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A Leitura Que Te fez Bem! As Indicações de 2020!

Olá pessoal! Que ano né? Nossa parece até que estamos somente esperando o 2021 começar para soltarmos um grande “UFA!” por tudo que aconteceu em 2020. Lá no réveillon de 2019, quando todos comemoravam, brindavam e projetávamos o 2020, nunca imaginaríamos que iriamos estar passando pano com álcool em pacote de arroz.

Esse foi um ano marcado com a morte. E em uma escala em que afligiu à todos no mundo inteiro. De forma direta ou indireta. Alguém sofreu ou presenciou o sofrimento de alguém. As políticas controversas. As pessoas que insistiam em “desafiar” e desacreditar no que estava acontecendo. Ficar em um isolamento. Longe dos amigos, dos familiares, foi e estar sendo difícil. E não pense que o tal grande UFA! se passa à meia-noite de 31 de dezembro. Não, o ano seguinte ainda terá muitas dificuldades e ninguém aqui está esperando que seja diferente e nem enganando ninguém.

Mas nada impede de tentarmos fazer algo melhor. De tentar ser melhor. Pelo menos, alguns de nós, aprendemos a limpar melhor as mãos.
Essa lista de indicações fala muito sobre se sentir melhor. É uma lista de leitura que em algum momento desse ano, fez uma pessoa sorrir, refletir, pensar ou mesmo se distrair. Aqui tem publicações que nem foram lançadas em 2020. Mas o intuito não é nem esse. É apresentar/indicar uma leitura que fez bem para a gente em algum momento do ano. Que mexeu com a gente. Que fez entender (ou aceitar) melhor o que está acontecendo.

Agradeço a todos que participaram dessa lista (até mesmo porque foi idealizado aos 45 do segundo tempo). Nomes importantes que produzem quadrinhos, que divulgam quadrinhos, que falam sobre quadrinhos e principalmente os que “somente” leem quadrinhos! Pois no final de tudo, somos todos leitores.

Confira a nossa lista de indicações e que 2021 seja uma jornada mais leve para todos!

O Azul Indiferente do Céu (Shiko) Por Ricardo Ramos

Francisco José Souto Leite, mais conhecido como Shiko, conta em um clássico dos quadrinhos brasileiro, por meio de ficção os fatos que antecederam o assassinato do ativista colombiano, jornalista e especialista em saúde pública Héctor Adad Gómez. A “encomenda” pela vida de Héctor aconteceu após ele publicar como funcionava o universo dos matadores de aluguel naquele país que agiam para o forte narcotráfico e a tensão política da América Latina mergulhada em conflitos.

Mas o que me chamou muito atenção com Azul Indiferente do Céu, foi o final do último texto escrito por Héctor Abad Gomez em 1987: “El Facismo por más que quisiéramos, no há desaparecido de la faz de la tierra”. Sentir que um continente, que desde do México para baixo, sofreu com mazelas das ditaduras militares que bebiam e se fortaleciam de religiosidade, ter uma frase, escrita em 1987, que apresenta o fascismo ainda forte em pleno 2020 é assustador. E quando vemos alguns governantes, vemos que o pavio já está acesso, mas a bomba realmente ainda não explodiu para valer.

O Azul Indiferente do Céu é um publicação da Editora Mino



Um Conto de Natal (Carlos Giménez) – Por Marcelo Naranjo (Universo HQ e COACH DE QUADRINHOS)

Uma das HQs que mais me impactou em 2020 foi Um Conto de Natal, de Carlos Giménez (Comix Zone). O motivo está nas últimas páginas, que mostram as opções que a vida nos oferece e a maneira com a qual lidamos com elas – esquecendo, por vezes, que o capítulo final é igual para todos nós. Em um ano tão complicado, ficou impossível não lidar com escolhas difíceis.

Um Conto de Natal é uma publicação da Editora Comix Zone.


Habibi (Craig Thompson) – Por Eduardo Bautitz (Leitor, baterista e churrasqueiro)

Desde o início, Thompsom parece ter a intenção de abalar o psicológico do leitor, de rasgar a simplicidade e de enaltecer a relação entre os personagens protagonistas de forma trágica, fazendo com que você adentre a história não só por empatia, mas muito por conta do envolvimento com o paralelismo que entoa em cada retomada da narrativa. O desenrolar da trama demonstra uma beleza que caminha ao lado de cortes profundos no imaginário, ilustra consciências e posicionamentos sobre qualquer estigma que podemos carregar. Em preto e branco, a obra arrebata, cativa, enfurece, ensina, oferece conhecimento e transforma, da melhor e pior maneira possível, demonstrando uma maestria de condução e de construção de um cenário tão próprio.

Com passagens lindíssimas e um trabalho de pesquisa invejável, Habibi trabalha mais do que uma simples narrativa, ela choca, machuca, cura, renova e fere mais uma vez as únicas coisas que podem ser preservadas em um ser humano; sensibilidade, integridade, honestidade e caráter.

Habibi é uma publicação da Quadrinhos na Cia


Cais do Porto (Brendda Maria) – Por Pablo Sarmento (Podcast Emoções Misturam Ovos, ComicPod e Terra Zero)

Cais do Porto foi um dos gibis mais bonitos que eu li esse ano. Com texto e arte da quadrinista premiada esse ano 2020 com HQ Mix melhor desenhista revelação o quadrinho mostra a encontro de duas amigas, falando sobre vida e coisas mundanas. Apesar a premissa simples, em tempos de pandemia um gibi de slice of life é algo que pode lembrar como coisas simples no mundo como andar de ônibus e falar sobre rotinas pode ter um peso tão na grande. Esse quadrinho mudou demais meu ano e me fez muito bem.

Cais do Porto é publicado pela Conrad Editora


Chainsaw Man (Tatsuki Fujimoto) – por Rodrigo Cândido (quadrinhista e membro do Coletivo Sarjeta)

Chainsaw Man é meu quadrinho no ano! Dentre muitas história fechadas bem especiais que me surpreenderam (a maioria, quadrinhos nacionais), acabei sendo pego por essa série que começa como típico “mangá de lutinha” para um misto de ação e terror totalmente inesperado, com reviravoltas na trama totalmente imprevisíveis e muitas, muitas tripas voando. Pra mim foi uma aula de onde se pode levar um personagem, que mesmo sendo reflexo de um clichê ainda traz elementos que nos fazem querer ler mais e mais sua história e ate torcer para seu sucesso. Mesmo que ele seja um diabão com cabeça de serra elétrica.

Chainsaw Man (Tatsuki Fujimoto) – por Bruno Brunelli (ilustrador, diretor de arte e membro do coletivo Sarjeta)

A leitura que mais me impactou esse ano horrendo de 2020 foi o mangá Chainsaw Man. Esse projeto é totalmente desgraçado da cabeça, cara! Não tem uma parte que eu não pensei QUE PORR@ É ESSA! Todo mundo é vilão, é mocinho, é humano, é demônio, daí aparece um anjo, depois uns 20 cachorros, conspiração política, trairagem, e também repleto de humor e “non sense”.

Casou perfeito para 2020, te asseguro 😉

Chainsaw Man é uma publicação da Panini


A Grande Farsa (do Carlos Trillo e Domingo Mandrafina) – Por Jean Jefferson (Leitor e Comix Zoner Boy)

Pra mim a leitura que mais curti no ano foi a Grande Farsa, do Carlos Trillo e Domingo Mandrafina. Incrivelmente divertido, ágil e com uma arte incrível, eu fiquei absurdamente envolvido e li numa tacada só. Acho que é o mesmo sentimento de assistir um filme massa do Tarantino pelo ritmo, com uma pegada latina que faz lembrar novela da Globo. O Iguana merece ser reconhecido com um dos maiores vilões dos quadrinhos e seria personagem cult se o gibi fosse adaptado pros cinemas (algo que eu torço fortemente).

A Grande Farsa é uma publicação da Comix Zone


Grama (Keum Suk Gendry-Kim) – Por Maria Eduarda Maggi (podcaster do HQ CORP)

Pensar no quadrinho que mais marcou meu 2020 não foi difícil. Geralmente essa é uma decisão árdua, pois com tantas leituras na bagagem, nossa mente acaba se perdendo em tantas histórias que, no fim, acabamos chegando no mesmo ponto que começamos. No meio desse pensamento, Grama me veio instantaneamente à memória: uma leitura diferente de tudo que eu havia conhecido, tanto em narrativa, traço, e, principalmente, abordagem. A autora, Keum Suk Gendry-Kim, nos apresenta à real história da pequena Ok-sun Lee, uma menina sul-coreana que foi vendida pela própria família e acabou sendo forçada a virar uma escrava sexual do Exército Imperial Japonês durante a Segunda Guerra Mundial. Além de Ok-sun, muitas outras mulheres foram forçadas à escravidão sexual no período, sendo comumente chamadas de “mulheres de conforto” – um eufemismo profundamente machista.

A HQ nos mostra, além da triste história da protagonista, um panorama histórico da Coreia durante a guerra, bem como o retrato – muito sofrido – de outras mulheres vítimas do Exército Japonês. Além de uma história sobre mulheres de conforto, Grama é a história de superação de toda uma vida. Ok-sun Lee, hoje já idosa, continua lutando bravamente para que esse período jamais seja esquecido, e para que as vítimas recebam o pedido de desculpas que merecem, pois “mesmo derrubada pelo vento e pisoteada por muitos, a grama sempre se reergue”.

Grama é uma publicação da editora Pipoca & Nanquim


Berlim (Jason Lutes) por Lucas Fazola (Vortex Cultural)

Berlim foi uma HQ que me impactou sobremaneira desde as primeiras páginas. Contudo, apenas ao finalizar a leitura da obra pude entender o que me pegou tanto ali: a assustadora semelhança do contexto da capital alemã nos anos vinte e trinta com os tempos que vivemos atualmente. O descrédito nas instituições, a escalada política do autoritarismo chancelada por uma parcela considerável da população, o obscurantismo cerceando qualquer possibilidade de diálogo e de pensamento crítico e pluralista… todo o contexto que permitiu a ascensão de Adolf Hitler ao poder encontra semelhanças indigestas com o absurdo representado pelo ressurgimento da extrema-direita na contemporaneidade. A “Berlim” de Jason Lutes fala do passado, sim, mas alerta também sobre o presente, afinal de contas, como diria Bertold Brecht, “a cadela do fascismo está sempre no cio”, e diante de uma ameaça tão nefasta, precisamos estar sempre atentos e fortes.

Berlim foi publicada pela Editora Veneta


1Q84 (Haruki Murakami) e muitos outros – Por Felipe Coutinho (escritor, artista, professor e membro do coletivo Sarjeta)

Olá, pessoal do Torre de Vigilância! Tudo bom? 2020 foi o ano que todo mundo que esquecer por motivos óbvios, mas ao mesmo tempo, foi o ano em que ficou evidente o papel das artes em tornar nossas vidas melhores, mais leves; essa é sem dúvidas uma grande lição para levarmos adiante e que acho que prendemos como público. Saímos de 2020 valorizando mais as manifestações artísticas. Por aqui, ouvi muita música e li bastante. Nas leituras, normalmente, me relaciono com essa coisa kafkiana. Adoro um absurdo e tramas psicológicas, mas neste ano foi relativamente diferente: alternei entre a habitual desgraceira de mente e coisas mais leves para distrair. Destaco alguns na literatura: 1Q84, do Haruki Murakami; A arte de produzir efeito sem causa, do Mutarelli; Abusado, de Caco Barcellos; Estação Carandiru, do Dráuzio Varella e Trainspotting, de Irvine Welsh.

Em termos de quadrinhos, li bastante umas Webtoons que acho muito interessantes, elas são: My Giant Nerd Boyfriend, de Fishball; Hellper, de SAKK; Lorem Olympus, de Rachel Smythe; Aisopos, de Yangsoo Kim/DOGADO e reli alguns clássicos dos quadrinhos, como New York, do Eisner e a trilogia sobre quadrinhos do Scott McCloud. Também folheei algumas vezes o Dois irmãos, dos Gêmeos Bá e Moon e Estórias Gerais, de Wellington Srbek e Colin. Esses clássicos estão sempre na minha mesa de trabalho, leio e releio com frequência, além de usar muito como referência. Sobre música: Nine inch Nails, risos.

Desejo a todos um ano novo melhor. Saúde, paz e harmonia. Um abraço.


Ten Years (Randall Munroe) – Por Érico Assis (Tradutor e colunista)

A leitura que mais me marcou em 2020 tem só uma página – ou seja lá como você chamar uma tripa só de webcomic. Chama-se Ten Years, faz parte da série XKCD, e é uma história autobiográfica de Randall Munroe e companheira comemorando dez anos desde que ela descobriu um câncer. E se recuperou, claro. Munroe é um engenheiro, técnico, objetivo, pragmático, com uma sensibilidade artística e narrativa que a gente não costuma ver em engenheiros técnicos objetivos e pragmáticos. E essa noção de engenheiro das coisas entra no jeito como ele faz quadrinhos pra emocionar. É único.

*“Quando me mostraram o gráfico de expectativa de vida em dez anos, eu nunca achei que fosse chegar aqui. Não entendo como você casou comigo quando eu estava horrível. Mas foi muito fofo.”“Você é a pessoa mais legal que eu já conheci. Eu só queria todo o tempo que a gente pudesse ter junto.”“Bom, boas notícias: vou seguir inabalada na minha existência horrenda e inexplicável! Toma essa, biologia!”*

Você pode ler Ten Years clicando AQUI.


Blue Note: Os Últimos Dias da Lei Seca (Mathieu Mariolle e Mikaël Bourgouin) – Por Roberto Siqueira (Leitor e futuro quadrinista)

Por se tratar de algumas temática que eu adoro como, música, lutas, máfia e o período histórico em que se passa, meados dos anos 1920-1933. Período este que sempre rendeu boas histórias, sobretudo para o cinema, e é aí a grande homenagem desse quadrinho europeu para o cinema noir. Roteiro cativante do Mathieu Mariolle e Mikaël Bourgouin, apresentando duas histórias paralelas que se conectam. E a arte e cores do já citado Mikaël Bourgouin e o ponto alto do quadrinho, com uma narrativa envolvente que não deixa o leitor se perder. Uma obra para ser lida e estudada.

Blue Note: Os Últimos Dias da Lei Seca foi publicado pela editora Mythos.


Sabrina (Nick Drnaso) por Vinicius (2Quadrinhos)

“Ninguém retratou os nossos tempos tão bem quanto o Nick Drnaso”. Esta foi a frase que me ocorreu assim que eu acabei a leitura de Sabrina. Na mesma hora, olhei atrás da graphic novel para ver se não foi dali que saiu e… não. Então, por enquanto, vou atribuir a mim mesmo esta frase maravilhosa. A tal Sabrina mal aparece na HQ, na verdade a história vai mostrar as repercussões do desaparecimento da garota na vida das pessoas próximas. Sem nenhum monstro ou criatura sobrenatural, este é o quadrinho mais apavorante que li nos últimos anos.

Em Sabrina vemos como uma vida humana é transformada num suculento espetáculo para alimentar sites famintos por cliques. Além de ilustrar como este mesmo espetáculo dá força a conspiracionistas que, no Brasil, usam termos como “extrema imprensa”, entre outras sandices.

Sabrina foi publicada pela Editora Veneta.


Paracuellos (Carlos Giménez) por Ricardo Ramos

Esse foi um ano em que li bem menos do que eu queria, mas as minhas leituras deram um salto considerável de qualidade. E fico com o misto de emoções em que senti quando li Paracuellos do Carlos Giménez. A história autobiográfica dos meninos nos abrigos, chamados de Auxílio Social, faz você se sentir um deles. Você sente a angustia de estar lá, o medo das governantas, a expectativa perto da visita dos pais, a alegria de alguma brincadeira entre eles, os sonhos de cada um, a violência que sofriam… até quando sentem fome, você sente também.

E sem contar a importância histórica de apresentar para o brasileiro, que parece que esqueceu, como funcionava as ditaduras e suas mazelas. Ela em certos momentos é muito difícil e faz você engolir seco. Em alguns momentos e arranca risos. E te faz sonhar juntamente com as crianças. Que apesar de estarem vivendo o pior momento de todos, são apenas crianças. Com sonhos, brincadeiras e desejos. Foi como estar em 2020. Em 2020, nos fomos essas crianças sonhando e desejando algo melhor.

Paracuellos foi publicado pela Editora Comix Zone

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Confira a lista completa de quadrinhos Gold Edition da Mythos Editora

Em outubro de 2017 a Mythos Editora deu início a um novo selo editorial: o Gold Edition. Com intuito de publicar quadrinhos europeus em grand format e acabamento de luxo (com capa dura e detalhes gráficos como verniz aplicado e hot stamp), de lá pra cá a editora vem realizando uma verdadeira curadoria de material produzido na Europa visando o lançamento apenas de séries/volumes únicos de alta qualidade.

Abaixo, confira a lista completa de quadrinhos Gold Edition da editora, que continua lançando e anunciando novidades a cada mês, que serão inseridas nesta postagem conforme derem início às pré-vendas e chegarem às lojas especializadas.


Elric: O Trono de Rubi

Produzido por um time de autores de ponta, Elric: O Trono de Rubi adapta a obra máxima de Michael Moorcock de forma, tida por muitos (inclusive pelo próprio autor), tão boa que chega a superar o livro que deu origem ao quadrinho. Narrando a história do imperador Elric em meio a traições, feitiços e uma luta acirrada pelo poder e domínio do trono de Melniboné, esta aventura vai além de tudo feito com o personagem até então e entrega uma verdadeira obra-prima dos quadrinhos europeus.

O segundo (e, até o momento, último) volume foi publicado em 2022 pela editora.

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Red Skin – Vol. 1: Bem-Vinda à América

Enviada pelo Kremlin para Los Angeles, a agente soviética Vera Yelnikov possui a missão de espalhar a propaganda comunista na terra do Tio Sam. Como Red Skin, ela empunha a Foice e o Martelo em defesa da verdade, da justiça e do modo de vida comunista. Escrita por Xavier Dorison com arte de Terry Dodson, esta divertida série apresenta a heroína mais inusitada do mundo dos quadrinhos.

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A Guerra dos Mundos

Adaptação em quadrinhos do clássico literário de H. G. Wells que narra a primeira história de invasão alienígena de todos os tempos, A Guerra dos Mundos é uma edição de volume único com roteiro de Dobbs e arte de Vicente Cifuentes, que juntos contam com drama e humanidade esta história tão conhecida da nossa cultura, adaptada para diversas mídias ao longo dos anos.

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Elfos

Uma das mais famosas e cultuadas séries dos quadrinhos franceses, Elfos possui tudo que uma boa história fantástica tem a oferecer. Com narrativa rotativa e dividida entre diversas espécies de elfos, onde cada história possui foco num tipo específico (são eles: azuis, silvestres, brancos, negros e meio-elfos), os autores constroem aos poucos uma trama maior e cheia de nuances e interconexões. O primeiro volume possui duas histórias, uma focada nos elfos azuis e outra nos elfos silvestres.

O segundo volume já foi lançado pela editora e apresenta duas novas histórias, uma com foco nos elfos brancos e outra nos meio-elfos.

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Anões – Volume 1

Assim como Elfos, Anões é uma série dividida em histórias curtas que englobam os diferentes tipos de anões deste universo fantástico. Sim, Elfos e Anões fazem parte do mesmo universo! Existem quatro ordens principais: a Forja, Retaliação, Templo e Escudo. Além delas, uma quinta ordem foi criada e inclui proscritos e desfavorecidos: a Ordem dos Andarilhos. O primeiro volume conta uma história da Ordem da Forja e outra da Ordem da Retaliação.

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O Fio da Navalha

O maior dos Gold Edition (até o momento), O Fio da Navalha de Francesco Dimitri e Mario Alberti é uma história fechada em volume único integral, porém contada em quatro tomos, narrando a execução do Dodecatlo, como a saga mítica dos Doze Trabalhos de Hércules. Composta de doze tarefas extremamente difíceis, quem completar todas elas será o vencedor. O desafio foi lançado pela empresa Leviathan, que não diz por que estão organizando o desafio. E só o vencedor saberá.

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Orks

Buscando a sobrevivência, uma guerra iminente pode afetar toda a tribo. De Nicolas Tackian com arte de Nicolas Guénet, Orks é mais um Gold Edition de volume único contando uma história fantástica focada nos que, quase sempre, são representados como vilões: os Orks. Muitas vezes violentos e bárbaros, porém também conectados ao planeta e a natureza, os protagonistas desta história devem lidar com humanos e anões expansionistas que visam escravizar outras raças antigas.

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Réquiem: Cavaleiro Vampiro

Um soldado nazista renasce após ter morrido no front da Rússia, em 1944. Com tal acontecimento, Heinrich Augsburg descobre que outras pessoas também retornaram como Lobisomens, Zumbis, Vampiros, Demônios e outras criaturas, dependendo de como foram suas vidas anteriores na Terra. Este soldado, agora um sugador de sangue, se alista para se tornar um Cavaleiro Vampiro, um guerreiro que mantém a “caótica ordem” desta realidade. De Pat Mills e Olivier Ledroit, este Gold Edition apresentará aos leitores brasileiros mais uma série cultuadíssima na Europa, com um verdadeiro show visual e narrativo.

O segundo volume de Réquiem, intitulado O Baile dos Vampiros, já foi lançado pela editora e continua a saga de Heinrich e criaturas demoníacas.

Em março de 2022, o terceiro volume foi publicado pela editora, que retomou a série alguns depois da pausa.

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Okko: O Ciclo da Água

O primeiro de cinco ciclos da série Okko, O Ciclo da Água mostrará aos leitores uma fantástica e exótica versão do Japão feudal. Apresentando um império místico chamado Pajão, esta série criada por Humbert Chabuel (HUB) vai fundo na mitologia japonesa para criar uma aventura de resgate que homenageia do início ao fim toda a riqueza cultural do país, com katanas, samurais, deuses e magias. O protagonista, Okko, é um ronin habilidoso que lidera um grupo de caçadores de demônios.

Okko: O Ciclo da Terra, segundo volume da coleção, já está disponível para compra com lançamento marcado para o primeiro semestre de 2019.

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Blue Note

Uma história que mergulha fundo no período da Lei Seca, Blue Note possui todas as características que marcaram uma época: jazz, boxe, gângsteres, suborno, Nova York e venda ilegal de álcool. Com um roteiro carregado com a atmosfera da época (especificamente 1933) por Mathieu Mariolle e uma arte sinestésica de Mikaël Bourgouin, o destino de dois personagens, um boxeador aposentado que retornará aos ringues e um músico que chamou atenção do dono de um clube famoso, se entrelaçam, metendo-os em negócios escusos gerados pelo mal que habita a cidade grande.

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Konungar: A Guerra dos Reis

O Reino de Alstavik está dividido em uma guerra civil. Dois irmãos, Rildrig e Sigvald, lutam pelo direito ao trono numa disputa que perdura há anos. Porém, ambos terão que deixar as rixas de lado para defender o reino de uma invasão do Rei Celta e da ameaça imponente da tribo dos Centauros. Mais uma edição linha Gold Edition repleta de aventura e fantasia, escrita por Sylvain Runberg e ilustrada belamente por Juzhen: a joia da coroa em qualquer coleção.

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Crônicas de Excalibur

Excalibur, o roteirista Jean-Luc Istin, consagrado autor da série Elfos, mostra sua visão da mítica saga da espada mais famosa do mundo com a bela arte de Alain Brion. No primeiro volume, vemos o Mago Merlin entregando Excalibur para Uther Pendragon, visando a união dos reinos bretões contra os invasores. Ao mesmo tempo, a influência da igreja busca influenciar os futuros líderes, atacando as tradições antigas e as Damas de Avalon!

A série foi concluída pela editora, que publicou o segundo volume, encerrando a coleção.

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Os Cavaleiros de Heliópolis

Nostradamus, Imhotep, Lao-Tze, Fulcanelli, Ezequiel… são só alguns dos nomes dos integrantes da sociedade secreta de alquimistas chamada de Os Cavaleiros de Héliopolis! Unidos para descobrirem os segredos do universo e para poderem viver por 300 séculos guiando a humanidade. Para auxiliá-los nessa jornada, eles recrutam Dezessete, um misterioso jovem que seria a chave central para alcançarem seus objetivos finais! Os Cavaleiros de Héliopolis é uma das mais recentes criações do multitalentoso artista chileno Alejandro Jodorowsky, que além de escrever HQs é conhecido mundialmente por seus roteiros para filmes e peças de teatro, por seus livros e poemas e sua longa contribuição na cultura e na arte global. Complementando a história, estão os desenhos de Jérémy, que trazem a vida esse mundo que mistura o místico com o histórico, além de garantir cenas de ação embasbacantes!

No fim do ano de 2021, a Mythos Editora encerrou a série com a publicação do segundo volume encadernado.

Saiba mais sobre este quadrinho clicando aqui.


A Morte Viva

Joachim, um jovem cientista que realiza pesquisas proibidas, é sequestrado por uma poderosa e misteriosa mulher reclusa na velha Terra: Martha. Para se recuperar do drama que a assombra há meses, ela ordena que ele faça o impossível: ressuscitar sua filha, Lise, que morreu durante escavações arqueológicas. Joachim, que vê aí uma oportunidade de continuar seu trabalho em total liberdade, aceita esse papel de pai criador. Depois de recuperar o equipamento necessário graças à fortuna de Martha, ele embarca nessa experiência que pode ser irreversível. Porque não se devolve a vida à Morte impunemente…

Publicado em um volume pela Mythos, A Morte Viva é uma obra de Olivier Vatine e Alberto Varanda que adapta um famoso livro. A edição da Mythos traz a história na íntegra em sua versão em preto e branco.


“Silver” Edition

A Mythos Editora também optou por trazer materiais franceses em um acabamento gráfico mais simples, com formato reduzido e capa cartão. A coleção foi apelidada informalmente de “Silver Edition”, e teve apenas dois volumes, sendo eles:

A Noite dos Mortos-Vivos

Quando Lizbeth e seu irmão, Leland, vão visitar o túmulo de seus pais, eles esperavam apenas mais uma viagem de rotina. Porém, algo estranho acontece e subitamente os defuntos levantam de suas tumbas, famintos por carne humana. A Noite dos Mortos-Vivos é um dos maiores clássicos do cinema, responsável por praticamente criar o gênero de horror zumbi. A obra foi reinterpretada para os quadrinhos por Jean-Luc Istin, o criador da renomada série Elfos!


Nós, os mortos

Século XVI. A Europa é vítima de uma epidemia que transforma os homens em zumbis. Quinhentos anos depois, do outro lado do oceano, o povo inca, poupado das ameaças da colonização, continua a se desenvolver. Seu único elo com a Europa é um grupo de homens estranhos, que chegaram de barco pouco tempo após a epidemia. A surpreendente sobrevida desses homens intriga o imperador inca. Ele então decide enviar uma expedição para compreender tal mistério.

Uma obra de terror e aventura criada por Darko Macan e Igor Kordey, Nós, os mortos revisita a história da humanidade (com foco nos espanhóis e incas) inserindo a temática zumbi nela.


Ficou interessado? O selo Gold Edition da Mythos Editora está em expansão, com novos títulos já anunciados que devem pintar nas livrarias até o fim do ano. Portanto, continue acompanhando a Torre de Vigilância para se manter atualizado conforme novidades surgirem!