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Brasil Game Show 2018 – Especial Kingdom Come: Deliverance

Em nossa visita a Brasil Game Show 2018, tive a oportunidade de conversar com Tobias Stolz-Zwilling, PR Manager da Warhorse Studios, desenvolvedora de Kingdom Come: Deliverance, game lançado em fevereiro desse ano.

Kingdom Come: Deliverance não tem seres fantásticos ou magias, pois, seu intuito é fazer do jogo situado na idade média o mais real possível. Com mais de 100 horas de gameplay, o roteiro do jogo é muito importante para seus criadores. O game propõe vários desafios, com diversas formas de vencê-los. O jogo nunca diz ao jogador exatamente o que fazer. É tudo uma questão de escolhas.

Na versão apresentada, o personagem principal é Henry, cuja sua cidade, Bohemia, foi destruída e seus pais mortos. Pode parecer clichê, mas eram assim que as coisas aconteciam na época. Apesar das circunstancias pré-estabelecidas, o jogador tem a chance tem a chance de contar a história de Henry à partir daí.

Após cerca de 10 a 15 horas do começo do jogo, Henry deixa sua cidade onde por pouco sobreviveu e se torna o escudeiro de um guerreiro que o ensina a lutar, montar a cavalo e etc.

Apesar das missões pré-estabelecidas, o jogo não o obrigado a necessariamente a realizar tal missão. Pode-se, por exemplo, simplesmente ignorar o que se apresenta na cutscene, sobre um ataque a uma fazenda de cavalos.

Os cenários do jogo são baseados em cidades reais como Rattay e Sázava, ambas situadas na República Checa. Por exemplo, Rattay possui um castelo que até hoje ainda está de pé, e é possível visitá-lo. As Igrejas nos cenários reais foram destruídas, mas a equipe fez o trabalho histórico para representa-las no jogo da forma correta, pesquisando as situações ideais para a época histórica. Imagens tiradas por satélites também foram usadas no jogo.

Os córregos, rios e montanhas apresentados nos mapas são exatamente como na situação geográfica das cidades em que o jogo foi inspirado. Inclusive as vegetações utilizadas são baseadas no cenário real. Segundo a revista alemã GameStar, Kingdom Come Deliverance é o jogo de cenário natural mais realista do gênero.

Um ajuste foi feito para deixar as cidades mais próximas geograficamente, para influenciar na densidade demográfica do jogo.

Kingdom Come: Deliverance é, segundo Tobias um “slow pace RPG, onde se deve prestar atenção nos detalhes, nos diálogos e às vezes viajar longas distâncias”. Apesar das distâncias, há pontos para facilitar as viagens e poupar o tempo do jogador, mas é necessário explorar o mesmo antes.

Cada instrumento de ataque e defesa tem sua habilidade e função. Quanto mais se usa, mais se aprimora e combos são liberados. Mas o jogo não permite ter todos seus instrumentos disponíveis, em seu máximo poder, assim cabe ao jogador perceber a qual nível cada item é necessário e assim administrá-los.

O final do jogo é o mesmo para todos, mas o caminho para chegar lá varia de acordo com as decisões tomadas por cada jogador. Diferente de dramas interativos como Detroit, uma vez que a decisão é tomada, só se pode tomar outro rumo na mesma situação se recomeçar sua campanha. Sua decisão pode destruir sua aventura.

O jogo tem o total de 4 horas apenas de cutscenes. Para seus criadores, a quantidade é fundamental para contar a história, uma das prioridades do jogo. O jogador precisa deduzir sua participação, inclusive nos diálogos e suas opções apresentadas. Existem testes da habilidade em conversas para descobrir o que fazer em cada situação e assim conseguir ou não as respostas apropriadas.

Apesar disso, o jogo abre várias possibilidades para resolver suas missões. Mesmo que se falhe nos diálogos, o cenário pode ajudar a resolver as tarefas. Inclusive, pode-se chegar ao jogo sem matar um adversário sequer.

Kingdom Come segue uma ideia em suas batalhas presente em Sekiro: Shadows Die Twice, onde é necessário saber a hora certa de atacar e/ou defender. Às vezes, a defesa é mais importante que o ataque.

A Warhose Studios aproveitou a Brasil Game Show 2018 para poder apresentar a segunda DLC de Kingdom Come: Deliverance, chamada de The Amorous Adventures of Bold Sir Hans Capon, que traz Hans Capon, um personagem do jogo base, como protagonista nessa história de amor.

Ao fim da demonstração, fomos presenteados com um pendrive com informações do jogo e o mais interessante: uma garrafa de Sabiour Schnapps chamada Sejovice, assim como a bebida apresentada no jogo, usada para salvar o jogo. Com 50% de teor alcoólico, a bebida é adocicada e traz elevada sensação de calor.

Estrevista com Tobias Stolz Zwilling:

Marcus: Nos últimos anos, os jogos têm ficado mais fáceis em determinados gêneros e mais difíceis em outros. Para um jogo, algo importante é alcançar a maior quantidade de público possível. Kingdom Come é um jogo complexo e, uma vez misturando todos esses elementos do jogo, qual a maior precaução necessária por parte de vocês para atingir sua audiência?

Tobias: É realmente bem arriscado pois não há jogo como Kingdom Come: Deliverance. Não há jogo tão histórico, tão realista e que exige tanto do jogador. É um jogo necessário para se sentar e absorver seu conteúdo. O que buscamos é balancear realisto, precisão histórica, humor e aqui está. Nós nunca sacrificamos diversão por realismo. Fizemos as combinações e mantivemos o entretenimento. Este é nosso compromisso, o jogo não é uma simulação medieval, mas é um jogo que tenta ser o mais próximo possível da época. Devo confessar que não sei ao certo a reação do público. Se o mesmo em geral aceitou e se adaptou. Mas somos uma companhia nova fundada há 4 anos e sempre lançamos demos para coletar opiniões sobre diálogos e lutas, trabalhamos em comunidade desde o início. É um risco? Sem dúvida, mas acredito que compensou, pois em nosso índice de aceitação, vemos comentários como ‘este é o tipo de jogo que esperávamos há um bom tempo’. Como você disse, nos últimos anos, vários jogadores foram mimados e “pegos na mão” pelo jogo que dizia ‘vá para lá, para cá; faça isso e faça aquilo’ e não se precisa fazer nada além de seguir um passo atrás de outro pré-estabelecido. Então, acho que compensou o desafio.

Os jogadores profissionais, que fazem análise para sites e revistas, têm uma visão diferente dos jogadores domésticos. Mas esse primeiro grupo, é fundamental para influenciar o mercado na aquisição do jogo. Como está a relação com os críticos?

Até agora, muito boa. Eu mesmo sou o responsável com o contato com a mídia e críticos. Buscamos contato e transparência, vamos à eventos e conversamos com eles. Assim, nos mantemos à par os consumidores e a mídia. Lançamos vários vídeos no YouTube explicando os mínimos detalhes do jogo. Caso nos sigam, como a GameStar fez, irão saber o que está por vir. A crítica é importante, claro. Mas quando lançamos o jogo, não eram certos os resultados finais da mesma em aceitar esse tipo de gameplay, mais realista, lento e com imprescindível raciocínio. Caso fosse reprovado pela crítica, seria justo e faríamos o possível para consertar, mas ninguém reprovou o conceito, a precisão histórica ou o desenvolver do jogo. Então, tivemos também sorte na aceitação da mesma.

KC: D vendeu mais de 1 milhão de cópias em uma semana. Esperavam alcançar essa marca tão cedo?

Jamais. Antes do lançamento, em uma reunião com nossa distribuidora em Munique, na Alemanha e no caminho de volta, conversando com nosso CEO, pensamos ‘chegar a um milhão de cópias seria bacana. Quando chegaríamos lá? Talvez meio ano? Nove meses?’. E chegar nesse nível em uma semana foi fantástico. Chegamos ao topo da lista de jogos assistidos no Twitch, acima de Dota e Overwatch. Não esperávamos isso, mas a razão deve ser, além de nosso trabalho de divulgação, ser um jogo diferente dos outros RPGs e assim chamamos atenção. Não esperávamos por isso, mas estamos muito gratos.

Você mencionou a Alemanha e sei que lá há muitos jogadores hardcore de games. Apesar disso, o desenvolvimento do jogo não é para um mercado nacional, e sim mundial.

Exato! O jogo se passa em Bohemia, hoje República Checa, que é bem próximo da Alemanha e nossas culturas são similares. Os alemães têm uma identidade maior, pois os cenário e acontecimentos do jogo é próximo ao que se passava na Alemanha durante a idade média. Aliás, há personagens falando alemão dentro do jogo. Em adição a isso, eles são aficionados por jogos de RPG, então esse gênero é bem-sucedido por lá por todos esses fatores e é nosso segundo maior mercado hoje.

Apesar de ser sobre a idade média europeia, é um jogo cuja cultura atrai os olhos de várias partes do planeta. Por que você acha que isso acontece?

Por exemplo: Eu estava no Japão há algumas semanas e lá eles têm os samurais. Na Europa, tivemos a idade média e cavaleiros. Para eles, é interessante ver como os “samurais europeus” eram. Eles tinham clãs; Nós, castelos e armaduras. Para norte e latino-americanos, apesar da ancestralidade, a situação de antepassados é diferente, então oferecemos mostrar o que realmente era passado naquela época como nenhum outro RPG antes mostrou. Não sobre só castelos e armas, mas os problemas e guerras que tomavam parte. Espada e escudo são mostrados em jogos como The Witcher, mas não exatamente como eram. Acho que essa é a parte interessante para o público.

De país a país, a idade média se desenrolou diferente. Além de Alemanha e República Checa, outros países foram pesquisados para compôr o jogo?

Definitivamente. Antes mesmo de começar a criação do jogo, trabalhamos com uma historiadora no intuito de pesquisa para a equipe. Ela se encarregou de levantar dados com universidades e museus. Os resultados foram que, além da Rep. Checa na França e Itália, a Rep. Checa foi parte do Império Romano, então a influência estava lá. A historiadora ainda trabalha conosco, cuidando de traduções e linguística, como as pessoas conversavam naquela época. Não fazemos loucuras, usamos palavras modernas, porém é necessária cautela. Por exemplo: Quando o arqueiro vai atirar uma flecha, o comandante não pode dizer ‘Fogo! ’ Como nos filmes pois essa é uma nomenclatura da época dos canhões. O que dizem nos filmes então é errado. Fizemos nossa pesquisa para manter o realismo, mas também adaptações.

Falando em traduções, os fãs brasileiros podem esperar uma versão em português?

Infelizmente não temos planos, mas nunca podemos dizer nunca. As DLCs foram criadas à partir do sucesso do jogo inicial. Quando as coisas dão certo, expandimos nossas ideias e isso pode chegar aos idiomas. Ainda somos uma equipe pequena e esse é o nosso primeiro projeto e damos um passo de cada vez.

Há planos para implementação de modo multiplayer?

Infelizmente também não. No início pensamos sobre isso e decidimos que não. O jogo tem uma história densa e é melhor como single player e primeira pessoa.

Quais são os futuros planos do estúdio? Podemos esperar uma sequência ou nova IP?

Um passo de cada vez. Precisamos antes lançar quatro DLCs Premium e esse passo vai até o próximo ano. Só à partir de então pensaremos no futuro. Por agora, apenas as DLCs e ver o que acontece.

Esse evento, você já deve saber que é o maior da América Latina. Comparado a outros eventos que você já esteve. O que há de diferente deste para os que já presenciou, de melhor e pior?

É bem parecido com os que já estive. Já fui em mais ou menos 30 eventos diferentes ao redor do mundo e vejo uma certa falta de jogos aqui. Há muitos hardwares, o que não é algo ruim, porém é uma feira de games! Não mouses ou teclados. Isso me surpreende: A falta de mais produtores internacionais, mas a presença de apenas os que têm sedes no Brasil, como Ubisoft e Sony. Na BGS, a organização peca nessa parte: De todos os eventos que fui esse foi o mais difícil para mim porque querem atrair desenvolvedores estrangeiros como nós, eu não falo português mas preciso ter certeza de que falam inglês, pois eles estão falando para o mundo, não somente para brasileiros ou falantes de português. Infelizmente a organização é pior nesse ponto de vista profissional. Entretanto, as pessoas têm interesse bem alto especialmente em jogos como o nosso e desenvolvedores que não costumam visitar Brasil ou países lusófonos. Resumindo: Mais jogos, mais desenvolvedores, e, por favor, falem inglês. Assim atrairão maior público e desenvolvedores, inclusive do exterior, ajude-os em como trazer seu estande e assim atrairão mais visitantes ao evento.

Kingdom Come: Deliverance está disponível para PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows.

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Brasil Game Show 2018 – Parte 2

E cá estamos nós para a segunda parte do resumão da Torre de Vigilância na Brasil Game Show 2018.

Xbox

Como já é de costume, a Microsoft marcou presença na 11ª edição da Brasil Game Show. Esse ano, o estande teve uma peculiaridade. Em virtude das viagens de Phil Spencer ao Japão, que teve como consequências as revelações de diversos jogos japoneses na E3 2018, o estande da Microsoft teve alguns jogos nipônicos, coisa que não estamos acostumados a ver nos palcos da criadora do Xbox.

Kingdom Hearts III

Também disponível no estande da Sony, a demo de Kingdom Hearts III na BGS 2018 possui duas fases, uma que se passa no mundo de Toy Story, onde conversamos com Woody e companhia, e a outra, é no mundo de Hércules, que traz uma Boss Battle contra o Titan. Essa última foi a que eu consegui testar.

Começando pelo ponto negativo, durante a fase, temos vários momentos onde devemos escalar a montanha com Sora, enquanto temos rochas sendo jogadas em nós e tendo que desviar das mesmas.

A jogabilidade nessa parte é um tanto mal feita, pelo menos na demo. Os movimentos que fazemos para desviar das pedras não é fluido, e fica um tanto esquisito, muitas vezes o personagem simplesmente sai da montanha. A câmera do jogo também é bem bugada em algumas partes.

Já a gameplay de batalha, apesar de ser bem simples, está bem feita. É basicamente esmagar botão, ativar especiais e derrotar os inimigos. A Boss Battle também foi bem fácil, dando a entender que deve ser um dos chefões iniciais do jogo.

Kingdom Hearts III lança em 29 de Janeiro de 2019 para PS4 e Xbox One.

Jump Force

O que falar de Jump Force… É triste, no mínimo. O hype é o maior inimigo desse jogo.

Desde que foi apresentado, eu já não havia gostado da modelagem 3D que a Spike Chunsoft tinha dado ao game. E quem imaginaria que isso seria não seria a pior parte da demo…

Os comandos são bastante lentos, pra um jogo de luta, o tempo de resposta era demorado e o meu personagem facilmente era atingido, mesmo que eu tenha clicado antes. A câmera do jogo é muito bugada, em algumas partes era impossível saber o que estava acontece. Além disso, em alguns momentos o framerate caia, coisa que inclusive, eu ouvi dizer que está acontecendo na Beta que está rolando nesse fim de semana.

Sem falar no loading que demora uma eternidade, e praticamente metade do tempo de teste é dedicado a ele.

Além das skins, os personagens não possuem nenhuma diferença notável, incluindo as movimentações. Cada um tem seus especiais, baseados em seus mangás, mas de resto, são todos iguais. O maior atrativo do jogo realmente será ver todos esses personagens da Shonen Jump juntos, pelo menos esperamos que o modo história seja razoavelmente bom.

Pelo menos os efeitos dos ataques especiais estão legais.

Jump Force chega no mês de Fevereiro, ainda sem data divulgada, para PS4, Xbox One e PC.

No estande, também estavam disponíveis, Devil May Cry 5 (presente também no Estande da Capcom, veja abaixo), Ori and the Will of the WispsMônica e a Guarda dos Coelhos e o recém lançado Forza Horizon 4.

Warner Bros, Capcom, EA e Ubisoft

As empresas decidiram se juntar e criar um mega-estande, indo do contagiante Just Dance 2019 ao intrigante Resident Evil 2. O estande contou com os recém lançados FIFA 19 e Assassin’s Creed: Odyssey, além de ter a presença do esperado Devil May Cry 5.

Devil May Cry 5

Não se mexe no que tá ganhando. Com presença de Michiteru Okabe, produtor de DMC 5 no evento, o jogo foi bem prestigiado no estande da Warner. A demo era muito precisa e por pouco não a terminei. Faltou só destruir o chefão, mas o tempo acabou. Gosto mais da espada que das armas de fogo. É mais desafiador jogar assim.

Mais um bom jogo de ação com ótima movimentação e agilidade vem aí.

Data de lançamento: 8 de março de 2019. Para PS4, Xbox One e Microsoft Windows.

Detalhe: Okabe apareceu no estande da Warner por volta das 18h de sábado, dia mais concorrido do evento e poucos notaram sua presença! Muito porque na hora, bem em frente ao estande de seu jogo, estava tirando fotos com fãs Yoshiaki Hirabayashi, produtor de…

Resident Evil 2

As duas últimas gerações foram conhecidas por diversas novas versões de jogos antigos. A própria franquia de Resident Evil já passou por isso há mais de dez anos. Enfim, considerada uma falta de criatividade requentar algo que já saiu faz tanto tempo. Considerava.

RE2 me surpreendeu. E muito. A história é a mesma porém o jogo é outro. Que bom. RE2 ainda é bem presente na minha memória pois me marcou muito. Nesta demo, escolhi Leon e explorei a delegacia de Raccon City. O cenário é ligeiramente diferente do que eu lembrava e sim: Propõe muito mais sustos. Fui pego de surpresa por dois zumbis mas consegui ir até o fim.

Os quebra-cabeças voltaram. O desafio é muito mais presente doque na fase quase acéfala entre RE4 e RE6. Seria até um desrespeito manchar, para mim, o melhor jogo da franquia com um Remake mais fácil e apenas com ação.

Ponto também para o estande que, aproveitando a expectativa e vinda de seu produtor, foi totalmente temático recriando a delegacia onde se passa o jogo. A fila de espera passou de 2 horas nos dias normais de feira. Até quem aguardou mais tempo crava que valeu a pena. O jogo também estava disponível no estande da Sony, mas com agendamento prévio via aplicativo. A meu ver, o melhor jogo da BGS 2018.

Data de lançamento: 25 de janeiro de 2019 para PlayStation 4, Xbox One e Microsoft Windows.

Hitman 2

Admito que a demo de Hitman 2 que eu joguei não foi muito agradável assim. Provavelmente pelo fato de eu não ter muito contato com a série, inclusive não joguei o jogo anterior. Na demo, somos jogados no meio de uma missão onde temos de assassinar dois alvos. No entanto,  o jogo não te explica os comandos, então o jogador novato acaba tendo que falhar diversas vezes, até pegar a manha.

As telas de carregamento são bem demoradas também, mas nada que não possa ser ajustada na versão final.

Agora sendo distribuído pela Warner Bros, Hitman 2 chega em 13 de Novembro de 2018 para PS4, Xbox One e PC.

Activision

Além da presença de Sekiro: Shadows Die Twice, a Activision trouxe a já lançada expansão de Destiny 2: Renegados, e Call of Duty: Black Ops 4, que foi lançado durante a feira, inclusive estando disponível para a venda no próprio evento.

Call of Duty: Black Ops 4

Joguei uma partida do já tradicional Team Deathmatch, e não tem muita diferença com os jogos anteriores da franquia, tirando o fato da cura não ser mais automática, ela está lá agora como uma habilidade ativável, mas que possui um tempo de recarga.

O principal atrativo de Black Ops 4 é o seu modo Battle Royale, chamado de Blackout.

Call of Duty: Black Ops 4 chegou nessa sexta-feira, dia 12 de outubro, para PS4, Xbox One e PC.

Battlefield V (Rawar)

Diferente do indicado na programação do evento, Battlefield V não estava no estande da Warner, e sim no da Rawar, e exclusivamente para teste em versão PC. Com turmas de mais de 10 pessoas, a demo de 15 minutos foi um como se vê nos campeonatos de jogos de tiro. Resultado: tomei uma surra.

Não costumo jogar com mouse e teclado, e por isso acho que foi ruim ao evento o jogo estar disponível apenas desse jeito. Uma pena.

Data de lançamento: 20 de novembro de 2018. Para PS4, Xbox One e Microsoft Windows.

E essa foi a segunda parte da nossa ida a Brasil Game Show 2018. Confira também a Primeira Parte, e a nossa visita ao estande secreto da Nintendo.

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Cory Barlog, diretor de God of War, estará na Brasil Game Show 2018

A PlayStation Brasil e a Brasil Game Show anunciaram hoje (21) que Cory Barlog, Diretor Criativo de God of War, estará presente na edição desse ano.

“Esta será minha primeira visita ao Brasil e minha primeira BGS. Mal posso acreditar que demorei tanto. Estou tão empolgado de ter a chance de conhecer e conversar com todos os fãs apaixonados de God of War — e com sorte tirar uma selfie com eles”. 

Junto de Cory, o brasileiro Glauco Longhi, que trabalhou como Artista Sênior de Personagens em God of War, também virá ao evento.

“Estou super empolgado em visitar minha terra natal e compartilhar minha experiência e jornada trabalhando com God of War com os fãs e colegas artistas brasileiros. Espero poder responder suas perguntas e inspirá-los a tornarem-se Artistas de Games também!”, disse Glauco.

Confira a agenda de Cory e Glauco:

Quinta-feira, 11 de outubro
18:00 – 20:00: God of War Fan Experience no Estande PlayStation

Sexta-feira, 12 de outubro
14:00 – 15:00: Perguntas e Respostas no Estande PO11
16:00 – 18:00: Sessão de Meet & Greet no Estande PP07
19:00 – 20:30: God of War Fan Experience no Estande PlayStation

Sábado, 13 de outubro
16:00 – 17:00: Painél BGS Talks no Estande PO11
17:00 – 19:00: God of War Fan Experience no Estande PlayStation

Domingo, 14 de outubro
14:00 – 14:30 – Entrega do Lifetime Achievement Award & Wall of Fame na Arena BGC

A Brasil Game Show 2018 acontece entre os dias 10 e 14 de Outubro no Expo Center Norte em São Paulo.

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BGS 2018 | Produtores de Devil May Cry 5 e Resident Evil 2 estarão no evento

Faltando apenas 2 meses para a Brasil Game Show 2018 começar, o evento anunciou mais duas grandes atrações para a 11ª edição da maior Feira de Games da América Latina: os produtores Michiteru Okabe, de Devil May Cry 5 e Yoshiaki Hirabayashi, de Resident Evil 2.

Ambos estarão visitando o país pela primeira vez e participarão de inúmeras atividades com o público, como sessões de Meet & Greet. Serão jurados de concursos de cosplay, e serão homenageados no Wall of Fame da BGS, por suas contribuições à indústria.

Yoshiaki Hirabayashi chegou à Capcom em 2002 e desde então trabalhou em diversos jogos da série Resident Evil, uma das mais bem-sucedidas do universo dos games. O produtor japonês é um dos rostos mais conhecidos da franquia do gênero survival horror e um dos responsáveis pela reimaginação de Resident Evil 2, que vem gerando enorme expectativa entre os gamers desde seu anúncio, em 2015, e que está previsto para 25 de janeiro de 2019.

Michiteru Okabe ingressou na Capcom em 2010 e trabalhou como produtor do jogo de horror episódico Resident Evil Revelations 2. Atualmente é produtor sênior de Devil May Cry 5, o novo jogo da série de ação estilosa da Capcom que será lançado no outono de 2019 no Brasil.

A 11ª edição da Brasil Game Show acontecerá no Expo Center Norte, em São Paulo, de 10 a 14 de outubro.