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Diablo IV é o ápice da franquia

Essa franquia causou muitos problemas para as crianças nascidas nos anos 90, primeiro por conta de seu nome, e consequentemente suas cinemáticas e gameplay sangrento. E nesse ano de 2023, temos entre nós mais um capítulo dessa história marcante, Diablo IV está em chamas.

Preciso informar que essa análise conterá terá spoilers da história geral dos jogos, para situar melhor as pessoas nesse novo jogo.

Antes de tudo vamos dar uma recapitulada na história por trás de Diablo IV. De fato a Blizzard trata com muito esmero o lore do seu jogo.

O anjo Inarius juntou-se a Lilith, a filha do demônio Mephisto um dos Três Males Maiores. Os dois estavam cansados do conflito eterno entre anjos e demônios pelo controle do universo e criaram Santuário, com o poder da Pedra do Mundo, que eles roubaram. Santuário servia como um refúgio e lar para todos que queriam fugir do conflito eterno. Entretanto, durante anos os anjos e demônios de Santuário começaram a se relacionar e a partir disso surgiram os Nephalens, uma nova raça híbrida que possuíam poderes mais elevados que Anjos e Demônios.

Inarius sentindo-se ameaçado queria acabar com  os Nephalens, enquanto Lilith via neles, a oportunidade de acabar com o conflito eterno entre Céu e Inferno. Uma guerra em Santuário ocorreu, entre Anjos, Nephalens e Demônios, que acabou com um acordo entre o Céu e Inferno de não interferir mais em Santuário.

Diablo IV então trás de volta, Lilith, que quer retomar o controle e poder que exercia em Santuário, sobre os filhos dos Nephalens, os humanos.

Para todos que jogarem outros jogos de Diablo, a mecânica de gameplay não é novidade, mas é impressionante como a Blizzard consegue nos entregar pela 4º vez a mesma coisa, e mesmo assim não transforma em algo chato, ou tedioso, como vemos em algumas outras franquias de jogos (Assassin´s Creed e FarCry estou apontando para vocês).

Se você tirar todo o background da história, profecias, as distrações cinematográficas, as amarras com o mundo, Diablo IV é sem sombra de dúvidas um RPG padrão, mas é justamente ai que ele ganha destaque, porque ele não é nada, além do que se propõe a ser.

Diablo IV ocupa um espaço de complexidade, que vimos em Diablo II, e a acessibilidade que foi Diablo III, sem dúvidas o responsável por elevar ainda mais o nível da franquia. Passados mais de 50 anos após a DLC Reaper of Souls, Diablo IV trás de volta os pontos de habilidade e atributos atribuíveis, permitindo mais variações na construção de classe, experimentações incentivadas, exigindo mais cuidado em combate, o jogo como um todo está cheio de revisões inteligentes, mudanças específicas em certos aspectos que já estamos acostumados, que não os mudam, mas melhoram tudo que conhecemos.

Diablo IV é um parque temático de exploração, acumulação e criação, a progressão do personagem é definida muito mais pelos equipamentos que você consegue gerar durante a gameplay, do que pelas escolhas aleatórias. Os itens têm propriedades mágicas e classificação distintas, mas isso não impede que você aplicar essas propriedades passivas únicas a outro item em seu inventário.

Parece um pouco contraintuitivo ter tanto controle nas primeiras horas, não lembra muito outros jogos da franquia Diablo. Mas esses toques leves, alterando pontos específicos na gameplay aumentou a qualidade geral do combate desde o início da campanha até as incontáveis ​​horas gastas descobrindo os detalhes no mapa durante o fim de jogo. De maneira geral em Diablo IV, ainda temos que nos concentrar (um pouco) para matar demônios, e é realmente muito bom.

Entretanto você precisará ser mais atencioso do que no jogos anteriores, com uma variedade de fatores externos no ambiente. Seleção de habilidades, gerenciamento de recursos, especializações e posicionamento durante as batalhas. 

As classes de heróis estão muito melhor exploradas aqui. Desde o necromante, capaz de levantar um exército de mortos, até o singelo bárbaro, com suas armas trocáveis. Você tem a opção do mago com suas conjurações elementais. O Rogue é o mestre stealth, disparando flechas através das sombras, enquanto o Druida pode mudar sua forma para a batalha.

Essas classes são apoiadas em um sistema de árvore de habilidades bem trabalhado. Em Diablo IV além do clássico modo de ganhar pontos de habilidade conforme você sobe de nível, você ganha pontos também ao explorar, indo á certos limites do Santuário, saqueando masmorras, caçando estátuas de altares de Lilith e completando as centenas de missões secundárias pelo mundo aberto.

O seu modo de jogo é amplo, não necessariamente focado apenas em devastar hordas de demônios, há outras maneiras de fazer o jogo acontecer, e isso depende de você. 

Muitos estavam ansiosos para ver como a Blizzard iria implementar o mundo aberto em Diablo IV, e aqui podemos ver a habilidade da equipe de produção que está a mais de 20 anos aplicando os conceitos em World of Warcraft, presente em Diablo. Um desafio criativo que o estúdio navegou com precisão hábil, permitindo que o jogador possa vagar livremente neste espaço enorme de integração perfeita do PvP a zonas específicas do mapa adicionando um ar de perigo à exploração a cada passo.

Não há como prever, Diablo IV como um serviço online, em um ambiente desafiador como é atualmente, onde jogos precisam se renovar constantemente para se manter no auge. Mas aqui a Blizzard, estabeleceu uma bases sólidas de mecânica e gameplay, que evoluiu junto a franquia, como uma experiência solo, há uma elegância em sua composição e a liberdade que temos para explorar é sem dúvida cativante.

Diablo IV é o ápice da franquia. Aquele loop de jogabilidade que exige uma atenção tão simplória, repetitiva que domina sua mente. O típico jogo que te entrega diversão instantânea, desafios persistentes em um modo contínuo, com complexidade acessível. É o retorno triunfante que Lilith tanto esperou.

Diablo IV com seu sistema de loot e refinamento no sistemas de combate, e mundo aberto, entra no pódio como o melhor RPG de ação dos últimos anos.

Diablo IV foi analisado no PC, sem código fornecido pela editora.

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Consoles Games PC

Microsoft anuncia aquisição da Activision Blizzard

O que parecia mais um rumor absurdo que ganhou mais proporção do que deveria, subitamente, foi confirmado pela Microsoft hoje no dia 18 de janeiro.

É notório que a Activision Blizzard está enfrentando um período turbulento após vários escândalos trabalhistas envolvendo denúncias de ambiente tóxico, abusos e assédios a funcionários, com, inclusive, demissões de nomes grandes na empresa. A gigante possui em seu portfólio franquias expressivamente famosas como Call of Duty, Warcraft, StarCraft, Overwatch, HearthStone, Diablo e até Candy Crush com a consequente aquisiçao da subsidiária King.

A compra teria ocorrido sob o valor de 68,7 bilhões de dólares.

A Microsoft em comunicado oficial não apenas confirmou a transação como também deu as boas vindas para os novos jogos e IP’s que entrarão em seu catálogo como ressaltaram:

Quando a transação for finalizada, a Microsoft será a terceira maior empresa de games do mundo em receita, atrás de Tencent e Sony. A aquisição planejada inclui franquias icônicas da Activision, Blizzard e King, como Warcraft, Diablo, Overwatch, Call of Duty e Candy Crush, além das atividades globais de esports por meio da Major League Gaming.

Ainda é incerto se títulos que foram inicialmente anunciados como multiplataforma, como Diablo 4 (que segue sem data de lançamento), ainda serão lançados nas outras plataformas além dos apps e consoles da família Xbox.

De acordo com a Bloomberg, no entanto, títulos consagrados como Call Of Duty, ainda serão lançados para a plataforma da Sony, com a possibilidade de alguns conteúdos exclusivos a apenas jogadores de Xbox.

O foco, obviamente, é engordar ainda mais o já voluptuoso e tentador catálogo do Game Pass, que já havia ganhado os jogos da recém adquirida Bethesda, dona de franquias como Doom, Elden Scrolls, Fallout e Wolfenstein.
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Consoles Games PC

Seja bem-vindo ao Inferno | Diablo II Resurrected será lançado em Setembro, novo trailer é divulgado na E3 2021

Foi disponibilizado durante a E3 2021, o mais novo trailer de Diablo II Resurrected, no qual destaca que o game será lançado em Setembro de 2021. 

Remaster de Diablo II, o game será compatível ao Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4 e Nintendo Switch.

A saga Diablo começa num tempo de um conflito sem fim, chamado Guerra Eterna. Os anjos do céu e uma legião do inferno estão em constante embate. No meio desta batalha, um grupo de anjos rebeldes criou com a Pedra do Mundo o continente Santuário, que se tornou uma região de paz escondida. Essa tranquilidade, porém, não durou muito.

Para futuras informações a respeito de Diablo, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância. 

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Séries

Diablo e Overwatch irão ganhar séries animadas

Presidente da BlizzardNick van Dyk divulgou através do seu perfil na rede social Linkedin, que Diabo e Overwatch irão ganhar séries animadas.

Segundo a IGN, Diablo será um anime produzido pela Netflix nos mesmos moldes de Castlevania, enquanto não há muitos detalhes a respeito de Overwatch.

No momento, Diablo está em pré-produção e Nick será o diretor de produção da adaptação. O roteiro deve ficar por conta de  Andrew Cosby, roteirista da adaptação cinematográfica mais recente de Hellboy.

Blizzard é uma editora e desenvolvedora de video-games americana tendo sua sede na cidade de Irvine, California. A companhia foi fundada em 8 de fevereiro de 1991, sob o nome de Silicon & Synapse por Michael Morhaime, Frank Pearce e Allen Adham.

Para futuras informações a respeito de Diablo e Overwatch, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Games Séries

Diablo | Netflix estaria interessada em série do game

Depois de adaptar Castlevania, e confirmar sua 2º temporada a Netflix demonstrou interesse em lançar para a plataforma de streaming, com apoio da Blizzard, uma série baseada nos games Diablo.

De acordo com o Comic Book e rumores publicados no Revenge of the Fans , o roteirista do reboot de HellboyAndrew Cosby, estaria escalado para escrever a série de Diablo.

O primeiro game da franquia, foi lançado em 1996, desenvolvida pela Blizzard Entertainment, e até hoje conquista mais fãs. O mais recente game, foi Diablo III  lançado em 2012, com Reaper of Souls, sendo o primeiro pacote de expansão de Diablo III, foi lançado para PC e Mac em 25 de março de 2014.

Mais informações a respeito da adaptação de Diablo, devem ser anunciadas em breve.