Surgindo de uma ideia bastante ousada da editora MARVEL em que haveria a morte de um Homem Aranha e o surgimento de outro, Miles Morales, o Homem Aranha do universo Ultimate (ou 1610) criou uma legião de fãs tão grande que conseguiu parar até no universo regular da editora, o 616.
E o nosso guia de hoje é para todos que amam o personagem ou para somente aqueles que querem entendê-lo. E como todo material da Amazing Adventures, fizemos a nossa pesquisa, a nossa leitura e separamos o essencial do personagem para vocês.
Estão prontos!? Então preparem seus cartuchos de teia e seu colante preto e vermelho, pois está na hora de embarcar em uma enorme aventura.
Sejam todos bem vindos ao nosso guia de número 27, sejam bem vindos a mais uma Amazing Adventures!
Como viram, a vida do Miles foi bastante agitada assim como a do Peter. O que vocês acham dele como Aranha? o que ainda precisa melhorar? Deixa aí nos comentários.
E se já está esperando mais algum guia, fiquem tranquilos, que a fábrica da Amazing Adventures não para.
”A Liga da Justiça é uma força de ataque. A Sociedade da Justiça é uma família.”
– Batman.
Iniciando mais um guia do Amazing Adventures com a equipe que precedeu a tão conhecida Liga da Justiça, a Sociedade da Justiça da América.
No original Justice Society of America, a SJA foi o primeiro grupo a surgir nos gibis em All-Star Comics #3 durante a Era de Ouro, tendo sido criado por Sheldon Mayer e Gardner Fox. Os integrantes eram: Senhor Destino, Alan Scott, Jay Garrick (Joel Ciclone), Homem-Hora, Sandman, Gavião Negro, Átomo e Espectro.
A criação aconteceu a pedido do Presidente Roosevelt, que procurava ajudar os aliados na Europa sem envolver oficialmente o povo americano. Formado pelos membros mencionados acima junto com as versões da Terra-2 de Superman e Batman — frustraram os ataques de Hitler na Inglaterra, bem como um bombardeio na Casa Branca.
Mesmo com personagens poderosos, por que eles não invadiram a Alemanha e encerraram o conflito? Personagens místicos ou suscetíveis a magia ficavam sob o domínio do Führer, e meta-humanos comuns tinham seus poderes temporariamente cancelados. Esta barreira foi criada pelo ocultista Rei Dragão a serviço de Hitler, utilizando uma máquina energizada pelo Santo Graal e a Lança do Destino.
Com o final da II Guerra, os super-heróis perderam popularidade e, consequentemente, os gibis da SJA foram canceladas na edição #57 e a revista mudou seu nome para All-Star Western (contando com a participação de Jonah Hex). Depois, a Editora das Lendas resolveu trazer de volta histórias próprias da equipe e também sua revista original de volta, All-Star Comics, a partir do número que havia parado, a edição #58.
Outros personagens que já passaram pela equipe foram: Adão Negro, Arqueiro Verde da Terra-2, Caçadora da Terra-2 (Helena Wayne), Canário Negro (Dinah Drake Lance e Dinah Laurel Lance), Shazam, Doutor Meia-Noite, Esmaga-Átomo, Jesse Quick, Johnny Quick, Senhor Incrível, Poderosa, Pantera, Mulher-Maravilha Terra-2, Robin, Sideral, Pantera, Starman e Johnny Trovoada.
Além do histórico nos quadrinhos, o grupo também fez uma aparição em Smallville e Legends of Tomorrow.
Sem mais delongas, fiquem agora com o Guia de Leitura da Sociedade da Justiça da América:
E não para por aí, vigilantes. Tudo indica que veremos a SJA em breve na atual fase da editora, o Rebirth. Desde a edição especial lançada em maio do ano passado, pistas sobre os membros da equipe estão sendo jogadas para os leitores e não deve demorar muito para vermos estes icônicos e queridos personagens de volta. Por hoje é só, pessoal! Fiquem ligados que o Amazing Adventures trará mais novidades.
“Eles riem da lei. Os ricos que a compram e a distorcem para seus caprichos. Os outros, que não têm nada a perder, que não se preocupam com eles mesmos, ou com as outras pessoas. Todos os que pensam que estão acima da lei, ou fora dela, ou além dela. Eles sabem que toda a lei é boa para manter as pessoas boas em linha. Todos eles riem. Eles riem da lei. Mas eles não riem de mim.” -Justiceiro: Retorno ao Grande Nada
Se um bandido encontra nas ruas de Nova York um sujeito com uma roupa preta, cara de poucos amigos, uma arma em cada punho, uma gigantesca caveira no peito e com aquele olhar de que o seu jeito é o jeito certo. Francis Castiglione, ou simplesmente Frank Castle, não perdoa e o resultado é brutal. A coluna Amazing Adventures tem o orgulho de trazer o guia de leitura definitivo do Justiceiro, com praticamente 50 histórias de todas as épocas.
Criado pelo escritor Gerry Conway e pelos artistas Ross Andru (1927/1993) e John Romita Sr. em 1974, ele se chamaria O Assassino, já que o nome Punisher já tinha sido usado pelo próprio Conway em um supervilão do Quarteto Fantástico, que nenhuma relação tinha com o personagem que conhecemos. Então Stan Lee o convenceu a usar o mesmo nome, reformulando o personagem, com esboços de Andru e Romita criando a icônica caveira, surgiu Frank Castle.
O Justiceiro é um personagem cascudo dentro da Marvel Comics, criado para ser um antagonista que apareceria em algumas edições do Homem-Aranha. No entanto, o personagem despertou o interesse dos leitores e veio a se tornar o anti-herói definitivo da Casa das Ideias.
O próprio Conway, anos mais tarde, disse que as suas maiores inspirações ao criar Castle foram: a crescente onda de violência em Nova York na década de 70, onde surgiram filmes como Desejo de Matar (1974) com Charles Bronson e a série de romances Mack Bolan: The Executioner criada por Don Pendleton (1927/1995) e publicada entre os anos 1960 e 1970. Mack Bolan era um ex-combatente do Vietnã que teve seu pai e sua irmã mortos pela máfia e parte para a sua vingança contra os criminosos. Bem parecido não? Frank Castle também tinha lutado no Vietnã e teve sua família (esposa e filhos) morta por bandidos.
Nos anos seguintes ele apareceria com mais frequência na HQ do Cabeça de Teia, sempre tocando no assunto de justiça pelaspróprias mãos vs. Acreditar nas autoridades, o que rendeu muitos fãs ao personagem. Mais tarde, Frank Miller usaria o fator “anti-herói psicopata” na série mensal do Demolidor. Mas a consagração veio mesmo na minissérie Círculo de Sangue (1985) de Steven Grant, onde definiu o justiceiro frio e calculista, dando força a sua ideia de combater o crime sendo juiz, júri e carrasco. O sucesso rendeu a primeira mensal onde foi introduzido o fiel parceiro Microchip.
Surgiu ao mesmo tempo a mensal The Punisher: War Journal (personagens com duas séries mensais naquela época era algo raro), que ficou conhecida como o primeiro trabalho do Jim Lee. Diferente da sua outra HQ, nessa tinha mais participações dos heróis da Marvel. E no início da década de 90 começou a ser publicado trimestralmente The Punisher: Armory, onde detalhavam mais sobre o vasto arsenal de Frank Castle, e chegou a sua terceira mensal The Punisher: War Zone.
Com tantas séries (fora os especiais, participações em outras HQ’s e o Justiceiro 2099), era grande o rodízio de roteiristas e desenhistas no Justiceiro. Um personagem com poucos coadjuvantes e um número reduzidíssimo de arqui-inimigos, não tinha como fazer histórias com longos capítulos. Então Chuck Dixon foi chamado para escrever esses “tiros curtos”, na época Dixon também escrevia as histórias do Batman na DC Comics. É considerada como uma das melhores fases do Justiceiro.
Mas com a chegada da crise nos quadrinhos no meio dos anos 90, o personagem foi perdendo espaço e teve algumas mensais canceladas. Com o tempo, ele foi passando por diversos escritores. Castle chegou a ser chefe de família mafiosa, chegou a cometer suicídio e voltar a vida com poderes de um anjo, série que era desenhada pela lenda dos quadrinhos de terror Berni Wrightson (1948/2017), que não agradou muito aos fãs.
O personagem ia mal das pernas, quando em 2000, a dupla Garth Ennis e Steve Dillon (1962/2016), que tinham acabado de encerrar a cultuada Preacher, assumiram as rédeas e trouxeram a violência crua e o humor negro para as histórias. A fase Justiceiro Max foi muito elogiada pela crítica e pelos fãs. Ennis ficou oito anos cuidando do personagem e Dillon seguiu com outros escritores no título, entre eles Jason Aaron, que fez outra fase memorável no mesmo título.
A ideia de Garth Ennis sempre foi deixar Castle à parte do universo heroico da Marvel. A editora então relançou Punisher War Journal, onde não tinha ligação com o trabalho de Ennis, e Frank contracenava com os heróis da casa. Nessa época veio sua participação em sagas como Guerra Civil, Invasão Secreta e Reinado Sombrio. E o famigerado Franken-Castle. A última investida da Marvel Comics está sob a batuta de Becky Cloonan e Steve Dillon que estão cuidando da nova fase do Justiceiro.
Bem, vamos sem mais delongas para o Guia de Leitura do Justiceiro:
Em sua longa carreira contra o crime, Frank Castle, já bateu de frente com diversos outros personagens de quadrinhos. Demolidor, Deadpool (contando uma ainda inédita minissérie para 2017), Homem-Aranha, Batman (tanto o Bruce Wayne quanto o Jean-Paul Valley) e inúmeros quebras com o Wolverine. Listamos alguns desses encontros aqui:
O Justiceiro também é figurinha carimbada nos cinemas. O personagem já ganhou três adaptações, sendo elas: O Justiceiro (1989) com Dolph Lundgren, Justiceiro (2004) com Thomas Jane e Justiceiro: Em Zona de Guerra (2008) com Ray Stevenson. Depois de roubar a cena na segunda temporada de Demolidor na Netflix, ele vai ganhar sua primeira série solo ainda esse ano. O ator Jon Bernthal veste o manto com a caveira agora.
Continue acompanhando nossos Guias de Leituras na coluna Amazing Adventures!
O Guia de hoje não é somente para se ler, mas para sentir. Feche os olhos e tente sentir tudo ao seu redor, ouvir cada som, sentir a atmosfera como se fosse um radar. Conseguiram? Acharam difícil? Claro que sem os poderes do nosso herói Demolidor, isso é realmente complicado.
Filho do boxeador Jack (Batalhador) Murdock, Matt, um garoto de Hell’s Kitchen, sofreu um acidente envolvendo produtos químicos que o levaram a perder a visão, mas ao mesmo tempo, aguçou completamente todos os seus outros sentidos, formando uma espécie de radar que o faz “ver” em 360 graus.
Após a morte de seu pai e um treinamento árduo para aprender a se defender, Matt Murdock viu que poderia fazer uma grande diferença com seus poderes. De manhã ele é advogado e divide o escritório com seu amigo Foggy Nelson, ajudando a todos que não podem se defender, de noite não é muito diferente, após vestir o seu manto escarlate, ele se torna o que os bandidos mais temem, o vingador cego, o demônio de Hell’s Kitchen, ele se torna o… Demolidor!
EXTRAS:
Infelizmente, o guia do Demolidor chegou ao fim. Você ainda tá com gostinho de quero mais? Pode ficar tranquilo, pois tem muito mais chegando aqui na Amazing Adventures. Sugestões? Então deixe aí nos comentários, seu feedback é muito importante!
Tim Drake é considerado por muitos o melhor Robin. Foi o primeiro a conquistar um título solo dentro da editora, e é considerado pelo seu mentor, o Batman, o único capaz de supera-lo, o único capaz de se tornar o melhor detetive do mundo.
Drake teve participações importantíssimas na cronologia do morcego, conseguiu o título de Robin por si só, graças a uma descoberta feita por ele ainda adolescente: A identidade secreta de Batman e Robin. Bom… para saber mais sobre seu legado como Robin, sugiro que leiam essa matéria Legado | Conheça a história dos Robins, agora se quiserem saber tudo sobre o personagem e seu contexto dentro do Batverso e todo o universo DC você está no caminho certo, é por aqui mesmo, aproveite a leitura e seja bem vindo à Amazing Adventures!
Demais não? Gostaram desse lado das histórias em quadrinhos? você pode encontrar muito mais no restante da nossa coluna Amazing Adventures! Duvida? Vai lá tirar a prova!
Imagina a cena: você está no espaço sideral, com sua nave indo a toda velocidade quando de repente… POW!!! Você acerta algo. Ao parar em um bar espacial mais próximo você vai olhar o que foi atingido e então tem um golfinho espacial morto, com o sangue todo espalhado na frente da nave. É quando você escuta um grito que congela a sua alma e faz trancar o seu botãozinho: “GIZZ DE FEETAL!!!”. Você vira a cabeça já se borrando e vê que o Lobo está espumando de raiva te olhando.
O que você faz:
Aceita a morte;
Sai correndo rezando para todos os santos, deuses, demônios e aceita a morte;
Entra na nave com o desespero subindo na garganta e sai desembestado? E aceita a morte.
Na boa, você sabe que a única saída é morrer de forma terrível, dolorosa e sanguinolenta. Porque nada deixa o Maioral mais p*to da vida do que matar algum dos seus golfinhos espaciais.
Para você que não conhece o Lobo, essa edição da Amazing Adventures traz mais um super Guia de Leitura. Conhecido como O Flagelo do Universo, o Caçador de Recompensas, o Mestre da F*delança entre tantos outros simpáticos adjetivos.
Criado por Keith Giffen, o Lobo teve dois momentos distintos. A primeira logo na sua criação em 1983, no período Pré-Crise. O personagem era um mero coadjuvante, um caçador de recompensas que tinha a tarefa de capturar o grupo Omega Men. Com um visual futurista de cores laranja e roxa, esse Lobo não era brutal, não fumava, não bebia, não falava palavrões e nem era super-forte. Ele também não se atentava a sua palavra. Às vezes mudava de lado se a outra parte pagasse mais. O curioso é que esse Lobo emanava luzes das mãos, para iluminar o local onde estava.
Nessa versão, seu planeta de origem era Velórpia, e ele não tinha matado todos do seu planeta. Velórpia tinha um problema de super população, pois seus habitantes tinham a capacidade de se reproduzir cada vez que eram feridos, os Psions ofereceram riquezas para estudar o sistema de reprodução e ao entenderem melhor, criaram um vírus que matou todos no planeta. Menos o Lobo que não estava presente.
Quando chegou a fase Pós-Crise, Lobo ganhou o visual mais icônico. E se tornou o Maioral que todos nos amamos. Nesse tempo, ele entrou para a L.E.G.I.Ã.O, tampou o Superman na porrada, enfrentou a Mulher-Maravilha e participou de diversas histórias da Liga da Justiça. O personagem ganhou força mesmo com a dupla Simon Bisley e Alan Grant. Ambos trouxeram as loucuras e bizarrices às histórias do Lobo. As veias saltadas, o olhar sádico, a porradaria incansável se tornaram características da nova fase.
A sua origem também foi reformulada, agora Lobo tinha nascido há 400 anos no planeta Czárnia, o seu nome era original de um dialeto Khúndio que significa “aquele que arranca suas tripas e gargalha de alegria com isso”. Sua fonte de poder? Pura sacanagem do destino. Os Czarnianos viviam em paz e alegria, Lobo se cansou daquilo tudo e matou todos.
Com o crescimento da sua popularidade, principalmente durante o ano de 1993, Lobo ganhou uma revista mensal. O que causou descontentamento do seu criador Keith Giffen, que acabou saindo da DC Comics naquela ocasião. Giffen acreditava que as histórias do Lobo, funcionavam melhor no estilo nonsense. Onde nada fazia sentido com nada. E a proibição da editora em uma sátira a Jesus Cristo em Lobo Está Morto chateou o roteirista. A mensal decepcionou, pois os fãs sentiram falta das histórias loucas e bizarras, muitas das ideias de Alan Grant, que assumiu o titulo, eram vetadas pela editora que queria pegar um publico maior. A popularidade começou a cair e a mensal foi cancelada no número 64. Então Keith Giffen voltou para a editora e o Lobo voltou para os especiais e minisséries com histórias loucas e sanguinolentas. Que seguiram até o polêmico e contestado Lobo criado nos Novos 52. Em 2017, Lobo vai voltar ao visual antigo e fará parte da nova Liga da Justiça da América liderada pelo Batman.
Aqui no Brasil, as publicações do personagem rodaram nas mãos das Editoras Globo, Brainstore e Abril até chegar à Panini. Infelizmente, algumas edições nunca foram publicadas em terras tupiniquins. Mas use seu faro de caçador de recompensas e com a ajuda da Torre de Vigilância cace as histórias.
As histórias ilógicas e sem noção de nada do Lobo, levantaram muito a popularidade do personagem. Coisas como ser jurado de um concurso de Spring Brake, ou ser contratado pelo Coelhinho da Páscoa para matar o Papai Noel, ou quando vai para Hollywood porque estão produzindo um filme sobre ele sem sua autorização ou simplesmente quando Lobo invade a San Diego Comic Con.
Bem aqui está o Guia de Leitura do Maioral. E se tiver algum problema, o setor de reclamações fica em um bar espacial, na mesa perto da janela, onde tem intermináveis garrafas de cerveja, falar diretamente com o senhor Lobo.