Que tal um ménage? Sim, isso mesmo que você leu! Começou a campanha de financiamento coletivo no Catarse para Ménage 03, o mais novo volume que reúne o trio Francisco Marcatti, Germana Viana e Laudo Ferreira, a série que é (mais ou menos) trimestral é um dos melhores projetos dos quadrinhos brasileiros dos últimos tempos com conteúdo +18.
O power-trio tem como missão unir três estilos distintos escolhendo uma palavra-chave para que cada um desenvolva conteúdo para a edição. Depois dos temas ARMÁRIO (primeira edição) e LIVRO (segunda edição) o tema escolhido foi SACA-ROLHA.
Confira as histórias:
SOBRE MEDOS E COWBOYS (Arte e Roteiro: GERMANA VIANA)
De quando um cowboy e um bandoleiro seguiram o coelho de Alice, ao som de uma marchinha de carnaval, para salvar uma donzela!
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE (Arte e Roteiro: LAUDO FERREIRA)
Um objeto sagrado transformado num simples saca-rolha se torna alvo de uma disputa pela fé e poder. Tudo regado a um clima de bolero.
SAFRA ESPECIAL (Arte e Roteiro: FRANCISCO MARCATTI)
Na produção de um vinho requintado, é preciso muita paixão para atingir as nuances de um sabor exclusivo.
Ménage 03 – SACA-ROLHA terá formato 15,5 x 23 cm, 36 páginas em P&B e capa colorida. Para saber mais sobre a campanha, valores e recompensas, clique AQUI.
O quadrinista Edson Bortolotte iniciou a campanha de financiamento coletivo no Catarse para a sua próxima HQ, intitulada Talvez Não Fosse Amor & Outras Histórias. Onde veremos dez contos sobre romances e relacionamentos em que os personagens tentam entender as felicidades e dores de dividir a vida com outro alguém.
Talvez não Fosse Amor & Outras Histórias nasceu em plena pandemia, com a estranheza de Edson Bortolotte, ao pensar que seria uma utopia poder falar sobre amor em um momento tão delicado… Mas, que momento seria mais apropriado que esse para revelar aos sonhadores que esse sentimento tão idealizado, muitas vezes não é a solução dos seus problemas, muito menos as respostas para todas as suas mazelas?
O autor ainda mistura com trabalhos seus antigos, como a personagem Giulia que é protagonista de Até que o Mar nos Separe. Como de costume em seus projetos, os personagens muitas vezes são reflexos do próprio autor e suas vivências, tornando-os mais palpáveis e criveis.
Talvez Não Fosse Amor & Outras Histórias tem formato 21 x 14 cm, 80 páginas coloridas e para saber mais sobre a campanha, valores, recompensas e apoiar, clique AQUI.
Está na reta final a campanha de financiamento coletivo para Raposa & Gengibre – Volume 2, HQ da quadrinista gaúcha Letícia Pusti, que depois do sucesso do primeiro volume, continuou a série de tirinhas que misturam desabafos e uma homenagem ao seu gatinho Gengibre, que foi muito importante para a sua vida em um momento complicado.
Letícia conta, como ao lado de Gengibre, aprendeu sobre a importância do afeto e compreendi melhor a minha vontade de viver. Estávamos doentes, e passar por isso juntos me fez perceber uma força que eu não sabia que existia em mim. A reciprocidade que tivemos foi algo único, e como o amor dele está eternizado em mim, resolvi eternizá-lo junto aos meus leitores, com a minha arte.
Raposa & Gengibre – Volume 2 reúne 60 momentos da jornada da Raposa em busca do autoconhecimento, acompanhada por Gengibre, seu melhor amigo. Vale reforçar que se trata de um compilado de momentos publicados gratuitamente no instagram e outra parte exclusiva para os apoiadores.
Raposa & Gengibre – Volume 2 terá formato digital 1920 x 1080 px e pelo menos 150 páginas. Para saber mais sobre a campanha, valores e recompensas, clique AQUI.
A editora Quadriculando começou a campanha de financiamento coletivo para a HQ Morrer pelo Che, dos uruguaios Pablo Roy Leguisamo, Marcos Vergara e Caio Di Lorenzo. A história reproduz a viagem que o comandante Che Guevara vez para o Uruguai e toda a repercussão na sociedade e mídia local, mesclando aspectos reais e fictícios.
Os eventos retratados em agosto de 1961, a partir da visita de Che Guevara ao Uruguai, mostram claramente as características de uma época contraditória, na qual a violência e a ingenuidade se misturavam no entorno político e social da América Latina. Grupos de esquerda e de direita, influenciados por agentes da CIA e da KGB, estavam envolvidos em uma rede de espionagem que superava a compreensão de ambos os lados.
O roteiro de Morrer pelo Che parte de um feito histórico real que ocorreu durante a visita de Guevara ao Uruguai, enquanto ele discursava na Universidade, foi assassinado em circunstâncias misteriosas o professor Arbelio Ramirez; tão misteriosas que se criaram múltiplas teorias, se escreveram livros, se fizeram filmes e agora existe também essa HQ.
A HQ tem reproduções fiéis das capas dos jornais, do discurso de Che e outros fatos que têm ligação com seus dias nesse país, a exemplo das relações dos personagens reais que aparecem (por exemplo, a agente da KGB e Ramírez).
Morrer pelo Che é um primoroso trabalho de resgate histórico. O discurso de Che é reproduzido fielmente palavra por palavra. Por conta desse trabalho, a obra venceu os Fundos Concursáveis para Cultura do Ministério da Educação e Cultura do Uruguai em 2012.
Morrer pelo Che terá formato 19 x 25 cm, 100 páginas coloridas e a edição da Quadriculando terá capa exclusiva desenhada por Marcos Vergara. Para saber mais sobre a campanha, recompensas e valores, clique AQUI.
Quem nunca teve na sua rua um velhinho rabugento? Aquele que reclama das crianças que ficam brincando na rua, que reclama se está calor demais, se está frio demais; o rabugento só reclama. Partindo desse personagem tão comum nos bairros brasileiros, os quadrinhistas Phellip William Gruber e Eduardo Ribas, produziram a HQ Uma nuvem no seu Oliveira, que está em campanha de financiamento coletivo no Catarse.
Em um pequeno bairro do interior do Paraná, vive Joana. Ela e seus amigos tentam aproveitar as férias com o melhor que as crianças podem fazer no começo dos anos 2000: soltando pipa, jogando bete-ombro na rua, atirando laranjas para o alto, essas coisas.
Contudo, eles terão que encarar o rabugento Seu Oliveira, um velhinho que mora na rua de Joana. Ele fará de tudo para “educar” as crianças, mostrando que mesmo um dia ensolarado pode rapidamente virar uma tempestade se tem gente briguenta por perto.
A campanha de financiamento coletivo já está à todo vapor e já passou mais da metade da meta estabelecida. Uma nuvem no Seu Oliveira, ainda terá uma galeria de convidados e curiosidades sobre a produção.
Uma nuvem no seu Oliveira terá formato 26 cm x 17 cm e 80 páginas coloridas. Para saber mais sobre as campanhas, recompensas, valores e para apoiar, clique AQUI.
O icônico Wander Wildner está escrevendo o livro Aventuras de Um Punk Brega, onde em dezoito capítulos o eterno vocalista do Replicantes, relata momentos dos seus quarentas anos de carreira no rock nacional. Wander Wildner teve duas passagens com sucesso na banda gaúcha e uma sólida carreira solo iniciada com o disco Baladas Sangrentas (1996) com o hit Bebendo Vinho. O livro tem o mesmo título de um DVD lançado pelo cantor em 2009.
A ideia do livro surgiu ano passado, durante a pandemia do COVID-19. Wander Wildner estava impossibilitado de realizar shows ao vivo, e estava no mundo das lives. Vale lembrar que o músico, no início do ano, tinha lançado o disco ao vivo, acompanhado de Georgia Branco (baixo) e Pitchu Ferraz (bateria). Mas devido as regras de restrições a turnê não aconteceu ainda. Então veio a ideia de escrever um livro de memórias com histórias de seus quase quarenta anos de carreira.
Aventuras de Um Punk Brega tem a capa e ilustrações de Allan Sieber e foto de capa da fotógrafa Fernanda Chemale, será editado pela Yeah Livros & Bugigangas. O livro está em campanha de financiamento coletivo no Catarse. Caso a campanha, atinja sua meta, tem a previsão de envio a partir do dia 15 de Junho.
Aventuras de Um Punk Brega terá formato 14 x 21 cm, 128 páginas, lombada quadrada e miolo em papel amarelado. Para saber mais sobre a campanha, recompensas e valores, clique AQUI.
Já está no ar a campanha de financiamento coletivo para Assombracontos – Causos que o povo conta, uma parceria do quadrinhista Kiko Garcia, da Kikomics com o jornalista e escritor Roberto Beltrão, de Recife Assombrado e La Ursa Livros.
Uma clareira no meio de um antigo cemitério tomado pelo mato. Quatro jovens se acomodam junto às lápides de pedra. Fogueira acesa! É hora de começar a contar os causos que o povo conta. Kiko Garcia e Roberto Beltrão trazem até você, corajoso leitor, quatro contos do mais puro horror brasileiro. Contos que vão mexer com a sua imaginação, num macabro passeio por lendas de sítio, de folclore, de susto, de medo e de assombrar a alma.
Assombracontos traz quatro histórias inspiradas em lendas ou no universo dos causos regionais do interior do Brasil. Essas histórias, que diversas pessoas juram de pés juntos que são reais, são o grade tema do livro.
para Assombracontos – Causos que o povo conta tem formato 26 x 18 cm, capa colorida e 80 páginas. Para saber mais sobre a campanha, as recompensas, valores e para apoiar, clique AQUI.
A editora Draco começou a Coleção Dragão Negro, que irá reunir seis noveletas de horror escritas por alguns dos maiores autores da atualidade. A coleção tem inspiração em grandes inspirações para esta primeira temporada da coleção são os filmes da nova safra do horror, como A Bruxa, Hereditário, Relic, Corra, Nós, Melancolia, Corrente do Mal, O Babadook, O Farol, Possessor, Mandy, Aniquilação e outras pérolas do cinema contemporâneo.
O primeiro livro da Coleção Dragão Negro tem o título de Carniça, obra da autora Paula Febbe. A obra vai levar o leitor para Bakhra, um lugar onde as pessoas não morrem e sequer entendem o que isso significa. Porém, a ignorância não os salva das dores e do sofrimento.
A Coleção Dragão Negro é formada por:
Livro 1 – “Carniça”, de Paula Febbe (previsão de entrega: maio/2021) Livro 2 – “Claroscuro”, de Oscar Nestarez (julho/2021) Livro 3 – “O Dedo da Santa”, de Jaime Azevedo (setembro/2021) Livro 4 – “O Receptáculo”, de Larissa Prado (novembro/2021) Livro 5 – “O Que se Esconde nas Estrelas”, de Marcelo A. Galvão (janeiro/2022) Livro 6 – “Estação das Moscas”, de Cirilo S. Lemos (março/2022)
Lembrando que são livros exclusivos para aquisição nas campanhas do Catarse e também no site da Editora Draco. Portanto as obras já estão com preço promocional. Os livros serão lançados em campanhas de financiamento coletivo bimestral, o que garante as pessoas poderem ter o “poder aquisitivo” para completar no lançamento. Mas também pode assinar o pacote da coleção completa e receber as obras em casa sem precisar fazer novos apoios. Garantindo o melhor preço sendo que o último livro será mais caro, por causa do número de páginas.
A Coleção Dagrão Negro terá capa dura e edição por Raphael Fernandes e Cirilo S. Lemos. A campanha do primeiro livro, Carniça, já começou e passou de 100% da meta. Para saber mais sobre a campanha, valores, recompensas e para apoiar, clique AQUI.
Está em campanha de financiamento coletivo a nova edição de Cara-Unicórnio, a nova HQ do sensacional personagem criado por Adri. A. O projeto falta pouco mais de um mês para encerrar no Catarse.
O que aconteceria se um cara fosse picado por um animal radioativo e desse incidente ele recebesse superpoderes? E se esse cara ainda morasse com uma tia muito querida? Não. Não estamos falando do outro amigão da vizinhança, e sim do Cara-Unicórnio!
O primeiro livro da saga foi publicado em 2018, e alcançou um enorme sucesso contando a origem do Cara-Unicórnio, sua atrapalhada vida heroica e as pessoas que compõem o seu universo. Cara-Unicórnio VOL. 2 vai apresentar para o leitor mais do passado e segredos dos personagens, e vai presenciar a estreia do ajudante mirim do Cara-Unicórnio (ele não podia ficar sem seu próprio Robin, né?).
Além disso tudo, o novo livro mantém a principal proposta da série desde o princípio: tratar de diversidade, com protagonistas LGBTQIA+, promovendo representatividade e visibilidade àqueles que de alguma forma não se enquadram no que é tido como norma na sociedade. A HQ continua zoando e desconstruindo clichês de super-heróis e de cultura pop, e ainda é um quadrinho de humor com momentos sensíveis e tensos; mas abordar e dar protagonismo à diversidade, ainda mais nesses dias loucos que a gente vem vivendo, tem uma importância cada vez maior, e o Cara-Unicórnio vai continuar falando desses temas em voz cada vez mais alta.
Cara-Unicórnio VOL. 2 terá formato 15 x 21 cm, 192 páginas coloridas e para saber mais da campanha, valores, recompensas e claro para apoiar, clique AQUI.
No início do ano começou a campanha de financiamento coletivo para Zé, HQ com roteiro de Alessio Esteves (DestiNation, Zikas) e desenhos de Bruno Brunelli (Veludo dos 9 infernos, Pontos Ilustrados). Aqui nos conhecemos parte da vida do Zé Pelintra, uma das entidades mais famosas da mística brasileira, Protetor da Boemia, dos bares e dos jogos. A entidade é conhecida pelo o visual de malandro supremo.
A obra busca juntar as mais diversas lendas sobre a sua origem e juntar em uma história única, abordando desde a sua infância difícil na Bahia até o início de sua vida adulta, no Recife, quando é iniciado na Jurema.
Agora, quase um mês depois do início da campanha, batemos um papo com o desenhista Bruno Brunelli. Onde procuramos saber mais sobre Zé, a sua importância em meio a uma sociedade que recrimina culturas e religiões e os seus planos para 2021.
1. Como surgiu a ideia para a HQ do Zé?
Faz muuuuuito tempo. Quando comecei o Pontos Ilustrados eu já tinha essa história na mente. Como o Zé Pelintra tem muitas histórias e lendas, sempre tive vontade de ler algo completo, sabe? E na época eu estava lendo bastante romances baseados em reconstruções históricas ao estilo Bernard Cornwell e Conn Iggulden, então resolvi fazer o mesmo com o Zé. Fui atrás das histórias em livros, sites, boca a boca, misturei tudo numa narrativa pra ver o que saía. E eu curti! Só que não dava pra fazer uma HQ com aquilo, e foi aí que pedi socorro pro Alessio.
2. Tanto você quanto o Alessio Esteves entendem do assunto na questão religiosa e histórica. Zé tem o intuito de levar o conceito de “popularizar” a história da Entidade?
Exatamente. Na verdade ele já é muito popular em várias mídias, e agora em HQ também. Quanto mais Zé melhor!
3. Como foi esse processo de criação? Por vocês dois serem muito familiarizados com o assunto, serem praticantes da religião, existiu muito pitaco de ambos os lados?
De minha parte foi bem tranquilo. Claro que tivemos nossos altos e baixos, né, principalmente por ser 2020. A história em si estava bem encaminhada, mas o Alessio fez MÁGICA transformando a narrativa em HQ, e com acréscimos muito importantes. Foi literalmente um trabalho em 4 mãos. “Põe isso, tira aquilo, poxa isso não achei legal, e se fizer desse jeito…” e assim foi. Aliás, aconselho perguntar pra ele.
4. Qual a importância de mídias falarem mais abertamente sobre a Umbanda em geral, mas que falem de um modo não preconceituoso e nem daquela forma que “tradicional” que costumamos ver?
De suma importância. Pô, mais fácil a galera saber sobre nórdicos do que nossa própria cultura, que é RIQUÍSSIMA. Só de ter cada vez mais artistas brasileiros por aí já é massa demais, ainda mais colocando as brasilidades à tona me deixa muito feliz. Seja no cunho espiritual, seja nos mitos populares, na cultura e no estilo de viver, precisamos cada vez mais mostrar com orgulho tudo isso.
5. Existe a possibilidade de outras Entidades receberem projetos como Zé?
TEM! É tudo que posso dizer no momento.
6. Existiu uma pesquisa de sua parte, para o visual do personagem quando mais jovem, ou para os cenários? Ou alguma inspiração em especial?
Ah sim, com certeza. Uma narrativa precisa ser coesa. Tenho rascunhos e mais rascunhos fazendo os personagens, velhos e novos, vestuário, como eram as cidades e sua vivência. A história não tem uma data oficial definida, mas se passa mais pro final de 1800 e no final do Império.
7. O que vocês estão fazendo com Zé é bem importante e pode ser um marco. Pois eu vejo como apresentar uma religião rica, que tem uma cultura muito rica também. E geralmente quando vemos religião retratadas em quadrinhos, é para apresentar uma falha de dogmas, ou caráter de quem frequenta. Existiu um cuidado de balancear essa parte de cultura e de apresentar a religiosidade sem parecer um clichê?
Na HQ a gente trata ele mais como uma possível figura histórica do que uma figura religiosa, sabe? Na verdade, a questão é mais de espiritualidade do que religiosidade propriamente dita. A exemplo de seu Zé, como dizem as lendas, ele permeia por várias “religiões” que se conversam entre si, não negando mas também não se atendo a nenhuma, como a gente mesmo faz hoje em dia. Veja se não somos um povo “católico” que se benze com arruda e ainda tem um Buda cheio de moedas na estante da sala! (RISOS). Então no final a religião serve mais para rotular algo que já nos é inato. Ele pode ser adorado na Jurema, na Umbanda, e no Carnaval (que é uma religião SIM).
8. Quais os planos de quadrinhos do Bruno para 2021?
Oficialmente, até o momento, é o Zé e sua continuação, retomar a Parte 3 de Veludo dos 9 Infernos, o Pontos Ilustrados que é um projeto eterno, e uma coletânea de um novo coletivo FODA que tá pra nascer em breve!
Para conhecer mais o trabalho do Bruno, pode acessar AQUI. E para conhecer mais detalhes, recompensas e claro para apoiar a campanha de Zé clique AQUI.