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Torre Entrevista – Alexey Pajitnov

Conforme visto em matérias anteriores, a Torre de Vigilância tradicionalmente cobre a Brasil Game Show há muitos anos. Apesar de vários textos, testes de jogos, fotos de Cosplay etc., nunca havíamos entrevistado um convidado internacional da maior feira de videogames da América Latina. Porém, em 2023 a escrita foi quebrada: pela primeira vez conseguimos uma conversa exclusiva com um ilustre convidado, e foi justamente com o russo Alexey Pajitnov, engenheiro de computação criador de Tetris, um dos jogos mais populares de todos os tempos.

Quase 40 anos após a criação que mudou para sempre a vida do Moscovita de 68 anos e do mercado de jogos eletrônicos em geral, Alexey nos conta sobre de suas impressões sobre o Brasil, os segredos de Tetris e ideias para novas conquistas dessa marca tão icônica não só nos games, mas na cultura popular. Confira!

Bem, Alexey: antes de tudo, muito obrigado por aceitar conversar conosco. Como você está aproveitando sua estadia no Brasil? Tem planos para visitar outras cidades?

Sim, muito obrigado a você por vir e fazer esta entrevista. É minha primeira vez no Brasil e estou muito contente por estar aqui. Infelizmente, ainda não consegui ver muita coisa pois estive muito ocupado com a Brasil Game Show, porque me querem por aqui a todo momento, mas estou com expectativas de também visitar o Rio [de Janeiro] por alguns alguns dias e aproveitar o que o Brasil tem a oferecer.

Existe uma situação muito interessante a respeito de Tetris: várias franquias de jogos deixam seu público saturado por isso acabam entrando em hiato, como Tony Hawk’s Pro Skater e Guitar Hero. Por que você acha que Tetris sobreviveu de forma ininterrupta por gerações?

Bem… esse é um grande mistério e eu não tenho uma resposta precisa para dar a você. A primeira coisa é que basicamente as outras propriedades estão relacionadas à técnicas modernas, hardware e coisas do gênero. Tetris tem como base elementos mais simples e pode rodar em qualquer plataforma ou sistema. É algo muito universal e por isso mesmo o torna muito popular. Outra coisa é que [Tetris] mexe muito com o nosso cérebro, o hardware muda com frequência e por isso temos que a toda hora mudar nosso raciocínio, isso é uma grande qualidade para um jogo manter-se popular por tanto tempo. Mais um elemento é seu conteúdo deveras abstrato: não é igual outros gêneros como, por exemplo, jogos de Terror, que têm força em seu nicho específico, mas que representa somente uma parcela de uma audiência total. Já Tetris é destinado à todos, especialmente ao público feminino, o que é bem importante.

É mesmo?

Sim, nos primeiros anos da indústria dos videogames a audiência por gênero girava em torno de 95% homens e 5% mulheres; Para Tetris, nosso publico era 55% homens e 45% mulheres. É um baita de um feito. Existem outros fatores [para usar como resposta], mas vamos ficar somente nesses.

Desde 2010 existe o Campeonato Mundial de Tetris, competição disputada a versão do Nintendo Entertainment System (NES), e você já esteve envolvido com o Torneio, inclusive com aparições virtuais…

Exato, eu já entreguei o troféu ao campeão!

Ah, ao Jonas Neubauer! Além do Jonas, tivemos outros vencedores, como Joseph Saelee e Michael Artiaga, o atual Campeão. Como você vê hoje os E-Sports? Você imaginava que hoje Tetris estaria nesse mesmo meio?

Sim, era um projeto em curso há muito tempo. Tetris é um jogo muito apropriado para estar no muito do E-Sport: é muito popular, tem uma marca forte, pessoas o reconhecem instantaneamente, é muito viciante e o público ama jogar. Basicamente é isso e tivemos experiências maravilhosas com as edições do torneio até agora. Bom, não temos muita variação do jogo, mas vou dizer qual é o segredo na minha opinião de tudo isso: o jogo acaba requerendo todos os seus recursos, toda a sua atenção, concentração e velocidade. Logo, quando jogado em modo multiplayer você não tem como ficar acompanhando o jogo do seu oponente, então cada jogador acaba focando em sua própria partida. Diferente de outros jogos em grupo, não há como você fazer uma estratégia de jogada que desfavoreça ou atrapalhe o adversário, prever o movimento do outro, alternar em ataque e defesa ou situações assim, muito presente na dinâmica do modo multiplayer. Quando chegarmos a um recurso em Tetris para que um jogador possa influenciar a jogada do rival, acho que estaremos por completo no mundo do E-Sport. Mas o primeiro passo foi dado, estamos conquistando mais público e temos a atenção de uma audiência expressiva. Hoje em dia é difícil manter a atenção de alguém por mais de 30 segundos, e a equipe do Campeonato Mundial de Tetris está fazendo um grande trabalho nesse sentido de conquistar e prender a atenção do público.

Tetris hoje faz parte de maneira expressiva de nossa cultura popular. Temos trailers amadores envolvendo Tetris, o jogo batizou uma condição clínica chamada O Efeito Tetris. Como você vê essas adaptações de Tetris fora do mundo dos jogos? Você já assistiu a alguma dessas produções feitas por fãs?

Além disso, existe o filme oficial do Tetris. Você conhece?

Sim, e além desse existem os caseiros, uns deles bem curiosos e engraçados…

Ah, mas esses são coisa menor. A produção original tem mais força. Mas, sim: é parte da nossa cultura e estou muito lisonjeado e existem situações nem divertidas como, por exemplo, existe o verbo Tetris em inglês, que significa arrumar de forma eficiente peças de algum produto em um espaço limitado. Está de fato em nossa cultura e acho que há nada de errado a respeito disso.

Antes tínhamos a dependência de jogar em consoles, sejam eles para a TV ou portáteis. Hoje podemos jogar Tetris até online. Como você vê a modernização da sua criação? Além disso, em contrapartida dos jogos longos e de mundo aberto como Grand Theft Auto, Tetris continua sendo um jogo de partidas predominantemente curtas…

Acho que é perfeito, pois temos uma indústria muito rica! Temos vários gêneros de jogos e todos são igualmente valiosos. É perfeitamente viável termos jogos mais divertidos e curtos e outros mais longos e densos. Faz parte da natureza da indústria e do seu desenvolvimento e na minha opinião, que pode ser considerada bem forte, videogames são a melhor forma de entretenimento, porque mantêm o espectador ativo no assunto. Não é igual assistir à televisão por horas e não poder interagir [com o programa transmitido], mas sim ter a chance de participar e também de praticar. Por isso, todos os gêneros dentro do mundo dos videogames são legítimos e bem-vindos.

Portanto, Tetris pelo visto ainda viver por muito tempo. Muito obrigado pela entrevista!

Muito obrigado pela oportunidade!

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Para mais informações sobre a Brasil Game Show 2023 e o mundo dos games em geral, fique ligado aqui na Torre de Vigilância!

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BGS digital de março contou com várias novidades

Para vocês gamers e apaixonados que aguardam a edição presencial da Brasil Game Show, confirmada para acontecer entre os dias 06 e 12 de outubro deste ano, têm uma ótima oportunidade para começar o aquecimento para a maior feira de games da América Latina. Hoje terça-feira (22/3), aconteceu a BGS Digital de março, uma live repleta de atrações para os fãs de games que pode ser acessada nos canais oficiais do evento no YouTubeTwitchFacebook e TiktoK.

A tarde de atrações virtuais incluiu uma competição entre cosplayers, uma entrevista com Rodrigo Banzato, criador do game Parallel, e a revelação de detalhes dos campeonatos de CS:GO, cujo torneio masculino terá início nesta quarta-feira (23/3) com partidas on-line.

Ao longo da programação, houveram revelações de novidades previstas para a 13ª BGS, como trechos do show da Video Game Orquestra, de Shota Nakama, na 12ª edição da Brasil Game Show e ficaram por dentro de tudo que acontece na indústria dos jogos eletrônicos por meio do Game News, tradicional quadro do evento on-line que reúne as principais notícias do mercado e é apresentado pelo jornalista Pablo Raphael, do Terra.

Em 2022, a BGS voltará ao seu formato presencial com inéditos sete dias corridos, entre 6 e 12 de outubro. O evento acontecerá no Expo Center Norte, em São Paulo, e os ingressos já podem ser adquiridos com 50% de desconto até 31/3 no site da Brasil Game Show.

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Brasil Game Show 2018 – Parte 1

Muito bem: Está rolando a 11ª edição da Brasil Game Show, maior feira de jogos eletrônicos da América Latina. Assim como nos anos anteriores, a Torre esmiúça e traz o que rolou de melhor no evento.

Parecida com a versão de 2017, começou com a tradicional cerimônia de abertura. Além do fundador Marcelo Tavares, estiveram entre outros presentes presentes os convidados internacionais Nolan Bushnell, Fumito Ueda, Katsuhiro Harada, Charles Martinet e o mais celebrado de todos: Shota Nakama. O produtor musical japonês inclusive já sabia o carinho que ganhou graças ao seu nome cacofônico em português e levou com bom humor respondendo em inglês a brincadeira. A faixa inaugural foi cortada e começou mais uma aventura que duraria, ao todo, 5 dias.

Terminada a cerimônia, vamos ao que é mais visado pelos visitantes: Os jogos que ainda não foram lançados. Assim, visitamos os principais estandes e tiramos nossas próprias conclusões:

Sony

A mãe do Playstation apostou no que já foi bem visto e não inovou na apresentação de seu estande. Seu design está bem parecido com a versão do ano passado, com a área de testes de jogos, uma separada para os testes em VR, loja oficial e púlpito para bate-papo e interações com convidados e seus fãs que contavam inclusive com o exuberante telão para concursos realizados no estante, ou seja: Dessa vez a grande tela não serviu apenas para propaganda de lançamentos e futuros jogos, mas ainda assim por lá desfilaram Ghost of Tsushima, Twin Mirror, Dead or Alive 6, Fifa 19, entre outros.

Uma estranha ausência é a sala de apresentações de jogos em vídeo, aquela sala fechada que não era permitido filmar ou fotografar durante as apresentações. Inclusive, nem no aplicativo Experiência Playstation a opção de reserva dessas palestras estava disponível. Aplicativo, aliás, que mais uma vez foi necessário para agendar o teste de jogos. Dessa vez, desde o primeiro dia do evento, então poupando nem a imprensa de esperar dar a hora para tentar uma concorrida vaga nos testes até em jogos já lançados, como Spider Man e Fifa 19. De lá, testamos:

Dead or Alive 6

Adoro jogos de luta. Muito. Mas não esse. DoA 6 tem um problema bem sério que já existia nos anteriores: A movimentação lenta. O tempo de resposta de um golpe é o equivalente a 2 ou 3 em outras franquias. É um estilo antigo, visto muito em Virtua Fighter. Parou no tempo. Isso é chato e burocrático. Joguei com o Bayman e a carismática Leifang e o problema foi o mesmo. A situação foi tão incômoda que nem terminei os 10 minutos de teste que eu tinha direito. De ponto positivo, apenas o intenso aumento no desafio ao trocar de nível entre normal e difícil. No difícil já senti dificuldade, sendo que ainda havia mais três opções de nível acima desse. Mas a quem quiser tentar, também poderá encontrá-lo para Xbox One e Microsoft Windows.

Data de lançamento: 15 de fevereiro de 2019

Trover Saves the Universe

Fiquei surpreso com o desprestígio desse jogo, de autoria de Justin Roiland, cocriador de Rick e Morty. Apenas uma máquina no estande oferecia teste ao jogo e só vi eu jogando. De qualquer forma, o teste foi atrapalhado pelo alto som ambiente, e assim mal consegui ouvir a história do jogo mesmo com fones de ouvido. Em “1ª pessoa” você não controla Trover, mas sim alguém que com o controle do PS4 controla Trover, um personagem cujos olhos são na verdade dois pequenos seres vivos. O jogo é de aventura, mas a comédia está ali, as vozes dos criadores de R&M também, os controles são bem simples e diretos e o teste foi bem tranquilo de jogar, chegando facilmente até seu fim. É uma boa ideia e deve funcionar melhor no VR, onde também estará disponível.

Data de lançamento: 2019. Mês e dia indefinidos.

Sekiro: Shadows Die Twice

Muito bem: Me senti realmente desafiado com esse jogo. Não gosto da alcunha “estilo Dark Souls” pelo nível de dificuldade. Apesar dos jogos da FromSoftware serem desafiadores por natureza, jogos difíceis existem desde sempre, mas como sumiram nos últimos anos, o que pareceu mais desafiador nos recentemente ganhou essa fama. Voltando à Sekiro, a coisa é realmente interessante. É um jogo de ação situado no Japão feudal. Controlando um samurai que escala paredes e tem até gancho para se transportar em grandes distâncias, só usar a espada não é o suficiente nem na demonstração do jogo. Há inimigos que o melhor ataque é a defesa. É necessário esperar seu adversário se cansar para só assim poder finalizar. Poucos golpes bastam para você morrer e o desafio aumenta a cada novo adversário.

A coisa era tão complicada que, nas quatro máquinas destinadas ao jogo, em determinado momento os 3 outros jogadores que estavam testando no meu horário desistiram. Fui até o fim dos 10 minutos, mas não muito longe. Ainda assim, quero conferir quando o jogo sair, também disponível para Xbox One e Microsoft Windows. E espero morrer bem menos doque nesse teste.

Data de lançamento: 22 de março de 2019.

Days Gone

Desde sua apresentação no ano passado fiquei curioso com esse jogo de mundo aberto sobre um apocalipse zumbi. Porque esse tema é muito recorrente em várias mídias nos últimos anos e vejo um certo cansaço de aproximar. Retornando à feira dessa vez com uma demo jogável, agora pude tirar conclusões. É bacana, temos missões à cumprir e cuidado com os zumbis, que percebem seu odor e movimentos. Muitos itens aparecem para usar e os cenários são bem feitos. O raciocínio é importante, então cuidado para não ficar perdido no meio do jogo mesmo com o uso do radar. Vale a pena frisar: É bem mais divertido enfrentar os zumbis com o bastão do que com a pistola. Ainda tem mais a mostrar, pois o potencial está aí.

Data de lançamento: 22 de fevereiro de 2019

Ace Combat 7 – Skies Unknown

Nunca fui fã de jogos simuladores de combate aéreo mesmo gostando de aviões. Acompanho a franquia desde sua primeira edição, mas à distância. Testei e percebo que atende seu público, que continua não sendo eu. O controle é fácil, sutil e preciso. Nem sempre a tentação de usar míssil para resolver a missão o quanto antes é a melhor saída. Algumas aeronaves estavam disponíveis para escolha já na demo. A meu ver é ok, mas realmente há outros estilos que gosto mais, porque não há muita diferença do que já veio antes. Se a sétima edição da franquia poderia me trazer de vez para esse gênero, quem sabe em Ace Combat 8. Possivelmente não pra mim, mas pra quem gosta a situação é outra.

Data de lançamento: 18 de janeiro de 2019

Dreams

Hoje há muitas novas companhias de jogo, fazendo para diversas plataformas e tipos de acesso. Companhias independentes são chamadas de Indies e conquistam cada vez mais espaço, inclusive na própria Brasil Game Show. Em Dreams você pode montar seu próprio jogo, com cenários, detalhes e personagens. No começo achei a ideia interessante, mas uma ideia tem que ser posta: Algo bem feito, necessita de tempo. Como tínhamos cerca de 15 minutos para testar este jogo, obviamente não podíamos criar nosso próprio, então aqui tivemos que nos contentar com as demonstrações já criadas. Pois bem: Das oito disponíveis, apenas duas eram dignas de nota. MM Demo Content era um jogo onde, controlando um personagem que, munido de seu poder de dar descargas elétricas, progredia em um cenário cheio de obstáculos com plataformas de plantas carnívoras e centopeias que agiam como trens. Muito interessante. Moon Raiders era um jogo de nave no estilo Star Fox, devia combater três naves adversárias e coletar moedas azuis. Ok.

O resto, bem… Eram dispensáveis. Please Hug Me você era um robozinho que tentava abraçar árvores que se afastavam até cair da plataforma em forma em forma de disco onde todos os personagens estavam. Acredite: dava para terminar o jogo em menos de 10 segundos; Ferovium era mais um jogo de nave, mas em 2D e muito simples; Given Time era um jogo de texto. Sim: UM JOGO DE TEXTO. E dos grandes. Obviamente não fui até o fim pois tinha mais jogos para testar; Hammer Time era um jogo que você controla martelos e batia em pregos, balões e alvos. O grande problema é que só conseguia jogar em 2 pessoas, então sozinho o jogo era inútil; Comic Sands era um jogo de plataforma com desenhos de jardim de infância. Começava como um quadrado e com o tempo o protagonista ia ganhando braços, pernas e outros atributos; Já Windy Glades era um jogo de plataforma em 2D com belos cenários parecido com o bom MM, porém estava INACABADO. Sabe o que tudo isso me lembrou: Um jogo chamado Action 52  lançado para NES nos início dos anos 90. 52 jogos porém com quase nenhum aceitável. Apesar de tudo a ideia é boa, se você conseguir criar jogos melhores que esse. O pior é levar muito tempo para construir algo e, dando tanto trabalho, nem ter mais vontade de jogar.

Data de lançamento: 2019 sem mês ainda definido.

Tetris Effect

É essencialmente… Tetris. Minha curiosidade em testar deveu-se a imaginar o que de especial o tradicional e simples jogo de blocos poderia apresentar para ganhar uma versão em realidade virtual. O nome em si já é genial por brincar com um efeito colateral verdadeiro causado pelo jogo. No início achei que seria difícil pois o jogador antes de mim tomou uma surra. Mas não era, inclusive passei por todos os níveis antes mesmo de acabar os 15 minutos que eu tinha direito. Mas então o que me atraiu? Cada nível tem um cenário que reage visual e sonoramente de acordo com as linhas eliminadas. As peças também mudam de formato a cada fase e é irresistível não virar a cabeça para acompanhar o que acontece ao redor. É interessante, cativa por ser tão simples, mas não me faria comprar o aparelho para usufruir do seu máximo potencial.

Data de lançamento: 9 de novembro de 2018, exclusivamente para PS4 e PSVR.

E tem muito mais por aí. Além de vários estandes e áreas da feira que vamos detalhar nas próximas postagens. Até lá!

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Brasil Game Show 2017 – Parte 4

Mais uma parte de nossa cobertura chega e dessa vez vamos dar atenção aos cosplayers. Todos os eventos hoje têm centenas de visitantes que se vestem de seus personagens favoritos e nos jogos a situação é a mesma. Na BGS 10, à partir do terceiro dia (13/10) a quantidade de Cosplayers começou a aumentar, muito por ser o dia em que Hideo Kojima seria jurado de um dos concursos. Por alguns momentos era mais comum ver cosplay que qualquer outro tipo de visitante caminhando pela feira. Confira à seguir uma seleção que fizemos de todos os dias que estivemos por lá:

Os concursos de Cosplay tinham um palco especial reservado para as atrações. Além de Kojima, Nolan Bushnell e Alexandre Henderson foram jurados ilustres dos concursos.

O prêmio era 1 ano de cinema grátis na rede que patrocinava o concurso com exceção do concurso especial de Metal Gear, onde o vencedor ganhou a cadeira de jurado usada por Kojima autografada pelo próprio. Os vencedores foram:

Yuna, de Final Fantasy X

Dr Eggman (Robotnik), de Sonic The Hedgehog

Raiden, de Metal Gear Rising (Vencedor do concurso especial Hideo Kojima)

Apesar de tantas imagens, nossa cobertura ainda não acabou! Logo mais sai a quinta e última parte de nossa presença na BGS 10 com as últimas análises e considerações finais. Até lá!

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Brasil Game Show | Ubisoft confirma próximos lançamentos na BGS10

Pelo sétimo ano consecutivo, a Ubisoft promete agitar seu estande na Brasil Game Show com os principais lançamentos do ano até o evento, outras atrações e jogos poderão ser revelados. 

Alguns dos games mais aguardados do ano já estão garantidos na Brasil Game Show (BGS) de 2017, ano em que o maior evento de jogos eletrônicos da América Latina comemora sua décima e maior edição. De 11 a 15 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo, a Ubisoft, uma das maiores desenvolvedoras e publicadoras de games do mundo, participará da BGS com um estande de 500m² e seus principais lançamentos, como Assassin’s Creed Origins e South Park: A Fenda que Abunda Força, poderão ser jogados pelos visitantes da feira.

 

“A Brasil Game Show é um evento muito importante para a Ubisoft porque é o momento em que ficamos mais próximos dos nossos fãs e da comunidade de jogadores. Assim como será uma edição especial para o evento, também será para a Ubisoft, que antecipará para o público uma série de lançamentos que só chegam ao mercado depois da feira”, disse Bertrand Chaverot, diretor da Ubisoft na América Latina. “Vamos proporcionar aos visitantes da BGS a mais completa experiência no universo dos jogos da Ubisoft e esperamos que eles se divirtam ao máximo com nossos games, personagens favoritos e outras surpresas que revelaremos em breve”.

Para o criador e CEO da BGS, Marcelo Tavares, a Ubisoft certamente será uma das grandes atrações da feira. “Além de ser uma das maiores empresas da indústria dos videogames, a Ubisoft anunciou recentemente uma line-up que deixou o público muito animado. Experimentar esses jogos na BGS antes mesmo de seus lançamentos comerciais será uma oportunidade única”.

Para acompanhar de perto todas as novidades da Brasil Game Show e garantir os ingressos, acesse: www.brasilgameshow.com.br

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Brasil Game Cup | Terceira rodada torneio de CS:GO acontece hoje

A Brasil Game Cup, competição de esportes eletrônicos organizada pela Brasil Game Show e que acontecerá de 7 a 9 de abril no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, realizará hoje, às 19h, a terceira rodada da fase de grupos do torneio de Counter Strike: Global Offensive.

Pelo grupo A, a BadBeat busca sua primeira vitória contra a Team One, enquanto a Merciless Gaming tenta manter a invencibilidade contra a Ilha da Macacada, que tropeçou na partida da semana passada contra a Team One. Pelo grupo B, a também invicta Black Dragons enfrenta a equipe Highway, que ainda não pontuou nessa fase da competição, e pode encaminhar sua classificação em caso de vitória, dependendo apenas de si na última partida, contra a ProGaming, em 20 de fevereiro.

A rodada será transmitida pelos canais oficiais da BGC no Twitch e YouTube e terá narração de Octávio Neto com comentários de Luigi “Kaov”.

Classificação

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Após a segunda rodada desta fase, no grupo A, Ilha da Macacada, Merciless Gaming e Team One estão com uma vitória cada, enquanto a BadBeat está na última posição com uma derrota na única partida disputada. A Merciless Gaming tem a vantagem de ter feito um jogo a menos.

Já no grupo B, a situação é semelhante. Teammate, Black Dragons e ProGaming venceram uma partida cada e abriram vantagem em relação à Highway, que perdeu seu jogo de estreia.

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Brasil Game Cup | Um dos maiores eventos de eSport da América Latina

Todos os gamers do Brasil estão contando os dias para o início do evento. Pela primeira vez a Brasil Game Cup terá novas sedes para os eventos de esportes eletrônicos, o Rio de Janeiro foi escolhido como primeira cidade a receber as competições fora da Brasil Game Show. Na capital fluminense, a edição será realizada entre os dias 7 e 9 de abril, no Centro de Convenções SulAmérica.

A Brasil Game Show era o único palco para as competições realizadas pela Brasil Game Cup desde 2014, sediando as finais de forma presencial. As classificatórias, por sua vez, eram feitas via internet. A edição da BGS de 2016 trouxe, além de DotA 2, os aclamados Clash Royale e Counter Strike: Global Offensive.

Confira abaixo um teaser da Brasil Game Cup Rio  2017.

Além da competição de Counter Strike: Global Offensive, a BGC RIO 2017 irá contar com várias atrações como:

  • A exposição A Evolução do Videogame que conta com parte do acervo do maior colecionador de videogames do país. Onde você poderá fazer uma viagem pela história e produção dos videogames que marcaram época, ver como eles se transformaram ao longo dos anos e também participar de campeonatos de jogos clássicos, com premiação!
  • Cosplay Zone será o ponto de encontro dos melhores Cosplayers do país. Com concursos diários e premiações, além de apresentações em um palco com iluminação e DJ!
  • Área Indie, onde você poderá bater um papo com os desenvolvedores de jogos independentes além poder entender melhor como funciona o mercado de games no Brasil.
  • Arena Free Play, onde os vistantes poderão experimentar os principais jogos de PC e console do momento para você jogar de graça e o quanto quiser. 

Os jogos da fase eliminatória podem ser assistidos pelos canais da Twitch e YouTube da Brasil Game Cup.

Para adquirir ingressos para a BGC Rio 2017 basta clicar aqui. E se você já está querendo garantir seu ingresso para a Brasil Game Show clique aqui.

Lembrando que a Brasil Game Cup acontecerá entre os dias 7 e 9 de abril, no Centro de Convenções SulAmérica no Rio de Janeiro e a Brasil Game Show entre os dias 11,12,13,14 e 15 de outubro no Expo Center Norte em São Paulo.

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BGS 2016 | Jogamos ReCORE

Durante a Brasil Game Show 2016, tivemos a oportunidade de testar ReCore, um dos games em destaque no estande da Xbox.

O game é produção de Keiji Inafune, e trás a tona o desejo da humanidade de explorar o universo. A história de ReCore narra a vida de Joule, logo após acordar de um sono criogênico. O planeta recém descoberto e batizado de Novo Éden, deveria ter passado por uma terraformação e se tornado habitável, entretanto os robôs antes designados para preparar o planeta para a chegada dos humanos, se revoltaram e se tornaram hostis.

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Não tem como negar que ReCore diverte tanto por conta de sua jogabilidade e história envolvente quanto pelo carisma de seus personagens, embora os controles tenham várias combinações possíveis, e que muitas vezes não são respondidos de imediato. Alguns minutos de jogatina e já nos acostumamos com os padrões de comandos e como os ataques se relacionam com o sistema de dano, um pouco complexo, mas rapidamente assimilado pelo jogador.

Durante a gameplay a protagonista é acompanhada por dois robôs, Mack e Seth, que funcionam como os bichinhos de estimação da personagem, um “cachorrinho” e uma “aranha”. Ambos possuem características únicas e carisma inigualável, cada um tem sua maneira de agir, de se comunicar e de desempenhar os ataques simples e seus “especiais”. Em contra ponto, não é possível controlar simultaneamente os dois robozinhos. Uma iniciativa adaptada ao ritmo do jogo. Por um lado, reprime a liberdade do jogador e por outro, evita a fadiga de erros bobos e agiliza a dinâmica da gameplay. Todo o jogo é repleto de efeitos visuais bonitos e convincentes, além de que, durante os quase 3o minutos de jogatina, não notamos nenhum engasgo perceptível.

Tanto Joule, quanto seus robôs recebem melhorias com o decorrer da gameplay, mas os desenvolvedores ainda estão mantendo em segredo o quão vasto será. Os usos dos recursos encontrados seão fatores chaves para a tomada de decisões dentro do jogo. Joule, Mack e o resto dos robôs tem uma grande jornada pela frente, mas ainda vamos ter que esperar um pouco para poder descobrir o que acontecera com Novo Éden.

Com versões para Xbox One e PC, ReCore tem lançamento marcado para 13 de setembro.

 

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Consoles Games PC

BGS 2016 | Jogamos Halo Wars 2

Durante a Brasil Game Show 2016, a Torre de Vigilância teve a oportunidade de jogar Halo Wars 2 e notar como as forças de Cutter e Atriox funcionam na arena de batalha.

O gênero de estratégia em tempo real, atualmente possui uma quantidade pouco significativa no mercado de consoles, principalmente por conta dos PCs cada vez mais potentes e relevantes. Halo Wars 2 vem com o objetivo de dar um gás a mais nas táticas e estratégias para os consoles.

Segundo Graeme Jennings, produtor executivo do game, Halo Wars fez um bom trabalho, e esse novo jogo não é nada mais que um refinamento nos sistemas anteriores de controle e jogabilidade. A ideia principal do novo game é atrair os jogadores mais casuais que só querem se divertir.  

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Apesar do pouco tempo de jogo que tivemos, cerca de 15 minutos, foi unanime o desagrado de boa parte dos que estavam testando o game pela primeira vez. Começando pelo fato do jogo não ser didático, a ponto de deixar a jogador entre 3 ou 5 minutos buscando entender o objetivo da partida e/ou tentando movimentar as tropas para pontos específicos no mapa, já que no computador basta clicar no mini-mapa e direcionar as tropas, enquanto no console é preciso movimentar a câmera até alcançar o ponto desejado para enviar unidades. 

Esse é um problema encontrado no confronto de console versus PC que precisa ser resolvido antes de o game chegar as prateleiras. 

 

Entretanto o jogo possui algumas particularidade relevantes, começando pela vasto leque de unidades que podemos criar, desde tropas terrestres a naves. Além da possibilidade de, toda vez que você destruir uma base inimiga, transforma-la em uma base aliada, aumentando suas tropas. O balanceamento das bases e tropas, são pontos chaves, que prometem render batalhas onde a estratégia vai contar muitos pontos para conseguir alcançar o objetivo. Claro que durante as partidas “reais”, Halo Wars 2 deve contar com um sistema de nivelamento entre jogadores.

Vale ressaltar sobre o uso dos efeitos gráficos, como explosões, muito bem localizados que ajudam a trazer ação ao modo já acelerado, sem comprometer o gameplay, sem nenhum resquício de poluição visual desnecessária. Realizar upgrades na base também adiciona uma camada a mais de complexidade as partidas. 

Halo Wars 2 tem data de lançamento marcada para 21 de fevereiro de 2017, Xbox One e Windows 10.

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