O que parecia mais um rumor absurdo que ganhou mais proporção do que deveria, subitamente, foi confirmado pela Microsoft hoje no dia 18 de janeiro.
É notório que a Activision Blizzard está enfrentando um período turbulento após vários escândalos trabalhistas envolvendo denúncias de ambiente tóxico, abusos e assédios a funcionários, com, inclusive, demissões de nomes grandes na empresa. A gigante possui em seu portfólio franquias expressivamente famosas como Call of Duty, Warcraft, StarCraft, Overwatch, HearthStone, Diablo e até Candy Crush com a consequente aquisiçao da subsidiária King.
A compra teria ocorrido sob o valor de 68,7 bilhões de dólares.
A Microsoft em comunicado oficial não apenas confirmou a transação como também deu as boas vindas para os novos jogos e IP’s que entrarão em seu catálogo como ressaltaram:
Quando a transação for finalizada, a Microsoft será a terceira maior empresa de games do mundo em receita, atrás de Tencent e Sony. A aquisição planejada inclui franquias icônicas da Activision, Blizzard e King, como Warcraft, Diablo, Overwatch, Call of Duty e Candy Crush, além das atividades globais de esports por meio da Major League Gaming.
Ainda é incerto se títulos que foram inicialmente anunciados como multiplataforma, como Diablo 4 (que segue sem data de lançamento), ainda serão lançados nas outras plataformas além dos apps e consoles da família Xbox.
De acordo com a Bloomberg, no entanto, títulos consagrados como Call Of Duty, ainda serão lançados para a plataforma da Sony, com a possibilidade de alguns conteúdos exclusivos a apenas jogadores de Xbox.
O foco, obviamente, é engordar ainda mais o já voluptuoso e tentador catálogo do Game Pass, que já havia ganhado os jogos da recém adquirida Bethesda, dona de franquias como Doom, Elden Scrolls, Fallout e Wolfenstein.
Crash Bandicoot 4: It’s About Time lança amanhã, 02 de outubro, e para comemorar, a Activision uma ação promocional para nós brasileiros. O marsupial fez uma visita ao país e se encontrou com a Carreta Furacão, dando início ao grupo Crasheta Furacão.
“Vemos o entusiasmo dos fãs no Brasil e mal podemos esperar para que reencontrem Crash. O personagem tem um humor único e uma personalidade única que combina perfeitamente com o grupo, e no fim ambos têm o mesmo objetivo: trazer o máximo de diversão“, comentou Michelle Bresaw, Vice Presidente de Product Management e Marketing da Activision.
“A Carreta Furacão é um hit no Brasil. Uma turma fantasiada que faz parte da cultura POP brasileira e tem na sua essência um humor diferente de tudo que a gente conhece. Fazia todo sentido colocar um personagem icônico e divertido como o Crash Bandicoot junto com eles para promover o lançamento do jogo no país”, comenta Marcos Medeiros sócio e CCO da CP+B Brasil, idealizadora do comercial.
Crash Bandicoot 4: It’s About Time chega digitalmente em 02 de outubro para PlayStation 4 e Xbox One.
A banda Charlie Brown Jr. lançou um novo clipe da música Confisco, que fará parte da trilha sonora de Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2, que lança no dia 04 de Setembro. O clipe traz imagens inéditas do vocalista Chorão, além de gameplay em 4K do jogo.
Confira:
As imagens foram cedidas por Alexandre Abrão, filho o vocalista.
“As imagens são conteúdos nunca antes vistos do acervo pessoal do meu pai. Se é para quebrar a internet, vamos quebrar a internet. Se é para comemorar a música do Charlie Brown Jr. na trilha do Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2, bora lançar um novo video clipe de Confisco com material 100% inédito. Então liberei 100 fitas mini-dv com material inédito do meu coroa e da banda”, comentou Alexandre Abrão.
Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2 será lançado para PlayStation 4, Xbox One e PC (via Epic Games Store) em 04 de setembro.
Após alguns vazamentos, a Activision anunciou oficialmente nessa segunda-feira (22) Crash Bandicoot 4: It’s About Time, o primeiro game original do bandicoot em 10 anos, sem contar os remasters.
Confira o tailer:
https://www.youtube.com/watch?v=aOGwx3Ju6QQ
No game, poderemos jogar com Neo Cortex e Coco. As fases dos jogos serão bem mais abertas que os jogos tradicionais. Segundo eles, a ideia é deixar de lado os outros jogos da franquia, que foram lançados depois do terceiro game.
Toys for Bob, do remaster de Spyro, está desenvolvendo o game.
Crash Bandicoot 4: It’s About Time chega em 2 de outubro de 2020 para PlayStation 4 e Xbox One.
Modern Warfare é a série de Call Of Duty mais querida dos fãs, não só pela história memorável como também por seus personagens carismáticos. Afinal, quem não gosta do Capitão Price, GAZ, SOAP e de Simon Riley – o Ghost? É inegável que esses personagens marcaram a franquia de uma forma que nenhum outro conseguiu. Apostando na memória afetiva dos fãs, a Activion e a Infinity Ward decidiram arriscar em um reboot da saga, lançando assim o mais novo título da franquia, Call of Duty: Modern Warfare. Diante de tantos títulos ruins da franquia, será que finalmente acertaram? Bom, o título desta crítica já entrega a resposta. Sim, acertaram.
A história de Modern Warfare chega a ser bem semelhante ao da série original – americanos contra russos e contra o terrorismo. Basicamente, essa é a premissa de todo título da saga e aqui não poderia ser diferente. Em 2019, em uma missão secreta para recuperar armas químicas usadas pelos russos, Alex acaba sendo interceptado por uma força terrorista denominada Al-Qatala, que rouba a carga e causa um ataque com homens-bomba em Londres. Após isso, Alex se junta com Kyle, Cap. Price e Farah para recuperar as armas químicas e conseguir o controle de toda a situação.
Arrisco a dizer que essa é a melhor campanha de Call of Duty já feita, não só por ser mais realista que as demais (tanto que no início o jogador é avisado que, durante a trama, cenas pesadas serão apresentadas e ele pode optar por pular elas – inclusive essas cenas chegam a ser bem controversas, semelhante à missão ‘No Russian’ presente em MW2) como também por tratar os protagonistas como pessoas normais, que erram, que fazem o que é necessário em uma guerra de verdade e não como o típico clichê de herói americano que salva o mundo sem nenhum sacríficio, como é o caso dos demais.
Além disso, a campanha não foca somente na guerra como também na situação política do momento. Zerei o modo história no veterano e levou cerca de 10 horas para concluir, entretanto, caso seja zerada no normal leva aproximadamente 6 horas – tempo médio de todo single-player da franquia. Além disso, foi uma jogada muito inteligente da produtora de fazer uma trama que pode ser tanto um reboot da saga como também uma prequel, caso o jogo não tenha o sucesso esperado.
O modo cooperativo, Spec Ops, está presente e é uma continuação da história. Nada tão significativo, afinal, você cumpre algumas operações que podem ser jogadas em tela divida ou online com algum amigo e isso garante mais horas de diversão além do multiplayer.
O multiplayer não sofreu tantas mudanças da beta para o produto final, apresentando os modos clássicos como Team Deathmatch, Domination, Kill Confirmed, Headquarters, dentre outros já presentes na franquia. A grande novidade fica por conta do Ground War, onde temos um grande mapa com objetivos para você dominar e veículos terrestres disponíveis para sua locomoção pelo mapa – sendo assim, semelhante ao modo de Battlefield, porém com a jogabilidade de Call of Duty e isso foi um acerto em cheio para inovar a franquia.
Outro modo novo, que chegou nas últimas atualizações, foi o OVN, onde você joga de noite com visão noturna e em modo realismo (nesse modo a tela é ”limpa”, ou seja, não tem HUD nem informações quando você mata o inimigo). Esse multiplayer é o mais rico da franquia e tem tudo para se tornar melhor, visto que a produtora prometeu futuras atualizações com novos modos de jogo e mapas de forma gratuita. Não só isso, como também a possibilidade crossplay entre as plataformas torna o jogo menos restrito, ou seja, diversão garantida com os amigos que tenham outro console.
Entretanto, a maior parte dos problemas do jogo é causado pelo multiplayer. Instabilidade nos servidores fazem com que o grupo seja desfeito, há alguns travamentos durante a partida (principalmente no modo 2v2, onde o jogador fica na base sem conseguir se mexer mesmo com a partida em andamento), as espingardas do jogo estão bem desniveladas, no modo Ground War as vezes há demora na renderização por conta da grande quantidade de elementos no mapa e alguns mapas apresentam problemas no respawn do jogador. No PC alguns jogadores relatam queda no quadro de frames durante a campanha e o multiplayer, sendo consequência da má otimização do jogo para a plataforma, enquanto alguns usuários relatam que o jogo fecha sozinho. Durante a minha jogatina na campanha não presenciei nenhum problema, apenas as questões citadas acima a respeito do multiplayer.
Os gráficos estão surpreendentes, o jogo utiliza um novo motor gráfico e tudo está muito bem detalhado. Os mapas, os visuais dos operadores, as armas, tudo. Inclusive é surreal você estar correndo durante uma partida e ter a sensação de que aquilo é uma gravação feita e não um jogo.
A jogabilidade está bem mais fluida que os títulos anteriores, permitindo que o jogador carregue a arma enquanto mira ou utilize a pistola enquanto sobe uma escada, além da movimentação estar mais dinâmica e realista. Durante a campanha, o jogador é capaz de tomar decisões morais e táticas que influenciam na nota final do nível e é necessário ficar atento para ver se quem está na sua frente é um inimigo ou apenas um civil. Sem dúvida alguma, a jogabilidade é um fator primordial para tornar o título uma experiência única.
Call of Duty: Modern Warfare é um título indispensável aos fãs da franquia. Após diversos títulos ruins, que vêm desde Call of Duty: Ghosts (2013), o novo título é um suspiro de alívio não só para os jogadores como para a própria produtora. Em um mercado já saturado pela enorme quantidade de FPS com foco em multiplayer lançados, o reboot não só é rico em sua campanha como também tem um vasto multiplayer a ser explorado, assim como o modo cooperativo. É um jogo excelente que com certeza terá seus problemas resolvidos em atualizações futuras. Inclusive, na minha humilde opinião, Modern Warfare roubou o posto do Black Ops II de melhor Call of Duty já feito.
Depois de inúmeros lançamentos um tanto como decepcionantes da franquia Call of Duty, que foram seguidas por diversas tentativas de retomar o glorioso passado da saga, a Infinity Ward decidiu arriscar em um reboot de Modern Warfare – trilogia aclamada pelos fãs. Neste final de semana, a empresa liberou a beta do Multiplayer para os jogadores conferirem um pouco o que está por vir. E será que dessa vez a franquia irá acertar? Ou será mais uma decepção para os jogadores de FPS?
Pelo pouco do Multiplayer que foi apresentado aqui, a resposta é sim. Call of Duty retornou aos acertos de uma forma sensacional, sendo um alívio após diversos títulos torturantes. No beta, fomos apresentados ao básico do modo online: modos já conhecidos pelos fãs de longa data e algumas novidades.
Dentre os modos apresentados, tivemos a presença dos clássicos Team Deathmatch, Domination e Headquarters. Além disso, um dos novos modos presentes no jogo foi apresentado: Ground War.
É impossível não falar desse modo sem compará-lo com Battlefield: aqui, temos um grande mapa com objetivos para você dominar e veículos terrestres disponíveis para sua locomoção. O melhor de Battlefield com a jogabilidade de Call of Duty, resultando em uma inovação bem-vinda para a franquia. Outra novidade presente no jogo é a possibilidade de jogar as partidas contra jogadores tanto do Xbox One como do Playstation 4 e do PC.
Durante os quatro dias de beta, no Xbox One, não houve instabilidade dos servidores nem bugs durante a jogatina – sendo excelentes pontos positivos. Além disso, os gráficos estão excelentes e a jogabilidade está mais fluida e dinâmica do que a dos títulos anteriores.
O beta de Call of Duty: Modern Warfare serviu para confirmar que um grande jogo está por vir e que a franquia finalmente irá se recuperar dos fracassos e das decepções que persistem a série desde Call of Duty: Ghosts, lançado em 2013. Finalmente, perceberam que não se vive só de sequências desnecessárias do tão aclamado Black Ops, e decidiram investir no que os jogadores realmente queriam.
Call of Duty: Modern Warfare será lançado em 25 de Outubro para Xbox One, Playstation 4 e PC. A pré-venda já está disponível.
Foi anunciado hoje, pela Activision, que o novo capítulo da franquia Call of Duty será um reboot de Modern Warfare. Originalmente, Call of Duty: Modern Warfare foi lançado em 2007 para os consoles e para o PC. Junto com o anúncio, foi divulgado um trailer do novo jogo – confira:
Além do single player, o jogo conta também com o famoso multiplayer da franquia, entretanto, com uma novidade: Modern Warfare irá oferecer cross-play entre consoles e computadores, e também irá eliminar completamente o passe de temporada. Ou seja, todas as expansões lançadas futuramente para o jogo serão gratuitas.
Call of Duty: Modern Warfare será lançado para PC, Xbox One e PS4 em 25 de Outubro.
Após uma longa espera dos fãs (Masoquistas) da From Software, no dia 22/03/2019 foi lançado para PC, PS4 e Xbox One, o mais novo jogo da empresa: “Sekiro: Shadows Die Twice”.
Com uma jogabilidade bastante diferente dos jogos anteriores mais recentes da empresa (Dark Souls e Bloodborne), Sekiro acrescenta algumas características próprias ao seu estilo de jogo. Como exemplo dessas características temos a retirada da Stamina limitada, um dos elementos mais presentes nos jogos da FS.
Inicialmente ao perceber a falta do limite de Stamina dentro do jogo, o normal é pensar que ele ficaria mais fácil ou atrapalharia no combate estratégico, mas este foi um elemento facilmente contrabalanceado com a dificuldade dos inimigos, a necessidade de “pareamento” de ataques e casado perfeitamente com a necessidade do uso da velocidade do seu personagem.
As características da franquia Tenchu estão bastante presentes in game. Além dos famosos ataques em Stealth (aqueles que você esconde atrás da parede ou chega de fininho atrás do inimigo e mata com um hit só), temos também uma variedade de Skills que são acopladas ao braço do personagem e alteram bastante a forma de combate do jogador. Podemos dizer claramente que o jogo é uma mistura de Tenchu e Dark Souls / Bloodborne.
A habilidade de pular (pular mesmo, não somente esquivar), também é uma novidade se comparado aos jogos predecessores e deixa o jogo com muito mais possibilidades no combate, mas principalmente na exploração que acompanhada com o uso do gancho conseguem permitir o jogador a andar por telhados, árvores, rochas e esculturas. Claro que com mais possibilidades de exploração, mais difícil fica encontrar os itens escondidos, que estão ainda mais impossíveis de achar dependendo do seu grau de relevância.
Devido a sua dificuldade, o jogo te dá, além da sua cabaça curativa (substituta do frasco de Estus do Dark Souls), uma capacidade limitada de ressuscitar (explicada pela história). Porém, como nem tudo são flores há um contraponto: quanto mais você morre, mais pessoas (NPCs) que estão ao seu redor ficam doentes devido a essa sua capacidade, até ser usado um item específico para curá-los quando isso acontece.
Um dos pontos mais fortes do jogo e uma das maiores diferenças com os outros jogos da empresa é a sua história que é contada mais claramente, não necessitando apenas de descobertas ou teorias do que está acontecendo, que reduz um pouco da imersão mas acaba prendendo bastante o jogador.
A imersividade também conta com uma ambientação de tirar o fôlego. Todos os elementos presentes são de um Japão do século XVI, conceito não muito utilizado com muita frequência.
O jogo ainda segue muitos elementos presentes anteriormente como: perder muito do que se ganha quando morre (Dessa vez é perdido dinheiro), usar itens específicos para subir de level, há um lugar seguro com NPCs onde é usado para aprimorar habilidades (Como o sonho do caçador em Bloodborne), entre outras características famosas.
O veredito? Sekiro: Shadows Die Twice é o jogo mais difícil da From Software até hoje. Não deixando de ser também um dos melhores e mais imersivos dentro do mundo dos games.
Nota: 9,8
O Jogo foi jogado em um PS4 e já está disponível em todas as lojas virtuais e físicas ligadas ao departamento.