Foram reveladas as primeiras imagens oficiais de Stardust, cinebiografia de David Bowie que será estrelada por Johnny Flynn e chega em 25 de Novembro de 2020 nos cinemas.
Jena Malone, Mac Maron, Lara Heller, Anthony Flanagan, Julian Richings e Aaron Poole fazem parte do elenco do filme.
Reino Unido, 1971. David Bowie (Johnny Flynn), 24 anos. Ele embarca em sua primeira viagem aos Estados Unidos com o estressante publicista Ron Oberman (Marc Maron). Durante a viagem, Bowie descobre seu alter ego “Ziggy Stardust”.
Para futuras informações a respeito de Stardust, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.
Scarlett Johansson já fez 52 filmes, desde quando começou sua carreira no cinema, em 1994, com O Anjo da Guarda (North).
Mas a renomada atriz decidiu também trilhar um caminho pela música.
Em 2006, ela lançou o Single Summertime.
Em 2008, veio o single Falling Down.
Em 2008, também veio o primeiro álbum de Scarlett Johansson, Anywhere I Lay My Head.
https://www.youtube.com/watch?v=8LTTl3-og7A
No mesmo álbum, veio a faixa Fannin Street em parceria com David Bowie.
https://www.youtube.com/watch?v=HsCGEoshgFw
Em 2009, Scarlett iniciou sua parceria com o cantor Pete Yorn com o single Relator.
Ainda em 2009, veio outro single com Pete Yorn, I Don’t Know What to Do.
Em 2009, Scarlett Johansson lançou seu segundo álbum, Break Up, feito em parceria com Pete Yorn. A canção Search Your Heart é um dos destaques do disco.
Em 2009, veio o single Blackie’s Dead com Pete Yorn.
Em 2010, Johansson gravou sua primeira música para um filme, Last Goodbye, tema de Ele Não Está Tão a Fim de Você.
Em 2010, Scarlett participou do álbum Terrible Thrills Vol. 1, do Steel Train, com a música Bullet.
Em 2011, Scarlett interpretou One Whole Hour, tema do documentário Wretches & Jabberers.
Em 2011, fez parceria com o cantor Dean Martin para a música natalina, I’ll Be Home for Christmas.
Em 2011, Scarlett Johansson lançou o single Bonnie and Clyde com Lulu Gainsbourg.
Em 2012, a atriz soltou a voz com Summertime, tema do filme Days of Grace.
Em 2012, com Before My Time, tema do documentário Chasing Ice, Scarlett Johansson foi indicada ao Oscar como Melhor Canção Original.
Em 2012, participou do álbum Mammoth Waltz, do The Lost Bayou Ramblers, com a canção Coteau Guidry.
Em 2013, juntamente com Joaquin Phoenix, Scarlett lançou The Moon Song, tema do filme Her.
Em 2015, Scarlett Johansson lança por sua banda The Singles, a música Candy.
https://www.youtube.com/watch?v=nIaojFw4so4
Em 2016, grava sua primeira canção com a Disney,Trust in Me, para o filme Mogli, o Menino Lobo.
Em 2016, Scarlett Johansson participa da animação Sing – Quem Canta seus Males Espanta com a canção Set it All Free.
Em 2018, retorna a parceria com Pete Yorn com o single Bad Dreams.
Em 2018, Scarlett Johansson lança o EP Apart em parceria com Pete Yorn. Um dos destaques do álbum é a música Cigarillo.
Atualmente, Scarlett Johansson está filmando Viúva Negra (Black Widow) para a Marvel Studios, que tem previsão de estreia para maio de 2020.
No dia de 18 de março de 1977 era lançado um dos mais icônicos discos do punk rock mundial. The Idiot, primeiro trabalho solo de Iggy Pop chegava às lojas para se tornar um clássico há 40 anos, e graças as mãos mágicas de David Bowie.
Enquanto lê a matéria, que tal ouvir o disco?
The Idiot foi o trabalho de Iggy Pop logo após sua estadia em um hospital psiquiátrico por causa de sua vida regada a drogas, álcool e groupies. A amizade com Bowie surgiu quando o inglês produziu o terceiro álbum dos Stooges, Raw Power (1973). Cuidando de Iggy, Bowie o convenceu a participar da turnê do disco Station to Station (1976). Foi a primeira vez que louco vocalista fazia algo profissional, ou seja, recebendo dinheiro, plateia decente, sem abusar das drogas. Algo inédito na carreira do cara que para se drogar tomou tranquilizante para elefantes. Bowie ainda fez que a RCA Records contratasse o amigo e o levou para Berlim, onde gravaram The Idiot.
O álbum foi gravado nos estúdios Hansa em Berlim e no Chateau D’ Herouville em Paris. E realmente The Idiot tem as mãos de Bowie. Muito até para o gosto dos fãs mais radicais de Iggy Pop. Com oito faixas, o disco foi recebido com estranheza pela critica, mas aos poucos foi conquistando o publico, e se tornou favorito de futuros astros da música como Siouxsie Sioux e Ian Curtis, vocalista do Joy Division. Segundo relatos, que nunca confirmados, Curtis ouvia o álbum quando cometeu suicídio se enforcando na cozinha da sua casa.
“Sister Midnight” abre o disco abordando nas letras o assunto do incesto. Em seguida vem “Nightclubbing” falando sobre a paranoia sobre a guerra nuclear, e foi regravar anos depois por Grace Jones. Já a terceira faixa, “Funtime” se tornou um clássico e entrou na trilha do filme Fome de Viver (1983). Logo em seguida vem “Baby” e fechando o Lado A, “China Girl” que virou hit depois da regravação de David Bowie no álbum Let’s Dance (1983).
O Lado B contém somente três faixas,“Dum Dum Boys” onde Iggy fala sobre seus antigos companheiros de Stooges, abre a sequência, “Tiny Girls” com seu belo solo de saxofone, fala sobre romantismo e decepção é a segunda faixa e encerrando vem a tecno-estranha “Mass Production”.
“É meu disco de libertação”, dizia Iggy Pop na época. “Pode não ser fantástico ou uma obra de arte, mas significa muito para mim.” Pop montou uma banda com os irmãos Tony (baixo) e Hunt (bateria) Sales, Ricky Gardiner ficava na guitarra e um tecladista que raramente aparecia em publico. Que era o próprio David Bowie. O inglês se recusava aparecer para não tirar o foco da publicidade sobre Iggy. Algumas pessoas comentavam que The Idiot era um disco de Bowie e chamavam Iggy de “garoto de David”.
O nome The Idiot foi inspirado no livro O Idiota, do escritor russo Dostoiévsk, que Iggy, Bowie e o produtor Tony Visconti tinham admiração. A famosa capa foi uma foto batida por David Bowie de Iggy Pop fazendo a pose do quadro Roquairol do artista Erich Heckel.
The Idiot completa 40 anos sendo um dos discos mais emblemáticos da história do chamado pós-punk. Mas a grande curiosidade fica na benevolência de David Bowie, que era um artista gigantesco na época e muito conhecido pelo seu imenso ego, em ajudar um falido e perdido Iggy Pop e sua carreira arruinada. Vale a conferida no disco que até hoje é celebrado como um dos grandes álbuns já feitos.