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Tianhinha, de Laudo Ferreira, está de volta em campanha no Catarse

E a sensacional Tianinha está de volta! Com roteiro e desenhos de Laudo Ferreira, a icônica personagem que está completando 20 anos, ganhou uma nova edição intitulada Tianinha #5 – Plugada, que está em campanha de financiamento coletivo pela plataforma Catarse.

Em Plugada continuamos a acompanhar Tianinha há onze anos atrás, quando ainda morava no Brasil. Thelonius Blasco juntamente com Florinda, uma vampira sugadora de energia sexual como ele, viajaram até esse passado da loira para mudar sua consciência, impedindo assim que ela realize sua viagem até o Nepal o que no futuro romperia o elo sexual entre Thelonius e Tianinha.

Nesta edição ao que parece,o objetivo de controle mental da dupla vampiresca irá se realizar. É nesse momento que algumas consciências extra-físicas, os tais “invisíveis” se movimentam para reverter toda essa situação. Uma briga em dois planos, em dois tempos tendo a consciência e o corpo da Tianinha como campo de batalha. Mas… e Tianinha nessa história toda?

Tianinha #5 – Plugada tem formato 15,5 x 23 cm, 24 páginas e para saber mais da campanha, recompensas e para apoiar, clique AQUI.

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Juquinha, de Max Andrade, está em campanha no Catarse!

Já começou a campanha de financiamento coletivo para o lançamento da HQ Juquinha – O Solitário Acidente da Matéria, do quadrinista Max Andrade. A publicação vai reunir toda a história de Juquinha, um simpático menino que protagonizou uma jornada que Max contou nas suas contas do Twitter e no Instagram. Confira a sinopse abaixo:

“Juquinha vestiu sua melhor roupinha, passou um perfume TOP e pegou a flor mais bonita que achou no meio da rua no caminho entre a escolinha e sua casa. Determinação é seu sobrenome. Ele vai finalmente se declarar pra garotinha de olhos verdes e mochila azul da sala ao lado. Mas esse é só um ensaio e ele já tá se tremendo todo… O que pode dar errado? Você é um punk rocker! Força, Juquinha. É… parece que as coisas não foram como esperado para nosso amigo Juquinha. E é deste ponto de partida que se inicia uma grande jornada de autoconhecimento! Durante o processo, entre isolamento e necessidades fisiológicas, o garoto irá descobrir que o maior inimigo está dentro de sua própria cabeça, mas claro, sem desconsiderar todos os problemas causados por escrotices e fatores externos.”

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Com influências que vão de Peanuts, YuYu Hakusho, a banda Fall Out Boy e o autor Lourenço Mutarelli, Juquinha – O Solitário Acidente da Matéria irá reunir toda a saga do menino e contará com materiais exclusivos.

Juquinha – O Solitário Acidente da Matéria terá capa de alta gramatura, acabamento fosco, verniz localizado e 240 páginas em P&B. Para saber mais sobre a campanha, as incríveis recompensas e claro para apoiar, clique AQUI.

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Confira Todos os Detalhes de Savants of Sounds – Volume 2 que Está no Catarse

Começou em alto e bom som a campanha de financiamento coletivo de Savants of Sounds – Volume 2, que tem roteiro de Gabriel Arrais e desenhos de Abel. No primeiro volume, também financiado via Catarse, Savants of Sounds apresentava a história nunca contada de Boddah o amigo imaginário de Kurt Cobain. Confira os detalhes do primeiro volume AQUI.

Para quem não sabe, Kurt Cobain, icônico vocalista do Nirvana, tinha durante a sua infância um amigo imaginário. Antes de cometer suícidio, escreveu uma carta para esse amigo imaginário chamado de Boddah. Para os amigos mais próximos, Kurt comentava que Boddah era o “lado ruim” de sua mente.

Em Savants of Sounds, Boddah é a personificação consciente do som que sai de todas as guitarras do planeta. Assim como os outros sons conscientes, Boddah consegue deslocar o seu corpo para qualquer lugar do mundo onde uma guitarra esteja sendo tocada. Não importa o lugar que seja. E assim Boddah vai interagindo com as crianças sinestésicas que conseguem vê-lo.

No segundo volume, temos um novo desenrolar na vida de Boddah. Assim como todos os outros sons conscientes, Boddah consegue deslocar seu corpo instantaneamente para qualquer lugar do mundo em que alguém esteja tocando uma guitarra. A vida de marasmo de Boddah muda no dia em que ele encontra Stella, uma adulta que consegue enxergá-lo. Em meio a estas descobertas, um aplicativo de controle climático é usado como arma geofísica para criar um tsunami que destrói a costa do Haiti. Agora, Lady Acqua, a personificação do som das águas quer que o culpado pague por isso.

Savants of Sound terá formato americano, 44 páginas coloridas e para conhecer mais sobre a campanha, valores, recompensas e claro, apoiar, clique AQUI.

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Alice Através do Muro está em Campanha no Catarse

A HQ Alice Através do Muro está em campanha no Catarse e já é um tremendo sucesso de quebrar barreiras (desculpem o trocadilho). Com menos de um mês a campanha já atingiu 79% da meta (atualizado do dia 09/09). O quadrinho tem roteiro de Eric Peleias, desenhos de Luke Ross e cores de Marco Lesko. E nele conhecemos Alice e a sua vida que não é um conto de fadas.

Alice é um adolescente que não se sente parte do mundo em que vive. Ela mora em Rosetta, uma cidade que é dividida entre Norte e Sul por um grande muto vigiado por guardas que não permitem que ninguém atravesse. Ela e sua família fugiram para o lado Norte e deixaram o mais velho dos três filhos para trás.

Em um sábado qualquer, Alice descobre que seus pais precisaram ir atrás do seu irmão menor, Oliver, que foi sozinho até Rosetta do Norte procurar o irmão mais velho. Mesmo sabendo que pode ser uma viagem sem volta, Alice decide também atravessar o muro para procurá-los. É então que descobrimos que aquele lado da cidade ainda vive a cultura dos anos 1980. Com uma distopia fantástica com monarcas, caçadores de recompensas, animais falantes e rebeliões.

 

Em sua busca para reunir a família e retornar em segurança, Alice precisará adquirir habilidades, realizar alianças e enfrentar perigos e inimigos, como: a guarda oficial, o movimento da rebelião, caçadores de recompensas e um homem capaz de trocar de corpo com quem ele desejar com um mero toque. Esta é uma história sobre encontrar seu lugar no mundo, onde quer que ele seja.

Alice através do Muro terá formato 17 x 26 cm, capa cartonada e 48 páginas. Para saber mais sobre a campanha, valores, recompensas e claro para apoiar, clique AQUI.

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Conheça a Coletânea em Quadrinhos Arquivos Secretos da Segunda Guerra Mundial

A Editora Draco começou a campanha de financiamento coletivo no Catarse para a sua mais nova coletânea em quadrinhos, Arquivos Secretos da Segunda Guerra Mundial. O maior conflito do século XX durou de 1939 a 1945 e reuniu as grandes potências e a maioria das nações do mundo, organizadas em dois grupos: o Eixo e os Aliados. Em setembro, marca 75 anos do fim da mais emblemática das guerras.

Com grande inspiração na participação do Brasil no conflito, em Arquivos Secretos da Segunda Guerra Mundial, o editor Raphael Fernandes reuniu um time de primeira linha que produziram oito histórias baseadas em fatos reais e/ou narrativas fantásticas, que apresentam o cotidiano dos brasileiros, que com poucos recursos, foram enfrentar nazistas na Europa, do soldados no fronte de combate, as consequências da máquina de guerra e até o lado espiritual do mais importante conflito do século XX.

Os títulos das histórias e seus autores:

Ligeiro (Roteiro: Celso Menezes – Arte: Ademir Leal)

Retrospectiva do Futuro (Roteiro: Antônio Tadeu – Arte: Chico Silvério)

Lobo (Roteiro: Luís Carlos Sousa – Arte: Rodrigo Matos)

Os sabores do covil (Roteiro: Larissa Palmieri – Arte: Tito Camello – Cores: Gabriel Calfa)

Modelagens da Guerra (Roteiro: Sarah L. Silva – Arte: Gabriela Nascimento)

Unser Reich (Roteiro: Raphael Fernandes – Arte: Flávio L. Maravilha)

Alandros de Hiroshima (Roteiro: Alexey Dodsworth – Arte: David Arievilo)

Schwarzer Geist (Roteiro: Rodrigo Ortiz Vinholo – Arte: Breno Fonseca/Kura)

A arte na capa de Arquivos Secretos da Segunda Guerra Mundial é de João Pirolla.

Arquivos Secretos da Segunda Guerra Mundial tem 160 páginas, formato 24 x 17 cm, papel couchê e capa cartonada com orelhas. Para saber mais detalhes, conhecer as recompensas, valores e apoiar, clique AQUI.

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Pândega – Loucura & Terror, da Editora Skript, está de volta no Catarse com Desconto

A Editora Skript vai lançar, a partir desse mês, e se seguindo pelos próximos, campanhas relâmpagos no Catarse, com o objetivo de vender suas publicações com descontos especiais para esgotar os estoques. A primeira publicação é Pândega – Loucura & Terror.

A antologia Pândega – Loucura & Terror terá 93 cópias à venda com um desconto de 45%. A publicação tem um grande time de artistas como: Ailton Araújo, Ally Ribeiro, André Ota, André Vazzios, Beatriz Abbud, Bruna dos Santos Nascimento, Bruno Brunelli, Bruno Ferrante, Caio Sales, Cesar S. de Albuquerque, Chris Machado, David Lee, Diogo Mendes, Douglas Freitas, Erica Juliboni, Felipe Manhães, Guilherme Santos, Guus, Jackeline Santana, João Victor Santos, José Luiz, Kris Zullu, Manoela Costa, Marcatti, Marcel Bartholo, Márcia Baliza, Mariana Azzi, Mila Queiroz, NK Winter, Pedro Corin, Rafael Danesin, Rafael Mussa, Regi Munhos, Renata Aguiar, Renata C. B. Lzz, Ricardo J. Souza, Rodrigo Ramos, Rogério Ferraz da Silva, Sandro Júnior, Thaís Castro, Tom Dutra, Vanessa Fernandes dos Santos, Victor Zanellato, Yuri Miyasato e Yuri Perkowski Domingos.

 

A arte da capa é do Pedro Panta e layout de Guilherme Smee. Já o verso da capa é ilustrado por Kiko Garcia. Pândega – Loucura & Terror ainda tem textos de aberturas de Larissa Prado e Diego Calvo.

Pândega – Loucura & Terror tem formato 18 x26,2 cm, 216 páginas e capa cartonada. Para conferir a campanha, valor e recompensas, clique AQUI.

 

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Torre Entrevista: Conversamos com Bruno Sorc sobre a Graphic Novel Mojica Móveis

Já está no ar a campanha de financiamento coletivo para o quadrinho Mojica Móveis. A história acompanha o protagonista Amácio, um quarentão que acaba de sair da casa da mãe e procura uma loja de usados para mobiliar o novo lar. Porém, ao entrar na Mojica Móveis e conhecer o seu proprietário que vende os segredos mórbidos de seus produtos, Amácio ouve histórias escrotas e extremamente reais, entendendo um pouco sobre o perigo da influência.

O roteiro é de Bruno Sorc, um escritor de longa data com diversos livros publicados, fazendo sua estreia nos quadrinhos, o autor reuniu um time peso pesado de desenhistas, como Bruno Lima, The Immigrant, Alex Genaro, Letícia Pusti, Oscar Suyama, Rapha Pinheiro, Rick Troula e Laudo Ferreira. A capa é de Dudu Torres, cores de Cássia Alves e o prefácio de Alexandre Callari (editor do Pipoca & Nanquim).

Trocamos uma ideia com o Bruno sobre Mojica Móveis, a campanha no Catarse, seu trabalho, como a música influenciou a sua escrita, como foi reunir esse time para desenhar a HQ e futuro.

1 – Quem é o Bruno Sorc? De onde ele vem, o que ele lê, o que ele leu, quais são as suas maiores inspirações…

Bruno Sorc: Eu sempre gosto de falar que “sou um escroto, mas não sou um saco” – bela forma de começar, não é mesmo? – Sorc aqui é um cara legal, mesmo sendo esse escroto assumido, têm lá o seu carisma magnético. As pessoas costumam me amar ou me odiar muito rápido, o que me leva a crer que eu seja intenso. Romântico, um cara apaixonado, e são essas paixões que me inflam de coragem, de ambições. Tenho um coração enorme, quem conhece sabe.

Sou paulistano, de família humilde e batalhadora. Não sou o tipo de cara que teve a faculdade paga pelos pais – nada contra, é só um relato – e nunca tive carro. Mas sou rato de metro e estou satisfeito com isso. Já trabalhei em fábrica de cigarros, segurança de festa, em transportadora e fui livreiro, mas graças a Deus me formei em marketing e trabalho alguns anos com o que amo. Escrita.
Eu leio, assisto e ouço de tudo. Acho que gosto de aprender o tempo todo, e tudo tem algo a nos ensinar, saca? Acho super válido ter outras óticas, perspectivas de outras culturas e pensamentos. Leio daquela Turma da Mônica de formatinho a Friedrich Nietzsche. Ouço do rapper Gerardo ao Mayhem.

Porém a pergunta me força a responder quem são os meus queridinhos, não é? Mas não vou ficar na nona arte, porque minhas inspirações vêm de todo lado, suave? Acredito que minha patotinha fica assim: Dona Magda, minha mãe e a minha noiva Steh abrem a lista com os dois pés na porta. Aí temos Chuck Palahniuk, Seth Rogen, Garth Ennis, Rob Zombie, Lars Von Trier, Charles Bukowski, Quentin Tarantino – não tem como ignorar esse cara – Irvine Welsh, Alan Moore e Steel Panther – sim, você não leu errado, eu coloquei o gênio dos roteiros ao lado de uma banda glam satírica. Não me leve a mal.


2 – Onde surgiu o estalo, a ideia para o Mojica Móveis?

Bruno: Confesso que esta é uma pergunta que gosto tanto que cheguei a colocar nos extras da HQ. Eu botei na cabeça que era hora de realizar um sonho de criança e roteirizar um quadrinho, mas não tinha nada rabiscado para isso (risos). Então veio exatamente esse estalo quando minha mãe pela décima vez, começou a contar para minha noiva a vez que se mudou com o meu pai, ainda muito novos e mobiliaram a casa com móveis usados. Até aí ok, mas ela sempre relata a porra de uma geladeira azul no qual não gelava. E por que não gelava? Ela e meu pai descobriram que tinha um TIRO em seu interior.

Aí ela sempre se pergunta ”o que será que aconteceu ali”, eu acabei rabisquei a minha versão e até brincando um pouco com a fina e interessante linha entre justiça e vingança. Assim que terminei pensei “os móveis presenciam tudo, sempre estão por perto… uou”. E comecei rabiscar outros dois roteiros, sempre batendo em algo, sempre com uma crítica social pesada. E quando vi que poderia falar da temática que mais têm me amedrontado nos últimos anos, que é o “perigo da influência”, não deu outra, falei ”vou amarrar tudo isso aqui”. Beijos mãe, essa porra é da senhora também!

3 – O Mojica Móveis é praticamente uma coletânea dentro de um contexto. Temos um direcionamento, um norte, mas as histórias são dos mais variados estilos. Por que fazer essa “salada visual”?

Bruno: Então cara, acho que isso casou bem por três motivos:

1º – Que até ter o plot sobre o ”perigo da influência”, eu de fato não comecei a escrever os outros contos e muito menos amarrar tudo, porém, a primeira coisa que passou pela minha cabeça foi ”eu poderia colocar vários traços nesse quadrinho”. Então foi um desejo que surgiu.

2º – Quando eu estava orçando preço de página e entrando em contato com os profissionais, vi que a parada é cara. E diferente de muita coletânea no qual você é convidado a participar, mas não recebe por isso, eu fiz questão de pagar cada um dos artistas. Demorou pra cacete, mas fui pagando aos poucos e me orgulho muito disso. A questão nesse segundo ponto é, eu não sou famoso, e queria fazer barulho na primeira obra. Então arrumei um jeito de pôr uma porrada de nomes famosos na capa.

3º – Uma vez ouvi dizer que as cores são a “trilha sonora dos quadrinhos” e como já queria muito fazer paletas – no plural – diferentes, também casou. Esse formato então não só permitiu isso, como municiou eu e minha colorista para tentar algo ainda mais profundo, a dubiedade das histórias.

E isso é um tesão. Ficou foda!

4 – Você é “criado e forjado” no underground musical. Você vivenciou in loco nas cena do hardcore brasileiro. O hardcore vai de músicas de protesto passando por músicas de relacionamento e tal. Como essa fonte ajuda na sua escrita?

Bruno: Isso mesmo, vivenciei bem a cena. Principalmente ao lado dos caras do Dance of Days. Comecei com zines e graças a uma professora de português que me instigou bastante a participar de saraus, escrevi poemas. E pra você ter ideia, meu segundo livro eu compilei poemas e o intitulei de “Doce Desespero”, porque na real é isso. A cena me moldou. Porra sou straight edge até hoje. Carrego esse eco em meus gostos e atitudes. Sou essa mescla mesmo, protesto e paixão, e o leitor pode sempre esperar isso das minhas obras. Roteiros escritos com muito amor e que vão dar porrada em muita coisa que entendo como errada.

5 – Como rolou a escolha dos artistas que participam da obra Mojica Móveis? Já estava pré-determinado ou tu foi conhecendo e escolhendo?

Bruno: Ah, na real eu fiz uma lista com uns 30 caras, até porque não sabia ainda preços, aí tem que bater o roteiro com os caras para ver se rola interesse e se encaixa em suas agendas. Nada é fácil, ainda mais se ninguém nunca ouviu falar sobre você. Eu conhecia o trabalho dos 30, era amigo de uns 10 e 10 era aquele lance de admiração mesmo, por tudo que já se envolveram.

Mas engraçado essa pergunta, porque assim, no Mojica Móveis somos em 12, tirando eu, esses 11 que entraram pro projeto, só 10 vem da lista de 30. Porque um irmão meu, o Caio César, havia acabado de começar um projeto autoral e falou que não rolaria participar, mas me indicou o professor dele, o Rick Troula que topou na hora quando leu o roteiro. Eu e o Rick se tornamos MUITO brothers, o cara é sensacional. Talentoso e super profissional.

6 – É a sua estreia nos quadrinhos, acredito que role um friozinho na barriga, apesar de você já ser um escritor de longa data. Eu li o Mojica Móveis e achei muito bom. Aconteceu uma reciclagem no seu estilo? Tipo, “agora preciso aprender a escrever quadrinhos” Você usou coisas, técnicas inéditas para você ainda?

Bruno: Primeiramente, muito obrigado por topar ler e agradeço também o elogio. Acredito que realmente gostou, se nem tivesse curtido, eu não teria nem sido convidado para estar aqui (risos). Mas retomando a pergunta, eu acho que tento me reciclar o tempo todo. Eu lancei minha primeira obra – em formato de livro – em 2011, de lá pra cá foram 10 livros, 275 poemas, sei lá quantos roteiros para audiovisual e muitos, mas muitos artigos e entrevistas. Eu não paro de escrever graças a Deus! Então eu acho que a reciclagem é parte dessa evolução. Pretendo me reciclar muito ainda, tecnicamente e narrativamente. Testar coisas novas, mas sem deixar de ter a minha assinatura escrota e visceral (risos). Nunca perder a mensagem!

7 – Um pouco sobre você. Sobre desafios. Qual o assunto ou tema que você ainda não escreveu, tem alguma ideia que ainda irá para o papel?

Bruno: Cara, vamos tentar recordar aqui um pouco do que já escrevi: zines com mensagens de protesto e poesia, na literatura comecei com dark fantasy, fui para thrillers policiais, drama e terror. No terror já fiz sobre possessão, gore e tenho até mesmo o meu próprio slasher. Na publicidade e no marketing já escrevi jingles, slogans, e-mails marketing, copys de inbound, artigos com SEO on-page, spots de rádio, materiais ricos como e-books, infográficos e os mais variados roteiros, comerciais, manifestos, curtas e longas. Fora entrevistas no cenário fílmico nacional, artigos e pautas, principalmente para podcasts.

Acho que está faltando roteiro de média metragem, piloto de série, teatro… (risos)! Mas na real, falta escrever muita coisa. Não tenho um full romance ou uma comédia – por mais que sempre trago pitadas ácidas para minhas obras – por exemplo. Mas quem sabe um texto infantil?! Seria um puta desafio gostoso!

8 – Na mesma vibe da pergunta anterior, o que você já escreveu e que até hoje você pensa: “caçarolas, isso poderia ter ficado assim ou assado, poderia ter ficado melhor”?

Bruno: TUDO! Mas eu acredito que um bom escritor deve respeitar o seu tempo. E quando digo tempo, é referente ao o que você sentia na época e a técnica que você usava. Deve ter um respeito por quem você já foi. E tempo também no sentido que você não pode e nem deve ficar masturbando uma obra sem fim. Uma hora ela tem que ir pro mundo. Se você ficar lapidando, lapidando e lapidando, a parada nunca nasce e se esfarela. Somos seres que procuram a perfeição sempre, só que a perfeição basicamente não existe, porque ela é extremamente subjetiva. Então ver algo e querer mudar é normal, só não acho que deve de fato mudar, porque depois de um tempo que você voltar a ler, vai querer mudar de novo. E de novo e por aí vai. Deixa o que já foi escrito, escrito.

9 – O Mojica Móveis tem uma série de nomes talentosos e famosos. Qual foi aquele artista que você não acreditou quando aceitou?

Bruno: Laudo Ferreira. Fácil. Próxima (risos)! Eu lembro que fiz uma lista com esses 30 artistas, no topo da lista vinha o Laudo. Quando entrei em contato com ele, não senti muita firmeza em nossa primeira troca de e-mails, e para minha expectativa estava tudo bem. Eu fui na cara e na coragem, mas com aquela sensação de ”é uma tentativa”, era muito provável de não rolar. Depois que ele leu a obra e elogiou meu roteiro – o que na real me deixou animado pra caralho – fechamos valores e agenda. Mas até de fato ele me mandar a primeira página eu não estava acreditando muito. Porra, é o Laudo!

Ficamos amigos. Trocamos muitos áudios via WhatsApp e aprendo muito com ele até hoje. O cara é um gigante, e falo isso pra ele. Aliás, o chamo de Mestre, né, porque o cara não só tem um conhecimento, uma experiência cavalar e um talento ímpar, como ele compartilha! Isso é para poucos, ter essa maturidade e confiança é para poucos, cara!

Mas se me permite colocar mais um nome dentro dessa resposta, seria o Alexandre Callari. Esse cara me apoiou a dar o pontapé inicial nos meus sonhos de ser escritor, lá em 2011. Um cara que me adicionou no finado Orkut e me ajudou no processo da minha primeira obra em 2012. Tudo isso após nos conhecer em um Zombie Walk. Hoje ele é titânico e não é à toa. Muito disso se deve ao homem que ele é e o coração que possui. Incrível. E porra, quando mandei a obra para ele ler e fiz o convite, ver que ele não só topou, como também elogiou o roteiro, foi uma verdadeira conquista. Então sempre vou chamar o Laudo de “Mestre” e o Alê de “Padrinho”. Tô bem na fita.

10 – Muitas histórias são baseadas em algum acontecimento real. Qual a história que você fez que te fez pensar: “Essa é a minha preferida”.

Bruno: Ah, não saberia responder… não sou de ficar em cima do muro, mas que pergunta filha da puta, cara… eu acho que preferida de quem já leu, está bem dividido, viu? Repercutiu bastante o peso dos contos do colchão, xícara e fogão. O do aquário é o que mais destoa do quadrinho, porque é um sonho meu fazer cenas de ação, e o pessoal também curtiu. E bom, até por isso trouxe o conto da cama de um dos meus antigos livros, porque amo ele e queria ver a parada mais visual.
Tem o final da história principal que puta que me pariu de lado, sem humildade nenhuma, é sensacional. Mas eu acho que tenho um carinho enorme pelo conto da guitarra que é bem autobiográfico e claro, da geladeira que citei anteriormente, uma vez que ele foi o pontapé inicial para o quadrinho nascer.

11 – Existe alguma ideia ainda sendo fermentada para uma expansão do Mojica Móveis? Tipo, por exemplo, um Mojica Autos (sim sério! imagina quantas histórias os carros podem contar)?

Bruno: (RISOS) olha, estou rindo, mas achei foda!! Então, na verdade essa pergunta levanta 2 pontos:

O primeiro é que a loja de móveis usados não é só uma desculpa, faz parte da narrativa. Não deixamos de ser seres ”móveis” e ”usados”, saca? Fora que dentro dessas lojas normalmente é uma bagunça – como relatado na belíssima capa do Dudu – assim como dentro das nossas cabeça. E temos o ”vendedor”, o cara que nos ”influência”. Então é muito mais casado com o plot do que em um primeiro momento.

Segundo que sinceramente quero ter o Mojica Móveis como obra única. Como cartão de apresentação. Daqui quero projetar outras paradas. Porém, formato do Mojica Móveis é tão bem arquitetado – que até foi elogiado pelo Callari – que posso voltar a visitar a loja, com outros clientes, outros móveis, uma vez que são peças únicas e consequentemente terem outras histórias. Posso até mesmo fazer cada conto com outros artistas. Quem sabe um dia eu não volte para dar uma passadinha por lá. Mas uma coisa eu digo, só volto para um segundo volume se de fato, eu tiver uma boa história pra contar como dessa vez.

12 – Eu sempre penso que todo tipo de mídia, seja cinema, música, literatura e óbvio os quadrinhos, têm uma missão de dar algo para acrescentar. Algo para somar, inspirar etc e tal. O que você acha que o Mojica Móveis vai agregar para o leitor?

Bruno: Eu consegui abordar tudo que queria, mesmo se tratando de um quadrinho de gênero.  Acredito que quem ler vai rir, se emocionar, mas principalmente se chocar. Mas não é choque pelo choque, a cada cena de desconforto visceral, tem o seu contexto. Criei o quadrinho para abordar o “perigo da influência”. Espero de coração que as pessoas parem de cair em fake news, comer qualquer merda que os políticos falam, comprar tudo que os influencers usam, pararem de papagaiar o que lê na internet e comecem a pesquisar mais, estudar as coisas, não só para falarem com mais propriedade e segurança, mas de fato forjar um pensamento, uma opinião. Ter o seus próprios raciocínios, gostos e atitudes.

13 – Agora vem a correria da campanha no Catarse; Mas você é um cara do futuro. Seu pensamento está sempre lá na frente. Mas já existe algum plano para o futuro? Uma nova história?

Bruno: Penso. Se Deus quiser – e ele há de querer, porque nós dois somos fechadão – eu vou lançar um quadrinho por ano. NÃO com essa loucura de administrar e liderar um time, mas escolher 1 ou 2 artistas e ir pra cima. Tenho dois argumentos prontos, tô esperando encerrar a campanha no Catarse e mandar o Mojica Móveis para gráfica, que aí sim, vou me sentir a vontade de sentar o rabo, escolher um dos dois e começar o roteiro. Já tenho interessados em rabiscar esse novo quadrinho. E dessa vez será um só de uma capa a outra. Só posso dizer que vai ser mais um trabalho nosso, uma vez que essa pessoa já participa do Mojica Móveis. Vamos ver no que dá. Não sei se vou levar mais para o suspense, mas com certeza será um drama. Aguardem.

Para saber mais sobre a campanha de Mojica Móveis, valores e claro como apoiar, clique AQUI.

 

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Jordi Bernet em dose dupla pela Figura Editora no Catarse

A Figura Editora lança sua nona campanha pela plataforma de financiamento coletivo Catarse com novidades. Dessa vez, dois títulos estão buscando apoio dos leitores para serem integralmente publicados pela primeira vez no Brasil: Torpedo 1936 e Kraken, ambos com arte de Jordi Bernet e respectivos roteiros de Enrique Sánchez Abulí e Antonio Segura.

O primeiro tomo de Torpedo 1936 terá 228 páginas com 20 x 25 cm em preto-e-branco e capa-dura. Torpedo é Luca Torelli, um cruel assassino profissional na Nova Iorque dos anos 1930. Luca é um sujeito absolutamente amoral, capaz dos atos mais bárbaros, agindo no submundo da máfia norte-americana. Torpedo é o personagem mais bem-sucedido internacionalmente dos quadrinhos espanhóis, sendo publicado em cerca de 20 países. Torpedo 1936 tem previsão de ser publicado na íntegra em um total de três volumes. A primeira parte da edição brasileira terá como adicional as duas primeiras histórias do personagem, quando ainda eram desenhadas por Alex Toth.

 

Já Kraken terá as mesmas dimensões e formato com 188 páginas, também em preto-e-branco. O protagonista da série é o tenente Dante, anti-herói que lidera os Krakeneiros, um esquadrão que patrulha as gigantescas cloacas de Metropol, a mais corrupta e violenta das cidades, local onde atuam os mais sórdidos criminosos – de políticos corruptos a sádicos assassinos – e lar do Kraken, o monstro mítico composto pelos dejetos de toda a podridão e maldade humana. A Figura tentou anteriormente a captação de Kraken em um projeto solo, mas o valor não atingiu a meta esperada.

Ambos os títulos já foram publicados por outras editoras no Brasil, porém igualmente de forma apenas parcial. Torpedo 1936 teve aparições nas revistas Animal e Circo, além de cinco álbuns pela Editora WMF Martins Fontes com cerca de 52 páginas cada. Já Kraken teve passagem ainda mais modesta, com somente quatro aparições na já citada Animal.

Dentre as opções de apoio, pode-se adquirir cada um dos títulos em separado ou os dois juntos. Para esta última opção, está no ar com preço promocional de R$100,00 + frete por tempo limitado, válido apenas para as primeiras 36 horas de campanha. Além dos lançamentos, é possível garantir como recompensas pôsteres exclusivos e outros títulos do catálogo da editora com desconto.

 

Para apoiar, basta acessar a página da campanha no catarse em https://www.catarse.me/torpedo_kraken e escolher sua opção. O prazo de apoio até o dia 03/07/2020.

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Shogum dos Mortos I Novo Quadrinho da Editora Draco está em campanha no Catarse

E se ocorresse um levante de mortos-vivos? Você pensaria: “lá vem mais algum The Walking Dead da vida…”, e se esse levante fosse no Japão Feudal e os zumbis fossem os samurais? Aí a coisa muda de figura né? Pois bem, é sobre isso que trata Shogum dos Mortos – As Sete Faces do Horror, novo quadrinho da Editora Draco que está em campanha de financiamento coletivo no Catarse.

Direto do universo criado, em 2012, pelo polivalente Daniel Werneck, a antologia Shogum dos Mortos – As Sete Faces do Horror, vai trazer para você, querido leitor, os resultados do pacto que um general inescrupuloso fez com a deusa caída Izanami: em troca da vitória de uma guerra, ele condenou todo o seu exército. Agora, sempre que um soldado morre em combate, logo ressuscita como um misto terrível de vampiro e zumbi.

Confira a sinopse abaixo:

“Uma terrível maldição aprisionou grandes samurais entre o mundo dos vivos e dos mortos! Em meio à inevitável putrefação, esses homens e mulheres descobriram que, mesmo em condições cadavéricas, a consciência não abandonou seus corpos… exceto por um shogum com ambições inesgotáveis que o tornaram um ser maligno antes de ser um zumbi”.

 

Com roteiros e criação de Werneck, Shogum dos Mortos tem artes por um grande time composto por: Breno Fonseca, Dattan Monteiro Porto, H’D Rodrigues, Danilo Dias, Heitor Amatsu, Kazuo Miyahara (Space Opera em Quadrinhos) e Hilton P. Rocha (O Despertar de Cthulhu). A capa é de Daniel Bretas (O Despertar de Cthulhu).

Shogum dos Mortos – As Sete Faces do Horror, como dito acima, já está em campanha no Catarse. E para você conferir, recompensas, valores e claro para apoiar, clique AQUI.

A campanha ainda está no ar!

 

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Editora 85 inicia campanha de Mister No Especial no Catarse

Mister No, quadrinho italiano de muito sucesso da Sergio Bonelli Editore, protagoniza pela primeira vez uma campanha pelas mãos da Editora 85. Após três volumes publicados no Brasil entre 2018 e 2019, agora os leitores poderão garantir o quarto número em pré-venda pelo Catarse!

E como será a edição?

Como nas três edições anteriores, a história deste volume também publica uma aventura inédita da série italiana Mister No Speciale, que saía anualmente nas bancas da Velha Bota. Com o título “Zulus!“, a história desta edição foi publicada originalmente em 01 de junho de 1990 na Itália… há somente 29 anos!

O apoio mínimo para garantir a nova edição é de R$ 22,00 (e frete). É possível também garantir as outras edições da série em combos específicos, e caso você deseje que seja criado um novo combo, basta contatar a editora pelo e-mail 85editora@gmail.com.

E quem é Mister No? Em junho de 1975 chegou nas bancas italianas o primeiro número daquele que estava cotado por seus criadores para ser uma minissérie de apenas cinco episódios, mas o que se viu foi completamente diferente, foi um sucesso absoluto! Mister No é como é chamado o piloto americano Jerry Drake, um sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que abandonou sua pátria, desiludido pela violência e as imposições da sociedade ocidental. Em sua fuga, escolhe viver em Manaus, no coração da Amazônia. E é nessa cidade que compra um velho Piper e passa a ganhar a vida como guia turístico. Honesto, sincero, amante do álcool e de mulher bonita, é um rebelde por natureza, como demostra o seu apelido.

Todos os detalhes estão descritos na campanha do Catarse, prevista para se encerrar em 16/11/2019.  A editora também publica as séries Dampyr e Diabolik, e deve anunciar novidades em breve.