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A Leitura Que Me Fez Bem! As Indicações de 2021!

Em todo mês de dezembro, surgem as famosas “listas dos melhores do ano”. Ano passado, resolvemos criar algo diferente e juntamos um time de pessoas que fazem parte da mídia de quadrinhos, ou então que fazem quadrinhos ou que são leitores, e criamos A Leitura que Te Fez Bem. Aquele gibi ou livro que te fez bem no ano que passou, que tenha mexido com você de alguma forma.

Esse ano juntamos uma galera de primeira linha e pedimos para realizar a mesma coisa. E o resultado foi muito bom.

Principalmente, por que esse ano reuniu algumas resenhas de quadrinhos nacionais e de uma galera que… digamos… é mais “underground”. O que é bom, por que se tem uma coisa que eu adoro é divulgar a galera dos quadrinhos nacionais. Principalmente a galera lá da labuta.

Mas também temos arrasa quarteirões como X-Men do Jonathan Hickman, Incal, temos mangá, livros e a maravilhosa Berlim. Ou seja, tem para todos os gostos. Se te fez bem, se colocou sua massa para pensar, se te deu um alivio e te divertiu. Então o gibi cumpriu a sua missão.

Um time lindo, cheiroso e talentoso, colocou aqui suas leituras que, de alguma forma, marcaram ou que ficou na mente esse ano e indica para você, queridaço leitor! E aqui está a leitura que fez bem para todos nós:

Quadrinhos Azedos Vol. 0 (Felipe Limão) – Por Ricardo Ramos

O quadrinista e professor Felipe Limão não fez uma coletânea com suas histórias. Ele agiu como a música da banda Engenheiros do Hawaii chamada Armas Químicas e Poemas: “Eu abri meu coração, como se fosse um motor. E na hora de voltar, sobravam peças pelo chão. Mesmo assim eu fui à luta…” sim, Felipe foi a luta e apresenta um dos quadrinhos mais sinceros que transbordam sentimentos que li esse ano. Ele junta tudo que vivenciou na pandemia do COVID-19 desde o ano passado, em relação a seu relacionamento, vida financeira, raiva do negacionismo, medo de perder pessoas queridas, conviver com perdas cada vez mais próximas… e também a alegria de reencontrar parentes, amigos e uma retornada a “vida normal”.

Quadrinhos Azedos V.0 reúne essas passagens e também trabalhos do Felipe Limão publicados em 2019 como a excelente Tempo Acúmulo. Em uma viagem existencial, onde tudo depressão e desanimo batem de frente com esperança e a alegria de uma vida simples, Quadrinhos Azedos é um espelho para muita gente que se vê nas situações do Felipe.

Para poder ter o seu exemplar, você pode entrar em contato direto com o autor pelo Twitter ou assinando a sua campanha no Padrim.


Manual do Minotauro (Larete) – Por (Laura Athayde – designer, ilustradora e quadrinista)

Eu adoro quadrinhos, mas eu AMO tirinhas! Não é à toa que esse é o formato que mais exploro no meu trabalho. Acho que tirinhas têm um potencial imenso de provocar reflexões e sentimentos com poucos e bem pensados quadros. Por isso, a minha leitura preferida do ano (que, na verdade, ainda não terminei) é o Manual do Minotauro, da Laerte. Bem conhecida pelas tirinhas com personagens engraçados e charges de cunho político, em 2004 Laerte começou a testar formas diferentes de fazer quadrinhos.

Ela foi pra um caminho mais filosófico e experimental, e são esses trabalhos que estão compilados no Manual do Minotauro. O livro tem mais de 1.500 tirinhas, a maioria delas composta de 4 quadros. E é incrível ver tantas formas diferentes que a autora encontrou de preencher esse espaço!

Manual do Minotauro é uma publicação da Quadrinhos na Cia.


X-Men (Jonathan Hickman) – Por Konema (Podcaster do HQ Corp e comentarista de NBA no Twitter)

Meu prêmio de melhor quadrinho do ano vai para os X-men de Jonathan Hickman!

Não é de hoje que a gibisfera rasga elogios ao Hickman e nessa fase dos mutantes não poderia ser diferente! Depois de anos de história de sofrimento com lapsos de sucesso, Jhonathan vem para escrever um épico mutante onde a raça Homo-Superior finalmente irá PROSPERAR no universo Marvel!

Tem como isso ser ruim?

Esse foi o melhor título que li esse ano, disparado, chegava a da crise de ansiedade esperando a próxima edição, coisas como a formação da nação mutante Krakoa a planos “sem falhas” do futuro da raça mutante arquitetado por Magneto e Xavier em cima de uma pilha de segredos.

Um dos pontos mais altos para mim é como o Hickman escreve o Ciclope, Scott Summer tomou no meu coração o primeiro lugar antes conquistado pelo Logan, neste título ele contempla que FINALMENTE a raça mutante chegou a um patamar onde não está mais se matando, onde não a mais necessidade de revolução ou guerras e que finalmente eles têm uma terra para chamar de sua, ele nunca teve isso e vai lutar com tudo o que tem para manter, é apaixonante ver a evolução do personagem de aluno, líder, revolucionário para agora protetor!

Eu poderia perder horas falando desse título, até já fiz isso em outras mídias, mas fica aqui para vocês a melhor leitura do meu ano de 2021.

X-Men é publicado no Brasil pela Panini Comics.


Dez Dias num Hospício (Nelly Bly) – Por Raphael Fernandes (Editor-Chefe da Editora Draco e sangue bom demais)

Dez Dias num Hospício, de Nelly Bly, foi uma grata surpresa e acredito que foi o livro mais interessante que li este ano. Trata-se de uma reportagem de 1887 sobre o sistema manicomial norte-americano, que foi escrita por uma das pioneiras do jornalismo investigativo.

A jovem Bly conseguiu forjar facilmente a própria condição mental e testemunhou como funcionava o encarceramento de mulheres em instituições para “tratamento” de pessoas com algum tipo de distúrbio mental. Uma reportagem brutal, muito bem escrita e que revela que o inferno somos nós.

Dez Dias num Hospício é uma publicação da Editora Fósforo.


Tecnodreams (Isaque Sagara) – Por Monique Mazzoli ( Podcaster Yellow Paper, HQ Corp e redatora da Torre de Vigilância)

Meu quadrinho escolhido do ano de 2021, entre muitos que eu também gostaria de falar, é o Tecnodreams do Isaque Sagara. Tecnodreams aborda um cenário futurista, mas que infelizmente ainda está preso em questões do passado, uma realidade ainda muito atual para todos nós, como a desigualdade social e a ideia errônea da meritocracia.

A HQ narra como a possibilidade de obter um pouco mais de poder sobre o próprio destino, ainda que em um mundo de realidade virtual, faz com que o ser humano passe rapidamente de oprimido a opressor. Com o Slogan: “Seja o que você quiser” a tecnologia Orion, da empresa Tecnodreams, faz com que seus maiores sonhos e desejos estejam a um passo de distância, basta desejar.

O trabalho do professor e quadrinista Isaque Sagara, sempre aborda questões sociais, mostrando como ainda vivem boa parte dos brasileiros, com temas pertinentes a serem debatidos, independente do cenário apresentado. Recomendo demais, não apenas esta HQ, como também seus outros trabalhos.

Tecnodreams é uma publicação do selo Negrogeek.


Dampyr (Mauro Boselli e Maurizio Colombo)  – Por  Caio Oliveira (Cantinho do Caio e o mais amado pelo fãs do Snydercut)

Quando me pediram pra resenhar o melhor gibi que li em 2021, eu tive que parar e pensar bastante pra lembrar qual foi. Não que não tenha lido coisas incríveis esse ano, mas: 1- queria evitar cair em Demolidor do Zdarsky ou Hulk do Ewing; 2- o grosso do que tenho lido nos últimos anos são compilações gringas de gibis velhos que li nos anos 80 e 90, e não sabia se isso funcionaria na proposta que me pediram. Foi então que me decidi por Dampyr, da Editora 85, que tá fazendo um excelente trabalho editorial em suas publicações. Dampyr nem sequer é meu fumetti favorito em bancas atualmente (esse seria Mágico Vento), mas eu tenho um carinho especial por Harlan Draka e seus companheiros por ter sido o primeiro fumetti que comprei em bancas, em 2004, quando ainda era publicado pela Mythos. Eu já lia Ken Parker, Dylan Dog e Mágico Vento que comprava em sebos, mas comprar a edição na banca me pareceu na época um ato de traição contra os gibis americanos, meu xodó na época! Me senti ousado e aventureiro!

Mas do que trata Dampyr? É a velha história de um caçador de vampiros filho de um vampiro mais poderoso. O diferencial de Dampyr é a ambientação, quase sempre as histórias se passam em cidades do leste europeu (em especial Praga) onde eclodem guerras civis, um prato cheio pros vampiros, que se banqueteiam. Na edição 7 da Editora 85, nós temos 4 histórias, 3 delas escritas por Mauro Boselli e uma escrita por Maurizio Colombo, os criadores do personagem. Eu prefiro a escrita do Boselli, acho mais fluida, em especial na história que abre a edição, “Pesadelo Flamengo”, sobre dois amigos idosos envoltos no mistério  do assassinato de seus velhos conhecidos de infância, numa trama de terror que deixaria Dylan Dog orgulhoso! Isso com a arte magistral de Luca Rossi (aliás, todos os artistas dessa edição 7 são fantásticos!).

Enfim, Dampyr é um bom gibi pra quem procura ação, terror e até um pouco de tramas históricas. Recomendo demais!

Dampyr é publicado no Brasil pela Editora 85.


Laura Dean Vive Terminando Comigo (Mariko Tamaki e Rosemary Valero-O’Connell) – Por Fabi Marques (Colorista e podcaster do 1001 Crimes e DFP)

Laura Dean Vive Terminando Comigo é uma daquelas hqs que a gente lê de uma vez só e depois fica olhando pra parede se sentindo órfão.
Os personagens são tão bem escritos que a gente vive todo o ciclo de estar preso em um relacionamento tóxico e sente o frio do coração de gelo de uma pessoa que não está emocionalmente disponível, no caso, a Laura Dean.

O enredo é muito bem construído, no meio existe uma certa confusão que é exatamente o sentimento de um relacionamento abusivo não linear, com seus altos e baixos muito baixos mesmo.

Um quadrinho que mostra que todes nós estamos sujeitos a cair em armadilhas tóxicas e não é nossa culpa. Um quadrinho que pode ajudar a curar um coração partido mas também ensinar outras pessoas a terem mais empatia, enquanto mostra o verdadeiro valor das amizades e que você não está só.

Laura Dean Vive Terminando Comigo é uma publicação da editora Intrínseca.


Detrito – do caos a lama (João Carpalhau, Alex Genaro e Cristiano Ludgerio) – Por Paloma Diniz (Desenhista e quadrinista)

Sinopse: a história se passa na Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro, e narra o dia a dia de Renato Barros, um professor que está num momento muito ruim e delicado em sua vida pessoal e profissional. Como se não pudesse piorar mais, acontece um acidente químico após um assalto a um carro com carga radioativa na cidade. O que mudará completamente a vida do Renato e das pessoas na história. Baseada em fatos trágicos e reais que ocorreram em 2012 na cidade de Duque de Caxias-RJ, apesar de ficcional, traz muito da realidade brasileira.

Pessoalmente, é uma HQ na qual me identifico e que gostei muito em todos aspectos: uma HQ brasileira, feita por brasileiros, ficcional e bem embasada na nossa vida; uma história completa (com começo, meio e fim), num formato fácil de manusear, confortável de ler, e o melhor: preço acessível. Pra mim, o melhor de uma produção brasileira em todos os quesitos. Precisamos de mais HQs como estas.

Detrito – do caos a lama é uma publicação da Capa Comics.


Ao No Flag (Kaito) – Por Bruno Fonseca (Editor-Chefe do site Proibido Ler)

Sabe aquelas leituras que não exige nada do leitor? Você não tem que ter conhecimento prévio de nada, nem precisa se esforçar muito pra entender a trama. É sentar, ler e se divertir de um jeito simples e prazeroso. Assim é Ao No Flag, mangá escrito e ilustrado por Kaito.

Na história, três jovens estão naquele período de se formar no Ensino Médio e entrar na faculdade. Um período cheio de dúvidas e incertezas, mas que ficarão menos pesado por conta dos protagonistas. Aqui, todo mundo gosta de todo mundo, mas ninguém tem coragem de assumir e eles vão de um jeito único se entendendo e te cativando. Leitura boa para desestressar e relaxar.

Ao No Flag é publicado no Brasil pela Panini Comics.


Incal (Alejandro Jodorowsky  e Moebius) – Por Carlos Pedroso (Yellow Paper poscast)

Um dos quadrinhos que me marcou em 2021 foi Incal, escrita por Jodorowsky e desenhada por Moebius, da editora pipoca e nanquim. Incal apresenta um futuro distópico cheio de bizarrices, ação e aventura capazes de me fazer imaginar no mundo real como tudo isso seria. Com uma visão particular para um futuro a autor nos apresenta a uma intriga intergaláctica ala Star Wars, cheio de inimigos perigosos que querem dominar o universo e aliados inesperados. Incal conseguiu me prender da primeira à última página com maestria, e conforme fui entrando e conhecendo seus personagens fiquei de boca aberta com o roteiro e artes casam de uma forma única, construindo todo universo e com seus personagens cheio de camadas e história bizarras.

Particularmente o querido Jonh Difoo que mais parece um velho rabugento que só sabe reclamar, foi sem dúvida o melhor personagem. Sempre reclamando de algo, o duvidando o tempo todo e sendo o herói improvável. Outro que me cativou foi o Metabarão, personagem frio e calculista, cheio de manias mais parecido com o “Hitman do jogo”, o Metabarão deu um ar de filmes dos anos 80 para a trama. O mais interessante é que todos os outros personagens são importantes para o desenvolvimento da trama e tem seu momento. E meu, que história concisa, densa e cheia de reviravoltas e surpresas que te prende e te faz querer chegar ao final para descobrir o que vai acontecer com nossos heróis.

Com uma arte impecável e roteiro sensacional, Incal sem dúvidas é uma das melhores leituras que fiz nesse ano fácil. Um adendo, cara que cores tem esse quadrinho, com uma coloração viva que realça todos os ambientes, além de destacar em detalhes os ambientes, planetas e pessoas. Esse é o tipo de quadrinho, com uma combinação perfeita na minha opinião como fã de ficção científica e tem tudo para quem gosta do gênero, viagem espacial, tramas bem elaboradas, uma visão distópica do futuro e muita ação.

Incal é uma publicação da editora Pipoca & Nanquim.


Berlim (Jason Lutes) – Por Léo Palmieri (Podcaster Gibi Nosso de Cada Dia e fundador do site Crossover Nerd)

Imagine acompanhar algumas vidas durante o conturbado período de 1928 a 1938 em Berlim. Neste incrível quadrinho, Jason Lutes conseguiu sintetizar de forma magistral, acontecimentos incríveis na vida de pessoas comuns na cosmopolita Berlim dos anos 30. Aqui, vemos como foi a ascensão do Nazismo frente a todas as situações ideológicas possíveis, bem como este regime totalitário se utilizou de toda a cultura e informação para, aos poucos, estabelecer o seu poder.

Jason Lutes demonstra neste trabalho, que além de uma narrativa sem igual (beirando a cinematográfica em algumas situações), domina muito da história da Alemanha. Os Embates dos Nazistas contra os comunistas, a troca de situações quase novelescas, o auge e queda de pessoas, comércio, cultura e liberdade. Berlim não é uma obra fácil de se digerir, se você não for uma pessoa empática. Esse quadrinho me tocou muito nesse ano.

Berlim foi publicada pela Editora Veneta.


Juquinha: O Solitário Acidente da Matéria (Max Andrade) – Por Gabriel Ávila (Jornalista do site Jovem Nerd)

Juquinha: O Solitário Acidente da Matéria é a típica HQ que engana o leitor. Se você confiar na sinopse, vai achar que está comprando um “mangá sobre aceitação e amadurecimento em uma realidade” – o que não é mentira, mas não é toda a verdade. Partindo desta ideia, que parece simples, Max Andrade (Tools Challenge) constrói uma história que é ao mesmo tempo grandiosa e metalinguística, como também é intimista e sincera.

É nesse equilíbrio de coisas que parecem antagônicas que esse quadrinho sustenta em uma história cativante as infinitas referências que habitam a mente de um dos maiores talentos dos quadrinhos. E faz tudo isso com uma sinceridade vibrante que torna a experiência memorável e o Juquinha um dos mais queridos personagens das HQs.

Vida longa ao Juqs!

Juquinha: O Solitário Acidente da Matéria é uma publicação da Editora Draco.

 

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Últimos dias! Apoie Morgan Lost no Catarse da Editora 85

Morgan Lost é a nova série da Sergio Bonelli Editore que está chegando ao Brasil pelas mãos da Editora 85. A campanha de financiamento no Catarse está rumando para seu fim, restando apenas sete dias para apoiar! Confira detalhes abaixo.

Esta edição de Morgan Lost é um álbum de 196 páginas com uma história completa, compilando os dois primeiros números italianos. Morgan é um caçador de assassinos em série que vive em Nova Heliópolis, uma Nova Iorque distópica dos anos 1950, com dirigíveis no céu e uma arquitetura que lembra o Egito Antigo. O autor Claudio Chiaverroti, que além de sua famosa série Brendon, assinou mais de 50 álbuns de Dylan Dog, revela pouco do personagem, e garante que o mistério faz parte de suas histórias.

É sabido que Morgan era dono de um velho cinema que exibia películas de terror B, e a única violência que ele conhecia era a dos filmes que projetava. Uma noite ruim mudou a sua vida, destruindo-a. O renascimento foi lento e doloroso, repleto de sofrimento, e Morgan volta à vida como um caçador de assassinos em série.

A campanha no Catarse oferece os mais diversos tipos de combo de apoio para os interessados, indo desde o apoio simples que contém apenas Morgan Lost, até pacotes com os outros títulos da Editora 85 que incluem Mister No Especial, Dampyr e Diabolik. A editora ainda tem em estoque todos os números das coleções/personagens citadas. Se o leitor procura um combo diferente dos propostos na campanha, entre em contato pelo e-mail 85editora@gmail.com que será criado um combo especial.

A campanha possui uma meta flexível (ou seja, a revista será produzida mesmo que não atinja 100% da meta), e o apoio mínimo para compra da revista é de R$ 34,00, com frete também fixo no valor de R$ 9,00.

Clique aqui para apoiar Morgan Lost no Catarse!

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Editora 85 publicará a série Morgan Lost no Brasil

Morgan Lost é a nova série da Sergio Bonelli Editore que está chegando ao Brasil pelas mãos da Editora 85. O primeiro lançamento, com pré-venda no Catarse prevista para começar em 06 de janeiro de 2020, será um álbum de 196 páginas com uma história completa, compilando os dois primeiros números italianos.

O formato será o mesmo de Mister No Especial da Editora 85 (16 x 21cm) e a novidade será o acréscimo da cor vermelha ao preto e branco tradicional da Sergio Bonelli Editore. Isso se deve ao fato de que Morgan é daltônico, vê a realidade em tons de cinza e vermelho: as mesmas cores das páginas da revista. Assim é criada uma espécie de tridimensionalidade onde nós, leitores, lemos as histórias como se estivéssemos vivendo através dos olhos do protagonista.

Morgan é um caçador de assassinos em série que vive em Nova Heliópolis, uma Nova Iorque distópica dos anos 1950, com dirigíveis no céu e uma arquitetura que lembra o Egito Antigo. O autor Claudio Chiaverroti, que além de sua famosa série Brendon assinou mais de 50 álbuns de Dylan Dog, revela pouco do personagem, e garante que o mistério faz parte de suas histórias.

O que podemos adiantar é que Morgan era dono de um velho cinema que exibia películas de terror B, e a única violência que ele conhecia era a dos filmes que projetava. Uma noite ruim mudou a sua vida, destruindo-a. O renascimento foi lento e doloroso, repleto de sofrimento, e Morgan volta à vida como um caçador de assassinos em série.

 

A sinopse completa presente no release da editora especifica:

Em Nova Heliópolis, os assassinos seriais são considerados superstars. Vivem na sombra do mal e nos holofotes do sucesso. O mais alto órgão do poder da cidade é o Templo da Burocracia, governado pelo Diretor Geral, um gigante de quase dois metros que é o homem mais poderoso da cidade. Sofre de uma patologia que o torna vulnerável a qualquer tipo de micróbio, e que o obriga a viver confinado cem metros abaixo do solo, em um apartamento estéril, repleto de obras de arte tão loucas e assustadoras quanto ele.

Alguns personagens farão parte do mundo de Morgan Lost com mais frequência. Pandora Stillman é a maior criminologista de Nova Heliópolis e professora de Morgan Lost no curso para caçadores de assassinos em série. Uma mulher encantadora e brilhante, que deteve alguns dos piores assassinos da metrópole. Fitz é o dono do velho cinema que já pertenceu a Morgan e tem a habilidade de encontrar filmes raros a pedido do herói. Regina Dolarhyde é a chefe de polícia de Nova Heliópolis. Em cada assassino em série, ela revê o seu ex-marido. Igraine, Jack e Eva são os amigos de Morgan que se encontram para beber no Hopper’s Bar.

Nova Heliópolis é uma cidade cruel, dominada pela burocracia opressiva e imersa em uma atmosfera de nevasca sem fim. Morgan mora no topo de um arranha-céu, em um loft construído em um grande relógio que não funciona mais. Ele observa a cidade, o céu vermelho e a neve através da grande janela do relógio. Em Nova Heliópolis há gárgulas com cabeças de chacal ou crocodilos, e no lugar da Estátua da Liberdade está o deus Hórus, com a cabeça de um falcão, segurando o sinal de Ankh e inclinando-se para o céu.

Em Nova Heliópolis, a burocracia tomou o poder. Muitas pessoas trabalham dezesseis horas por dia em grandes escritórios, criando documentos dos quais nem sabem o significado. A burocracia vê com maus olhos os relacionamentos e amizades entre colegas, pois as pessoas solitárias têm mais desejos e gastam mais, movimentando a economia da cidade. Em um mundo permeado de loucura e solidão, é muito fácil enlouquecer e até matar. Assim os seriais killers se tornam verdadeiras estrelas de rock em um boletim dedicado a eles que se tornou a transmissão mais seguida de Nova Heliópolis.

Acesse o site da Editora 85 clicando aqui.

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Editora 85 inicia campanha de Mister No Especial no Catarse

Mister No, quadrinho italiano de muito sucesso da Sergio Bonelli Editore, protagoniza pela primeira vez uma campanha pelas mãos da Editora 85. Após três volumes publicados no Brasil entre 2018 e 2019, agora os leitores poderão garantir o quarto número em pré-venda pelo Catarse!

E como será a edição?

Como nas três edições anteriores, a história deste volume também publica uma aventura inédita da série italiana Mister No Speciale, que saía anualmente nas bancas da Velha Bota. Com o título “Zulus!“, a história desta edição foi publicada originalmente em 01 de junho de 1990 na Itália… há somente 29 anos!

O apoio mínimo para garantir a nova edição é de R$ 22,00 (e frete). É possível também garantir as outras edições da série em combos específicos, e caso você deseje que seja criado um novo combo, basta contatar a editora pelo e-mail 85editora@gmail.com.

E quem é Mister No? Em junho de 1975 chegou nas bancas italianas o primeiro número daquele que estava cotado por seus criadores para ser uma minissérie de apenas cinco episódios, mas o que se viu foi completamente diferente, foi um sucesso absoluto! Mister No é como é chamado o piloto americano Jerry Drake, um sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que abandonou sua pátria, desiludido pela violência e as imposições da sociedade ocidental. Em sua fuga, escolhe viver em Manaus, no coração da Amazônia. E é nessa cidade que compra um velho Piper e passa a ganhar a vida como guia turístico. Honesto, sincero, amante do álcool e de mulher bonita, é um rebelde por natureza, como demostra o seu apelido.

Todos os detalhes estão descritos na campanha do Catarse, prevista para se encerrar em 16/11/2019.  A editora também publica as séries Dampyr e Diabolik, e deve anunciar novidades em breve.

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Os 10 melhores quadrinhos republicados no Brasil em 2018

O ano que ficou pra trás foi marcado por muitas mudanças – positivas e negativas – no cenário de quadrinhos do Brasil. Como pôde ser observado na nossa listagem dos “Melhores quadrinhos estrangeiros publicados no Brasil em 2018“, apenas com títulos inéditos o mercado trouxe diversas obras maravilhosas. Mas não somente de novidades vivem as editoras.

Esta listagem tem como objetivo elencar, com base exclusivamente na opinião pessoal do redator que vos relata, os dez melhores quadrinhos republicados no Brasil no ano passado.

Os critério utilizados para seleção foram: deve ser uma obra que já foi publicada no Brasil, e não estão sendo contadas as reimpressões. Devem ser verdadeiros relançamentos, ou seja, a editora também deve ser diferente da primeira a trazer determinado gibi ao país no passado. Sem mais delongas, confira a listagem completa abaixo!

Bone: O Vale ou Equinócio Vernal

A obra-prima do genial Jeff Smith finalmente está recebendo o tratamento que merece no Brasil. Bone, um épico de fantasia dos quadrinhos norte-americanos (e de todos os tempos, vale dizer) teve duas outras tentativas de publicação no Brasil, uma pela editora Via Lettera e outra pela HQM Editora, ambas não levando a obra até o fim. Agora, a editora Todavia publicará, em três volumes (coloridos, com tradução de Érico Assis) toda a saga de Bone, Phoney Bone e Smiley Bone, e todos os outros personagens fantásticos desta aventura.

Bone, resumidamente, narra as aventuras dos três Bones após serem expulsos de sua vila e chegando a um misterioso vale fantástico. A trama se desenvolve em um épico de fantasia que não deve nada a Senhor dos Anéis e outras grandes obras. Uma leitura essencial para a vida.

Sláine: O Deus Guerreiro

Uma das mais famosas criações do roteirista Pat Mills (de Juiz Dredd, Guerreiros A.B.C., Marshall Law e Réquiem) Sláine já foi publicado no Brasil em algumas circunstâncias. A minissérie O Deus Guerreiro (The Horned God no original) é sua saga mais famosa de todos os tempos. Não é pra menos: esta história conta com os inspiradíssimos desenhos de Simon Bisley. A primeira publicação da série se deu no Brasil pela extinta Pandora Books, e em 2018 a Mythos Editora relançou a obra completa em uma edição de luxo.

Sláine é um bárbaro celta. Suas histórias são repletas de ação e mitologia céltica em perfeita harmonia, e O Deus Guerreiro é provavelmente o ápice da criatividade de Mills com o personagem (que depois ainda teve sagas fantásticas nas mãos de outros artistas como Clint Langley e Simon Davis). Narra a história de Sláine unindo as tribos de Tir Nan Og e se tornando o Rei dos Reis. A arte de Bisley também está em seu auge.

Tekkon Kinkreet

Provavelmente a obra mais famosa do mangaká Taiyo Matsumoto, Tekkon Kinkreet retornou ao Brasil em lançamento da editora Devir através do selo Tsuru. Publicada pela primeira vez no Brasil pela editora Conrad (com nome Preto & Branco), esta série é situada numa cidade de “ferro” e “concreto” (significado em japonês de Tekkon Kinkreet), onde vivem personagens também implacáveis e indomáveis.

Kuro (o preto) e Shiro (o branco) são órfãos. Para sobreviver, eles têm de roubar, lutar e se esconder em um mundo sombrio, solitário e corrupto, onde a própria cidade os afaga ou os despreza, como se fosse um ser vivo. Matsumoto é muito consagrado por sua fabulosa arte, porém a história narrada em Tekkon Kinkreet leva o leitor a momentos de angústia e felicidade em extremos opostos, bem como possui cenas verdadeiramente emocionantes. Esta obra possui uma adaptação cinematográfica e já venceu o Prêmio Eisner de Melhor Edição Internacional em 2008.

Fun Home: Uma tragicomédia em família

A obra-prima da autora Alison Bechdel, Fun Home já havia sido publicada no Brasil pela editora Conrad. Nesta autobiografia de sua vida e de sua família (em especial de seu falecido pai), Alison narra todo o conturbado relacionamento desta estranha casa. Seu pai, um homem cheio de segredos e gostos diferentes; ela, uma garota que descobre sua homossexualidade; o negócio da família, uma casa funerária.

E aos poucos Alison aborda cada mínimo detalhe de seu relacionamento com o pai, que faleceu poucas semanas após ela ter revelado ser gay. Sua morte, envolta em mistérios (pode ou não ter sido um suicídio), é o gatilho para que a autora se abra neste quadrinho excepcional. A nova edição de Fun Home foi trazida ao Brasil pela editora Todavia.

Cinco por Infinito

A mais famosa obra do gênio espanhol Esteban Maroto retornou ao Brasil após 45 anos desde sua primeira publicação pela editora Ebal que, em 1973, encerrou a série com seus 20 tomos. E além da republicação, agora em uma belíssima edição de luxo (um verdadeiro totem) pela editora Pipoca & Nanquim, o encadernado definitivo de Cinco por Infinito também possui um capítulo inédito da saga!

Antecedendo obras como Star Wars e 2001: Uma Odisseia no Espaço, com o clima sci-fi dos anos 60 de seriados como Star Trek e Perdidos no Espaço, Cinco por Infinito é um dos quadrinhos de ficção científica mais aclamados da história. Narra a jornada de cinco heróis terráqueos, Exploradores do Espaço, solucionando problemas pelo universo, perpetuando conhecimento de diferentes culturas e buscando a paz universal.

O Corvo – Edição Definitiva

O expurgo dos demônios internos de James O’Barr, que tornou-se um cult do quadrinho underground norte-americano (ganhando até mesmo um famoso filme live-action protagonizado por Brandon Lee, que morreu nas filmagens), O Corvo é simplesmente fenomenal. A noiva de O’Barr foi morta por um motorista bêbado, e a melhor forma que o autor encontrou para tirar de dentro de si toda a raiva e frustração contidas foi através da produção deste gibi.

O Corvo narra a vida de Eric Draven, que retorna para perseguir seus assassinos depois que estes interromperam uma vida de sonhos ao lado de sua amada Shelly. A publicação nos EUA foi independente a partir de 1981, e este ícone pós-punk já havia sido lançado no Brasil pela Pandora Books e retornou com uma Edição Definitiva da editora DarkSide.

Blood: Uma História de Sangue

Da parceria de J. M. Dematteis (roteirista) e Kent Williams (ilustrador) surgiu uma das mais cultuadas séries publicadas nos EUA através do selo Marvel Epic. Blood foi uma minissérie tão contundente (trazida ao Brasil pela primeira vez pela editora Abril) que alguns anos após sua publicação original, houve uma republicação pelo selo Vertigo da DC Comics. Ou seja, esta história foi impressa com os dois selos adultos mais famosos do quadrinho mainstream norte-americano! Com poético texto de Dematteis e estupenda arte de Kent Williams, Uma História de Sangue é definitivamente um dos destaques do ano passado, que retornou às livrarias pela editora Pipoca & Nanquim.

Um rapaz encontrado ainda bebê, num rio, e criado em um Monastério, descobre que não é a mão divina que escreve os livros que regem sua doutrina, mas sim a de seu mentor. Ele se sente traído e foge, mas não sem antes assassinar o homem, em um acesso de fúria. Sem rumo certo, ele dá início a uma jornada de autoconhecimento, até se deparar com uma tribo de vampiros em uma floresta que, contra a sua vontade, o transforma em um deles. Nesse dia nasce Blood, o vampiro…

Como uma luva de veludo moldada em ferro

A editora Nemo vem fazendo um trabalho espetacular com as obras de Daniel Clowes. Após Paciência e a republicação de Ghost World em 2017, em 2018 foi a vez da editora trazer de volta às livrarias do Brasil uma das obras mais famosas do autor, Como uma luva de veludo moldada em ferro, publicada no país há exatos 16 anos pela Conrad.

A sinopse: Ao tentar desvendar os mistérios por trás de um _snuff film_ – gênero em que as mortes filmadas são reais –, Clay Loudermilk se vê envolvido com um elenco cada vez mais bizarro de personagens, incluindo uma dupla sádica de policiais que entalha um estranho símbolo no seu calcanhar; uma suburbana de meia-idade e libidinosa, cujo encontro sexual com uma misteriosa criatura das águas gerou uma filha mutante grotescamente disforme, mas não menos libidinosa; um cão sem qualquer orifício (que tem de ser alimentado via injeções); duas vítimas sinistras de implantes capilares terrivelmente malfeitos; um carismático líder de culto, no melhor estilo Charles Manson, que planeja sequestrar um famoso colunista de autoajuda e muito mais!

Dampyr – Volume 1

Um ótimo personagem da italiana Sergio Bonelli Editore, criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo, Harlan Draka é o protagonista da série Dampyr. A trama explora o mundo dos Mestres da Noite, superpredadores que se alimentam de seres humanos. Porém, o nascimento de Draka, filho de uma humana com uma dessas criaturas, gera o único inimigo natural de tais ameaças: um Dampyr. Draka cresce para tornar-se o caçador dos Mestres da Noite, e conta com aliados como o soldado Kurjak e a vampira Tesla.

As aventuras, que muitas vezes são situadas em Praga porém rodam todo o mundo, já haviam sido publicadas no Brasil pela Mythos Editora, que trouxe os 12 primeiros números da revista original. A Editora 85 assumiu as rédeas da série há algum tempo, dando continuidade de onde a Mythos havia parado, porém agora também está relançando as primeiras edições, com novo – e ótimo – acabamento gráfico. Dampyr é uma grata surpresa originada da mente de um dos maiores gênios da Itália, e o cuidado editorial da 85 tem se provado excelente.

Marada: A Mulher-Lobo

O selo Marvel Epic mais uma vez está sendo mencionado neste TOP 10, agora com uma famosa obra de Chris Claremont (sim, o roteirista que definiu os X-Men para todo o sempre) e do fabuloso artista John Bolton (de Sandman e Os Livros da Magia). Marada: A Mulher-Lobo também já havia sido publicada no Brasil pela editora Globo através do selo Graphic Globo, em 1989. A obra retorna ao Brasil pela editora Pipoca & Nanquim republicando o que já havia sido lançado pela editora anterior, e também entregando material inédito!

Marada é uma fantasia medieval (gênero espada e feitiçaria) protagonizada pela mais poderosa guerreira que o Império Romano já conheceu. Entretanto, Marada jaz alquebrada, derrotada, entregue e indefesa. A história então, focada nos aliados da heroína de cabelos prateados, narra o que pode ter acontecido com a incrível espadachim. Recheada de feitiçaria, barbarismo, guerras e traição, hoje os direitos de publicação desta saga estupenda estão com a editora Titan Books, e o sucesso motivou a editora P&N a trazer mais uma obra de Claremont e Bolton, o inédito Dragão Negro.


Encerramos aqui este TOP 10 de melhores quadrinhos republicados no Brasil em 2018. Concorda com a lista? Discorda de algum título escolhido e possui sugestões, críticas ou elogios? Sinta-se a vontade para trocar uma ideia nos comentários logo abaixo, e torceremos juntos para que em 2019 outras maravilhas da nona arte há muito esquecidas pelo mercado retornem pelas editoras que vêm desbravando o cenário brasileiro!

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Mister No Especial chega ao Brasil pela Editora 85

Já está à venda Mister No Especial #1, pela Editora 85. A publicação reúne histórias da série italiana Mister No Speciale, com tramas fechadas e especiais publicados entre os anos de 1986 e 2009. Não é a primeira vez que a Editora 85 publica quadrinhos italianos clássicos. Ela também é a casa aqui no Brasil de Dampyr e Diabolik. Mas ao contrario dessas duas ultimas, Mister No Especial não teve campanha no Catarse.

Confira a capa de Mister No Especial #1

 

Albert Polansky empreende uma cruzada contra mágicos, médiuns, astrólogos e curandeiros. Para ele, são apenas charlatões que exploram a descrença das pessoas. Mister No lhe apresenta os rituais mágicos da Bahia: a macumba, o candomblé, a umbanda. Mas o encontro com o diabólico Congo Vevê mostrará a Polansky que nem todos os magos são trapaceiros. E alguns são realmente capazes de invocar demônios e ressuscitar os mortos!

Mister No Especial #1 tem formato 16 x 21 cm, 132 páginas e o preço de R$ 24,90. No site da Amazon Brasil a edição está com 8% de desconto.

 

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Dampyr | Editora 85 inicia campanha no Catarse de novo volume

A Editora 85 está com o pé fundo no acelerador. Após lançar Dampyr – Volume 4 e Diabolik, a editora está novamente de volta ao Catarse para viabilizar o financiamento coletivo de Dampyr – Volume 1. A edição irá reunir as quatro primeiras histórias do clássico personagem.

O volume reunirá “O filho do vampiro”, “A estirpe da noite”, “Fantasmas de areia” e “Noturno Vermelho”.  Essas histórias já foram publicadas no Brasil pela Mythos entre os anos 2004 e 2005.

Criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo, Dampyr é uma série da conceituada Sergio Bonelli Editore. Onde a trama explora o mundo dos Mestres da Noite, superpredadores que se alimentam de seres humanos. Porém, o nascimento de Harlan Draka, filho de uma humana com uma dessas criaturas, gera o único inimigo natural de tais ameaças: um Dampyr. Draka cresce para tornar-se o caçador dos Mestres da Noite. Como aliados ele conta com Kurjak, um soldado sem pátria que desistiu das guerras injustas para lutar pela salvação da humanidade e Tesla, a única vampira a aliar-se aos humanos contra a sua raça.

Dampyr – Volume 1 terá formato 16 x 21 cm e 384 páginas. Para saber mais sobre a campanha, valores e as recompensas, clique AQUI.

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Diabolik | Editora 85 lança clássico italiano no Brasil

Já está a venda o clássico dos quadrinhos italianos, Diabolik. A Editora 85 realizou uma campanha de financiamento coletivo no Catarse que foi bem sucedida. Os apoiadores já estão recebendo a edição com suas recompensas.

Diabolik tem como protagonista um anti-herói que tem uma inteligência acima da média e uma audácia incrível. Ele é o homem dos mil disfarces com suas mascaras especiais feitas de plástico, consegue modificar a fisionomia de seu rosto; com lentes de contato coloridas, muda a cor dos seus olhos, e graças a uma infinidade de truques é capaz dos crimes mais engenhosos. Sempre acompanhado de sua parceira Eva Kant. Mas o seu maior algoz Inspetor Ginko vive buscando encerrar a carreira do ladrão.

Criado pelas irmãs Angelas Giussani (1922-1987) e Luciana Giussani (1928-2001) no ano de 1962, Diabolik possui mais de 800 volumes, o que ocasionou o nascimento do subgênero “fumetti Neri”. Suas histórias eram publicadas pela editora Astorina.

Aqui no Brasil, Diabolik foi publicado pela Editora Record em 1991. O volume da Editora 85 reúne quatro histórias publicadas na Itália em 2015, os números #1 a #4 de Diabolik – Ano 54, com roteiro de Mario Gomboli e artes de vários artistas.

Diabolik tem formato 12 X 17 cm, 480 páginas e o preço de R$39,90. Você pode adquirir o no banner abaixo.

 

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Dampyr | Editora 85 lança obra no Brasil

A Editora 85 está lançando no Brasil Dampyr da Sergio Bonelli Editore. A série foi escrita por Mauro Boselli e desenhada por Stefano Andreucci, Stefano Casini e Maurizio Dotti. Dampyr foi publicada originalmente em 2000 na Itália.

Misturando terror, suspense e aventura policial, a trama de Dampyr, explora o mundo dos Mestres da Noite, superpredadores que se alimentam de seres humanos. Porém, o nascimento de Harlan Draka, filho de uma humana com uma dessas criaturas, gera um único inimigo natural de tais ameaças: um Dampyr.

 

Draka cresce para se tornar um caçador dos Mestres da Noite, e juntamente com seus aliados Kurjak, um soldado sem pátria que desistiu das guerras injustas para lutar pela salvação da humanidade, e Tesla, a única vampira a aliar-se aos humanos, eles partem contra os perigosos e mortais predadores.

A Editora 85 viabilizou a edição graças a uma campanha de financiamento coletivo pelo Cartase. A última vez que Dampyr foi publicada em terras tupiniquins, foi pela Mythos Editora, em 12 volumes entre 2004 e 2005.

Dampyr tem formato 21 x 16 x 1,9 cm, 388 páginas e já está à venda na Amazon Brasil.

 

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Campanha no Catarse irá trazer Dampyr de volta ao Brasil

A série de quadrinhos de horror, suspense e aventura policial Dampyr, publicada na Itália pela Sergio Bonelli Editore, pode retornar ao Brasil através de financiamento coletivo no Catarse. A Editora 85 deu início à arrecadação, visando a publicação de um especial de 386 páginas com histórias inéditas. Confira as informações abaixo!

A trama da série explora o mundo dos Mestres da Noite, superpredadores que se alimentam de seres humanos. Porém, o nascimento de Harlan Draka, filho de uma humana com uma dessas criaturas, gera o único inimigo natural de tais ameaças: um Dampyr. Draka cresce para tornar-se o caçador dos Mestres da Noite. Como aliados ele conta com Kurjak, um soldado sem pátria que desistiu das guerras injustas para lutar pela salvação da humanidade e Tesla, a única vampira a aliar-se aos humanos contra a sua raça.

A publicação de Dampyr no Brasil foi feita entre 2004 e 2005 pela Mythos Editora, que lançou os 12 primeiros números. Na Itália a série já passa da edição 200, e a Editora 85 pretende lançar um compilado com quatro histórias inéditas.

As histórias que irão compor este compilado são: L’isola della strega, I ribelli, Nato nella palude e Delta Blues. Confira abaixo a divisão em porcentagem de onde será investido o dinheiro arrecadado, um total de R$ 35.000:

Dampyr foi criado por Mauro Boselli e Maurizio Colombo.

Para maiores informações, detalhes de arte e contato da Editora 85, visite a página da campanha clicando aqui.