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Dark Nights: Metal | Thanagarianos podem ser importantes na saga

Em uma coletiva de imprensa durante o C2E2, um evento de quadrinhos dos EUA,  Jim Lee, co-editor da DC Comics, revelou que o “Metal” no título de Dark Nights: Metal, a mega saga de verão da editora, como já noticiamos aqui,  é nada menos que Nth Metal, um elemento misterioso de Thanagar, que permite que o Gavião Negro, e outros Thanagarianos, voem e também possui outras propriedades estranhas.

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Imagem de divulgação da saga “Dark Knights: Metal”

O Nth Metal já foi desenvolvido algumas vezes no Universo DC. Descrito como um “isótopo pesado de ferro”com a designação periódica Fe676, esse metal tem propriedades psico-reativas que podem permitir o voo, armazenamento de memórias e impressões psíquicas. Além disso, também pode ser usado para ressurreição.

Em uma versão do passado do Gavião Negro, os antepassados ​​de Carter e Sheira Hall são visitantes Thanagarianos no antigo Egito. O assassinato deles com uma faca de Nth Metal acende a longa série de reencarnações e ressurreições que levam às versões modernas do Gavião Negro e da Mulher Gavião.

Gavião Negro e Mulher Gavião
Gavião Negro e Mulher Gavião

O Nth Metal também já foi utilizado com outros personagens além dos thanagarianos, como nos anéis de voo da Legião dos Super-Heróis e na armadura do Exterminador.

O Gavião Negro apareceu no DC Rebirth na minissérie Death of Hawkman, com roteiro de Mark Andreyko. Apesar do título sinistro da mini, o escritor disse que ainda veríamos mais do personagem futuramente. 

Death of Hawkman
Death of Hawkman

Os thanagarianos, apesar de serem figuras conhecidas no Universo DC, andam sumidos da editora. O uso do Nth Metal na próxima saga da DC pode ser um indicativo do retorno da raça alien nas histórias, e até mesmo do Renascimento do Gavião Negro e da Mulher Gavião.

Dark Nights: Metal estreia em Agosto nos EUA.

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Meia-Noite e Apolo | Ninguém vence o diabo em seu próprio jogo

Meia-Noite e Apolo é uma minissérie de seis edições lançada no selo DC Rebirth.  O roteiro é de Steve Orlando, um nome em ascensão na DC Comics, e a arte é de Fernando Blanco, Rômulo Fajardo Jr. e John Rauch.

Antes de ler essa mini, é necessário ter ciência de que se trata de uma história adulta (+18) com muita violência, sangue e um conteúdo levemente erótico. Estando ciente desse aviso, vamos à história.

A história gira torno do relacionamento do casal Lucas e Andrew, Meia-Noite e Apolo, respectivamente, e, como todo casal, eles tem alguns dilemas a enfrentar, como o fato de Apolo não aprovar o método de matar sem piedade de seu amado. Apesar disso, o relacionamento dos dois seguia firme, até que Apolo é morto. Porém, a morte é só um acontecimento corriqueiro nos quadrinhos. Assim que Lucas descobre que Andrew está no inferno decide resgata-lo.

Enquanto Meia-Noite busca uma forma de chegar ao inferno, Apolo tem uma conversa filosófica com Neron, que não é exatamente um vilão dentro da trama, mas ele tenta convencer o Deus Sol que seu lugar é no Inferno.

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“Finalmente eu vou para o Inferno.”

Um fato bastante interessante da história é a reformulação que Steve Orlando traz do personagem Extraño.

Extraño foi um personagem polêmico em sua criação nos anos 80. Ele é um mago hispânico e gay que, mais tarde, é atacado por um vampiro com AIDS chamado Hemo-Goblin e acabou sendo infectado com o vírus. O personagem foi muito mal visto pelo público devido à carga negativa de estereótipos e logo foi parar no limbo editorial.

Graças a Orlando, o personagem que já foi considerado um dos piores da DC Comics, recebeu um novo background e um novo visual. Na trama, Extraño é quem ajuda Meia-Noite descobrir o destino de seu amado após a morte, e também o auxilia em sua ida ao inferno.

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Extranõ – Antes | Depois

Na busca por Andrew, Meia-Noite passa por uma série de desafios, enfrenta diversos demônios e encara o próprio inferno personificado. E toda essa aventura fica mais empolgante com a arte de Fernando Blanco, Rômulo Fajardo Jr. e John Rauch. O resultado final da arte é especular do começo ao fim. Para os amantes de ação violenta essa minissérie é um prato cheio.

Pura ação
Pura ação

Teoricamente, ninguém vence no inferno além de Neron, mas, tal façanha é conquistada pelo casal mais poderoso dos quadrinhos. Meia-Noite com seus punhos, e Apolo com sua sabedoria, que lança uma questão que Neron não é capaz de responder corretamente.

Um beijo para celebrar a vida
Um beijo para celebrar a vida

A minissérie termina com um “final feliz” para Lucas e Andrew e uma despedida que faz referência à Action Comics #583, a famosa história do Alan Moore O que aconteceu com o Homem de Aço”.

Action Comics #583 | Midnighter and Apolo #6
Action Comics #583 | Midnighter and Apolo #6

Em Meia-Noite e Apolo, o Homem Mais Mortal do Mundo e o Deus Sol, tiveram uma história à altura de suas posições.

A única ressalva é que os dois não têm previsão para retornar para os quadrinhos, logo, essa história serve como uma despedida, por enquanto.

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Dark Nights: Metal | Primeira super saga do DC Rebirth é anunciada

Desde que o DC Rebirth estreou em 2016, a Editora das Lendas não lançou nenhuma super saga, apenas pequenos crossovers.

Já haviam conversas sobre o primeiro super evento do Rebirth, mas agora finalmente foi anunciado, e ele se chamará Dark Nights: Metal. Scott Snyder e Greg Capullo, a dupla dinâmica do Batman dos Novos 52, retorna no roteiro e arte, respectivamente, e ainda contará com Jonathan Glapion e FCO na equipe criativa. O evento abrangerá todo o Universo DC.

Eu tenho planejado Metal desde que escrevia Batman “, disse Snyder. “Mas isso é maior do que  Batman. Greg e eu começamos a deixar pistas durante “Corte das Corujas“, continuamos através de nossas histórias do Coringa,  e colocamos nossas maiores dicas na corrida que culminou em Batman #50 . E agora estamos de volta para contar uma história que abrange tudo. Este será o projeto definitivo de nossas carreiras. Metal nos leva em uma direção inteiramente nova. Greg e eu cavaremos sob a superfície de todas as histórias que contamos para encontrar um lugar de terror e pesadelos distorcidos.

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Dan DiDio, co-editor da DC, disse que enquanto ele se apoia na força do trabalho anterior de Snyder e Capullo juntos, Dark Nights: Metal vai “lançar algo novo e inesperado.”

Estamos colocando os melhores heróis do mundo em novas e inexploradas direções para contar uma história gigante, usando todos os personagens do nosso panteão“, disse DiDio.

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Dark Nights: Metal estreia no Verão dos EUA, com previsão para Agosto e sem tempo determinado para acabar.

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Rebirth no Brasil | O que ler antes do Renascimento?

Em maio de 2016 a DC Comics deu início à sua mais recente e bem sucedida fase editorial, intitulada DC Rebirth. Sucesso de crítica e vendas, o objetivo deste relaunch foi aproximar a editora às suas antigas características, que envolvem o legado dos heróis, otimismo e mais amor. Esse novo momento da Editora das Lendas começou com uma edição especial lançada no mesmo mês, escrita por Geoff Johns e intitulada DC Universe: Rebirth Special #1, onde as primeiras sementes do que viria a seguir foram plantadas.

Esta edição especial está chegando agora ao Brasil, publicada pela Panini com o título Universo DC: Renascimento. Mas o que deve ser conferido antes para que haja total compreensão da cronologia? Confira abaixo as leituras essenciais que deixam o Renascimento ainda melhor!


 Lois & Clark

O Superman é o personagem que sofreu as maiores mudanças no Renascimento. Há algum tempo publicamos um enorme artigo explicativo sobre toda a cronologia do Superman desde os Novos 52 até a revista Convergência: Superman, consequentemente culminando em sua nova série mensal, escrita por Peter Tomasi, um dos maiores nomes da editora. Contudo, antes de aproveitar a nova fase do herói, a minissérie Lois & Clark de Dan Jurgens e Lee Weeks é uma das leituras obrigatórias. Publicada nos EUA logo após a saga Convergência, esta série estabeleceu o Superman antigo no universo atual da DC, trazendo de volta não somente o herói clássico como também sua família, composta pela Lois Lane e seu filho Jon Kent. Esta minissérie foi publicada no Brasil em um encadernado, e além de narrar as aventuras e adaptação do Superman mais velho neste mundo, também planta algumas ideias que serão reaproveitadas ao longo do Renascimento, tanto em Action Comics quanto em Superman e Super Sons.


Guerra de Darkseid

Uma das últimas sagas da Liga da Justiça, a Guerra de Darkseid teve grandes consequências para o Universo DC. Durando cerca de um ano, o épico foi escrito por Geoff Johns e ilustrado por Jason Fabok, e também plantou diversas ideias que serão aproveitadas ao longo do Renascimento. Uma nova Lanterna Verde, um misterioso parentesco da Mulher-Maravilha, um destino trágico para o maior herói de todos os tempos, além de outras grandes mudanças relacionadas a vilões como Lex Luthor, o Sindicato do Crime e ao próprio Darkseid foram alguns dos choques desta batalha. Sobrou até para o Coringa. No Brasil, a saga foi publicada na revista mensal da Liga da Justiça ao longo das edições #42 e #51. Além disso, a editora Panini também compilou as revistas especiais dos Novos Deuses no encadernado Liga da Justiça Especial: A Guerra de Darkseid.


Caça aos Titãs

A Caça aos Titãs de Dan Abnett, Paulo Siqueira e Stephen Segovia também é parte vital para a compreensão do Renascimento como um todo. Além de conectar-se diretamente com o início da revista Universo DC: Renascimento, esta minissérie em oito edições, compilada no Brasil em um único encadernado da Panini, explora toda a relação entre os Titãs originais, grupo composto por Dick Grayson, Donna Troy, Ricardito e outros. A trama lida com o passado supostamente apagado da memória destes heróis, e une toda uma cronologia referente aos personagens para que haja uma conexão e um retorno do grupo, que deixou de existir durante os Novos 52. O roteiro se esforça para unir todas as pontas e a revista dos Titãs na fase seguinte é uma das mais importantes para a DC atualmente, graças ao retorno de um herói esquecido.


Superman: Fim dos Dias

O arco final do Maior Herói de Todos os Tempos englobou as revistas Action Comics, Superman, Batman/Superman e Superman/Wonder Woman no exterior. Os últimos momentos do herói nesta continuidade foram narrados por Peter Tomasi, que posteriormente assumiu a revista principal já na fase Renascimento, e a arte de grandes nomes como Mikel Janín e Doug Mahnke fizeram parte das revistas. No Brasil o arco foi compilado em um único encadernado chamado Superman: Fim dos Dias, e a obra é vital para a compreensão do Renascimento, linkando diretamente com o fim da Guerra de Darkseid, com os acontecimentos de Lois & Clark e dando o gancho para revistas como Superwoman. Toda a fase do herói desde sua origem recontada em meados de 2011 se encerra aqui, mas alguns detalhes serão retomados em outro momento, no futuro…


O que mais?

Por mais que o Renascimento seja uma nova fase e um ponto de partida ideal para novos leitores, a cronologia foi mantida, e basicamente todas as séries desde o início dos Novos 52 possuem importância para este novo universo DC. Como toda reformulação, algumas questões de origens e ausência ou presença de personagens estão sendo alteradas pelas equipes criativas, como já vinha acontecendo anteriormente (o caso da já citada Caça aos Titãs), e ao mesmo tempo diversos detalhes são mantidos.

Abaixo, confira alguns tópicos importantes com relação a algumas das séries e heróis específicos, com pequenas explicações:

  • We Are Robin: publicada no Brasil na revista mensal A Sombra do Batman, a série de Lee Bermejo desenvolveu o atual companheiro do Batman, Duke Thomas. O personagem já havia sido utilizado ao longo da fase de Scott Snyder na revista mensal do Morcego, porém, em We Are Robin ele passou a ser um dos protagonistas. Toda esta fase é essencial para conhecer o personagem, e toda a Batfamília manteve-se.
  • A Mulher-Maravilha de Brian Azzarello é um caso diferente. Tida por muitos como a melhor revista dos Novos 52, na fase Renascimento o roteirista Greg Rucka, responsável por elogiadas histórias da personagem, está recontando não somente sua origem, mas lidando com todo o passado da heroína. É importante conhecer não somente a “fase guerreira” de Azzarello, mas também tudo o que veio antes, desde a fase de George Pérez após a Crise nas Infinitas Terras, caso você deseje saber o que está sendo alterado.
  • O Wally West dos Novos 52 foi mantido na cronologia do Renascimento, então tudo relacionado ao Flash e aos Jovens Titãs também permanece vivo, quando se trata do velocista.
  • Batgirl mantém-se com o mesmo estilo da fase Burnside, de Brenden Fletcher, Cameron Stewart e Babs Tarr. As séries relacionadas como Aves de Rapina e a Canário Negro também são correlacionadas.
  • O Arqueiro Verde de Jeff Lemire deve ser lido para que haja compreensão tanto da fase Renascimento quanto da fase prévia, já escrita por Ben Percy (roteirista que se manteve na reformulação), encerrando a fase dos Novos 52.
  • Heróis como o Lanterna Verde, Shazam, Aquaman, Supergirl, Caçador de Marte e Cyborg também mantiveram-se, com algumas pequenas alterações, caso da Supergirl e do Cyborg. A edição Universo DC: Renascimento mostrou acontecimentos específicos para alguns heróis e sidekicks, como o que houve entre Aquaman e Mera ou com relação ao Besouro Azul.

Bastante coisa, não é mesmo? É sempre importante lembrar que o Renascimento visa os leitores novatos, então nada é tão complicado quanto aparenta. É possível que alguns detalhes não tenham sido mencionados acima, porém é fatalmente impossível descrever com detalhes todos os acontecimentos da vida destes heróis nos últimos anos. Caso opte por ler somente as séries indicadas e a edição especial, a compreensão como um todo não será tão comprometida.

O Renascimento da DC Comics é um dos grandes sucessos dos últimos tempos, e uma das fases mais elogiadas pelos fãs. Veremos se a aceitação entre o público brasileiro será tão positiva, justificando o hype em torno desta bela empreitada da Editora das Lendas. Empolgado? Acha que faltou algo? Comente abaixo!

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Vigilante será reinventado no DC Rebirth

Vigilante, um herói criado em 1940, será reinventado no DC Rebirth por Gary Phillips e Elena Casagrande em uma minissérie intitulada Vigilant: Southland. O herói receberá um upgrade moderno com a realidade atual dos EUA. 

O primeiro Vigilante era um Cowboy, sem grande apelo com o público, e por isso não durou muito e caiu no esquecimento. Mais tarde, o herói foi reformulado com elementos completamente diferentes da versão original, apenas o nome era o mesmo. Na década de 80, eis que surge o segundo Vigilante, Adrian Chase, um promotor público que se viu em um mundo onde a justiça não funcionava da forma que deveria, e por isso resolveu fazer justiça com as próprias mãos e se tornar um vigilante.

Na nova reinvenção, a história girará em torno de Donny Fairchild, um jogador de basquete que não chegou a jogar profissionalmente, e sua namorada Dorrie, que vive fazendo protestos e organizando eventos para enfrentar injustiças raciais. Após a morte de sua namorada, Donny encontra-se mergulhado em um mistério envolvendo a morte de sua amada, e ao mesmo tempo se vê em situações de injustiças sociais que nunca tinha percebido.

O roteirista Gary Phillips caracterizou Donny como sendo uma figura relutante sobre atos de heroísmo e apático aos problemas do mundo. O seu heroísmo será estimulado pela morte misteriosa de sua namorada ativista.

 

Vigilante: Southland de Gary Phillips e Elena Casagrande será uma minissérie de seis edições. A estreia será dia 26 de Outubro nos EUA. 

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Batwoman retornará com seu quadrinho no DC Rebirth

O DC Rebirth está sendo um sucesso de critica e vendas nos EUA, e como já era de se esperar, vai acontecer uma segunda onda de títulos no começo de 2017. Entre os vários títulos novos que ainda devem ser anunciados, está o retorno da Batwoman em seu próprio quadrinho solo, pois atualmente a personagem aparece apenas na Detective Comics como uma das personagens secundárias.

Após um período conturbado de polêmicas, o título Batwoman foi encerrado na edição #40 dos Novos 52. Porém, a recepção positiva dos fãs na atual  Detective Comics do DC Rebirth, favoreceu o retorno de Kate Kane com uma revista própria.

O  roteiro ficará com Marguerite Bennett e Steve Epting  será o responsável pelo desenho. O primeiro arco terá James Tynion IV e Bennett co-escrevendo uma história prelúdio que começa em Janeiro na Detective Comics.

 

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“Batwoman é mais um exemplo de profundidade de caráter, riqueza e diversidade presente em Gotham City.” disse o editor Mark Doyle. “Os fãs tem realmente respondido positivamente ao seu papel na Detective Comics, e todos nós amamos Kate aqui na Bat-office, e por isso foi uma escolha fácil traze-lá de volta em uma série solo.”

Batwoman de Marguerite Bennett e Steve Epting está previsto para estrear em Fevereiro de 2017  nos EUA.

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Como o Rebirth salvou o Superman

Superman. O maior herói de todos os tempos, condenado a sofrer nas mãos de roteiristas que das duas, uma: ou não entendiam o personagem ou simplesmente distorciam tudo que ele sempre representou. Desde o reboot dos Novos 52 em 2011, o Superman deixou de ser um personagem chamariz da DC. A cueca por cima da calça sumiu, e o amor dos fãs mais antigos foi junto. Personagens como a Arlequina começaram a vender mais que o azulão. Mas a nova reformulação da Editora das Lendas, o Rebirth, vem fazendo jus ao personagem, salvando o herói da exposição ao sol vermelho dos últimos cinco anos.

Voltemos à 2011. A DC Comics anuncia seu reboot, com origens dos heróis recontadas (quase todas, pelo menos), artistas assumindo o cargo de roteiristas, velhos nomes voltando (e outros simplesmente largando de vez a editora), entre outras mudanças radicais. Um grande nome recebe a missão de recontar a origem do Superman neste universo mais jovem e com mais “atitude”: Grant Morrison.

Morrison, se encaixando à premissa de um universo de heróis jovens e sem quaisquer experiência, decide aproximar o Superman de suas origens da década de 30, quando Jerry Siegel e Joe Shuster o idealizaram. A revista Action Comics #1 de 1938 foi onde o herói surgiu. E em 2011, também na Action Comics #1 (que teve sua numeração zerada no reboot), Morrison deu início à sua fase que durou cerca de vinte edições. A origem do personagem foi recontada, e nestas revistas podemos captar diversas referências ao Superman inicial dos anos 30, um pouco mais violento e menos “símbolo de esperança“. Esse Superman jovem e mais violento, usando calça jeans e camiseta, posteriormente se tornou o herói com roupa azul sem a clássica cueca por cima da calça (que perdura até os dias de hoje). Mas a atitude menos racional e mais muscular continuou, se expandindo às outras revistas como a Liga da Justiça, Batman/Superman e a própria Superman, que inicialmente era escrita pelo grande George Pérez. Pérez inclusive largou a DC Comics de vez graças à péssima experiência no reboot, perdido no meio da bagunça.

Apesar da boa fase de Morrison no título (que do meio para o fim começou a envolver loucuras como Mxyzptlk e duendes de outras dimensões), pouquíssimas vezes o personagem agia como o que todos os leitores estavam acostumados. O conceito de reset foi literal no herói, enquanto Batman e Lanterna Verde mantiveram suas cronologias. Após essa fase, roteiristas como Greg Pak, Geoff Johns e Scott Lobdell assumiram o personagem, e mesmo com alguns bons momentos (especialmente na curta passagem do Johns), ele não evoluiu em momento algum, e tais fases serviam mais como histórias para cumprir tabela do que boas aventuras propriamente ditas. Em diversos momentos, a DC simplesmente parecia estar perdida: tirou os poderes do herói, revelou sua identidade, fez com que ele ganhasse novos poderes, criou novas revistas (razoavelmente bem sucedidas em vendas, como Superman Sem Limites, que apesar da história fraca contava com nomes top sellers na equipe criativa), etc. E nada parecia atrair a atenção dos leitores. Neste momento estamos prestes a entrar no Rebirth.

Convergência foi publicada. A saga que unia todos os universos alternativos da DC (pré-Crise, pré-Flashpoint, Entre a Foice e o Martelo e uma infinidade de outras realidades) em batalhas por suas sobrevivências serviu cronologicamente para trazer de volta um personagem querido dos fãs: o Superman. O mesmo que teve sua origem recontada por John Byrne na década de 80 logo após a Crise nas Infinitas Terras. O mesmo que se sacrificou enquanto lutava com Apocalypse para salvar a humanidade, e voltou dos mortos algum tempo depois. O personagem que teve sua origem reformulada por Mark Waid. O herói casado com Lois Lane (sem romance com a Mulher-Maravilha, como nos Novos 52), e mais: um pai. Esta Lois Lane pré-Flashpoint (a saga que deu origem aos Novos 52) tem um filho no final da Convergência, e então o Superman e sua esposa ganharam uma revista própria escrita por Dan Jurgens (roteirista do Superman dos anos 90, responsável pelo épico de ação que foi a morte do herói), aclamada pela crítica e fãs, chamada Lois & Clark. O casal está focado em criar seu filho, Jon, e isto foi o pontapé inicial que culminou no Rebirth.

O Superman clássico e querido pelos fãs havia voltado. Mas o Superman jovem dos Novos 52 ainda estava vivo. O que fazer? Simples: matar o dos Novos 52 e ao mesmo tempo criar um legado para este personagem, marca registrada da DC Comics. Com sua morte, o Superman mais velho (que até então agia nas sombras, evitando atrair holofotes) assume seu posto com o objetivo de honrar o símbolo da casa de El ostentado por ambos, e novos heróis surgem, como o Lex ‘Superman’ Luthor e a Superwoman. Grandes nomes como Peter J. Tomasi Patrick Gleason (dupla responsável pela excelente revista Batman & Robin) assumem a revista do Superman. Dan Jurgens fica com Action Comics, com a numeração antiga voltando a partir da edição #957. Isto é uma mensagem clara aos fãs: a esperança e o otimismo proclamados por Geoff Johns na edição especial DC Universe Rebirth também retornaram para o maior herói de todos os tempos. É o mesmo que todos amávamos antes dos Novos 52, aquele que se importa com todas e quaisquer vidas.

Não bastasse este resgate, as referências à história do personagem não param. Ao mesmo tempo, em Action Comics Dan Jurgens traz de volta toda a angústia da Morte do Superman ao fazer o Apocalypse retornar ameaçando a vida de todos, e mostrando o lado heroico de Lex Luthor, inspirado pelo sacrifício do jovem Kal-El, enquanto em Superman, Tomasi e Gleason trazem o Erradicador (personagem do Retorno do Superman) como o principal vilão, botando em risco a vida de Jon Kent, o super-filho, desenvolvendo ainda mais a relação familiar dos dois, algo similar ao excelente trabalho feito pela mesma dupla criativa na revista Batman & Robin, quando Damian e Bruce se aproximaram verdadeiramente como pai e filho.

Derivados como Superwoman guardam ideias que pegaram todos os leitores de surpresa, algo difícil de ser feito nos dias de hoje. Ao mesmo tempo em que a revista da heroína possui ligação com o “Super-universo”, Phil Jimenez também a utiliza para aparar pontas soltas deixadas pela Convergência, entregando brilhantemente uma história que soa como uma homenagem ao passado de Lois Lane e ao mesmo tempo honrando o mito do Superman. Na China, surge o New Super-Man de Gene Luen Yang. A Supergirl clássica está de volta pelas mãos de Steve Orlando. A Liga da Justiça de Bryan Hitch conta com a presença do Superman em tempo integral. E o universo do “Super” está mais próspero do que nunca, algo que não aconteceu nos últimos cinco anos. E os números do mês passado comprovam que o interesse dos leitores pelo personagem aparentemente foi retomado:

Com as edições #2 e #3 o herói continua firme no Top 20 de revistas mais vendidas dos EUA. Em dado momento dos Novos 52, o Superman chegou ao lamentável posto de revista número 310 nas vendas. O Superman Chinês aparece no Top 10, aparentemente tendo atraído a atenção dos leitores. E ainda não temos os números das vendas de revistas como Superwoman e Supergirl, que devem ser divulgados em breve.

Se números não são sinônimo de qualidade (e realmente não são), existe uma alternativa simples: perguntar a qualquer fã do Superman ou ler as diversas críticas em sites de quadrinhos. Superman e Action Comics, respectivamente, são duas das revistas mais elogiadas da reformulação da DC (ao lado do Batman de Tom King, da Mulher-Maravilha do Greg Rucka e do Arqueiro Verde de Benjamin Percy). E acredite: isso também é algo que não acontecia há um bom tempo.

A promessa aparente da DC para com o universo do Superman continua promissora, já que outras séries devem surgir em breve, como Super Sons, focada em Jon (já como Superboy) e Damian, tendo assim mais uma revista relacionada ao kryptoniano. Dan Jurgens, Peter Tomasi e Patrick Gleason seguem insanamente suas histórias, com ganchos promissores, cenas memoráveis e arcos de estreia muito interessantes. O sol amarelo voltou a brilhar e o Superman recobrou seus poderes, agora capaz de alçar vôos inalcançáveis até então. E a esperança dos fãs é de que a editora não jogue mais Kryptonita no personagem num futuro próximo, tornando-o incapaz novamente. O maior herói de todos merece ter o seu melhor oferecido a todos os leitores podendo voltar a inspirar novas gerações, mostrando o verdadeiro significado de ser um símbolo de esperança.

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Apolo e Meia Noite ganharão minissérie no DC Rebirth

De acordo com o New York Times, Apolo e Meia Noite ganharão a primeira minissérie da nova fase da DC Comics, o DC Rebirth.

A dupla Apolo e Meia é um dos casais gays mais populares dos quadrinhos de super-heróis. São versões gays equivalentes ao Superman e Batman.

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Steve Orlando, escritor da série do Meia Noite em DC You, é quem ficará a cargo do roteiro. A arte interna será de Fernando Blanco.

Apolo e Meia Noite terá seis edições e está previsto para estrear em Outubro nos EUA.

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DC Comics | Rebirth lidera as solicitações de lojistas nos EUA

A DC Comics está começando oficialmente este mês sua nova fase nos EUA, denominada DC Rebirth. Com o objetivo de suprir as vendas baseando-se nos pedidos de pré-vendas, os lojistas procuram fornecer uma quantidade de quadrinhos suficiente para seus compradores, criando uma nova lista baseando-se nas solicitações que já fizeram anteriormente.

Com base nestes pedidos, o primeiro Top 10 de solicitações foi oficialmente divulgado. Nove das dez primeiras revistas são da DC Comics, enquanto a concorrente Marvel ocupa o oitavo lugar com a adaptação oficial de ‘Star Wars: O Despertar da Força‘, seguida de mais revistas da DC.

A revista Número #1 é a da Mulher-Maravilha, que terá o roteiro de Greg Rucka, seguida do Flash e Aquaman. A personagem foi praticamente uma unanimidade de elogios no filme ‘Batman vs Superman: A Origem da Justiça‘, e deve conquistar o gosto de novos leitores a partir de então.

Confira o Top 10 de solicitações abaixo:

As primeiras edições do Rebirth já estão sendo lançadas este mês, e quinzenalmente novas revistas sairão. A cada mês a editora lançará uma nova revista, pelos próximos três meses, com novidades como Supergirl, Besouro Azul, entre outras.

Resta saber se o alto número de solicitações se manterá com as próximas edições e revistas, visto que a tendência deste número de solicitações sempre é cair com o passar dos meses. Fique ligado para mais novidades do Renascimento da Editora das Lendas, e confira aqui tudo o que você precisa saber sobre a renovação editorial!

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Renascimento | As revistas mais promissoras do DC Rebirth

DC Rebirth já começou nos EUA com sua Edição Especial lançada no dia 25 de Maio. No próximo mês os leitores poderão conferir as edições de Rebirth de cada personagem ou grupo, e a partir daí teremos o relaunch de quase todas as revistas quinzenais, recomeçando desde o número #1. Porém, com tantos títulos promissores, quais se destacam? Quais possuem as melhores equipes criativas? Confira abaixo uma pequena lista com os detalhes das HQs que prometem contar grandes histórias!

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Vale ressaltar que as revistas destacadas para esta postagem foram escolhidas com base no gosto pessoal do redator. As HQs escolhidas são, principalmente, as que prometem trazer algo esperançoso ou revigorante aos personagens da Editora das Lendas que vinham sofrendo crises criativas há algum tempo. Abaixo, os títulos estão apresentados com seus nomes e os nomes de seus roteiristas.

Superman por Peter J. Tomasi

Peter Tomasi é sinônimo de qualidade. Escritor exclusivo da DC Comics há alguns anos, Tomasi passou por títulos como a Tropa dos Lanternas Verdes, Batman & Robin, Detective Comics, entre outros. Além do trabalho de roteirista, Tomasi também já foi Editor de títulos como a Liga da Justiça. Todas as obras escritas por ele são muito queridas e elogiadas pelos fãs, e recentemente o roteirista assumiu a revista do Superman, contando o último arco do personagem até sua morte (para o antigo Superman assumir o posto, como explicado nesta postagem). Uma coisa é fato inegável: Peter Tomasi respeita a essência dos personagens que escreve. O Superman passou por péssimas fases durante os Novos 52, sem se destacar entre as revistas mais vendidas, entre outros fatores desfavoráveis ao personagem e mudanças sem sentido. Pouco após Tomasi assumir o título do Escoteiro, as vendas subiram e a qualidade das histórias melhorou muito. Agora, no Rebirth, acompanharemos a história do Superman pré-Flashpoint e de seu filho sendo contadas por Tomasi, com a arte de seu parceiro Patrick Gleason, com quem já trabalhou em diversas revistas. A dupla promete entregar histórias excelentes do Azulão, e com isso renasce a esperança de que o Superman retorne ao posto de maior herói da DC Comics.

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Batman por Tom King

Após a enorme (e querida por muitos) fase do Batman nas mãos de Scott Snyder, o cetro será passado para o roteirista em ascensão Tom King. Responsável pelos aclamados títulos Grayson, The Omega Men e Visão, King é um roteirista novato que vem apresentando excelentes histórias. Recentemente o escritor assinou um contrato de exclusividade com a DC Comics, e seu background como funcionário da CIA (é sério!) parece se encaixar perfeitamente com o Batman. As esperanças são de que King, ao lado dos desenhistas David Finch e Matt Banning, traga o personagem de volta com um lado mais detetivesco. O primeiro arco do Batman no Rebirth terá cinco edições e mostrará um embate entre o Morcego e dois novos heróis que surgiram em Gotham City com o objetivo de salvar a cidade do perigo que é o Batman. Será que o Cruzado Encapuzado é o herói que Gotham merece? Ou a cidade precisa de algo melhor? Os dilemas são intrigantes, e a curiosidade só aumenta. O Batman de Tom King é praticamente uma unanimidade entre os títulos mais aguardados do Rebirth.

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Mulher-Maravilha por Greg Rucka

O retorno de Greg Rucka à DC Comics não poderia ser mais empolgante. Roteirista carimbado por histórias excelentes do Superman, Gotham Central, Batman, Action Comics e maxisséries como 52, Rucka também foi o roteirista de uma das mais elogiadas fases da Mulher-Maravilha. Agora, após alguns anos afastado da DC, nada melhor do que trazê-lo de volta para escrever a revista da Amazona! Ao lado do artista Liam Sharp, Rucka promete explorar os segredos do passado de Diana e criar algo diferente. Enquanto o primeiro arco chamado “As Mentiras” estará sendo desenvolvido, os leitores também acompanharão o arco “Mulher-Maravilha: Ano Um“, com a arte de Nicola Scott, onde será contada a vida de Diana desde a Ilha de Themyscira até seu primeiro ano como defensora da Terra. Os dois arcos irão se intercalar entre as revistas quinzenais, cada uma contendo um capítulo de um dos arcos, sucessivamente. Um desenvolvimento duplo não só é algo interessante como também é um excelente ponto de partida para novos leitores, o que torna (somado ao retorno de Rucka) o título da Mulher-Maravilha um possível novo sucesso de críticas.

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Trindade por Francis Manapul

Francis Manapul ficou conhecido como artista e co-roteirista de títulos como The Flash e Detective Comics ao lado de Brian Buccellato. O novo título da Trindade será o primeiro trabalho contínuo de roteirista feito por Manapul, e ele não somente cuidará dos textos, como também será o responsável pela arte desta revista ao lado de Clay Mann. Francis é querido por muitos fãs da DC graças a sua excelente fase no Flash, contando histórias mais leves, com uma narrativa fluida (graças a sua belíssima arte) e tramas intrigantes, e assumir a Trindade é um sinal de confiança por parte dos editores da DC. Nada acerca desta revista foi divulgado até o momento, mas é fato que ela tem a atenção de muitos leitores graças ao nome responsável. Se ele entregará boas histórias ou não, só o tempo dirá, mas é fato que Manapul é outro profissional que conhece os personagens que escreve.

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Arqueiro Verde por Benjamin Percy

Ben Percy escreve o Arqueiro Verde desde a iniciativa DC&Você. Oliver Queen sofreu diversas mudanças desde o reboot dos Novos 52, onde todo seu status quo foi alterado, e passou nas mãos de roteiristas variados. Ann Nocenti, Keith Giffen, Jeff Lemire, todos são nomes que contaram histórias do personagem nos últimos anos. Mais recentemente, antes de Ben Percy, o roteirista Andrew Kreisberg (responsável por Arrow) estava a frente do personagem em uma fase bem criticada pelos leitores. Quando Percy assumiu a revista o nível subiu novamente, e aparentemente a DC confia que o escritor continuará contando boas aventuras. O Arqueiro no Rebirth voltará a ser o que os fãs clamam há tantos anos: um justiceiro social que usa cavanhaque e namora a heroína Canário Negro. Percy promete se aproximar de boas fases do personagem, como nas mãos de Kevin Smith ou Mike Grell, e a arte ficou a cargo de Otto Schmidt. É o retorno do Arqueiro que todos amam, e só isso já torna esta revista uma leitura obrigatória!

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Besouro Azul por Keith Giffen

Ted Kord ou Jaime Reyes, quem é o melhor Besouro Azul? Já sei: que tal ninguém brigar por isso, com uma revista onde ambos os personagens serão protagonistas? Esta é a promessa da nova fase do Besouro Azul escrita por Keith Giffen. Como os leitores viram no Especial do Rebirth escrito por Geoff Johns, Kord atualmente é o mentor de Jaime, e os heróis devem investigar as origens do besouro mágico do garoto. Apesar de não termos muitos detalhes acerca desda revista (que será lançada somente em Setembro), Giffen, ao lado do artista Scott Kollins, promete fazer algo leve e quem sabe até descompromissado. Aos que não sabem, Keith Giffen escreveu a revista do Besouro Jaime Reyes após a saga Crise Infinita (onde Ted morreu e Jaime assumiu o posto de Besouro Azul), além de ter escrito a antiga revista da Liga da Justiça (e a Liga Internacional) onde Ted Kord era um dos principais membros, ao lado do Gladiador Dourado. Caso faça algo parecido com seus trabalhos posteriores, a nova fase dos Besouros promete conter histórias muito intrigantes e recheadas de momentos divertidos.

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Supergirl por Steve Orlando

Meu nome é Kara Zor-El. A nova fase da Última Filha de Krypton deve se distanciar de tudo feito durante os Novos 52 e se aproximar do que o seriado de TV vem fazendo (muito bem). A partir de agora, Supergirl trabalhará em parceria com o DEO (como na série), e deverá balancear sua nova rotina de estudante terráquea com a vida de heroína. Steve Orlando assumirá o roteiro desta nova fase, e a arte ficará a cargo de Brian Ching. Juntos, esta equipe criativa também trará elementos do passado de Kara, com influências diretas vindas de Krypton. O título da Supergirl merece destaque pela renovação que deve ocorrer na sua personalidade. Há alguns anos a personagem possui a imagem de “mulher esquentada quer que bater em todo mundo“, e a nova fase do Rebirth deve tentar tornar a personagem um símbolo de esperança tal qual seu primo, Superman.

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Liga da Justiça por Bryan Hitch

Esta é outra unanimidade. Sinônimo de qualidade há alguns anos, Bryan Hitch vem contando belas histórias na revista LJA há pouco mais de um ano. Respeitando a essência de cada personagem da Liga e ao mesmo tempo criando tramas interessantes e bem escritas, o cetro de Geoff Johns será passado para Hitch na revista Liga da Justiça, onde o famoso artista trabalhará como roteirista e a arte ficará a cargo de Tony S. Daniel. A nova fase da Liga deverá começar explorando o novo Superman vindo de outra terra, e logo em seguida começará o arco “Máquina de Extinção“, onde a Liga enfrentará uma ameaça que deseja destruir não somente o mundo, mas também o universo inteiro. Terremotos, erupções e pessoas sendo controladas mentalmente serão os estopins deste arco, onde até mesmo o Batman deverá buscar ajuda de pessoas em quem ele não confia para deter esta nova ameaça. O nome desta entidade vilanesca é Awakened (Acordado ou Desperto, em tradução livre)ti, e ela botará todos os heróis da Liga em problemas aparentemente insolucionáveis. A trama envolvendo uma nova ameaça pode ser bem explorada e apresentar diversas surpresas, tornando a revista da Liga outra leitura obrigatória.

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Batgirl por Hope Larson

Hope Larson é uma roteirista premiada com o Eisner e autora best-seller do New York Times. Se não bastasse, some essa verdadeira carteirada ao artista que assumirá a Batgirl no Rebirth: Rafael Albuquerque. Juntos, a dupla de peso tomará o cetro de Brenden Fletcher, Cameron Stewart e Babs Tarr, que foram os responsáveis pela reinvenção da personagem há algum tempo, criando uma fase muito elogiada pelos críticos e fãs. Inicialmente, a nova fase da Batgirl lidará com as Aves de Rapina (já que a Canário Negro foi reintroduzida nas páginas da Batgirl, nada mais justo), e em sua revista solo a Garota de Gotham (esse título existe?!) estará treinando com o objetivo de aperfeiçoar suas habilidades e um velho conhecido retornará à sua vida, marcando um verdadeiro alvo em suas costas. A Batgirl é uma das personagens (ao lado da Arlequina de Amanda Conner e Jimmy Palmiotti) mais queridas da DC atualmente, e a leitura de sua revista desde a revitalização da edição #35 é essencial para qualquer fã de quadrinhos. As mulheres da DC Comics se tornam, a cada dia, tão importantes quanto os heróis medalhões conhecidos por todos, provando serem um sucesso de vendas em uma indústria tão machista.

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Super Sons

Outra revista que será lançada somente em Setembro, Super Sons é por enquanto um dos maiores mistérios da editora. Não sabemos oficialmente a equipe criativa que assumirá este título, mas sua premissa é interessante o suficiente para que ele esteja nesta lista. A proposta desta HQ é contar histórias focadas no Robin Damian Wayne, filho do Batman, e em Jonathan Kent, filho do Superman com Lois Lane, o novo Superboy. O site Newsarama apontou que o time responsável seria o roteirista Christopher Burns, ex-editor da Boom! Comics e produtor de comédias, e que a arte ficaria a cargo de Jorge Jimenez, ilustrador das artes divulgadas. Como o DC Rebirth voltará a tratar do legado, uma revista focada nos filhos dos maiores heróis da editora é algo essencial para que a proposta da revitalização se realize. Nas imagens oficiais do Rebirth, Damian e Jonathan vem recebendo algum destaque, o que aumenta ainda mais a expectativa para com esta revista. Caso o time responsável foque em aventuras de adolescentes, a DC pode ter outro sucesso (como Academia Gotham e a própria Batgirl) em mãos.

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Serão muitas revistas interessantes no Renascimento da DC. Action Comics por Dan Jurgens, Aquaman de Dan Abnett, Arlequina de Amanda Conner & Jimmy Palmiotti, Asa Noturna de Tim Seeley, New Super-Man por Gene Luen Yang e uma infinidade de outras HQs merecem a atenção dos leitores, mas seria impossível comentá-las todas em uma única postagem. O fato é que a DC parece finalmente ter ajustado grande parte de suas equipes criativas, gerando alguma expectativa em novos leitores e trazendo de volta os leitores mais antigos. Esperemos que a Editora conte boas histórias no que promete ser um sucesso de críticas e um estouro comercial.