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Roteiristas explicam a polêmica do Batman meta-humano

Nas últimas horas, a internet só tem falado de uma coisa: Batman! O Cruzado Encapuzado se tornou alvo de muitas discussões nos fóruns e grupos do Facebook, sobre ser ou não ser um meta-humano, ou seja, alguém com capacidades acima das consideradas ‘normais’.

A polêmica toda começou com a prévia de Suicide Squad #22 sendo liberada. Nela, podemos ver que Amanda Waller, cabeça por trás do Esquadrão Suicida, considera SIM o Morcego como um meta-humano.

Recentemente, na saga Dark Days, soubemos que o Morcego foi exposto ao Metal Nth, durante Os Novos 52. O contato com este metal pode conferir à pessoa habilidades especiais, como fator de cura. Mas o roteirista Scott Snyder deu sua opinião no Twitter, desmentindo um pouco tudo isso.

“Não posso falar pelo Esquadrão Suicida (título), mas o Batman não é um meta-humano. Ele consegue poderes em algumas histórias como em Guerra de Darkseid, mas ele nunca foi um meta-humano por natureza. Ele é um meta-humano na sua própria grandiosidade, mas de uma maneira diferente.”

O roteirista Rob Willians, a frente atualmente do título do Esquadrão Suicida, também deu sua opinião sobre o caso.

“As pessoas estão dando muita atenção a isso. No enredo atual, o pessoal da Waller têm o objetivo de trancafiar todos os superhumanos, Batman incluso. O Batman tendo poderes ou não, não importa para ela. Dado suas ações ele é um alvo.”

Podemos argumentar que Waller se precipitou ao considerar o Morcego um meta-humano? Talvez. Dada as habilidades nada comuns do personagem, e por ele ser um mistério, até mesmo para a chefona do Argus. Ou podemos deduzir que sim, o Batman se tornará um meta-humano, mesmo que temporariamente durante este arco do Esquadrão Suicida, algo que não seria inédito na mitologia do personagem, de fato.

“Quando Batman falha ao salvar a vida de uma garota sequestrada devido a seus limites físicos, ele passa a consumir uma droga para potencializar sua performance, força e histamina.” Legends of the Dark Knight: Venom (Um Conto de Batman: Veneno, aqui no Brasil)

 

Heróis passam por fases e arcos, e invevitavelmente acabam sofrendo de vez em quando uma discrepância criativa entre os próprios roteiristas. Mas uma coisa é certa, esta história ainda vai render muita discussão pela internet afora (e por aqui também).

Por Guilherme Marconi

Fundador do site Torre de Vigilância, artista digital, boxeador amador e apaixonado por quadrinhos.