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Batman vs Superman: A Origem da Justiça ganhará uma versão remasterizada

Zack Snyder revelou através do seu perfil na rede social Vero, que o filme Batman vs Superman: A Origem da Justiça ganhará uma versão remasterizada.

“Nós estamos trabalhando na remasterização de Batman vs Superman e na restauração no formato de tela IMAX. Acredito que vocês irão ver um pouco mais”,

Ainda segundo Snyder, o longa deve contar com cenas inéditas que farão parte da trama.

Henry Cavill Superman GIF by Batman v Superman: Dawn of Justice - Find &  Share on GIPHY

O confronto entre Superman e Zod em Metrópolis fez a população mundial se dividir sobre a presença de extraterrestres na Terra. Enquanto muitos consideram Superman um novo deus, há aqueles que entendem ser extremamente perigosa a existência de um ser tão poderoso sem qualquer tipo de controle. Bruce Wayne é um dos que acreditam nesta segunda hipótese. Sob o manto de um Batman violento e obcecado, ele enfrenta Superman enquanto o mundo se pergunta que tipo de herói precisa.

Para futuras informações a respeito de Batman vs Superman: A Origem da Justiça, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Originalmente, Colin Farrell e Jude Law iriam estrelar um filme do Batman vs Superman no início dos anos 2000

Em depoimento para o Collider, o roteirista  Akiva Goldsman, revelou que Colin Farrell e Jude Law iriam estrelar um filme do Batman vs Superman no início dos anos 2000. Farrell seria o Batman, enquanto Law daria vida ao Superman.

“Era a melhor coisa do mundo, de um jeito sombrio e interessante. Teria sido adorável. Estávamos nos preparando e era a coisa mais sombria que você já viu. Tudo começou com o funeral de Alfred, Bruce se apaixonando e renunciando o manto do Batman, Coringa matando sua esposa, e então, você descobria que tudo era mentira. O amor em si foi construído pelo Coringa para quebrar Bruce. Era um momento em que você seria capaz de fazer esse tipo de história em forma de roteiro, mas eles não conseguiam ir adiante. De alguma forma, as expectativas do produto, seja do público ou editorial/corporativa, não eram exatamente da maneira que imaginamos quando escrevemos o argumento.”

A produção não seria focada para o público adulto, mas teria um tom sombrio e mais realista.

Novos detalhes sobre filme descartado de ”Batman vs Superman” com ...

Atualmente, Colin dará vida ao Pinguim em The Batman, que tem o seu lançamento previsto para Outubro de 2021. Já, em 2019, Jude interpretou Yon-Rogg em Capitã Marvel e deve reprisar o seu papel em 2022 na sequência do filme da heroína.

Para futuras informações a respeito de Batman e Superman, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Tom de Adão Negro pode ser uma mistura de Batman vs Superman com Shazam!

De acordo com Thomas Polito, o jornalista do site The GWW, o tom de Adão Negro pode ser uma mistura de Batman vs Superman: A Origem da Justiça com Shazam!.

Ao que tudo indica, o longa estrelado por Dwayne Johnson terá o humor de Shazam!, mas momentos ”sombrios” de Batman vs Superman.

 Stargirl, Senhor Destino, Esmaga-Átomos, Isis, Mulher-Gavião e Gavião Negro estarão presentes na obra.

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Adão Negro era originalmente Thet-Adam do antigo Egito, e tornou-se o Poderoso Adam, o primeiro campeão do Mago Shazam.  Thet-Adam acabou enlouquecendo e queria abusar de seu poder. Como punição o mago baniu o personagem para uma estrela distante. 5000 anos depois, ele retornou  a Terra, onde confrontou o segundo campeão do Mago Shazam, Capitão Marvel, e a Família Marvel.

Adão Negro estreia em 22 de Dezembro de 2021.

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Clay Enos divulga fotos de Watchmen, Esquadrão Suicida, BVS e mais

Clay Enos disponibilizou imagens em alta resolução dos filmes que trabalhou. Confira.

300

Batman Vs. Superman

Esquadrão Suicida

Homem de Aço

Liga da Justiça

Mulher-Maravilha

Nasce uma Estrela

Sucker Punch

Watchmen

Os filmes que Clay Enos trabalhou podem ser encontrados em home vídeo tanto em DVD como em Blu-ray.

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Zack Snyder confirma que Robin morto no Worlds of DC é Dick Grayson

Em sua conta oficial na rede social Vero, o cineasta Zack Snyder confirmou que o Robin morto no Worlds of DC  é  Dick Grayson, o primeiro menino prodígio que nos quadrinhos, após brigar com o homem morcego, decide seguir carreira solo como o vigilante Asa Noturna. Em Batman VS Superman: A Origem da Justiça podemos ver o uniforme na Batcaverna, como uma homenagem póstuma ao Robin.

Lançada em 1988, a história Morte em Família desenhada por Jim Aparo e roteirizada pelo Jim Starlin, mostra o drama do segundo Robin, Jason Todd, após ser espancado até a morte pelo Coringa com um pé de cabra. Posteriormente, Jason retorna dos mortos e assume a identidade de Capuz Vermelho. Ou seja, no Universo DC nos cinemas, Dick Grayson é o Robin morto, e não Jason Todd.

A Warner Bros. Entertainment já havia anunciado que um longa metragem do Asa Noturna será lançado em breve e será comandado por Chris McKay. Agora, resta saber, quem será que assumirá o traje do personagem nos cinemas.

Zack Snyder fez a sua estreia nas telonas em 2004, quando havia assumido a direção do remake do clássico Dawn of the Dead. De lá para cá, Snyder vem se consolidando ao produzir filmes com abordagens mais adultas e que tenha uma mensagem filosófica por trás de seu entretenimento.

Para mais matérias a respeito do Worlds of DC, fique ligado (a) aqui, na Torre de Vigilância.

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Cinema Entretenimento

Fã produz versão preto e branco de Batman vs Superman

Lançado há dois anos, Batman vs Superman é um filme o qual ainda divide muitas opiniões. Há uma grande parcela de fãs a qual não concorda com a visão de Zack Snyder para os personagens. Assim como existe outra grande parcela a qual adora o filme e espalha o seu amor pela obra mundo afora. Ben Snyderos, usuário do Twitter, anunciou a produção de uma versão não oficial preto e branco do filme. Confira o trailer do projeto:

https://twitter.com/realsnyderos/status/994872846240370690

Esta não é a primeira vez que os fãs “modificam” os filmes do Universo DC. Há alguns meses, inúmeras fancuts de Liga da Justiça foram disponibilizadas para download. Inclusive, uma fancut de Esquadrão Suicida está em produção pelo Heroic Gateway, autor de uma das fancuts. A versão preto e branco de Batman vs Superman será lançada no dia 14 de maio. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Cinema

CEO da Warner sobre o DCEU: “Não podemos fazer o que a Disney faz”

Segundo informações do TheWrap, o Chairman da Warner Bros. Pictures, Toby Emmerich, irá responder agora diretamente ao CEO da Warner Bros. Entertainment, Kevin Tsujihara.

“Toby terá o sinal verde, e eu, o sinal vermelho,” disse Tsujihara.

A companhia anunciou também a veterana chefe de marketing há 23 anos, Sue Kroll, será rebaixada a função de produtora. Ela fazia parte de um comitê que dava sinal verde para novas produções de filmes, um poder que agora pertence unicamente a Emmerich.

Uns dos motivos de Kroll ter sido rebaixada foi sua decisão de marketing de esconder o Superman de Henry Cavill de todo o material promocional de Liga da Justiça, objetivando preservar uma surpresa em relação ao Homem de Aço não ter morrido em Batman Vs Superman.

Isso teria custado para o filme uma abertura inferior ao esperado pela Warner nos cinemas americanos em seu final de semana de estreia.

Ela teria feito essa escolha, segundo o TheWrap, por “odiar filmes de super-heróis”.

Os encargos de marketing e distribuição agora ficarão sob responsabilidade de dois executivos, que reportarão diretamente a Emmerich: Blair Rich, presidente de marketing mundial, e Ron Sanders, presidente de Distribuição Mundial.

Em relação aos filmes de super-heróis, a Warner Bros. ocupa atualmente o segundo maior mercado, perdendo para a Walt Disney, casa da Marvel Studios.

Tsujihara explica que ele designou Emmerich para ajudar os filme da DC a encontrarem sua própria identidade, ao invés de copiarem a Marvel.

“A Warner Bros precisa continuar fazendo o que sempre fez: produzir os maiores e mais diversos filmes do mercado. Isso é o que nos fez um sucesso. Não podemos fazer o que a Disney tem feito. Isso realmente trabalhou muito bem para eles, mas não é o que nós somos. Nós precisamos continuar a criar um cronograma de lançamentos equilibrado, reunindo todos os tipos de filmes e todos os gêneros,” contou Tsujihara.

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Detective Comics Quadrinhos

Cavaleiro das Trevas | O Batman definitivo de Frank Miller

Para muitos, Batman: O Cavaleiro das Trevas se trata de uma simples história sobre um duelo entre os dois maiores ícones da DC Comics. E se eu te disser que não? E se eu te disser que ela vai muito além disso?

“Eu quero que você se lembre, Clark, em todos os anos que estão por vir, em seus momentos mais íntimos, eu quero que você se lembre da minha mão na sua garganta, eu quero que você se lembre do único homem que te derrotou.”

Vindo de uma família pobre de operários irlandeses, Frank Miller se mudou para o violento bairro de Hell’s Kitchen em Nova York ainda em sua adolescência, para tentar a vida como artista. No início, Miller trabalhou em títulos genéricos na Gold Key Comics. Até que, em 1979 teve a chance de mostrar seu talento a Jim Shooter, na época editor-chefe da Marvel Comics. Em pouco tempo, assumiu o título do Demolidor, que vinha de uma constante queda nas vendas, mas isso a gente deixa pra outro dia.

O jovem Frank Miller na San Diego Comic Con (direita) em 1982 e sua estreia no título do Demolidor na edição 158 de 1979

Em Batman: O Cavaleiro das TrevasFrank Miller consagrou o Batman que conhecemos hoje. Psicótico, violento e sombrio, características que já estavam sendo apresentadas alguns anos antes por Denny O’NeilNeal Adams na década de 70. Policiais não eram mais os mocinhos e você não podia confiar em seus pais, o morcego entrava na Era Moderna dos quadrinhos, onde o mundo não era mais o mesmo, e todos eram passíveis de corrupção.

Batman #244 (O Demônio vive outra vez) escrita por Denny O’Neil e desenhada por Neal Adams, já retratava um Batman mais adulto e sombrio.

Antes de tudo, é preciso entender o contexto e a época em que a história é baseada. O ano era 1986, a Era do novo conservadorismo de Ronald Reagan nos Estados Unidos e a tensão nuclear da Guerra Fria regiam o mundo. Era uma época sombria de incertezas. A energia nuclear poderia ser a nossa salvação ou nossa destruição. Muitos heróis e vilões criados durante o início dos anos 60 receberam seus poderes advindos da radiação.

Bruce Banner ganha seus poderes através da radiação gama em Hulk #1. A radiação era o assunto nos quadrinhos durante a Guerra Fria.

Desemprego, violência, inflação, decadência… eram coisas que incomodavam a mente tempestuosa de Miller na época.

Na história, ambientada em um futuro distópico e autoritário, Bruce Wayne está aposentado há 10 anos de suas atividades como vigilante, após a trágica morte de seu parceiro, Robin (Jason Todd) e de diversas pressões governamentais, que tornara qualquer atividade de mascarados ilegais. O Batman não existe mais e o mundo vive em decadência, a mercê das gangues e da corrupção. Mas agora, com 55 anos, ele se vê obrigado a reviver velhos hábitos e vestir novamente o manto do protetor de Gotham:

”O momento chegou. Em seu íntimo você sabe, pois eu sou sua alma. Não há como escapar de mim. Você é frágil, você é pequeno…Você é menos que nada, uma carcaça vazia, um trapo que não pode me conter. Ardentemente eu queimo sua pele e assim brilho cada vez mais belo e feroz. Você não pode me deter, nem mesmo com o vinho ou o peso da idade! Você não tem como me deter, e mesmo assim ainda tenta, ainda foge.” Em uma de suas alucinações, vemos o morcego retomar o controle de Bruce Wayne.

Considerado um fora da lei, ele age como um agente anti-governo para proteger o povo. Para muitos, chega a ser um personagem com tendências fascistas, já que ele atua como juiz, júri e executor, passando por cima de qualquer burocracia ou legislação. O traço de Miller casa perfeitamente com a narrativa, dando um tom ”sujo” e decadente a história. Não podemos esquecer da arte-final magistral de Klaus Janson e as cores de Lynn Varley que complementam a obra e toda sua atmosfera.

Um detalhe interessante em algumas das páginas da Graphic Novel é seu formato 4×4. Uma grade de 16 quadros com textos e diálogos torna a leitura mais densa e pode assustar alguns leitores inexperientes logo de cara. A inspiração de Miller para o personagem veio de uma figura carimbada dos filmes de ação. Clint Eastwood, de Impacto Fulminante de 1983, onde o policial Harry Callahan é forçado a voltar a ativa e botar ordem na casa com sua Magnum 357. Um clássico do cinema Brucutu!

Cavaleiro das Trevas foi um marco no mercado também. Visto antes como um produto infantil, os quadrinhos ganharam notoriedade e atenção da mídia da época. O impacto da obra e o boca-a-boca fizeram com que o título tivesse 4 reimpressões seguidas, coisa que não acontecia há pelo menos 30 anos.

Entrevista de Frank Miller a badalada Revista Rolling Stone em Janeiro de 1986.

Logo na primeira parte da trama, somos apresentados ao reabilitado ex-promotor público e criminoso, Harvey Dent (Duas Caras). Através de uma cirurgia plástica, Harvey tem sua face reconstruída e aparentemente arrependido de seus crimes, deseja ser reintroduzido a sociedade. Mas se tratando de vilões do Batman, nada termina com um final feliz e Harvey acaba ressurgindo ainda pior e mais obssessivo com o número 2 e sua dualidade (bem e mal). Os diálogos poéticos de Miller trazem uma profundidade ímpar as páginas.

Fato curioso, é que percebemos que o Morcego é tão perturbado quanto os vilões que combate, e tudo que ele vê é um reflexo.

Também somos apresentados a Carrie Kelley, a carismática sidekick que, com uma fantasia caseira de Robin e inspirada pelos atos do Morcego decide fazer a diferença no mundo e lutar contra aquilo que acha errado. Essa é uma característica muito marcante de Frank Miller e seus personagens. O “American Way of Life” de fazer as coisas. Lutar por aquilo em que acredita, liberdade, direitos à vida e a busca pela felicidade. A relação paternal e hierarquica entre os dois personagens ao decorrer da trama é outro ponto alto do gibi.

Não faltam críticas ácidas às políticas brandas de punição e aos Direitos Humanos. Os diálogos televisivos mostram sempre a dualidade das opiniões em relação a violência. De um lado, a hipocrisia dos intelectuais, do outro, Lana Lang, a ‘advogada do Diabo’, defendendo os atos ilegítimos do Morcego.

Até onde vão os direitos de um criminoso? Tema muito debatido até hoje, principalmente nas Redes Sociais.

Nem a mídia escapa. Em seu prefácio, publicado aqui no Brasil na edição definitiva, Miller faz duras críticas aos meios de comunicação, e a parcialidade dos mesmos.

“O Cavaleiro das Trevas é, obviamente, uma história do Batman. Em grande parte, procurei usar a escalada da criminalidade no mundo ao meu redor para retratar um mundo que precisava de um gênio obsessivo, hercúleo e razoavelmente maníaco para por as coisas em ordem. Mas isso era apenas metade do serviço. Eu não guardei meu veneno mais poderoso pro Coringa ou pro Duas-Caras, mas para as insípidas e apelativas figuras da mídia que cobriam de forma tão pobre os gigantescos conflitos daquela época. O que essas pessoas insignificantes fariam se gigantes andassem sobre a Terra? Que tratamento elas dariam a um herói poderoso, exigente e inclemente?”

As autoridades sempre se esquivam quando questionadas sobre a escalada da violência em Gotham. Um jogo de Volleyball de responsabilidades, que passa do Presidente, ao Governador, do Prefeito ao Comissário.

O Dr. Bartholomew Wolper representa os direitos humanos. Cumpre o papel de sempre defender vilões, e sempre atribuir a culpa a terceiros e ao próprio Batman pela violência em Gotham.

Batman passa a sentir prazer na tortura que inflige aos criminosos. Miller nos faz sentir empatia por um personagem sádico e violento, ao mesmo tempo que nos apresenta adversários tão violentos quanto. Seria uma forma de justificar  os seus métodos. Fogo contra fogo.

“Foi difícil carregar 120 quilos de sociopata até o topo das Torres de Gotham… o ponto mais alto da cidade. Mas os gritos compensaram”.

Alguém está armando a Gangue Mutante em Gotham. Ao interrogar um dos membros da sádica gangue de jovens, Batman chega ao General do Exército, que se suicida ao saber que foi descoberto. Impossível não associar ao famoso escândalo Caso Irã-Contras, episódio onde os EUA facilitara a venda de armas aos Iranianos em troca de reféns estadunidenses, sequestrados pelo Hezbollah e o Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica. Oliver North, na época membro do  Conselho de Segurança Nacional, usara o dinheiro das armas para financiar os Contras na Nicarágua em uma campanha rebelde anticomunista.

O Coronel Oliver North na capa da revista Time (esquerda) O General do exército se suicida ao ser descoberto (direita) O quadro representa a morte da moral e da ética.

Os jovens integrantes da Gangue Mutante se resumem simplemente a brutalidade. Não se importam com dinheiro, apenas chocar a sociedade.

“Mulher explode no Metrô. Imagens no noticiário às onze.” A violência nas estações de metro nos anos 80 retratada em ‘Cavaleiro das Trevas.

As gangues eram o assunto do momento, inclusive na música e no cinema.

Em seu primeiro confronto contra o Líder Mutante, Batman acaba percebendo que não é páreo para o vigor e a selvageria da juventude. Outro ponto interessante que marcou e influenciou o personagem em seus anos seguintes nos quadrinhos: a necessidade constante de sempre estar se testando diante de inimigos mais fortes.

A juventude em Cavaleiro das Trevas é retratada como uma massa sem direção, a procura de um líder. Ela clama por um líder. Um tópico bem atual hoje em dia também. Isso é exemplificado na épica luta contra os Mutantes, onde, após humilhar o Líder Mutante em uma poça de lama, ganha a liderança dos jovens, sedentos por brutalidade.

“Isso não é uma poça de lama! É uma mesa de operação, e eu sou o cirurgião!”

O Líder Mutante é humilhado na frente de todos os seus soldados, brutalmente espancado. Uma vitória moral.

Os Mutantes agora não existem mais e têm um novo líder.

”Gotham City pertence ao Batman!” Os Mutantes foram extintos. Os remanescentes da antiga gangue foram presos, e a maioria se juntou a nova gangue: Os Filhos do Batman.

Ainda falando de vilões, Brüno, uma vilã com suásticas nazistas tatuadas nos seios e glúteos, aterroriza Gotham a serviço do Coringa.

Brüno teve seu visual inspirado em um vilão de sucesso da época: Ivan Drago de Rocky IV (1985).

A volta de Batman a ativa trouxe não só os holofotes da mídia para si, mas também de um antigo inimigo: O Coringa, há 10 anos no Asilo Arkham sem um objetivo, agora desperto, planeja uma aparição na TV junto ao seu médico, o Dr. Bartholomew Wolper.

O Coringa planeja algo grande para sua aparição na TV.

The David Endochrine Show vs Late Show With David Letterman: uma paródia ao icônico apresentador, responsável por difundir formatos de Talk Shows.

O Palhaço do Crime está no ápice de sua insanidade. Mata todos no estúdio, centenas de pessoas inocentes. Agora, ele quer que o Batman o cace, como um jogo de gato e rato, como nos velhos tempos. Mas agora é diferente. O morcego se sente responsável por todas aquelas vidas ceifadas. Decidido de vez a acabar com o Coringa, parte com tudo pra cima do Palhaço. Desta vez não haverá prisioneiros.

Carrie Kelley fica chocada com a pilha de mortos deixada pelo Coringa na Feira da Amizade. Pelo menos 16 escoteiros.

“Pretendo contar os mortos, um a um. Vou pôr todos na lista, Coringa. A lista das pessoas que eu assassinei, por ter deixado você viver[…] Consegue ver, Coringa? Eu sinto como estivesse escrito em meu rosto. Passei noites em claro planejando, visualizando a cena. Noites sem fim. Considerando todos os métodos possíveis, saboreando cada momento imaginário. Desde o começo eu sabia, que não há nada errado em você que eu não possa resolver com minhas mãos.”

A luta contra o Coringa é sangrenta e implacável. Ela se estende por toda a Feira, passando pela casa de espelhos até ter seu desfecho no Túnel do Amor. Miller não poderia ter escolhido lugar melhor para terminar. No último instante, a moral do Morcego prevalece.

“Vozes me chamando de assassino. Eu gostaria de ser.”

Ele desiste da ideia de matar o Coringa, mas o aleija, deixando o vilão paralítico do pescoço pra baixo e um pouco decepcionado.

“Eu estou desapontado com você, querido. O momento era tão perfeito, e você não teve coragem. Uma pressãozinha a mais e eu teria…”

Em um último ato de vilania, ele termina de quebrar o próprio pescoço. Este é o fim do Palhaço do Crime. Batman agora precisa fugir da polícia o quanto antes, mas não sem antes de um último adeus. Digno.

Na útlima parte, temos a cereja do bolo, ou pelo menos o momento mais lembrado pelos fãs. Batman x Superman.

Mesmo impedindo a bomba nuclear, o Superman não consegue impedir o blackout total, gerado pelo pulso eletromagnético da explosão. Antes, sufocando pelo calor angustiante, agora a cidade perece com a ausência de energia elétrica e luz solar, esta última bloqueada pela fuligem das cinzas da bomba. Pessoas estão morrendo de frio e de fome, o caos é instaurado e o sentimento de egoísmo toma conta dos corações dos cidadãos de Gotham, que querem a qualquer custo sobreviver. Mesmo que para isso tenham que matar seus vizinhos.

“Não existe desculpa pro que fizemos. Não estávamos loucos. Simplesmente viramos um bando de animais egoístas”.

Batman e sua nova Gangue, os Filhos do Batman, botam ordem ao caos, não só combatendo aqueles que se negam a ajudar, mas inspirando os cidadãos a despertar o seu bom senso. Dentre todas as cidades afundadas em desordem e desespero, Gotham é a única que consegue se manter no controle.

“Hoje nós somos a lei. Hoje, eu sou a lei”.

Isso enfurece o presidente, que agora com a opinião publica contra suas políticas, aciona o Superman para dar cabo, de uma vez por todas no Vigilante de Gotham. Presidente este que atua diante as câmeras, um falso otimismo em meio ao pânico nacional. Uma alfinetada de Miller ao presidente Ronald Reagan, que foi ator em sua juventude.

“Nada que não possamos resolver, pessoal. Nós ainda somos a América e eu ainda sou o presidente.”

É interessante frisar que este Superman submisso ao presidente não é o mesmo Superman que estamos acostumados. Há sempre aquele papo de “Frank Miller descaracterizou o meu Superman”. É bom lembrar que este universo é pertencente a Terra-31. Essa é a beleza do Multiverso da DC Comics e as variadas versões de seus personagens. Voltando…

A luta contra o Escoteiro é curta e épica. Contando com apenas meia dúzia de páginas, cheia de simbolismos, e com diálogos magistrais e poéticos, nos apresenta uma analogia do Povo contra o Estado. Um Estado este ausente e omisso, que não garante nem protege nenhum dos direitos básicos, e manipula a opinião pública a seu favor. Todos falharam, é a nossa vez de tentar.

”Naquele momento víamos o fogo do Liberalismo acabar com a época calma e conservadora dos anos 80.”

-Mark Waid

A surra no Azulão dói. Mas não é uma dor física. O Superman toma uma surra moral, um choque de realidade.

“Você traiu a todos nós, Clark. Deu a eles o poder que devia ter sido nosso!”

Um ataque cardíaco coloca fim a luta. O Batman está morto, ou quase isso. Depois de forjar a própria morte,  e com um exército secreto no subterrâneo, o Morcego é um fantasma, que agirá pelas sombras secretamente onde o Estado falhar, para proteger e guiar a população. Fascista para alguns, herói para outros, o Batman de Frank Miller sempre vai dividir opiniões nos campos ideológicos.

Em 2012 e 2013, Batman: O Cavaleiro das Trevas ganhou uma adaptação animada. Não tem todo o background dos quadrinhos, mas mesmo assim é um ótimo entretenimento.

Em 2015 foi lançado um prequel da história, The Dark Knight Returns: The Last Crusade. Confira nossa crítica aqui.

Resumir Batman: O Cavaleiro das Trevas a uma simples porradaria entre Batman e Superman ou ao “Roteirismo” deveria ser um crime. Ela é muito mais que isso. É uma história atemporal, de relevância histórica, com uma narrativa desafiadora que até hoje influencia os autores e personagens de quadrinhos. É, sem dúvidas, um material indispensável em qualquer coleção e independente de qualquer orientação política.

“A good life. Good enough.”

Minha tattoo.

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”Mulher-Maravilha não possui nenhuma cena deletada”, afirma Patty Jenkins.

Parece que ao contrário de Batman vs Superman e Esquadrão Suicida, não veremos nenhuma cena extra numa provável versão estendida de Mulher-Maravilha. Quem confirma é a própria diretora durante uma entrevista recente para divulgar o longa.

”Sabe, não é como se uma longa jornada não tivesse acontecido, mas o que me espanta é o quão pouco realmente mudou do primeiro corte. Pequenas mudanças na batalha final, apenas. Nós não cortamos uma cena neste filme e nem mudamos a ordem de uma cena a partir do roteiro que tínhamos.”

Antes de se tornar a Mulher-Maravilha, ela era Diana, princesa das Amazonas, treinada para ser uma guerreira invencível e foi criada numa ilha paradisíaca. Quando um piloto americano chega na ilha, fala de um enorme conflito que assola o mundo exterior e por conta disso, Diana deixa sua casa convencida que pode parar a ameaça. Lutando para acabar com todas as guerras, ela descobrirá seus plenos poderes e seu verdadeiro destino.

Mulher-Maravilha será lançado em 1 de junho nos cinemas brasileiros.

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Batman vs Superman | Christopher Nolan ajudou Zack Snyder

Ao longo dos anos, muitos diretores já trabalharam tentando colocar nas telonas as aventuras do morcego de Gotham. Conhecido pela sua trilogia do Cavaleiro das Trevas, Christopher Nolan continua dando seu suporte à Bruce Wayne nas sombras.

No The LA Times, a publicação fez uma reportagem sobre o uso da tecnologia IMAX e seu crescimento na indústria do cinema. Muitas adaptações de quadrinhos foram citadas na matéria, como Batman vs Superman: A Origem da Justiça.

Christopher Nolan emprestou alguns dos seus equipamentos pessoais para as filmagens de Batman vs Superman. Nolan ofereceu algumas de suas lentes IMAX raras para o Zack Snyder levar o Batman novamente aos cinemas. O diretor também deu conselhos durante a fase de produção.

Zack Snyder contou, via Empire, que recebeu muitos conselhos bons de Nolan sobre dirigir ícones da DC Comics, dentre eles um capaz de ajudar a diminuir sua ansiedade com a possibilidade recém-adquirida de trabalhar com o Batman.

“Nós não possuímos esses personagens,” Nolan disse à Snyder. “Quando você termina de fazer filmes do Batman, alguém novo surgirá para refazê-los.”

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Snyder também disse, via Collider, que Nolan ajudou ele a decidir se era uma boa decisão matar o Superman no final do filme.

“O filme estava em um estágio inicial. Nolan e eu tivemos uma longa conversa sobre matar ou não o Superman. E foi realmente fantástica, meio que um tipo de diálogo filosófico sobre essa questão. Ele foi muito legal, por ter interpretado um incrível advogado do diabo sobre o porquê de não fazer isso. No final de tudo, chegamos a conclusão, que estava certo, e que era melhor fazer o que fizemos.”

O próximo filme de Christopher Nolan, Dunkirk, estreia no dia 21 de julho. O de Zack Snyder, Liga da Justiça, chega aos cinemas em 16 de novembro.