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Quadrinhos

Antologia Baile de Máscaras está em Campanha no Catarse

Já está no ar a campanha de financiamento coletivo para Baile de Máscaras, uma antologia em quadrinhos que tem o intuito de ajudar pessoas necessitadas em meio a pandemia. O projeto é capitaneado pelo ilustrador mineiro Rafa Louzada e está no Catarse.

O ano de 2020 foi varrido pela pandemia de covid-19, o número de óbitos ao redor do globo é gigantesco e o Brasil ocupa hoje o nefasto 2º lugar em número de mortos (perdendo apenas para os EUA) e o 3º em casos totais (somente atrás dos EUA e da Índia). Algumas pessoas conseguem trabalhar em casa e estão, tecnicamente, mais seguros, mas essa é uma realidade de poucos.

A grande maioria da população precisa sair para trabalhar e uma parte tão enorme quanto, perdeu o trabalho que era a principal, e única, fonte de renda familiar. Algumas pessoas estão em caso de vulnerabilidade social e dependem de doações de ONG’s e projetos sociais para viverem com o mínimo de dignidade. É aqui que começa a missão de Baile de Máscaras.

Um grupo de quadrinistas e ilustradores uniram forças e criaram a Baile de Máscaras, uma antologia que reúne histórias curtas e ilustrações com o tema máscaras. Um utensílio de extrema importância no momento em que vivemos, mas que sempre foi repleto de significado em épocas e culturas diferentes.

As histórias, por sua vez, transcendem os aspectos materiais e funcionais desse objeto e as máscaras assumem também formas mais abstratas, próprias da natureza humana, como o ritualismo, a fantasia, a fértil imaginação de uma criança, a mentira em suas inúmeras intenções e muitas outras interpretações, sendo ela um item de proteção individual ou uma construção social.

Baile de Máscaras terá formato 17 x 26 cm, 114 páginas, capa cartonada e para saber mais sobre a campanha, detalhes, recompensas, valores e claro, apoiar, clique AQUI.

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Música

MTV está fazendo de tudo para conseguir realizar o VMA 2020 normalmente

Segundo a revista Variety, a emissora americana MTV está atuando junto com várias agências governamentais americanas para conseguir realizar a edição de  2020 do Video Music Awards, sua maior e mais importante premiação.

O evento, a princípio, está agendado para o dia 30 de Agosto e será realizado no Barclays Center, Brooklyn no estado de Nova York, o mesmo local onde ocorreu o evento em 2013. O problema é que, Nova York é o estado mais afetado pelo coronavírus, tendo mais de 350 mil casos acumulados.

“Estamos explorando com funcionários do governo, a comunidade médica e as principais partes interessadas sobre como realizar com segurança as VMAs de 2020 no Barclays Center em 30 de agosto”, disse um porta-voz da MTV à Variety . “A saúde de todos os envolvidos é nossa prioridade número um. Além disso, estamos trabalhando em vários planos de contingência para levar a maior noite da música ao público em todos os lugares.”
A empresa está cogitando várias saídas seguras para que o evento possa acontecer, como um evento sem a platéia, e a presença de apresentações virtuais dos artistas.

 

A MTV enviou durante essa semana, notícias para os agentes dos principais artistas atuais dizendo que o programa deste ano estaria avançando normalmente em seu formato original. A indústria do entretenimento vem vivido esse dilema constante do que se diz respeito às premiações, como o Oscar e o Emmy. Porém, a Viacom, dona do grupo MTV e do BET, já tomou a frente para começar a trabalhar com as possibilidades.

O BET Awards, que premia os principais nomes da cultura negra norte-americana, em diversos segmentos como música, filmes, televisão e esportes irá ocorrer virtualmente no próximo dia 28 de junho. As principais estrelas do entretenimento negro irão aparecer através de “técnicas inovadoras”, como a Variety já havia relatado.

A última edição do VMAs ocorreu no dia 26 de Agosto de 2019 e teve como destaques: Taylor Swift vencendo a categoria mais importante da premiação, Vídeo do Ano, por You Need To Calm Down. Ariana Grande, vencedora do troféu de Artista do Ano, e Missy Elliot, a grande homenageada do evento por ter ganhado o Michael Jackson Video Vanguard, um prêmio honorário destinado aos artistas que impactaram e revolucionaram os videoclipes e a história da MTV como um todo. 

 

https://youtu.be/i9I-ut1TXoA

 

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Música

Jon Bon Jovi fará live com participações de Bruce Springsteen, Charlie Puth, SZA e mais

O cantor Jon Bon Jovi (58) convocou seus fãs para um show à distância que ocorrerá hoje (22) em combate ao novo coronavírus. O nome do evento se chamará Jersey 4 Jersey, e será uma forma de apoiar seu estado natal Nova Jersey durante essa pandemia. E para isso, o cantor chamou seus conterrâneos Bruce Springsteen, Charlie Puth, SZA, Tony Bennett, Halsey, Saquon Barkley, Chelsea Handler  e Danny DeVito.

https://www.instagram.com/p/B_RyxaSlkZZ/?utm_source=ig_embed

O evento será provavelmente nos mesmos moldes do One World: Together At Home realizado por Lady Gaga e a OMS (Organização Mundial da Saúde) no último sábado (18) já que, segundo Jon Bon Jovi “Todas as performances serão acústicas. Ninguém tem produção. Ninguém tem nada. Sou eu, sozinho, com meu violão”. Além de arrecadação de dinheiro para um dos estados mais afetados dos Estados Unidos pelo vírus, o cantor promete lançar uma nova canção, intitulada de “Do What You Can” (Faça o que puder, em livre tradução).

A live show Jersy 4 Jersy ocorrerá as 20h da noite no horário de Brasília e terá transmissão pela Apple TV, pela emissora americana ABC, na rádio SiriusXM e na internet, onde será possível acompanhar através do site oficial da campanha.

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Música

Como os streams salvaram a indústria musical da pandemia

Desde quando a OMS decretou como pandemia a doença causada pelo novo coronavírus, não somente as áreas da saúde, política e economia sofreram graves consequências como também a cultura sofreu. E, provavelmente por ela estar tão ligada a todas as pessoas diariamente de forma direta e indireta, ela seja um dos mais fortes componentes para ajudarem na informação do quão grave é a situação mundial.

A TV Globo fechou seus estúdios, e pela primeira vez em décadas anunciou que vai tirar suas novelas atuais do ar, Hollywood está prestes a enfrentar sua maior crise desde a greve dos roteiristas de 2008. Diversas produções e pré-produções de filmes e séries foram paradas ou canceladas, e principalmente, vários filmes, se não todos, tiveram suas estreias adiadas. Blockbusters como Mulan, Viúva Negra, Velozes e Furiosos 9 e Um Lugar Silencioso 2 foram realocados para futuras datas. Entretanto, há um segmento que obviamente sofreu sanções mas que não apavora de fato a indústria como um todo, é a indústria da música. E tudo isso graças aos streamings.

A COVID-19 trouxe para música adiamentos de shows e festivais ao redor do mundo. Por exemplo, o Coachella, as edições do Lolapalooza na América do Sul e a turnê do Mc Fly no Brasil foram adiados. Já a 50° edição do Glastonbury, um dos maiores festivais do mundo, foi cancelada. Porém, no que se trata de lançamentos, bem diferente do cinema, a indústria fonográfica vai muito bem obrigado.

Para os próximos dias está programado – até a publicação desta matéria – grandes lançamentos de álbuns como de The Weeknd, J Balvin, Pearl Jam, Dua Lipa e Lady Gaga. Esses lançamentos vão ocorrer normalmente porque, em 2020, a música, para acontecer, não depende mais dos meios de divulgação tradicionais como rádio e televisão. Principalmente se o artista tiver nascido em meio a era dos streams como J Balvin e Dua Lipa. 

No Spotify, a maior plataforma de streaming do mundo, cada um possuiu, respectivamente 54.685.10 e 52.862.872 milhões de ouvintes mensais. Portanto, lançar um álbum novo, principalmente em um momento que a maioria das pessoas do mundo inteiro terão tempo e disponibilidade para ouvirem seus lançamentos, pode até render mais que em uma época normal. Um grande exemplo que os streams salvaram a indústria fonográfica de uma crise maior ainda é dado por  Don’t Start Now, primeiro single do “Future Nostalgia” álbum de Dua Lipa previsto para ser lançado no próximo dia 3. A canção é a mais forte no momento a conseguir figurar o topo da parada americana nas próximas semanas de acordo com previsões. E a britânica de 24 anos tinha uma apresentação marcada para o próximo final de semana no “Saturday Night Live” um dos maiores programas em audiência dos Estados Unidos que foi cancelada. Desespero? Nenhum. O cancelamento da performance prejudicará seu single na corrida pelo topo da Billboard? Não.

Por fim, essa triste pandemia, veio para evidenciar diversas coisas na nossa sociedade. Desde a importância da auto-prevenção e da conscientização populacional até a mudança no cultural. O que mostra que a indústria musical realmente mudou. A música popular – leia-se aqui, músicas feitas para vender, independente do gênero musical – não precisa mais de barreiras corporativas e pessoais para realmente acontecer. Realmente a democratização musical é uma realidade, ainda que possa parecer um pouco utópica.