Se a união dos Vingadores foi épica, o mesmo não se pode dizer de Os Defensores, o crossover entre os quatro heróis urbanos da Marvel/Netflix. Uma ótima ideia, visto que estes personagens mais “pé no chão” sempre tiveram histórias melhores e mais interessantes que o Homem de Ferro por exemplo. Infelizmente, o resultado é uma ideia mal executada.
Uma série precisa começar interessante se ela quiser a atenção do público e Os Defensores começa confuso, não confuso no sentido de complexo, confuso no sentido de mal executado. O piloto começa com uma cena de ação em um esgoto, é impossível entender o que está se passando ali e essa primeira cena dita como serão a maioria das cenas de ação nos próximos episódios. Ainda não sei se elas são mal filmadas ou mal coreografadas, provavelmente os dois. Demolidor dá suas piruetas, Punho de Ferro continua não sabendo lutar nenhum tipo de arte marcial (e a repetir que ele é o Punho de Ferro Imortal), Luke Cage e Jessica Jones jogam pessoas no chão e é isso. Claro que temos uma exceção, no terceiro episódio temos uma cena ao melhor estilo “luta no corredor” que é extremamente empolgante, bem filmada, coreografada e com uma trilha que se encaixa de forma orgânica, sem sombra de dúvidas, é a melhor cena da temporada. Não existe o mesmo cuidado que existia na primeira temporada de Demolidor.
Os dois primeiros episódios são uma aula de como não se montar e dirigir um episódio. Os diretores abusam do uso da câmera giratória sem motivo algum, inclusive existe uma simples tomada com uma porta giratória. O pior exemplo que eu posso dar deste recurso está no primeiro episódio quando Matt está defendendo seu cliente e a câmera não sabe quando parar, causando tonteira no espectador. Quem dera fosse apenas isso, a transição de cenas com o metrô de Nova York dá uma cara de novela para a série e as cenas são mal encaixadas, a montagem delas é desconexa. Nesses dois primeiros episódios que por assim dizer, são fillers, a direção e o roteiro tentam construir um quebra cabeça para a união dos personagens, mesmo sendo desnecessário, pois ele já está montado, mas eles estão cegos para perceberem isto.
Os Defensores também peca nos antagonistas. Depois de vilões fantásticos como o poderoso Rei do Crime de Vincent O’Donofrio e o manipulador Kilgrave de David Tennant, a Alexandra da Sigourney Weaver vem como um balde de água fria. Apesar da atriz ter feito o que pôde com o roteiro que tinha em mãos, é uma vilã com motivações não tão claras e mal escrita. Ela está morrendo, ela almeja a vida eterna, mas em nenhum momento nós sentimos que a personagem está perseguindo o seu objetivo, o que há de interessante nela, é a sua briga hierárquica com os membros do Tentáculo, se o roteiro tivesse investido um pouco mais nisso, não teríamos uma vilã memorável, mas uma vilã decente ao menos. Quando nós não tememos o antagonista, quase toda a tensão se perde e apesar do ótimo retorno da Elektra da Elodie Young – muito mais mortal e psicótica desta vez – não temos uma grande ameaça.
Já os nossos heróis, em sua maioria são carismáticos, mas alguns só funcionam ao lado de outro personagem, como é o caso do Punho de Ferro com o Luke Cage. Sozinho, Danny Rand é o pior Punho de Ferro que existe, é um personagem chato que recebe um destaque maior do que deveria, ao lado do Herói do Harlem, ele é um personagem mais interessante e um pouco mais carismático. Talvez a Marvel e a Netflix devam investir em uma série dos Heróis de Aluguel. Cage, Jessica Jones são bons personagens e tem seus momentos, mas quem brilha é o Demolidor. Ele é o personagem com o arco mais bem desenvolvido e mais bem escrito. Com o retorno da Elektra, temos ainda mais dilemas para o herói lidar. Esses dilemas poderiam ter sido facilmente abordados em uma terceira temporada da série dele, mas os roteiristas fizeram um bom trabalho aqui. Juntos, o grupo pode não impressionar nas cenas de ação, nem mesmo na química, mas é inegável afirmar a existência de boas interações aqui.
Os Defensores, infelizmente não defendem nada e provavelmente foi pensado como uma forma de definir as tramas das próximas temporadas dos heróis da Marvel/Netflix. Em meio a inúmeros erros amadores, mais uma vez o maior problema é a montagem do quebra cabeça do “Universo Expandido”. O maior acerto foi a quantidade de episódios, tornando-a menos arrastada em relação às três séries anteriores.
A Netflix divulgou o derradeiro vídeo promocional de sua série Defensores, antes da estreia na próxima sexta-feira, 18 de agosto.
http://www.youtube.com/watch?v=ni5fEGfUDfk
Marvel’s The Defenders tem no seu elenco: Finn Jones, Mike Colter, Charlie Cox, Jessica Henwick, Krysten Ritter, Sigourney Weaver, Elodie Yung, Rosario Dawson, Babs Olusanmokun, Elden Henson, Wai Ching Ho, Simone Missick, Rachael Taylor, Scott Glenn, Eka Darville, Chloe Levine, J. Mallory McCree, Debbi Morgan, Carrie-Anne Moss, Yutaka Takeuchi, e Deborah Ann Woll.
Retornando aos anos 60-80 da Marvel Comics, a Panini vem lançando a Coleção Histórica da Marvel, com histórias dos primeiros dias de diversos personagens da editora, incluindo Homem-Aranha, Thor, Homem de Ferro, Hulk, Vingadores, X-Men, entre outros. É chegada a hora de revistar os primeiros momentos dos heróis e anti-heróis urbanos da Casa das ideias na coleção dos Paladinos Marvel.
O primeiro volume da Coleção Histórica: Paladinos Marvel será com o Demolidor, logo em seguida vem Poderoso e Punho de Ferro, Cavaleiro da Lua e Justiceiro. Todas as histórias foram concebidas por grandes escritores e desenhistas da indústria dos quadrinhos, como Stan Lee, Dennis O’Neil, Archie Goodwin, Chris Claremont, Steven Grant, John Romita, John Byrne, Gene Colan, Bill Sienkiewicz e Mike Zeck.
Mais informações sobre a coleção:
Volume 1: Os primeiros dias do Demônio da Cozinha do Inferno, o Demolidor! Conheça a trágica origem de seus poderes e as primeiras batalhas contra seus principais vilões, como o Coruja, o Homem-Púrpura, o Metaloide e o Gladiador! Até mesmo uma luta contra Namor, o Príncipe Submarino! Lançamento em Julho.
Volume 2: Conheça a maior e mais descolada dupla de heróis do mundo dos quadrinhos. A origem de Luke Cage! A primeira aventura solo do Punho de Ferro! E o primeiro encontro entre esses dois heróis das ruas, que resultou na aliança e na formação dos Heróis de Aluguel, vigilantes que combatem o crime… se você pagar o preço! Lançamento em Julho.
Volume 3: O protetor dos viajantes noturnos faz sua estreia! Sua primeira aparição, numa caçada ao Lobisomem; a origem de seu alter ego aos pés do deus egípcio Khonshu; a criação de suas muitas identidades secretas… ele é o Cavaleiro da Lua, e vai cruzar a noite da cidade em busca de justiça! Lançamento em Agosto.
Volume 4: Um vigilante implacável… Um cruel caçador de criminosos… Muitos nem mesmo o consideram um herói! O Justiceiro surgiu caçando o Amigão da Vizinhança, o Homem-Aranha, e seus métodos duvidosos o levaram à cadeia… exatamente onde ele queria estar! Acompanhe sua estreia e sua primeira revista solo! Lançamento em Agosto.
Coleção Histórica: Paladinos Marvel está previsto para ser lançado entre Julho e Agosto nas bancas e pontos de vendas em capa cartão, 164 páginas, papel offset e valor fixo de R$ 25,90.
Depois de anunciar através de um teaser que a Elektra estaria de volta, a Netflix divulgou o primeiro trailer de Os Denfensores, série original do serviço de streaming que reunirá os heróis Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro para combater uma ameaça muito maior.
“Os Defensores segue Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro. Um quarteto de heróis singulares com um objetivo em comum – salvar Nova York. Essa é a história de quatro figuras solitárias, com seus próprios desafios pessoais, que realizam que eles podem ser mais fortes juntos”
Todos os episódios da série estarão disponíveis a partir do dia 18 de Agosto na Netflix.
Aproveitando a união de heróis urbanos – Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro – na Netflix, que formarão Os Defensores, a Marvel Comics trará essa formação para os quadrinhos também. O roteiro ficará com Brian Michael Bendis, que já tem experiência com heróis urbanos, sendo o criador da Jessica Jones no título ALIAS, e também tem uma fase premiada do Demolidor em seu currículo. O desenho será de David Marquez, um dos novos taletos da Marvel que vem chamando a atenção do público, principalmente por seu desempenho nos quadrinhos do Miles Morales, o novo Homem-Aranha, Invencível Homem de Ferro e Guerra Civil II.
Ainda não há grandes informações a respeito da trama, ou da origem da equipe nos quadrinhos, mas uma solicitação dos quadrinhos que serão lançados em Julho revelou que Os Defensores terão que lidar com o Justiceiro na edição #3 da revista.
Confira as capas de Os Defensores divulgadas até o momento:
The Defenders de Brian Michael Bendis, David Marquez e Justin Ponsor estreia em Junho nos EUA.
O Guia de hoje não é somente para se ler, mas para sentir. Feche os olhos e tente sentir tudo ao seu redor, ouvir cada som, sentir a atmosfera como se fosse um radar. Conseguiram? Acharam difícil? Claro que sem os poderes do nosso herói Demolidor, isso é realmente complicado.
Filho do boxeador Jack (Batalhador) Murdock, Matt, um garoto de Hell’s Kitchen, sofreu um acidente envolvendo produtos químicos que o levaram a perder a visão, mas ao mesmo tempo, aguçou completamente todos os seus outros sentidos, formando uma espécie de radar que o faz “ver” em 360 graus.
Após a morte de seu pai e um treinamento árduo para aprender a se defender, Matt Murdock viu que poderia fazer uma grande diferença com seus poderes. De manhã ele é advogado e divide o escritório com seu amigo Foggy Nelson, ajudando a todos que não podem se defender, de noite não é muito diferente, após vestir o seu manto escarlate, ele se torna o que os bandidos mais temem, o vingador cego, o demônio de Hell’s Kitchen, ele se torna o… Demolidor!
EXTRAS:
Infelizmente, o guia do Demolidor chegou ao fim. Você ainda tá com gostinho de quero mais? Pode ficar tranquilo, pois tem muito mais chegando aqui na Amazing Adventures. Sugestões? Então deixe aí nos comentários, seu feedback é muito importante!
“Intencionalmente ou não, eu tendo a me manter nas sombras. Sempre tentei. E também tomo muitas decisões ruins. Talvez essas duas coisas não estejam totalmente desconectadas uma da outra. Posso ver isso agora. Que a luz não é algo que eu deva temer. Não mesmo. Digo, eu não posso enxergar, mas pelo amor de Deus, eu não sou CEGO.” – Daredevil vol.4 #18
Essa citação é da última edição do Demolidor do Mark Waid, e é uma síntese perfeita da passagem de Waid pelo personagem.
Em 2011, a Marvel relançou o quadrinho do Demolidor com o roteiro de Mark Waid e a arte de Paolo Rivera e Marcos Martin. Posteriormente, conta com a participação de outros artistas, como Mike Allred, Javier Rodriguez e Chris Samnee. Foi uma aposta arriscada, afinal, Waid veio com a ideia de transformar a revista do Demolidor em algo diferente do que vinha sendo feito com o personagem desde que Frank Miller reformulou o diabo de Hell’s Kitchen. E essa transformação funcionou, e muito bem. O título ainda levou alguns prêmios no Eisner Awards, que é o equivalente ao Oscar dos quadrinhos.
Antes de entender o significado do Demolidor de Waid, irei contextualizar as influências de Miller para o personagem.
O sucesso do Demolidor de Frank Miller e Klaus Janson, a minissérie Demolidor – O Homem sem medo e o famoso arco A Queda de Murdock, foi responsável por criar uma atmosfera sombria e uma zona de conforto para se escrever histórias do personagem.
Quase todo o material dos quadrinhos do Demolidor pós-Miller seguem uma fórmula de ATMOSFERA SOMBRIA + TRAGÉDIA COM ALGUMA NAMORADA DO MATT + DEMOLIDOR DEPRESSIVO (Chamarei carinhosamente de Fórmula Demolidor).
As fases mais notáveis pós-Miller são: Ann Noccenti e John Romita Jr., Kevin Smith e Joe Quesada, Brian Michael Bendis e Alex Maleev, e Ed. Brubaker e Michael Lark.
Essa Fórmula Demolidor deu certo, e no caso de Bendis e Maleev, deu MUITO certo, afinal a dupla até foi premiada e a passagem deles pelo título do Demolidor durou alguns anos (2001-2006). Um problema em seguir fórmulas é que elas só funcionam até se tornarem desgastantes, previsíveis e repetitivas. Logo que a fase de Bendis encerrou, quem assumiu o roteiro foi Ed. Brubaker, que é um roteirista competente e popular por fazer um bom uso do noir. As histórias da fase do Brubaker com o Demolidor são boas e interessantes, porém, muito previsíveis devido a persistência da fórmula já citada.
Com a saída de Brubaker do título em 2009, foi a vez de Andy Diggle assumir o roteiro e, nessa altura, persistir na Fórmula Demolidor foi um erro, pois já estava saturada. Não que a passagem de Diggle seja ruim, só que não acrescenta grandes coisas para a mitologia do personagem. O acontecimento mais marcante da fase Diggle é a saga Terras das Sombras e, mesmo assim, é algo que divide a opinião dos fãs.
“Tudo era trevas antes de surgir a LUZ.” – Credo Rosacruz
Devido ao desgaste da fórmula demolidor, algo precisava ser feito com o personagem, e então surgiu a Luz, Mark Waid, no caso.
Leitores mais assíduos de quadrinhos devem conhecer Mark Waid de trabalhos na DC Comics, sendo o mais popular O Reino do Amanhã, com a belíssima arte de Alex Ross.
Uma das características de Waid é trabalhar com o otimismo e a esperança em suas histórias, e é exatamente isso que ele fez em Demolidor.
O Matt Murdock de Waid ainda foi sobre um homem traumatizado com a perda do pai, o abandono da mãe, e a perda de seus muitos amores (Karen Page, Elektra, Heather Glenn, e Milla Donovan). A grande diferença está no fato de Matt estar disposto a superar sua depressão com um sorriso e uma atitude alegre que beira a estranheza. Esse novo Matt até se permite fazer piadas e referências à cultura POP.
As contribuições de Waid para o personagem vão além de deixar o Matt alegre. Ele resgatou a atmosfera dos anos 60-70 com elementos dos primeiros dias do Demolidor de Stan Lee, lutando contra vilões buchas sem grandes motivações, um tom leve nas histórias e tramas curtas.
Aliado ao tom leve das histórias, a arte fluida e expressiva de Paolo Rivera, MarcosMartin, Javier Rodriguez, Mike Allred e Chris Samnee é uma grande contribuição para a atmosfera do título.
Waid ainda nos apresenta Kirsten McDuffie e Ikari, que foram gratas surpresas nas histórias.
Kirsten é o novo o interesse amoroso de Matt, é bem humorada e é uma Mulher Sem Medo para um Homem Sem Medo. Ela sabe que Matt é o Demolidor e debocha disso, pois a identidade secreta dele já não era tão secreta como já foi um dia. E mesmo sabendo disso, Kirsten não tem medo de entrar em um relacionamento com um herói com um passado assombrado por mortes. E, ao contrário das outras namoradas do Demolidor, ela não tem um fim dramático, como as mortes de Elektra, Karen e Heather, ou a loucura de Milla.
Convenhamos, matar namoradas de super-heróis é um recurso extremamente datado. Isso funcionou muito bem quando Gwen Stacy morreu nos braços do Homem-Aranha, ou quando Elektra morreu nos braços de Matt. Foi chocante. Foi algo novo para época que foi lançado. Porém, isso se tornou uma fórmula batida para chocar o leitor.
Ikari é a versão reversa e com poderes melhorados do Demolidor que foi criado por Waid. As cenas de ação de Ikari contra o Demolidor com a arte de Chris Samnee são de encher os olhos e parar para admirar.
A principio, Ikari é só uma versão melhorada do Demolidor, mas também faz parte de uma trama maior, que é uma das características da série. Tem tramas curtas, mas no final elas se interligam.
Um dos fatores que chama a atenção de muitos leitores do Demolidor é certa liberdade criativa que os roteiristas têm para mexer no universo do personagem. Mark Waid usa e abusa dessa liberdade, pois ele alterou o passado de alguns personagens, revelou que Foggy Nelson estava com câncer, criou Ikari ligando à origem do Demolidor, revelou a identidade do Demolidor publicamente, fez Matt Murdock abandonar Nova York, e ainda mudou o traje do Demolidor para um terno vermelho. O mais notável de tudo isso é que Waid desenvolveu suas premissas respeitando o que foi feito por escritores anteriores.
No final de 2015, Mark Waid concluiu a sua passagem nos quadrinhos do Demolidor para dar lugar a Charles Soule, o atual roteirista do título. Soule já retornou com uma atmosfera sombria para o personagem, e já está conquistando seu espaço ao sol.
Apesar de já ter retornado ao clima sombrio das ruas de Nova York, a fase de Waid foi a iluminação que precisava para o Demolidor ser revitalizado nos quadrinhos. Afinal, não há nada a se temer na luz.
Conhecida por produzir incríveis figuras realistas, a Hot Toys anunciou uma nova figura do Justiceiro, baseada em sua participação na segunda temporada da série do Demolidor.
Confira a galeria abaixo:
O boneco virá com: 3 pares de mãos intercambiáveis, 1 casaco, 1 metralhadora, 1 rifle e 1 capacete do Demolidor no qual o personagem deu um tiro no terceiro episódio da segunda temporada.
Atualmente, as duas temporadas de Demolidor já estão disponíveis na Netflix. OJusticeiro ganhará uma série solo em 2018.
Devido às festas de fim de ano, muitas séries entram em período de hiatus e por conta disso, os fãs ficam sem muita opção para se divertirem no tempo livre.
O que fazer neste período? A Netflix traz a solução!
Para incentivar os fãs a assistirem ou re-assistirem, o canal de streaming lançou um vídeo curto para que o público possa curtir as duas temporadas de Demolidor e a primeira temporada de Jessica Jones e Luke Cage.