diabos, todo mundo sabe disso. Nada dói mais do que ler um jornal e ver dois anos de seu sangue, suor e lágrimas sendo rasgados em pedaços. O jogo do ódio é forte lá fora.

O filme foi bem sucedido comercialmente. E o mundo foi introduzido a alguns personagens muito legais do Universo DC. E esse sucesso é devido exatamente à maravilha e ao poder da DC, de seus personagens. Se eu faria um monte de coisas diferentes? Sim, com certeza.

Gostaria de ter uma máquina do tempo. Eu faria do Coringa o vilão principal, e criaria uma história mais pé no chão. Eu tenho que pegar o que foi bom e o que foi ruim, e aprender com isso. Eu adoro fazer filmes e eu amo a DC. Tenho sorte de ter o emprego que tenho. Eu tenho que dar aos personagens as histórias e tramas que eles merecem, na próxima vez. Papo sério. (E não, não há uma edição secreta do filme com um monte de cenas do Coringa, escondido em uma mina secreta em algum lugar.”

Esquadrão Suicida foi lançado em agosto de 2016 e arrecadou mundialmente, $745,6 milhões.  Há algum tempo, Ayer foi o escolhido para dirigir Sereias de Gotham.

Por Tassio Luan

Biólogo. Explorador do horror cósmico e de universos desconhecidos.