Após reformular o fim de Krypton, retornar com a Legião dos Super-Heróis, Brian Bendis trará ainda mais mudanças para o cânone do Superman. Conforme divulgado pela DC Comics, o Homem de Aço revelará sua identidade secreta ao Universo DC em Superman #18. A edição contará com os roteiros de Bendis, os traços de Ivan Reis e será publicada em dezembro.
Apesar de alterar o status quo do personagem, não é a primeira vez em que sua identidade secreta é anunciada. Há 4 anos, Lois Lane revelou o segredo do herói ao mundo, em Action Comics #41(DCYou). Além disso, em Action Comics #662, de 1991, Clark disse a Lois quem ele realmente era.
De acordo com o Bendis, esse acontecimento fará com que o Superman seja a melhor versão dele mesmo e comparou até mesmo com Matt Murdock em seu run pelo Demolidor. Ele também informou que o personagem ganhará duas edições especiais em janeiro explorando as consequências da revelação.
A decisão de Clark afetará sua vida, a de seus entes queridos, também o fará com os heróis e os vilões. De acordo com Bendis, as reações dos personagens serão mistas. Além disso, o roteirista afirma que essa foi a melhor solução para a polêmica da filmagem do beijo entre Lois e Superman.
Quando questionado se Clark Kent continuará atuando como repórter, ele respondeu:
“Excelente pergunta. Eu juro que esse foi o primeiro pensamento do Greg Rucka após contá-lo sobre a trama.”
Superman #18 será publicado em dezembro nos EUA. A fim de que se saiba sobre tudo o que ocorre no Universo das Lendas, mantenha-se ligado na Torre de Vigilância.
“Ele finalmente voltou a usar a cueca vermelha” – diz uma das personagens durante a terceira edição de The Man of Steel. A nova minissérie do Superman marca o início da fase de Brian Bendis pelo personagem. Para quem não sabe, o roteirista assinou um contrato de exclusividade com a DC Comics. Era esperado que ele assumisse os roteiros de um personagem urbano, afinal ele tem mais afinidade com vigilantes. Entretanto, o inesperado aconteceu: Ele se tornou o novo roteirista do Superman.
Sua primeira história pelo personagem foi publicada em Action Comics #1000 – uma edição comemorativa – e acabou se tornando a pior parte da coletânea. Por isso, criar expectativas para The Man of Steel foi uma tarefa árdua. Primeiro, pois leva o nome da pior reformulação do personagem: O Homem de Aço por John Byrne. Segundo, pois a premissa está longe de ser original ou interessante.
Afinal, quando foi a última vez em que os roteiristas revelaram o que aconteceu durante a destruição de Krypton? Isso mesmo. Ano passado, Dan Jurgens durante o Efeito Oz, já nos fez uma revelação em relação a este fato. Agora, Bendis, tenta repetir o feito com Rogol Zaar, o novo vilão do personagem, o verdadeiro destruidor de Krypton. Sendo uma mistura visual entre a imponência do General Zod e o visual monstrengo do Apocalipse, ele é o pior personagem da história.
Mas quem dera este fosse o único problema. A escrita de Bendis é um problema ainda maior. Particularmente, sou um grande fã de monólogos. Alguns dos meus momentos favoritos nas HQs são monólogos. Às vezes, eles são o recurso narrativo certo para impactar o leitor, tornar a leitura mais imersiva e fazê-lo sentir o que o personagem sente. Entretanto, em The Man of Steel, Bendis faz o oposto. Com exceção de dois momentos, tudo o que pode ser visto nas páginas é descrito pelo Superman.
Esses dois momentos os quais são uma exceção, são os únicos em que nós realmente sentimos o que o personagem sente. O excesso de monólogos tornam a leitura uma experiência monótona assim como atrapalha a narrativa dos quadros e dos desenhos – lindos, por sinal. Outro grande problema do roteiro é a descaracterização dos personagens. Não acreditaria se eu dissesse que “Ca Ca Po Po” é algo dito duas vezes neste gibi, certo? Provavelmente pensaria: “O que diabos é isso?” Nem o redator que vos escreve, sabe. Enquanto o Superman continua sendo o herói clássico porém extremamente unidimensional, todos os outros personagens agem como idiotas.
Mas é claro, há pontos positivos. A arte está impecável. Ivan Reis, Doc Shanner, Ryan Sook, Kevin Maguire e Jason Fabok fazem um trabalho fenomenal e dinâmico. A primeira edição, apesar de atuar na zona de conforto, é divertida e realmente boa. Além disso, a trama envolvendo os incêndios em Metropolis e toda a crise do Planeta Diário são ideias interessantes e promissoras.
Uma delas, a qual altera todo o status-quo do personagem, é uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que é uma progressão do run de Peter Tomasi e Patrick Gleason, é também uma contradição ao run de Dan Jurgens em Action Comics. Entretanto, esta contradição pode gerar os frutos não colhidos por Jurgens, ou não. Só o tempo dirá.
Contudo, o maior problema de The Man of Steel está fora dele: A editora. A DC tem medo do Superman. Enquanto o Batman busca pela felicidade e é reinventado, o Homem de Aço é obrigado a voltar com a cueca vermelha e salvar crianças de incêndios em todas as edições. Não bastasse a falta de coragem, eles contratam alguém que não está interessado em modernizá-lo. O Superman, um imigrante alienígena, no contexto político em que vivemos hoje, poderia render histórias realmente relevantes e deixar de ser apenas o cara da cueca vermelha. Talvez a DC deva seguir à risca a famosa frase do personagem: “Para o alto e avante.”
Há alguns meses, o Bleeding Cool reportou que Superman seria o primeiro grande trabalho de Brian Bendis na DC. Agora é oficial! Bendis assumirá o título principal do herói que será relançado, renumerado e desenhado por Ivan Reis. The Boyzarro: Re-Death será o último arco por Peter Tomasi e Patrick Gleason no título. Ele também escreverá Action Comics ao lado de Gleason. A revista terá um hiato de 3 meses após a milésima edição. A história dos dois roteiristas terá como foco Clark Kent e sua rotina como repórter do Planeta Diário.
O último roteirista a assumir as duas revistas simultaneamente foi John Byrne, na década de 80. Antes disso, Bendis escreverá uma revista semanal de 6 edições em maio chamada: Homem de Aço. A minissérie contará com a arte de Ivan Reis, Kevin Maguire, Evan Doc Shaner, Ryan Sook e Adam Hughes. A história promete revisitar os últimos dias de Krypton e o caminho de Kal-El para se tornar um herói. Ele introduzirá um novo vilão que guarda um segredo sobre a destruição do planeta. Action Comics #1000 será lançada em abril. Superman #1 e Action Comics#1001 serão lançadas em julho. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
Quando Brian Michael Bendis assinou um contrato de exclusividade com a DC, fãs se perguntaram qual título ele escreveria. De acordo com o Bleeding Cool, Bendisescreveria um título do Superman com arte de Ivan Reis. De acordo com o Comicbook, ele escreverá uma pequena história em Action Comics #1000. Jim Lee será o responsável pela arte.
“Em 1938, duas crianças de Cleveland, Ohio – Joe Shuster e Jerry Siegel criaram um personagem que representava o melhor na humanidade em uma época problemática e desesperançosa. Esse personagem se tornou uma das mais brilhantes e conhecidas criações da cultura pop: Superman. E tudo começou em Action Comics. A DC está orgulhosa em celebrar a milésima edição do título que criou todo o gênero de super-heróis – trazendo alegria, esperança e inspiração a todos os fãs do Superman ao redor do mundo.”
Action Comics #1000 será publicado no dia 18 de abril, o dia em que o Superman fez sua primeira aparição. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.