No dia 18 de junho, Detroit: Become Human, Heavy Rain e Beyond: Two Souls, da Quantic Dream, estarão disponíveis na plataforma Steam. Entretanto, estes games já estão disponíveis para PC na Epic Games Store. Lembrando que os três títulos foram originalmente lançados para consoles PlayStation.
Assim como na loja da Epic Games, os games estão otimizados para PC no Steam. Todos com gráficos em 4K, taxa de 60 fps e suporte à monitores widescreen.
A Quantic Dream fez o anúncio do lançamento na Steam em sua conta oficial do Twitter:
Finally! Heavy Rain, Beyond Two Souls and Detroit: Become Human are coming to Steam on June 18! #QuanticStream
Apesar de passar um tempo já desde que foi lançado, Detroit Become Human, jogo de aventura exclusivo para Playstation 4, nos trás diversos questionamentos sobre como procedemos e como a humanidade geralmente procede quando vê ou convive com algo diferente do que está acostumado.
O jogo nos coloca em um futuro distópico, mais precisamente no ano de 2038, quando humanos criaram uma nova raça por meio de uma Inteligência Artificial bastante obediente e programados para realizar tarefas específicas como: carregar peso, fazer faxina, dar prazer, cuidar de crianças e muitos outros trabalhos. Essa sinopse, à primeira vista, pode parecer um clichê de ficção científica, mas Detroit nos faz pensar… pensar não somente no que pode vir a acontecer, mas sim no que já aconteceu e no que acontece no mundo hoje.
Nosso texto hoje vai destoar um pouco do conteúdo produzido aqui. Não trataremos do gameplay de um jogo, não falaremos sobre jogabilidade ou gráficos (Que dão um show visual à parte, inclusive). Nosso objetivo hoje é refletir a mensagem que tudo isso nos traz, é tentar responder a pergunta do título “O que será que realmente conseguimos aprender ao jogar Detroit Become Human?”
[ESSE TEXTO FOI ESCRITO COM BASE NO GAMEPLAY E NA EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA PELAS ESCOLHAS QUE O AUTOR FEZ DURANTE O JOGO]
Depois de um início turbulento e complexo, onde uma vida fica em nossas mãos, encontramos de forma bem peculiar (lendo revistas e observando as ruas) uma crise econômica, vemos diversos mendigos culpando os androides pela sua pobreza, por estarem desenvolvendo atividades e os substituindo dentro do mercado de trabalho. Não entrando nesse mérito, porque sempre existirá exceções, mas os “substitutos” estavam realizando trabalhos que “ninguém” (foco nas aspas) gostaria de realizar, trabalho doméstico, braçal e afins.
O início do ódio à nova raça se tem por questões econômicas mas se agrava à medida que eles começam a sair do seu programa (se tornando Divergentes), não inicialmente porque a população têm medo das máquinas os fazerem algum mal, mas principalmente porque seus escravos estavam se libertando. A sensação de domínio sobre outra forma de vida estava se esvaindo mais uma vez, dois séculos depois.
O contexto da escravidão se torna mais explícito pelas reivindicações (dependendo do caminho tomando pelo jogador) feitas pelos androides como: direito ao voto, direitos iguais, a própria frase dizendo que não são mais escravos. O assunto é tratado também principalmente em um momento da história onde uma personagem chamada Rose, mulher e negra, diz que ajuda os androides porque os ancestrais dela sofreram algo parecido a um tempo atrás.
Algo bastante triste de se ver, e que realmente retrata mais da realidade do que podemos perceber é que mesmo escolhendo um caminho mais pacífico, sem uso de violência alguma, os humanos ainda matam muitos androides, deixando qualquer um tentado a agir com agressividade.
A imersão do jogo chega a ser assustadora pois quando o jogador é tocado pelo contexto, acaba ficando com medo das decisões que vai tomar, fazendo com que haja realmente uma ligação entre o personagem e quem está atrás do controle.
Havia falado acima sobre as revistas, essas ajudam bastante e são indispensáveis para entender o contexto mundial sobre a inserção dos androides em outros ramos (Como esportes por exemplo) e para saber do avanço da tecnologia dentro do mundo de Detroit.
Observando os acontecimentos, comecei a fazer questionamentos: Já perceberam que sempre quando há povos diferentes em filmes ou qualquer conteúdo assistido ou jogado, sempre ficamos “do lado” oposto ao do ser humano? Podemos dizer que pensamos assim porque o filme ou o jogo nos influenciam a escolher tal lado. Mas se formos olhar novamente o que o ser humano faz ali, concordam que não é nada mais que um reflexo da realidade? Que isso realmente acontece no mundo real?
Isso fica mais estranho ainda quando pensamos se algo parecido acontecesse no mundo real, já que eu ou você seriamos um ser humano naquela situação. Quando nos colocamos no lugar dos seres humanos do jogo sabemos que eles não tinham as informações do que realmente acontecia, estavam confusos e com medo, mas é certo atacar sem ao menos dialogar ou buscar um meio de entender o lado dos androides? Entender tudo o que estava acontecendo?
Dependendo do caminho escolhido, podemos ver características do holocausto com os andróides também, que são levados para campos de concentração por medo, obrigados a retirar suas roupas, mostrar o seu esqueleto de máquina (lembrando bastante os judeus com a cabeça raspada) e irem à câmaras de desligamento, sabendo que dali não sairão nunca mais.
Sei que muitos não gostam de falar sobre as minorias, mas acredito que apesar de todas as outras críticas esse é o foco do jogo, mostrar quem são os androides do nosso mundo atual, se me permitem fazer tal comparação, é claro. Por um momento os androides foram Judeus, foram escravos e hoje são os negros, os homossexuais, e todos, absolutamente todos que são julgados por apenas escolherem ser quem são.
Detroit Become Human, não é um jogo somente de ficção científica, é um jogo sobre preconceito e nos mostra todos os caminhos que ele pode nos levar.
As dores e bolhas nos pés compensavam a cada nova atração que aparecia na BGS, mas antes de mais uma parte da série de demos testadas na feira, gostaria de dar destaque aos vários painéis e auditórios que ocorreram durante a feira. Espalhados por diferentes estandes e palcos, aqui vai uma seleção dos mais importantes que presenciamos:
Lifetime Achievement Award com Hideo Kojima
O provável painel mais aguardado da BGS foi dia 12/10. Sua inscrição no site do próprio evento esgotou em poucas horas, superando apenas o Meet and Greet do próprio Kojima onde sua inscrição foi encerrada em menos de 2 minutos. O público estava ávido a ver Hideo no palco com seu carisma e absoluta harmonia com os fãs. A espera valeu? A meu ver, de certa forma, não!
O começo já estava errado. Lembram as inscrições? Pois bem, serviram para nada. Qualquer um podia chegar à plateia que cercava o palco da BGC (Brasil Game Cup, porque é o mesmo lugar usado para torneios durante o evento) sem precisar ter em seu celular ou de forma impressa o comprovante de inscrição. Ora essa: Então para que fazer? Ninguém chegou perto de mim ou de qualquer outro para checar se eu estava de fato inscrito. O local não tinha paredes ou entrada, era só chegar e sentar. O problema não se tornou de fato real porque todos os assentos não foram preenchidos, mas se fosse…
Os dois apresentadores chegaram após a apresentação da banda Vivalma, que já havia feito um pocket show bem bacana antes do evento principal. Tudo parecia promissor, mas o maior problema foi na cerimônia em si: Kojima mais uma vez foi extremamente atencioso, assim como fora no meet and greet do dia anterior, mas faltou um tempero especial na apresentação. O garoto vencedor do polêmico concurso digital que o elegeu para entregar em mãos à Kojima o prêmio da edição ficou poucos segundos no palco, nem sequer teve a chance de perguntar algo ao game designer. Isso foi o de menos, o pior veio depois: As perguntas feitas pelo público selecionadas atrasvés da página do Facebook para o criador de Metal Gear responder: As perguntas eram ” O que você seria se não fosse criador de jogos?” R: Cineasta; “Quando você decidiu trabalhar com jogos?” R: Durante a faculdade; “Qual é seu jogo favorito?” R: Super Mario Bros (o apresentador confundiu com Smash Bros); “Qual a dica que você daria para quem quer trabalhar com jogos?” (nesta última, Kojima pediu a participação do público para saber quantos gostariam de seguir nessa área) R: Sejam convictos de suas ideias.
Sério? SÉRIO? O painel disputado à tapas foi feito com perguntas tão genéricas que qualquer um que nem sequer teria experimentado uma obra de Kojima poderia fazer? E ainda mais: Que ele possivelmente já deve ter respondido tantas e tantas outras vezes, então bastaria uma busca no Google para obter as respostas? Por favor… não me entendam mal, mas se foi feito um tamanho esforço pra trazê-lo para cá, com uma viagem longa (que demora de 26 a 35 horas de vôo com escalas, ou mais) as perguntas poderiam, no mínimo, serem melhor selecionadas. Em uma das respostas, Kojima ainda explicou que “sempre busca trazer algo novo aos games” pena que as perguntas não eram tão novas assim. Não bastando isso, o evento se encerrou com cerca de 25 minutos de duração, bem menos do que os 60 minutos planejados.
Hall da Fama com Hideo Kojima
Feita no dia seguinte ao Lifetime Achievement Award, a cerimônia foi bem parecida à anterior. A diferença é que, como já sugeria o título, dessa vez Kojima marcou no gesso suas mãos e depois o assinou. Ambos os painéis poderiam ser no mesmo dia, ou melhor, serem um só? Sim, mas acho que foi uma boa ideia separar, para quem hipoteticamente não conseguisse ir em um fosse em outro. Mais uma vez, não foi necessário apresentar a inscrição.
Novamente a banda Vivalma fez um show antes e promoveu a trilha sonora. Kojima, que foi o primeiro a ter seu nome no Hall da Fama da Brasil Game Show, agradeceu muito e disse que ficou muito impressionado da admiração e educação de seus fãs por aqui. Se houve ou não advertência ao nível das perguntas do outro painel, boa notícia foi que as perguntas foram melhores que na apresentação do dia anterior. Sobre o cancelamento de Silent Hills, e ainda ter planos de fazer um jogo de terror, Kojima disse que, apesar de se considerar medroso, pretende ainda fazer um jogo tão assustador de se borrarem de tanto medo. Perguntado se os jogos já superaram os filmes, acredita que na verdade os dois meios estão se aproximando para criar um entretenimento mais inédito e também pensa em algum dia produzir um filme mas antes precisa finalizar Death Stranding. Essa apresentação se encerrou com uma selfie com os apresentadores e foi mais curta ainda que a anterior: 15 minutos.
Lifetime Achievement award com Nolan Bushnell
O criador do Atari teve um painel e cerimônia bem parecida com a de Kojima, a diferença é que tanto a premiação e marca no Hall da Fama aconteceram de uma vez só e no estande da Twitch, além de perguntas serem feitas na hora com escolha dos participantes da plateia a quem quisesse participar. As perguntas feitas para Bushnell foram muito melhores e resultaram numa numa conversa incrível. Bushnell defendeu que políticos deveriam abraçar de vez os games, que os jogos eletrônicos usados de forma correta têm uma ferramenta e eficácia de aprendizado que hoje não se vê em escolas. Sobre a venda da Atari, apenas lamenta não mais dirigir a empresa, seu arrependimento mesmo é de não ter aceito a proposta de 15 mil dólares que Steve Jobs o fez para se juntar a Apple porque. se fizesse, hoje seria dono de 1/3 da empresa.
Apesar de já estar com 74 anos de idade, diz que baixa ao menos 2 jogos para celular por semana e admira League of Legends e Portal 1 e 2 . Assim como a Atari revolucionou o mercado, acha que os jogos em VR também podem porém defende que seu uso não deveria passar de 30 minutos ao dia pois ainda são desconhecidos os efeitos colaterais que esses aparelhos podem causar. Para encerrar, avisou que ler ficção científica ajuda a buscar novas ideias e que se deve exercitar o físico também, o tradicional “mente sã, corpo são”. Bushnell ainda recebeu uma camisa como presente dos responsáveis pelo estande.
Infelizmente, um ponto negativo ocorreu: O barulho vindo dos estandes próximos fez com que ficasse muito difícil de ouvir as palavras que vinham do palco para quem estava da sexta fileira para trás. Por isso, alguns dos expectadores deixaram a apresentação antes do fim. Uma participante ao meu lado lamentou que “uma palestra tão bonita estivesse sendo prejudicada por isso” Uma pena. Ainda assim, valeu para quem pôde ouvir e aprender muito, mas muito mesmo. Ao fim, foi convidado a retornar à feira mas avisou meio em tom de brincadeira que seu gás está acabando, e em alguns anos não deve mais estar em eventos assim. Sinceramente, espero que antes disso ele retorne, pois foi o melhor painel com louvor.
Lifetime Achievement Award com Ed Boon
Seu painel aconteceu logo após ao de Nolan Bushnell. Ed estava bem brincalhão apesar da correria de ser seu último dia no evento. A cerimônia seguiu os mesmos moldes com prêmios e mãos no gesso assim como os anteriores. Disse que receber um prêmio desses o lembrava que estava ficando velho. Avisou que não tinha como prever a repercussão que Mortal Kombat causaria, seria como prever onde um raio iria cair e o primeiro jogo da série foi feito em 8 meses por 4 pessoas. Apesar dos rumores, Boon ainda não pode dizer quando ou se um novo Mortal Kombat será lançado, mas deu uma dica: Seus últimos jogos de luta foram Mortal Kombat vs. DC Universe, Injustice: Gods Among Us , Mortal Kombat X e Injustice 2, ou seja, MK intercalado com Injustice, e como o último jogo foi justamente de Injustice… alfo de MK deve estar à caminho. Sobre spin offs da franquia, faria se trabalhasse com uma equipe maior já que seu tempo acaba se tornando exclusivo aos jogos principais.
Alguns fãs não fizeram perguntas, simplesmente disseram que o admiravam… ou melhor: Perguntaram se poderiam tirar foto com ele ou conseguir autógrafo em algum item. A pedido de um, bradou seu famoso “GET OVER HERE!” dito por Scorpion, seu personagem favorito da franquia. Eu mesmo tentei fazer perguntas e não consegui por esses pedidos. Boon ainda agradeceu muito à eles e à BGS e disse que deseja retornar, para o que seria sua terceira presença no evento. O painel não foi tão afetado pelo barulho ao redor porque aumentaram o volume das caixas de som do estande e durou cerca de 30 minutos.
Auditório Playstation
Já em outras feiras a Sony providenciava painéis em auditórios fechados dentro de seu estande. Com cerca de 45 minutos cada um, conferi os dois apresentados na feira que também eram reservados mediante aplicativo. Por pedido dos organizadores, não era permitido filmar, fotografar ou sequer gravar o áudio das apresentações, inclusive um vídeo à respeito era apresentado antes, similar aos que vemos hoje antes do início dos filmes nos cinemas. Só me restou tirar uma foto do auditório após seu encerramento.
Detroit: Become Human
Após experimentar Detroit fiquei ainda mais interessado pelo jogo, por isso fui com altas expectativas em sua apresentação. Daimion Pinnock foi o responsável por apresentar a sinopse do jogo e jogar um trecho do jogo onde Marcus, um androide renegado, tenta salvar seus semelhantes de uma loja onde eram postos à venda. Jogando a mesma parte duas vezes, Pinnock mostrou como eram as consequências de resgatar ou não os androides e que no jogo não há escolha errada, apesar de ser possível refazer uma cena.
Também pediu ajuda do público para realizar cada tarefa. Ainda explicou que a Quantic Dreams, produtora do jogo, hoje tem 250 funcionários que trabalham para lançar Detroit em uma data não definida de 2018.
Days Gone
David Alonso jogou um gameplay do jogo parecida com o apresentado na E3 mas com uma diferença: A condição climática. Enquanto um era em chuva, o visto na BGS era na neve. Essas condições mudam o controle da motocicleta do protagonista, que vive (obviamente) em uma realidade fictícia após uma praga dizimar humanos. Alonso ainda explicou que cada cena pode ter diferenças de jogo para jogo.
Ainda foi apresentado o gameplay abaixo de Spider-Man, jogo a ser lançado por enquanto exclusivamente para PS4:
Apesar de ser um vídeo já divulgado, me empolgou bem mais do que Days Gone, que deve sair em 2018.
E ainda tem mais! A parte 4 vem logo logo com mais jogos. Aguardem!
A maior feira de games da América Latina chegou a sua décima edição. Fundada em 2009 e acontecendo em São Paulo desde 2012, a Brasil Game Show chega em 2017 em sua edição que promete ser a maior de todas, com mais de 250 marcas presentes em arenas, expositores e mais de 40 estandes espalhados pelos 75.758 m² do Expo Center Norte, local onde a feira volta após única temporada no São Paulo Imigrantes.
O evento começou oficialmente às 12:50h de 11/10, com uma cerimônia de abertura com Marcelo Tavares, fundador da BGS e participação de Ed Boom e Hideo Kojima, que formalmente cortaram a faixa de abertura.
Terminada a cerimônia, começou o maior atrativo: Jogar diversos títulos espalhados em vários estandes, principalmente os que não foram lançados ainda. E são muitos! No primeiro dia, o Torre de Vigilância experimentou os seguintes jogos:
Playstation
Como acontece todos os anos, o estande da Sony rivaliza com o da Microsoft pelo título de mais movimentado, mas esta edição, a Sony tinha um trunfo: Mais jogos ainda não lançados à disposição do que sua rival. O design do estande era bem similar ao das edições passadas, com seu imponente telão passando trailers de seus jogos a serem lançados e um palanque para entrevistas no centro. Hideo Kojima esteve por lá por volta das 13:30 do dia inaugural. Sua entrevista depois foi reproduzida em outros estandes.
Uma novidade nesse ano é a presença de um aplicativoonde é possível agendar a hora que você vai jogar determinado jogo, no intuito de evitar as tradicionais imensas filas. Muitos dos visitantes no primeiro dia não sabiam do app, pegando muitos de surpresa. Para a sorte de muitos, não foi necessário usá-lo no dia da imprensa. Sobre brindes, foram encontrados pôsteres de God of War distribuidos esporadicamente por algumas atendentes e um par de óculos escuro do playstation, o mesmo distribuido ano passado porém desta vez mediante resposta de pesquisa. Quem jogava estava apenas sendo presenteado com um cupom de desconto na loja da Sony.
Gran Turismo Sport
Mais um ano se passou e o novo capítulo do jogo de corrida mais famoso da Sony não saiu. Assim como ano passado, Gran Turismo Sport esteve presente com a possibilidade de jogar em cockpit. Comparado com a versão do evento de 2016, esta tem mais pistas e carros para escolher, em níveis muito mais difíceis. Dessa vez escolhi o circuito de Suzuka e me dei muito mal, uma boa prova que pistas de Fórmula 1 são bem complexas. Apesar de tudo, GTS continua ótimo. Para mim, o melhor simulador de corridas disponível. Diferente do ano anterior, foi permitido aos visitantes filmar ou fotografar o jogo. Gran Turismo Sport ainda não tem data de lançamento oficial, ainda que previsto para esse ano.
Far Cry 5
Uma franquia simples e direta que sempre é divertida de jogar. FC5 tem a mesma mecânica de suas edições anteriores, nada de diferente a acrescentar. Em sua história, dessa vez se passa em uma cidade de interior dos EUA dominada por extremistas religiosos. A ideia continua boa, e seu acréscimo de ser mundo aberto atraindo quem gosta de jogos de tiro em primeira pessoa, talvez o gênero mais valorizado nos games de hoje em dia. Seu lançamento oficial é 27 de fevereiro de 2018.
Monster Hunter: World
Monster Hunter: World veio ao estande de Sony em formato multiplayer. De forma cooperativa, 4 jogadores enfrentavam seus monstros gigantes. O problema a meu ver foi a repetição apresentada na Demo, fazendo os 15 minutos de jogo parecerem mais longos do que realmente eram. Se em uma demonstração a situação foi essa, o action role-playing da Capcom a ser lançado em 26 de janeiro de 2018 ainda precisa que mostrar a que veio. Não me convenceu.
The Inpatient
Este originalmente seria o primeiro jogo a eu testar no estande. Porém, um erro desconhecido adiou a demonstração e os responsáveis pediram aos jogadores voltarem mais tarde. Consertado o problema pude experimentar o jogo de terror psicológico em realidade virtual que ocasionou o maior tempo de espera em fila do dia, de mais de 40 minutos. A espera compensou com um excelente jogo que é cria de Until Dawn. O VR, que mostra a rotina de um sanatório usa muito bem seus recursos, fazendo seus jogadores quase entortar seus pescoços para observar cada detalhe do jogo que resulta em vários sustos. O gameplay, apesar de quase ser um teste de controles, deixa quem joga ávido pelo que vem à seguir e com certeza convence quem esteja afim de comprar um Playstation VR. A espera pelo que vem à seguir acabar em 21 de novembro de 2017. Importante: O espaço reservado para VR tem 4 consoles, sendo 2 para The Inpatient e um de cada para Moss e Star Child e quem estiver na fila joga o primeiro que desocupar o espaço quando chegar sua vez, não podendo escolher o jogo a não ser que você tenha passe VIP. Por sorte, caí justo no jogo que queria provar. Com o uso da app à partir do segundo dia, a situação deve mudar.
Call of Duty WWII
A franquia da Activision é praticamente um FIFA 18 ou Pro Evolution Soccer em outro gênero: Todos os anos sai um novo título. Tantos jogos, apesar da quantidade gigantesca de fãs, já foi bem criticada por mesmices. Assim como seu concorrente Battlefieldfez ano passado, CoD apostou no retrô para esse ano. Na versão multiplayer, CoDWWII deu conta do recado, é como voltar aos primeiros jogos da franquia de forma muito melhor, os cenários gigantescos, trabalho em grupo e dificuldade acentuada fez o lançamento de 3 de novembro de 2017 mais uma vez um dos jogos mais concorridos da feira.
Detroit: Become Human
Admito: Eu não estava preparado para isso. É irônico estar na pele (muito realista) de um androide reconstituindo a cena de um crime para salvar uma criança de ser assassinada por… outro androide. Cada detalhe, pergunta, passo e item examinado importa. Sua conversa com o autor do crime tem uma linha extremamente tênue e, dependendo do resultado final da sua ação (que pode salvar a criança e você mesmo, salvar apenas a criança ou nenhum dos dois) deixa até o próprio jogador em dúvida se você mesmo é capaz de lidar com situações de extrema emoção. Detroit tem um clima tão tenso e emocionante que me deixou bobo por muito tempo depois da demo. O último jogo a testar no estande da Sony foi simplesmente o melhor. A nova obra de David Cage não tem data oficial mas é previsto para 2018. Já estamos ansiosos. Dica: Joguem com fone de ouvido.
E tudo isso foi só na primeira parte de nossa cobertura! Em breve faremos nossa análise dos estandes da Microsoft, Warner, Ubisoft e muito mais! Aguardem!
A Brasil Game Show acontece de 11 ate 15 de outubro e prevê, somando todos os dias, um total de 300.000 pessoas visitando o evento.
Durante a sua conferência na TGS 2017 (Tokyo Game Show), a Sony mostrou um novo trailer de Detroit Become Human, exclusivo do Playstation 4 que chega em 2018.
Assista ao vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=V1SCVHpRpSc
Detroit Become Human conta a história de Kara, uma android que que após desenvolver consciência própria, começa a observar o mundo ao seu redor e questionar os valores ideológicos dos humanos.