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CoD: Warzone é o battle royale de Modern Warfare

Anunciado oficialmente hoje, segunda-feira (9), Warzone o novo modo battle royale ambientado no mundo de Call of Duty: Modern Warfare traz uma notícia que agradará a todos, o jogo será grátis. O lançamento está marcado para amanha, terça-feira, 10 de março.

Abraçando o estilo caótico de Call of Duty com o modo que vem agraciando jogadores com horas e horas de gameply, Warzone trará tudo que ja conhecemos de jogos com a mesma proposta. Porém com algumas mudanças sutis para agradar todos os fãs da franquia e aqueles que cairão de paraquedas no universo CoD.

Warzone terá 150 players na mesma partida. Como podemos ver  no trailer abaixo, poderemos utilizar tanto veículos terrestres, quanto aéreos.

Call of Duty: Warzone será multiplayer crossplay, assim os jogadores de PC, Xbox e Playstation jogarão juntos. Lembrando que seu lançamento está marcado para amanhã, dia 10 de março.

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Call of Duty: Modern Warfare é um título indispensável aos fãs da franquia

Modern Warfare é a série de Call Of Duty mais querida dos fãs, não só pela história memorável como também por seus personagens carismáticos. Afinal, quem não gosta do Capitão Price, GAZ, SOAP e de Simon Riley – o Ghost? É inegável que esses personagens marcaram a franquia de uma forma que nenhum outro conseguiu. Apostando na memória afetiva dos fãs, a Activion e a Infinity Ward decidiram arriscar em um reboot da saga, lançando assim o mais novo título da franquia, Call of Duty: Modern Warfare. Diante de tantos títulos ruins da franquia, será que finalmente acertaram? Bom, o título desta crítica já entrega a resposta. Sim, acertaram.

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A história de Modern Warfare chega a ser bem semelhante ao da série original – americanos contra russos e contra o terrorismo. Basicamente, essa é a premissa de todo título da saga e aqui não poderia ser diferente. Em 2019, em uma missão secreta para recuperar armas químicas usadas pelos russos, Alex acaba sendo interceptado por uma  força terrorista denominada Al-Qatala, que rouba a carga e causa um ataque com homens-bomba em Londres. Após isso, Alex se junta com Kyle, Cap. Price e Farah para recuperar as armas químicas e conseguir o controle de toda a situação.

Arrisco a dizer que essa é a melhor campanha de Call of Duty já feita, não só por ser mais realista que as demais (tanto que no início o jogador é avisado que, durante a trama, cenas pesadas serão apresentadas e ele pode optar por pular elas – inclusive essas cenas chegam a ser bem controversas, semelhante à missão ‘No Russian’ presente em MW2) como também por tratar os protagonistas como pessoas normais, que erram, que fazem o que é necessário em uma guerra de verdade e não como o típico clichê de herói americano que salva o mundo sem nenhum sacríficio, como é o caso dos demais.

Além disso, a campanha não foca somente na guerra como também na situação política do momento. Zerei o modo história no veterano e levou cerca de 10 horas para concluir, entretanto, caso seja zerada no normal leva aproximadamente 6 horas – tempo médio de todo single-player da franquia. Além disso, foi uma jogada muito inteligente da produtora de fazer uma trama que pode ser tanto um reboot da saga como também uma prequel, caso o jogo não tenha o sucesso esperado.

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O modo cooperativo, Spec Ops, está presente e é uma continuação da história. Nada tão significativo, afinal, você cumpre algumas operações que podem ser jogadas em tela divida ou online com algum amigo e isso garante mais horas de diversão além do multiplayer.

O multiplayer não sofreu tantas mudanças da beta para o produto final, apresentando os modos clássicos como Team Deathmatch, Domination, Kill Confirmed, Headquarters, dentre outros já presentes na franquia. A grande novidade fica por conta do Ground War, onde temos um grande mapa com objetivos para você dominar e veículos terrestres disponíveis para sua locomoção pelo mapa – sendo assim, semelhante ao modo de Battlefield, porém com a jogabilidade de Call of Duty e isso foi um acerto em cheio para inovar a franquia.

Outro modo novo, que chegou nas últimas atualizações, foi o OVN, onde você joga de noite com visão noturna e em modo realismo (nesse modo a tela é ”limpa”, ou seja, não tem HUD nem informações quando você mata o inimigo). Esse multiplayer é o mais rico da franquia e tem tudo para se tornar melhor, visto que a produtora prometeu futuras atualizações com novos modos de jogo e mapas de forma gratuita. Não só isso, como também a possibilidade crossplay entre as plataformas torna o jogo menos restrito, ou seja, diversão garantida com os amigos que tenham outro console.

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Entretanto, a maior parte dos problemas do jogo é causado pelo multiplayer. Instabilidade nos servidores fazem com que o grupo seja desfeito, há alguns travamentos durante a partida (principalmente no modo 2v2, onde o jogador fica na base sem conseguir se mexer mesmo com a partida em andamento), as espingardas do jogo estão bem desniveladas, no modo Ground War as vezes há demora na renderização por conta da grande quantidade de elementos no mapa e alguns mapas apresentam problemas no respawn do jogador. No PC alguns jogadores relatam queda no quadro de frames durante a campanha e o multiplayer, sendo consequência da má otimização do jogo para a plataforma, enquanto alguns usuários relatam que o jogo fecha sozinho. Durante a minha jogatina na campanha não presenciei nenhum problema, apenas as questões citadas acima a respeito do multiplayer.

Os gráficos estão surpreendentes, o jogo utiliza um novo motor gráfico e tudo está muito bem detalhado. Os mapas, os visuais dos operadores, as armas, tudo. Inclusive é surreal você estar correndo durante uma partida e ter a sensação de que aquilo é uma gravação feita e não um jogo.

A jogabilidade está bem mais fluida que os títulos anteriores, permitindo que o jogador carregue a arma enquanto mira ou utilize a pistola enquanto sobe uma escada, além da movimentação estar mais dinâmica e realista. Durante a campanha, o jogador é capaz de tomar decisões morais e táticas que influenciam na nota final do nível e é necessário ficar atento para ver se quem está na sua frente é um inimigo ou apenas um civil. Sem dúvida alguma, a jogabilidade é um fator primordial para tornar o título uma experiência única.

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Call of Duty: Modern Warfare é um título indispensável aos fãs da franquia. Após diversos títulos ruins, que vêm desde Call of Duty: Ghosts (2013), o novo título é um suspiro de alívio não só para os jogadores como para a própria produtora. Em um mercado já saturado pela enorme quantidade de FPS com foco em multiplayer lançados, o reboot não só é rico em sua campanha como também tem um vasto multiplayer a ser explorado, assim como o modo cooperativo. É um jogo excelente que com certeza terá seus problemas resolvidos em atualizações futuras. Inclusive, na minha humilde opinião, Modern Warfare roubou o posto do Black Ops II de melhor Call of Duty já feito.

  • Positivo: enredo, multiplayer, cooperativo, gráficos, jogabilidade.
  • Negativo: instabilidade nos servidores, desnivelamento de armas, renderização de mapas, queda de fps no PC.
  • Veredito: platina – obrigatório

Call of Duty: Modern Warfare está disponível para Xbox One, Playstation 4 e PC.

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Call of Duty: WWII | Trailer e detalhes do beta revelados

Call of Duty: WWII terá sua versão beta oficialmente lançada no final deste mês.

Veja o trailer abaixo.

Segundo a empresa, os mapas Pointe Du Hoc, Ardennes e Gibraltar poderão ser jogados durante o beta multiplayer, e os “novos mapas” poderão ser incluídos antes do final dos testes, mas muito provável que os esforços sejam destinados a melhoria de mecânica e comunicação com o servidor. Os modos Deathmatch, Domination e Hardpoint também estarão disponíveis durante o período de beta de Call of Duty: WWII, além do antecipado modo War, que trará a Operation Breakout.

Além de trazer os mapas mais esperados, e a antecipação do modo War, o beta de Call of Duty: WWII também dará acesso às unidades das divisões de infantaria, expedicionária, paraquedistas, blindada e de montanhas.

O primeiro beta de Call of Duty: WWII será entre os dias 25 e 28 de agosto, apenas para o PlayStation 4 (informação da GameSpot). E em uma outra data, entre os dias 1 e 4 de setembro, no PlayStation 4 e no Xbox One. Para participar no beta, os jogadores interessados precisam adquirir o game na pré-venda.

Call of Duty: WWII será lançado no dia 3 de novembro para PlayStation 4, Xbox One e PC.

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Análise | Call of Duty: Infinite Warfare

Call of Duty: Infinite Warfare é um shooter desenvolvido pela Infinity Ward e distribuído pela Activision. É o décimo terceiro jogo da franquia Call Of Duty.

O desenvolvimento de Infinite Warfare começou em 2014. Foi o primeiro jogo da franquia que a empresa Infinity Ward fez em um ciclo de criação de três anos.

E com tanto tempo de criação, é difícil para e ver pela primeira vez um Call Of Duty que não se parece com um verdadeiro COD. Bem, é claro que temos várias horas de tiroteio, mas o novo cenário intergaláctico e ângulo narrativo, tornam Infinite Warfare em uma espécie de aceitação dos altos custos e sacrifícios da guerra (com robôs), ao invés da fuzilaria barulhenta e a diversão garantida.

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Este COD é uma verdadeira ficção científica. Sem meias palavras, temos um soldado futurista para combater uma infantaria, que compõe uma trama envolta em disparos de armas de energia, Inteligência Artificial sendo utilizada como recurso de guerra, e uma Terra que colonizou todo o sistema solar com assentamentos e bases na maioria dos principais planetas. O problema é que todos os povos que não pertencem à Terra se agruparam na Settlement Defense Front e, moldados pela dura vida de viver fora de sua realidade, preferiram declarar guerra aos que tornaram suas terras em campo de batalha.

O Settlement Defense Front aparece sendo intitulado como “resistência rebelde”, seu líder porém não se encaixa aos padrões estabelecidos, Kit Harington (Jon Snow \ Game Of Thrones), não está em uma das suas melhores performances, mas impressiona como líder dos “rebeldes” intergaláticos.

Se você já viu Battlestar Galactica, o início do game chega a ser muito familiar, tornando-o um rito de passagem para o que vem logo em seguida. O jogo mostra transições sem emenda, as missões começam e terminam ligando com pontes que ligam uma a outra, criando uma sensação muito mais perfeita para a ação sequenciada. Em vez de níveis com fases previsíveis, que começam tranquilas e ao decorrer do percusso vão dificultando, aqui é a falta de obviedade que da o efeito sobre o fluxo e o ritmo da ação.

Este pode ser considerado o mais aberto, quase não-linear Call of Duty até agora. Como capitão Reyes você preside sobre seu mapa, escolhendo entre objetivos narrativos principais e missões secundárias como bem entender. A boa notícia aqui é que os objetivos secundários valem o seu tempo, assim como os principais, com muitos momentos únicos e surpresas bem alocadas. Ser jogado dentro de uma astronave inimiga e matar militares e oficiais, e perseguições sobre a atmosfera de Júpiter, foram umas das mais incríveis sensações.

O tiroteio de COD, então, ocorre em outros planetas e luas. Através de corredores apertados e, ocasionalmente, entre manobras através dos espaços vazios entre espaçonaves. Em termos de locação este se encontra bem diferente dos antigos campos de batalha planos e sem emoção, além da não necessidade de manter as coisas interessantes e previsíveis, especialmente com a capacidade de escolher suas missões, como bem entender.

Reforçando o shooter, é usado frequentemente um sistema de controle do estilo de FPS dos outros Call Of Duty´s, para criar batalhas muito rápidas, e explosivas no espaço e sobre superfícies do planeta, que podem variar desde explosões simples e despropositadas até batalhas grandiosas com astronaves colossais com poder de fogo capaz de destroçar planetas com facilidade. A combinação destes dois estilos distintos mantém o ímpeto elevado e evita a fadiga.

Além da nova configuração e dinâmica, as caracterizações aqui são notavelmente diferentes. Há uma sensação mais suave à guerra. A batalha não é apresentada como heroica. É mais sobre a sobrevivência. As pessoas morrem por causa das escolhas do capitão Reyes e você pode quase ver essas decisões drenando sua felicidade e autoconfiança ao decorrer de cada missão. A ideia de que há um custo de suas ações é um tema muito presente aqui. Há um personagem que renunciou o seu comando porque ela não gostava da responsabilidade de ordenar as pessoas direto para seu destino final, escolhendo um posto mais baixo em troca de uma noite de sono mais tranquila. Em última análise, o final eleva essas decisões a um patamar muito sombrio, e há uma seção nos créditos que realmente consegue mexer com seus sentimentos, certamente está longe de algo que você esperaria de um grande jogo sobre a guerra e urros ensurdecedores.

A performance dos personagens são agradáveis, subestimados, e aterrado mas com um grande equilíbrio de representatividade. A mão direita de Reyes, é uma mulher e, em geral, a separação entre os sexos aqui não existe. Quase não se nota porque tudo parece tão natural, mas é digno de louvor simplesmente porque ele faz tudo sem esforço. Depois de tantas controvérsias passadas nos anteriores, Call of Duty: Infinite Warfare consegue fazer uma história sobre as pessoas em primeiro lugar, todo o resto em segundo plano.

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Como sempre o multiplayer é robusto e rápido, mantendo uma consistência para o eSports necessária. A ação on-line realmente se sente mais simplificada aqui, usando seis arquétipos de caráter chamado Rigs, construído em torno de uma série de armas especiais. Os mapas são apertados e cada um tem um “ponto de combate”, locais já imaginados e colocados de maneira muito óbvia para que as equipes possam se chocar e iniciar o embate. É quase evidente que este modo será corrigido daqui a algumas semanas, mas é claramente, consistentemente e um acréscimo considerável para a série.

A estrela real no online, no entanto, é Zombies. Situado em um parque temático dos anos 80, ele mistura uma horda frenética de mortos-vivos, e desafios ridículos, além de armas nada realistas. Ele abraça seus estilo disco dos anos de 1980 com entusiasmo, e cria um pouco de risadas em meio ao caos em voz alta, donzelas indefesas, mortos-vivos e palhaços. Sua corrida agitada é combustível para o puro pesadelo. Há uma infinidade de camadas e opções neste modo para desenterrar e explorar, e para mim é o melhor coisa que Call of Duty: Infinite Warfare trouxe.

E, embora nem todo mundo tenha a versão que inclui Modern Warfare Remastered, vale a pena mencionar, porque se você tem, ele acrescenta valor incomensurável para um pacote já bem aperfeiçoado. É uma atualização impressionante tanto para o jogador único quanto para os componentes multiplayer, adicionando uma camada rica de detalhes visuais novos sem comprometer um jogo que tudo mas moldou o gênero como é hoje. Se você nunca jogou, então você está em um mimo, e se você já sabe que você vai gostar de voltar.

VEREDITO:

É claramente um COD voltado para o entretenimento, consistente e emocionante em certos casos, é realmente o mais bonito, visualmente, jogo da série até hoje. Mas recordar todas missões verdadeiramente significantes no enredo é algo que demanda concentração e um certo esforço. Não é completamente uma reinvenção completa para a série, mas Infinite Warfare faz algumas mudanças refrescantes para entregar um shooter confiante e emocionante. É um jogo que você ao jogar, vai querer compartilhar com algum amigo ou conhecido sua experiência.

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Call of Duty: Infinite Warfare foi lançado no dia  4 de novembro de 2016, para PlayStation 4, Xbox One, PC.

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BGS 2016 | Call of Duty: Infinite Warfare

Durante a Brasil Game Show 2016 que aconteceu em São Paulo, tivemos a chance de testar em primeira mão o mutiplayer de Call Of Duty: Infinite Warfare, o jogo é realmente um teste para os fãs da franquia.

Muitos foram jogar sem muitas pretensões, devido aos últimos games da saga da Infinity Ward, como o fracassado Ghost.

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Podemos dizer que Call Of Duty: Infinite Warfare surpreende de forma positiva e faz querer jogar mais. Os mapas são bem elaborados e você não precisa ficar andando muito para achar um inimigo. O focado agora parece ser voltado para os mapas mais dinâmicos, assim como acontecia nos jogos antigos da franquia. Percebe-se também uma mudança na movimentação dos personagens, que estão mais cadenciados. Contudo, o sistema de mira e controle continuam rápidos. A jogabilidade está cada vez mais favorável aos fãs que gostam de correr e atirar.

O sistema de personalização de classes continua igual aos jogos anteriores, mas percebe-se um núemro maior de opções de criação e utilização com diversas possibilidades, permitindo que os jogadores criem ao seu gosto. Isso pode ajudar, pois fará a diferença em mapas que tenham intuitos diferentes entre si. Durante os testes, os 3 mapas continham corredores estreitos e fechados que limitavam o escopo, focando os confrontos diretos e favorecendo a cadência e rapidez.

 

Quanto às armas, elas são bastante amplas e voltadas para a tecnologia. Não chegam a ser algo como em Destiny, mas algo bem próximo.

No geral, tirando algumas mudanças pontuais, Infinite Warfare parece seguir pelo mesmo caminho dos títulos anteriores. Com a gameplay sendo basicamente aquilo que vimos em Black Ops III e Advanced Warfare, com corridas pelas paredes e saltos duplos tudo voltado para a matança rápida e dolorosa.

 

 Call Of Duty: Infinite Warfare deve chegar às lojas em 14 de outubro.

 

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Análise | Call Of Duty: Black Ops III – O inimigo agora é outro!

A mudança de paradigmas transformou muito a estrutura do décimo segundo título da franquia Call Of Duty, o que antes apenas favorecia a guerra, agora favorece você! A tecnologia é sua aliada nesse mais novo lançamento da Activision, desenvolvido pela Treyarch.

Black Ops III chegou para levar a franquia a um futuro nunca antes alcançado, em um título que foi fortemente inspirado nos novos moldes dos FPS.

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O jogo segue os acontecimentos de Black Ops II, porém com um salto temporal de 40 anos, estamos em 2065, o governo deixou de confiar em tecnologias autônomas após Raul Menendez conseguir assumir o controle de drones das Forças Especiais Americanas e os fez se voltar contra toda a nação. Assim em vez de focar todos só seus esforços em estudos para novos sistemas autônomos o governo agora investe pesado em melhorias de habilidades para os seus soldados, passando a usar implantes mecânicos acompanhados do novo DNI (Direct Neural Interface), que além de permitir avanços satisfatórios em seus níveis físicos, possibilita que seus portadores interajam com máquinas remotamente. Tudo caminhava para a perfeição até que um grupo de soldados modificados, são enviados a uma missão secreta, onde descobrem um grande esquema de escala global.

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Em Black Ops III não há um protagonista, o jogador deve portanto escolher um Especialista, cada um possui sua característica própria, assim como, sua gama de habilidades. Isso permite que cada jogador tenha uma experiência diferente de gameplay.

As novas habilidades especializadas são as mais valorosas novidades, power-ups temporários, teleporte de curto alcance e lança-granadas, que fornecem amplas oportunidades para que você possa definir um estilo de jogo próprio. Essas perícias são desbloqueadas em uma espécie de árvore de habilidades, facilitando o combate. Isso também gera uma variedade enorme de combinações, criando momentos alegres de vantagens injustas, que oferecem uma breve corrida pelo poder, sem interromper o fluxo do jogo.

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Naturalmente, o multiplayer competitivo é onde Call Of Duty Black Ops III tem a sua mais agradável e expressiva jogabilidade. A maioria dos mapas online captam a liberdade de circulação, incluindo elementos verticais, como outdoors, aberturas estreitas entre edifícios altos, varandas, tudo isso livre para a exploração do jogador durante a partida. A descoberta de locais para o ataque é a melhor parte da diversão, com novas arenas o jogador sente a necessidade de compreender tudo ao seu redor, durante todo o gameplay, esses campos de batalha parecem ser muito maiores do que realmente são, pelo fato da constante mudança de posicionamento e de estratégia.

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A presença de uma história interessante sempre foi um diferencial da franquia Call Of Duty. Tramas sombrias, surpreendentes, que nos faz lembrar de alguns momentos importantes para essa afirmação, como o interrogatório de Maison no primeiro game e de Menendez no segundo. Infelizmente Black Ops III está muito atrás de todos os seus antecessores, em termo de Campanha, mesmo sendo uma continuação de Black Ops II, algumas menções ao passado, apenas para confirmar que se trata de uma sequência não agrada, o conto tem sua trama autônoma que não se liga ao passado remoto onde Raul Menendez brincou e bordou. Este é um conto simples para uma campanha mais simples.

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A maioria das missões são extensas horas de tiro contra ondas de grunhidos, quebradas por viagens para o esconderijo para personalizar a sua “save area”. Onde você pode disponibilizar algumas horinhas de seu gameplay para, personalizar seus equipamentos, criar novas armas, escolher acessórios para a próxima missão, e se isso não bastar, você ainda pode evoluir suas habilidades, além de visitar a área de seu amigo, e ver como ele personalizou seu Especialista, podendo encontrar novas ideias e entendendo como ele procede nas missões, tudo para trazer mais “diversão” na atuação da sua unidade.

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Jogar a campanha sozinho é uma tarefa maçante. Você não sente isso ao jogar com seus amigos, transformar robôs em bolas de fogo e ao fazer combatentes humanos vomitarem seus cafés da manhã com suas habilidades tecno-mágicas. Mas quando você está jogando solo, é uma tarefa árdua. Um sentimento de vazio constante te preenche, com fluxos constantes de jargões militares e grandes explosões. Você sente a repetição definida em como você acerta headshots em um robô após o outro.

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Após uma campanha solo, não muito agradável, o modo Zombies é muito bem-vindo. Diferentemente de sua campanha solo, o Zombies realmente entrou em seu próprio firmamento desta vez. A sua forte ênfase em táticas de sobrevivência de cooperação é uma recordação de Left 4 Dead, com uma pequena diferença, os zumbis vão cortar você muito mais rápido desta vez. Sobreviver a qualquer onda de inimigos exige comunicação entre a equipe, o que torna ainda mais gratificante quando você sai ileso de uma missão com seus amigos. E se você está pensando em jogar este modo de maneira solo, apenas desista. É equivalente ao suicídio.

VEREDITO:

Call Of Duty: Black Ops III é um jogo variado, mas a sua satisfação vai depender muito se você tem amigos para te acompanhar em missões onlines ou offlines. Zombies finalmente entrar em seu próprio caminho, sem se esgueirar nos outros modos de jogo, aqui com um estilo de jogo e design próprio. O multiplayer é a principal atração aqui, e os loadouts altamente personalizáveis e habilidades especializadas se combinam para torná-lo um dos mais variados e agradáveis jogos da série. PONTOS POSITIVOS:

  • Variedade de modos de jogo
  • Multiplayer
  • Novo Sistema de Habilidades
  • Novos Especialistas
  • Gráficos

PONTOS NEGATIVOS:

  • Campanha Solo chata e repetitiva
  • Falta de Protagonista

NOTA FINAL: 8,5

Totalmente em português, Call Of Duty: Black Ops III está disponível para PlayStation 4, Xbox One, PC, PlayStation 3 e Xbox 360.