Categorias
Cinema

Adam Wingard irá dirigir Hardcore, filme que adaptará os quadrinhos de Robert Kirkman

O The Hollywood Reporter anunciou que o cineasta Adam Wingard será o diretor de Hardcore, filme que será baseado nos quadrinhos de mesmo nome do quadrinista Robert Kirkman.

O roteiro está sendo aprimorado por Wingard e Will Simmons, a partir da primeira versão do script feita por Kirkman

A Universal Pictures será o estúdio responsável pelo projeto. 

Na trama, um soldado faz parte de um projeto secreto, no qual ele pode possui o corpo de qualquer pessoa da Terra, para chegar mais próximo do seu alvo. 

Hardcore não possui data de lançamento. 

Categorias
Cinema

Novo filme do Monsterverse já está em desenvolvimento, Adam Wingard negocia a direção

Após o sucesso inesperado de Godzilla vs. Kong, foi anunciado através do The Hollywood Reporter que um novo filme situado no Monsterverse já está em desenvolvimento. 

Adam Wingard, diretor de Godzilla vs. Kong, está negociando com a Legendary para assumir a direção do novo longa-metragem. 

É informado pelo site, que a produtora já lançou um título internamente denominado de O Filho de Kong. 

Além de Gozilla vs. Kong, o Mosterverse é composto por Godzilla, Kong: A Ilha da Caveira e Godzilla II: O Rei dos Monstros. Um anime situado nesse universo baseado na mitologia da Ilha da Caveira está sendo desenvolvido pela Legendary para a Netflix

Para futuras informações a respeito do Monsterverse, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância. 

Categorias
Tela Quente

Godzilla vs. Kong: Uma Trama de Titãs Prejudicada pelos Humanos

Desde os créditos de Godzilla: Rei dos Monstros (2019), onde observamos o titã enfrentando Kong em uma pintura rupestre, os fãs do Monstroverso – este oficializado em 2017 com a cena pós-créditos de Kong: Ilha da Caveira – ficaram ansiosos esperando o confronto dos dois personagens. Finalmente, após muita discussão na internet acerca de quem ganharia a batalha, a espera acabou com o lançamento de Godzilla vs Kong em Abril deste ano.

Dirigido por Adam Wingard, responsável pela adaptação live-action de Death Note na Netflix, o título entrega uma diversão honesta com sequências bem construídas e com uma trama sólida, mas infelizmente comete os mesmos erros que o seu antecessor do universo compartilhado.

Na trama, Godzilla ataca a sede da Apex Cybernetics e, logo após isso, o presidente da mesma procura investigar com segundas intenções as origens dos monstros e da energia do titã presentes no planeta através de uma teoria denominada ‘Terra Oca’. Para isso, utilizam Kong como guia para o determinado local e isso provoca o confronto entre os dois titãs – que por si só já são inimigos naturais. Em paralelo, um grupo de humanos procura investigar as conspirações envolvendo a mesma.

O roteiro apresenta um argumento sólido, porém, é desenvolvido de forma expositiva e conveniente com todos os personagens envolvidos. Seguindo os mesmos problemas de Godzilla: Rei dos Monstros, os diálogos extremamente clichês entre os personagens servem apenas para explicar algo que já foi exposto visualmente ou para quebrar o clímax do longa com piadas sem graça. O ponto de vista dos humanos apresenta dois lados: um deles sendo protagonizado pelos personagens envolvidos com a Monarch e com a Apex Cybernetics, empresa envolvida com o plot do título, enquanto o outro dá ênfase na personagem de Millie Bobby Brown e seus amigos.

Enquanto o primeiro – apresentando os problemas estruturais de roteiro descritos acima – cumpre um papel importante para o desenrolar da trama e para o confronto dos titãs, o outro serve apenas para aumentar o tempo de tela do filme e não acrescenta em nada para o desenrolar da história, não contribuindo para o seu desenvolvimento. Caso os personagens do núcleo de Millie fossem removidos na edição final do título, a trama continuaria a mesma. Por último os humanos por si só não cativam o telespectador e fazem com que o desenrolar do filme seja arrastado em certos momentos, um exemplo disso é o primeiro ato do título que arrasta a trama até que ela consiga apresentar um ritmo, sendo este interrompido em diversas vezes pelos diálogos e interações entre os mesmos.

Em suma, o roteiro utiliza os humanos e suas interações para deixar tudo mastigado ao público como se o mesmo não fosse capaz de tirar suas próprias conclusões acerca do que ocorre em tela – o que acaba prejudicando e muito a experiência pois, em quase duas horas de filme, 75% de sua duração conta com as interações entre os personagens.

Godzilla vs. Kong' Review: Let's You and Him Fight - The New York Times

Kong e sua história acabam sendo o centro da trama e o que cativa o telespectador a descobrir mais sobre o universo exposto desde 2014 nas telas e, por mais óbvio que seja o fato que Godzilla é o mais forte do confronto, é inegável dizer que o carisma e a humanização do primeiro personagem não faça com que a torcida se volte para ele. Dito isso, Godzilla vs Kong acaba se tornando uma trama de titãs prejudicada pela participação dos humanos – assim como os dois filmes do titã nuclear, cujo no primeiro só aparece em tela durante oito minutos de longa.

Deixando o roteiro de lado, os confrontos entre os monstros são épicos e os efeitos visuais, em conjunto com a fotografia, são sensacionais. Toda a enrolação provocada pela trama no ponto de vista humano e pelos quarenta minutos iniciais, que são extremamente maçantes, acaba sendo compensada quando ocorre o primeiro encontro entre os dois e nas cenas de ação seguintes.

Godzilla vs Kong Early Buzz: What the Critics Are Saying – /Film

Então, é bom?

Por mais que a trama envolvendo o ponto de vista humano estrague grande parte da experiência do filme, as cenas de ação bem executadas e os efeitos visuais do longa compensam todos os defeitos e entregam um bom título. Godzilla vs Kong entrega com maestria o que vendeu em seu marketing: uma diversão honesta envolvendo um confronto épico e de tirar o fôlego entre os dois maiores titãs do audiovisual com uma conclusão satisfatória para os amantes do universo estabelecido pela Warner em 2014.

Veredito: 3/5 – prata

 

Categorias
Cinema

Warner Bros. está desenvolvendo um filme dos Thundercats

Foi revelado com exclusividade pelo Deadline, que a Warner Bros. Pictures está trabalhando em um filme dos Thundercats

Adam Wingard, de Godzilla vs Kong, será o diretor. A produção será híbrida entre CGI e animação. Não foi revelado se atores ”reais” irão participar da produção.

Até o momento, Thundercats não possui data de lançamento. As filmagens devem começar entre o final de 2021 e o início de 2021.

Os habitantes do planeta Thundera evacuam o lugar pouco antes de ele ser destruído. Estavam sendo perseguidos por um bando de mutantes. Porém, todas as naves que escaparam foram destruídas: exceto uma. Somente um pequeno grupo de ThunderCats sobrou vivo. Com pouca energia, a nave, comandada por Jaga, pousou no planeta mais próximo. Eles precisam defender o Olho Místico de Thundera, a fonte do poder dos ThunderCats, dos Mutantes, que querem destruí-la. Diz a sinopse da clássica série animada. 

Para futuras informações a respeito de Thundercats, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância. 

Categorias
Tela Quente

O Death Note da Netflix é aquilo que ele precisava ser

Confesso que nunca fui muito chegado em animes, mas não pude evitar quando a minha timeline do Facebook só estava falando sobre um assunto: O Death Note da Netflix. Claro que como toda adaptação de anime/mangá, os comentários foram negativos. Foram tão negativos, a ponto de eu assistir aos 37 episódios do anime para assistir ao filme. O anime é uma obra fantástica e derruba o estereótipo criado por alguns (inclusive eu) de que os desenhos são japoneses só tem lutinha e humor nonsense, é um thriller policial focado no embate entre duas mentes geniais: Light e L. E o filme da Netflix? É completamente diferente do anime, mas é um exemplo de uma boa adaptação.

Quando falo em adaptação, falo em se adequar a algo, no caso, o Death Note de Adam Wingard se adéqua perfeitamente à sociedade ocidental. Se no anime acompanhamos o perfeito e futuramente sociopata Light Yagami, aqui acompanhamos o imperfeito e instável Light Turner(Nat Wolff), que é basicamente o retrato do adolescente da geração millenium. Ele é o cara esperto, emocional e loser. Ele quer impressionar a garota que ele gosta e não, ser o Deus do Novo Mundo. Sendo assim, posso dizer que o Light da Netflix é você, ou pelo menos, é mais relacionável com o espectador. Vai me dizer que você também não contaria que tem um caderno da morte para impressionar uma garota?

Principalmente uma garota como a Mia(Margaret Qualley), que deixa de ter o papel de namorada submissa e se torna aquilo que Turner não consegue: Kira. É uma decisão muito mais interessante, para falar a verdade. O detetive L(Keith Stanfield) deixa de ser aquele cara estranho com olheira – você provavelmente já quis se sentar como ele se senta – e se torna alguém mais instável e mais equilibrado, alguém mais real. Realidade em um filme sobre um caderno que mata? Real não, verossímil. Se Light e L no anime são tão parecidos por causa da inteligência, os respectivos personagens da adaptação são parecidos em outro aspecto: A instabilidade.

Nesse conjunto de ideias interessantes do novo Death Note, nem todas são bem executadas devido à duração. 1 hora e 40 minutos é muito pouco para ter seu público totalmente investido nos personagens e ele sofre com isso no terceiro ato, em que ele deveria atingir o seu ápice. O trabalho de CGI em Ryuk é incrível e a voz de William Dafoe, é provavelmente a escolha mais acertada do elenco. A direção de Wingard é competente e criativa. As mortes escritas no caderno são criativas e bizarras, como se a intenção do diretor fosse trazer um filme trash repleto de sangue. A montagem também é eficiente e divertida ainda mais com a presença de músicas como The Power of Love. Em nenhum momento é possível ficar entediado devido a rapidez, em um piscar de olhos o filme já terminou.

Death Note definitivamente deveria ser um pouco mais longo em prol do desenvolvimento de personagens, mas é divertido e tem ideias interessantes para se encaixar no contexto ocidental. É aquilo que ele precisava ser, um filme sobre um cara que quer impressionar a garota e não, escrever nomes em um caderno enquanto faz poses comendo batatinhas.

Categorias
Cinema

Death Note | Confira novas imagens e vídeo dos bastidores

Depois de divulgar o segundo trailer da adaptação americana de Death Note, Netflix liberou novas imagens do longa e um vídeo dos bastidores com depoimentos do elenco e do diretor Adam Wingard.

Confira a galeria abaixo:

Confira ao vídeo abaixo:

A trama se desenrola após Light Turner (Nat Wolff) encontrar um caderno que permite matar qualquer pessoa apenas escrevendo seu nome. Então, o melhor detetive do mundo, L (Keith Stanfield), começa uma investigação para descobrir quem é Kira e quais são seus propósitos.

Death Note estreia em 25 Agosto no serviço de streaming.