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Entretenimento Quadrinhos

JBC inicia pré-venda de ‘O Regresso de Jaspion’

A Editora JBC anunciou recentemente a pré-venda de O Regresso de Jaspion, o novo mangá do herói que retoma a história a partir do ponto de onde o programa de televisão terminou.  A pré-venda está com 30% de desconto e vem com uma sobrecapa exclusiva. Para mais informações, clique aqui para acessar a página do produto na Amazon.

Confira a sinopse: ”Mais de 30 anos após vencer Satan Goss, Jaspion volta ao nosso planeta para impedir que o vilão e seu filho MacGaren sejam trazido de volta à vida pela bruxa galáctica Kilmaza.”

O Regresso de Jaspion será lançado oficialmente dia 2 de Novembro de 2020.

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Cultura Japonesa Mangá

Editora JBC anuncia InuYasha em edição de luxo wideban

Através de live organizada no Instagram, Marcelo Del Greco e Edi Carlos da Editora JBC anunciaram o relançamento de InuYasha em formato de luxo. Confira detalhes abaixo!

InuYasha wideban

Retornando em formato quase 2 em 1, completo em 30 volumes, InuYasha será relançado pela JBC em 2021. A edição terá páginas coloridas, e foi citado que é algo similar ao relançamento de Fruits Basket pela editora, que está em publicação neste momento.

Kagome é uma estudante que vive com sua família em um templo xintoísta. Mas mal sabe a garota que um destino repleto de aventuras a aguarda no quintal de sua casa. A garota não sabe, mas ela porta, de fato, o talismã precioso. Em um mundo repleto de criaturas esquisitas, a Joia dá poderes incríveis a quem a possuir. Para evitar que a preciosidade caia em mãos erradas, Kagome é obrigada a se aliar a InuYasha, um meio-Youkai (ser meio humano, meio demônio) que também pretende se apoderar da Joia de Quatro Almas.

O mangá é de autoria de Rumiko Takahashi e foi lançado em 56 volumes. A primeira coleção em meio tanko, da própria JBC, teve 112 volumes lançados entre 2002 e 2009.

Além do anúncio, sobre os mangás físicos, os seguintes volumes já estão prontos para serem impressos após a pandemia e avaliação da situação do mercado: Ultraman 11 e 12, Saintia Sho 12 e 13, Freezing 32 e 33, Battle Angel Alita Last Order 7 e 8, A Heroica Lenda de Arslan 3 e 4, The Seven Deadly Sins 37 e 38 (os volumes 39, 40 e 41 ainda serão negociados com o Japão), Gunsmith Cats Big 1, Cavaleiros do Zodíaco Kanzenban 18, Hokuto no Ken 7 e Lost Canvas 18.

As publicações digitais da editora, incluindo os simulpubs, seguem normalmente durante o período de pandemia, com novos capítulos de, por exemplo, Edens Zero e Cardcaptor Sakura Clear Card Arc. Sobre anúncios feitos pela editora há algum tempo como o mangá de Slime, Seven Days e Nausicaä, todos estão em produção mas sem previsão de lançamento.

Sobre assinaturas, Vigilante: My Hero Academia Illegals terá em junho abertura de um plano de assinaturas e também sua pré-venda. O preço de capa será R$ 27,90.

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Anime

Otomo anuncia anime para TV do seu mangá Akira pelo estúdio de Gundam

Adaptado em animação para o cinema, em 1988, a obra máxima de Katsuhiro Otomo, Akira, finalmente terá toda a sua história contada em série da Sunrise, mesmo estúdio dos animes do universo de Gundam e Code Geass.

Segundo informações da revista nipônica Newtype, o anúncio foi feito pelo próprio autor da obra em painel na Anime Expo 2019, nos Estados Unidos.

O anime televisivo de Akira vai adaptar os 6 volumes do mangá, atualmente, publicados no Brasil pela Editora JBC.

O mangá já tinha lançado aqui no Brasil, durante os anos 1990, pela Editora Globo, em 38 edições, no formato americano, com páginas totalmente colorizadas.

Akira terá também um filme em live action, dirigido por Taika Waititi (Thor: Ragnarok), com lançamento marcado para 2021. A animação de 1988 será relançada remasterizada em 4K na próxima primavera japonesa.

Code Geass, Akira e Gundam Unicorn estão disponíveis na Netflix.

Os mangás da Editora JBC podem ser comprados na Amazon, clicando aqui.

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Detective Comics Quadrinhos

Melhores quadrinhos estrangeiros publicados no Brasil em 2018

O ano de 2018 foi marcado pela publicação de excelentes quadrinhos. Algumas editoras estrearam no mercado, outras consolidaram seus nomes, e em meio a uma crise que atinge todo o setor livreiro do Brasil, os leitores priorizam suas coleções e leituras através de boas indicações e séries/personagens favoritos.

A Torre de Vigilância, para marcar o início de 2019, elencará nesta publicação os 10 Melhores Quadrinhos Internacionais do ano passado na opinião de três redatores da categoria Quadrinhos do site, sendo eles: Marcus Santana, Ricardo Ramos e Gabriel Faria. No total, são 30 (ou quase 30, pois alguns se repetem) quadrinhos indicados.

Os critérios básicos para escolha dos materiais foram: o quadrinho deve ter sido lançado no Brasil em 2018, e deve ser uma obra inédita, nunca antes publicada no país. O motivo é simples: queremos indicar as melhores novidades para o público leitor. Haverá também uma lista elencando as melhores republicações do ano, e outra elencando os melhores quadrinhos nacionais – para dar um destaque único e exclusivo aos autores nacionais -, mas isso ficará para outro dia. Outro critério para escolha dos gibis, é claro, foi o gosto pessoal de cada um dos redatores. Uma das graças em fazer este tipo de levantamento é a divergência (ou não) de opiniões, e o gosto  pessoal sempre influenciará na escolha dos indicados.

Sem mais delongas, vamos às listas:

Marcus Santana

Blacksad – Alma Vermelha

Os dois primeiros volumes de Blacksad saíram pela Panini no Brasil há mais de 10 anos. Na época, A Alma Vermelha já havia sido lançado na Europa, mas as baixas vendas, fruto de uma estratégia mal-sucedida de vender álbuns europeus em bancas fez somente em pleno 2018 os leitores brasileiros terem acesso ao terceiro álbum da série. 

Mesmo que um pouco abaixo de Arctic-Nation, meu volume favorito do personagem, o nível ainda é muito alto. A trama envolvendo pesquisas nucleares, tensões políticas bem parecida com os dias de hoje, uma fórmula secreta e obras de arte é genial. A arte, as cores, a narrativa, a tradução e o projeto editorial deram muito certo.

A aceitação dos leitores pela segunda encarnação de Blacksad por aqui parece ser boa, uma vez que, em menos de um ano e meio, a editora SESI-SP lançou cinco álbuns do gato de sobretudo. Ainda em 2018 saíram  O Inferno, o Silêncio e Amarillo, alcançando assim o último álbum da série lançado até o momento. Agora é esperar por novos volumes, que foram anunciados em 2016 mais ainda não foram lançados.


Verões Felizes – Senhorita Estérel

Nostalgia é a maior inimiga do senso critico. Grande problema ver tantos produtos de entretenimento que mexem com o passado, nos encantamos e achamos que é o máximo simplesmente por isso. 

Verões Felizes conta em cada volume determinado período de férias da família Fálderault. Apesar de breves passagens em 1992, Senhorita Estérel se passa em 1962, antes dos dois primeiros álbuns da série. Em direção à Saint-Étienne, nos aprofundamos mais ainda na origem dessa família que identificamos cada vez mais como nossa. Seus pais, avôs, filhos… nos sentimos em casa. A arte de Jordi Lafrebe é linda. Seus cenários, expressões, cores e etc. Mesmo ser uma diferença imensa entre hábitos, nostalgia aqui tem qualidade. 

Fica a torcida para os volumes 4 e 5 serem lançados o quanto antes. Já estamos ansiosos.


Ayako

Poucos autores simplesmente não erram. Osamu Tezuka sequer deu a alguém a chance de apostar um descuido em suas obras. E no Brasil já tivemos algumas chances: Adolf, A Princesa e o Cavaleiro, Buda, Dororo, Kimba… Ainda uma lista tímida  se levarmos em conta que ainda faltam obras como Astroboy, Black Jack, Doutor Tenma e Pukko.

Tezuka conseguia surfar em mares agitados, tratava de temas para todos os públicos e mostrou que HQs lá no oriente não é entretenimento somente para jovens. Ia do infantil ao seinen.

O Japão pós-guerra narrado em Ayako foi o período que justamente popularizou os mangás por lá, devido a ocupação dos EUA no país. Temos uma narrativa mais real que fantástica, diferente de Adolf, que mescla os dois universos.

Não vou negar que, apesar da qualidade imensa, a edição da Veneta é grande e cara. 720 páginas em capa dura não teriam como resultar em outra consequência, mas Tezuka vale o esforço. 


Duas Vidas

Já havia gostado muito de Não Era Você Quem eu Esperava, lançamento anterior desse francês que fala português melhor que muito brasileiro.

Dois irmãos, duas carreiras e duas vidas em colisão. É nada mais que isso.

Toulmé fala de obstáculos e situações complicadas de forma ao mesmo tempo serena, preocupante e cômica. Ponto pra editora Nemo.


Black Dog: Os Sonhos de Paul Nash

A surpresa do ano. Muitos têm seu auge e depois se mantém, apesar de um nível abaixo, regulares.

Não é o caso. Apesar de recente e ter sido um trabalho encomendado por um instituto, considero essa uma obra-prima de McKean.

São sonhos (sim, pensei o mesmo que você a respeito de outro personagem do autor) e reminescências de Paul Nash, artista e militar da Primeira Guerra Mundial. Com suas imagens de conflito, ficou conhecido como artista oficial do período.

A leitura é sensorial. Uma ótima experiência. Obrigado, DarkSide! Inclusive por escolher capa dura, edição que, no reino unido, só saiu em 500 exemplares.


Mort Cinder

Oesterheld é para mim o maior roteirista de HQs que já existiu. Podem tentar copiá-lo, mas não tem como chegar no patamar que ele tinha em combinar palavras em sua narrativa. Eu sinto a tensão do ambiente, o peso das vozes e os efeitos sonoros de cada palavra que ele escreve. É o maior.

Alberto Breccia é um gênio da ilustração. Desenhar assim usando como um dos utensílios LÂMINA DE BARBEAR não é para qualquer um.

A trama? Bom, vou deixar vocês mesmos descobrirem. O assunto poderia ser o que fosse, com esses dois não teria a mínima possibilidade de dar errado.

A edição da Figura é melhor até que a versão argentina, país de origem da HQ, que já saiu na França, Alemanha, Portugal, Espanha, Estados Unidos da América e FINALMENTE no Brasil. 

Ano que vem é o centenário de ambos os autores, então se ainda não os conhecem, a hora é essa.


Crimes e Castigos

Carlos Nine é um autor quase desconhecido no Brasil e quase nada de sua autoria foi publicado por aqui. Reparando esse erro, a Figura lançou este ano essa inesperada edição que por pouco não veio. Crimes e Castigos quase não teve sua meta de financiamento coletivo atingida, e o azar seria nosso.

A narrativa de Nine é similar à de Rodolphe Töpffer e Hal Hoster. Com apenas caixas de texto, o detetive Babously desvenda um mistério que, ao mesmo tempo que conta uma história ao longo da HQ, é recheada de narrativas mais curtas em cada uma de suas aventuras.

Os desenhos de Nine beiram o surreal e misturam erotismo, ação e violência neste volume. Sua construção de página são extremamente criativas e divertidas.

Seria muito bem-vinda a iniciativa de novas histórias do autor, mas acredito que seja muito difícil pois até na Argentina, seu país de origem, o público é muito específico.


Uma Irmã

Bastien Vivés, apesar de muito jovem, já é visto como um dos grandes nomes das Narrativas Gráficas na França. Jovem como sua idade, também é sua introdução no mercado brasileiro: esta é apenas sua segunda HQ publicada por aqui. A primeira, O Gosto do Cloro, saiu em 2012.

Assim como na primeira HQ aqui lançada, o foco de Vivés é um relacionamento ao mesmo tempo instantâneo e incomum. Um garoto tem afeto cada dia maior com uma garota que tem que conviver diariamente devido suas férias. A convivência cresce e suas atividades avançam. Seria inicialmente uma irmã, mas a convivência torna a relação difícil de explicar.

Melhor dizendo, é muito bem descritível graças ao traço de Vivés. Tão leve e puro como uma convivência familiar.

A Editora Nemo há um bom tempo mudou seu perfil de publicações, e tem lançado HQs cada vez mais autorais. Infelizmente projetos como de Hugo Pratt e Enki Bilal não vingaram, mas bom saber que continuam ousando em publicar um material tão exclusivo por aqui.


Paraíso Perdido

Sempre tive um pé atras com adaptações em HQ. Ao meu ver é o mesmo que assistir ao filme ao invés de ler a HQ. Ridículo aos que têm preconceito com quadrinhos mas lotam salas de cinema. É preguiça de ler. Medo de gostar.

Mas é tão bom quando calam nossa boca; recentemente tivemos esse gostinho com Elric da Glénat (publicado no Brasil pela Mythos) e Paraíso Perdido faz exatamente isso novamente. Baseado num poema de John Milton no século XVII, temos aqui o drama de anjos que sucumbiram à uma revolta de Satanás, corrompendo a humanidade e gerando o mundo que até hoje vivemos.

A quase falta de texto não incomoda. Me lembrou bem o que Danilo Beyruth me disse em uma entrevista realizada aqui no site: quando uma arte é tão bem feita que o espaço de tempo é diferente. Passamos mais tempo que de costume apreciando cada página pois Pablo Auladell destrói. Que esse autor esteja mais presente por aqui.

A DarkSide definitivamente veio para ficar no mercado de quadrinhos. Ainda bem.


A Terra dos Filhos

Sinceramente acho que o gênero “pós-apocalíptico” se aproxima do cansaço. Muitos filmes, séries e HQs sobre o mesmo assunto em um curto espaço de tempo os estão tornando cada vez mais previsíveis. No mesmo ano, por exemplo, tivemos os filmes Um Lugar Silencioso e Bird Box. A diferença de um para outro era o sentido a ser evitado.

Finalmente publicado no Brasil, Gipi conseguiu fazer uma obra sem cair na mesmice desse gênero. Dois garotos viajam uma terra arrasada buscando uma coisa apenas: conseguir ler o diário de seu pai.

O trabalho editorial da Editora Veneta é muito bom, inclusive escolhendo uma capa melhor que a versão original.


Ricardo Ramos

Black Hammer

Uma das séries mais elogiadas lá na gringa chegou ao Brasil por meio da Intrínseca, e foi um baita golaço. A premiadíssima obra de Jeff Lemire juntamente com o artista Dean Ormston e o colorista Dave Stewart já arrebatou em 2017 o Eisner na categoria Melhor Série Original, contando a trama de um grupo de super heróis em total decadência.

Até agora a Intrínseca publicou dois volumes: Origens Secretas e O Evento, mas a editora tem em seus planos manter a continuidade da série.


A Marcha – John Lewis e Martin Luther King em uma história de luta pela liberdade – Livro 1

Lançado originalmente em agosto de 2013 nos Estados Unidos, A Marcha é a primeira parte de uma trilogia que apresenta a longa batalha do lendário congressista americano John Lewis pelos direitos humanos e civis e a luta pelo fim das políticas de segregação no país. É um retrato sobre o movimento de direitos civis na América, sob a perspectiva de Lewis e a influência que foi exercida sobre ele pelo ícone Martin Luther King.  A obra foi escrita pelo parlamentar norte-americano John Lewis e Andrew Aydin e tem desenhos de Nate Powell.

Aqui no Brasil A Marcha foi publicada pela Editora Nemo que já anunciou a segunda parte da trilogia para abril. Confira a nossa resenha AQUI.


Visão de Tom King

O tão comentado e elogiado arco de Tom King que reformulou o Visão com um vendaval de inovações na sua mitologia chegou ao Brasil e agradou os leitores. Uma história suburbana que mistura suspense, ficção científica e comédia de erros que dá prazer de ler e reler. É praticamente um thriller bem no estilo de King, com simpatias com os personagens e reviravoltas que aparecem a todo momento durante a leitura. Você pode conferir nossa resenha AQUI.


Drácula

O último trabalho de Mike Mgnola antes de cair de cabeça em Hellboy, a adaptação do filme Bram Stoker’s Drácula, chegou ao Brasil pela Editora Mino. E chegou em grande estilo. A Mino não poupou trabalho para publicar uma lindíssima edição, com uma capa vermelha sangue e a história em preto e branco, que só realçou e valorizou mais a arte de Mignola. A qualidade é tão absurda, que quando você termina a leitura dá vontade de assistir ao filme de Francis Ford Coppola em preto e branco. Um dos melhores trabalhos editoriais lançados no país ano passado.


Asa Quebrada

A obra do escritor espanhol Antonio Altarriba conta a trajetória de sua mãe Petra. Uma mulher calejada de tragédias, que começaram logo quando ela nasceu. Quando a sua mãe morreu quando dava luz a ela, o seu próprio pai a tentou matar e no ato deixou Petra com um braço imóvel permanentemente. Anos depois, ela teve que cuidar do seu pai que ficou paralisado após uma briga. E chegando até salvar a sua vida durante a Guerra Civil Espanhola. Assim como em Arte de Voar, onde Altarriba narra a história de seu pai, a trajetória de Petra se mistura com o momento em que o fascismo da Guerra Civil Espanhola aterrorizava o país.

Tanto Arte de Voar quanto Asa Quebrada foram publicadas por aqui pela Editora Veneta.


Os Vampiros

Baseada em fatos reais, a HQ de Filipe Melo e Juan Cavia apresenta um grupo de soldados portugueses que são destacados durante a guerra colonial para uma missão secreta no Senegal em dezembro de 1972. Mas o clima tenso vai pesando sobre eles que acabam sendo consumidos pela paranoia e pelo cansaço. Os homens enfrentam sucessivos demônios. Tanto os da guerra como os que cada um carrega com si mesmo. A publicação aqui foi da SESI-SP.


A Entrevista

A HQ do italiano Manuele Fior apresenta o psicólogo de meia idade Raniero, que conhece a jovem Dora, uma paciente que se torna uma catalisadora das mudanças que se impõem sobre a sua conturbada vida. Publicado por aqui pela Editora Mino, A Entrevista chegou liderar por um tempo o ranking de vendas na Amazon Brasil.


Juízes Negros: A Queda do Mundo Morto

Não poderia faltar nesta lista de 30 quadrinhos, um do universo do Juiz Dredd, maior e mais famoso personagem dos quadrinhos britânicos. Este, escrito por Kek-W (que já teve uma obra publicada no Brasil, A Lei de Canon) e ilustrado por Dave Kendall, é um prelúdio da vida dos principais inimigos do Juiz Dredd, os Juízes Negros (Morte, Mortis, Fogo e Medo), mostrando como era seu universo que foi destruído posteriormente por sua política de “o crime é a vida, a sentença é a morte”. Com arte fenomenal e história elucidante para os fãs do Bom Juiz, A Queda do Mundo Morto (e todos quadrinhos do Dredd) merece receber destaque por parte dos leitores brasileiros.


Lazarus

Greg Rucka e Michael Lark criam, em Lazarus (da Image Comics) uma história de ação e política deslumbrante. A dupla já havia trabalhado em união na série Gotham Central da DC Comics, e em Lazarus, uma série mais autoral, eles repetem o sucesso e qualidade dessa união tão fantástica, e apresentam muita violência com uma personagem feminina, protagonista, fortíssima. O foco da história está no poder mundial, controlado pelas “famílias”, e cada “família” possui sua espada e escudo, uma pessoa, um protetor denominado Lazarus.

A edição nacional é da editora Devir, que trouxe a série em capa cartão e capa dura, para que os leitores possam escolher o que mais lhe agrada.


Fugir: O Relato de Um Refém

A editora Zarabatana, casa brasileira dos quadrinhos de Guy Delisle, surpreendeu a todos ao trazer em 2018 sua obra sobre o sequestro de um funcionário de uma ONG médica na região do Cáucaso. Delisle narra, de forma angustiante, como Christophe André foi mantido em cativeiro sem saber o motivo do sequestro. Comovente, absurda e rivalizando com suas melhores obras (Pyongyang, Shenzhen e suas Crônicas Birmanesas e de Jerusalém), esta graphic novel de mais de 400 páginas explicita muito bem o motivo de Delisle ser tão celebrado no mundo inteiro.


Gabriel Faria

Paraíso Perdido

Pra mim, o melhor quadrinho de 2018. Sempre tive um fascínio por histórias fantásticas com personagens bíblicos. Tal qual o poema original de John Milton (que li somente após ter lido o quadrinho publicado pela DarkSide), o espanhol Pablo Auladell entrega um espetáculo narrativo e visual que enche os olhos do leitor. Sua arte assemelha-se a pinturas clássicas, o que entrega à obra um charme ainda mais especial.

A história narrada, apesar de simples, é recheada de nuances e significados. O que começa como uma história intrigante torna-se rapidamente um épico de guerra, e o texto rebuscado, apesar de dificultar a leitura no início, passa a ser plenamente legível com velocidade significativa no decorrer das páginas. A edição da editora DarkSide também é um espetáculo visual primoroso.


O Relatório de Brodeck

A estreia do francês Manu Larcenet no mercado nacional veio através da editora Pipoca & Nanquim. E, assim como o quadrinho que citei anteriormente, esta também é uma adaptação de um livro. Uma belíssima adaptação.

Uma história densa, que trata especialmente sobre a crueldade humana, O Relatório de Brodeck mostra a vida de Brodeck, escriba recém-saído da Segunda Guerra Mundial, contando e investigando um assassinato brutal cometido pelos moradores de um vilarejo. A obra original é de Philippe Claudel, e a adaptação de Larcenet destaca-se em grande parte por sua arte sombria e muito expressiva.

O quadrinho é tenso. Angustiante, triste e sofrido. Ele escancara o pior do que há na humanidade, e você sente o impacto de cada momento no decorrer das páginas. Brodeck compete com Paraíso Perdido, pra mim, como melhor publicação do ano. E o cuidado editorial da Pipoca & Nanquim é belíssimo.


Blue Note: Os Últimos Dias da Lei Seca

Publicado na França pela Dargaud e chegando ao Brasil pela Mythos Editora através do selo Gold Edition, Blue Note possui dois álbuns em um, ambos situados na Nova Iorque dos anos 30, quando a Lei Seca foi abolida nos Estados Unidos.

Uma das histórias é focada em um boxeador que retorna a ativa enquanto lida com a máfia e um novo amor, e a outra é sobre um músico que se mudou para Nova Iorque. As duas histórias têm em comum o envolvimento com a venda ilegal de álcool, os clubes de música, e principalmente, gângsteres.

A atmosfera de época traduzida às páginas pela dupla Mathieu Mariolle e Mikaël Bourgouin é simplesmente deslumbrante, e a ligação entre a vida de Jack Doyle (o boxeador) e R. J. (o músico) é belissimamente conduzida. Vincenzo, dono do maior clube da cidade e perigoso mafioso, também é um personagem intrigante, e a ligação entre jazz, boxe e noir torna Blue Note uma das surpresas mais agradáveis do ano.


Uma Irmã

Assim como o texto do Marcus no início desta postagem resumiu bem, Uma Irmã é um quadrinho leve e puro, e um adjetivo ficou de fora mas acrescento aqui: delicado. História sobre descobertas e uma relação inusitada que poderia facilmente desembocar na pornografia gratuita pura e simples, mas nas mãos de Bastien Vivès, acaba por se tornar um show de empatia e delicadeza.

Vivès possui apenas 34 anos mas é considerado por muitos como um dos prodígios do mercado europeu. E não é pra menos: sua arte e narrativa são muito singelos, e a forma como ele apresenta todos os personagens quase como rascunhos, em traços finos e limpos, colabora para a inocência da história. Ponto positivo para a edição da Nemo, que poderia muito bem se tornar a casa editorial do autor no Brasil. Seria ótimo.


Shangri-La

Um quadrinho polêmico que vem dividindo a opinião de muitos leitores, Shangri-La de Mathieu Bablet me encantou do início ao fim. Para muitos, a história de ficção-científica narrada neste quadrinho foi cheia de problemas: pretensiosa, cansativa, rasa, com desenhos insatisfatórios… Entretanto, todos estes pontos “negativos” para mim são os grandes destaques do quadrinho.

Shangri-La mostra a vida em uma estação espacial após a Terra ter se tornado um planeta inabitável. A estação é dominada pela grande corporação Tianzhu, que controla a vida dos habitantes quase como de forma hipnótica, através do consumo exacerbado de novas tecnologias e controle de créditos. Entretanto, a história da vida “perfeita” na nave rapidamente torna-se questionadora quando a empresa, que possui um plano de criar vida a partir do zero em Titã, uma das luas de Saturno, é posta em cheque por um leque de personagens da estação espacial. E a partir daí inicia-se a investigação e o caos generalizado da vida humana no local.

Esta história é ficção-científica pura, sem tirar nem por: o contexto fantástico e futurista serve para que o autor fale sobre a realidade no momento atual da raça humana. E os questionamentos que ele levanta são realmente pertinentes, além de chocantes em muitos aspectos. Mas o quadrinho não dá respostas: ele apenas questiona. E acho isso um charme especial, pois o leitor deve preencher as lacunas em sua cabeça e mostrar o que absorveu daquilo que leu. A arte de Bablet é linda (apesar de realmente possuir um problema, que é a representação do rosto humano), e a edição da SESI-SP ficou primorosa. Pra mim, uma surpresa positiva.


Um Pedaço de Madeira e Aço

O francês Christophe Chabouté foi um dos destaques de 2017, pra mim, com a publicação de Moby Dick pela editora Pipoca & Nanquim. Agora, este mestre francês da arte em preto & branco retorna por sua casa editorial brasileira com um de seus quadrinhos mais aclamados, Um Pedaço de Madeira e Aço.

Nesta história com mais de 300 páginas, Chabouté mostra a vida e a passagem do tempo com foco em um… Banco de praça. E a história deste banco de praça, frequentado por diversas pessoas (e animais) da cidade onde ele se localiza, inusitadamente é uma das leituras mais emocionantes do ano. Um mestre da perspectiva e narrativa gráfica, o autor consegue, através do banco, mostrar um pouco da vida de cada um que passa por lá, criando um envolvimento único com o leitor. O banco é, assim como “personagem principal”, o único cenário da história, e a passagem de tempo (demonstrada sem textos, pois este é um quadrinho mudo) torna a finalização da leitura uma verdadeira jornada de sentimentos, que vão do riso às lágrimas em algumas viradas de páginas.

Mais Chabouté deverá chegar ao Brasil em 2019, e se a qualidade se mantiver como Moby Dick e Um Pedaço de Madeira e Aço, este autor rapidamente se consagrará como leitura obrigatória por aqui.


Black Hammer

Jeff Lemire segue consolidando seu nome como um dos maiores autores do mercado norte-americano. A cada história é uma surpresa, e a qualidade não cai. Black Hammer, na minha opinião, é o grande destaque das histórias de super-heróis publicadas no Brasil em 2018.

Lemire homenageia todo o legado dos heróis da Marvel e DC através de uma história sombria, cheia de mistérios e constantemente chocante. O plot simples (heróis presos em uma realidade/tempo específica sem saber como voltar para a vida normal), nas mãos do roteirista, cresce de maneira surpreendente e entrega uma leitura que, ao terminar, você sente necessidade de mais. E todos os personagens são memoráveis e carismáticos, representados muito bem através da linda arte de Dean Ormston. O sucesso desta publicação da Editora Intrínseca é merecido, e os leitores brasileiros precisam de mais.


Boa Noite Punpun

Assim como Ayako (já citado pelo Marcus no início desta lista), Boa Noite Punpun é o destaque dos mangás lançados no Brasil em 2018. Inio Asano é, na minha opinião, o melhor mangaká contemporâneo do Japão. No Brasil já tivemos a publicação de algumas obras suas: Solanin, A Cidade da Luz e Nijigahara Holograph. Entretanto, Punpun é sua obra-prima.

Como todos os mangás de Asano, Punpun gira em torno do fator humano. A história, que segue a vida de um garoto chamado Onodera Punpun (representado como uma espécie de passarinho) enquanto ele cresce e convive com amigos e familiares, possui tudo que o autor mais sabe fazer: algo sincero, depressivo, metafórico, imperfeito, delicado… Todas as características que se enquadram nas obras de Inio Asano, em Punpun são trabalhadas com maestria.

O crescimento e as descobertas de Punpun, o convívio com sua família quebrada e seus amigos, sua rotina escolar, seus primeiros sentimentos (como amor e depressão, alegria e tristeza), suas incertezas a respeito do que está acontecendo, seu contato com Deus… Tudo é primoroso. E a edição da JBC, em Formato Big (com mais de 400 páginas), é perfeita. Boa Noite Punpun é uma história aclamadíssima no Japão, e a oportunidade de ler esta obra no Brasil é fantástica.


Gideon Falls

Jeff Lemire surge mais uma vez, agora com uma história bem diferente do que ele conta em Black Hammer, apesar do clima de tensão de ambas as obras. Aqui, temos uma história de terror publicada nos EUA pela Image Comics. E é uma história de terror de primeira categoria.

Ao lado de seu parceiro de outros trabalhos, Andrea Sorrentino, Lemire narra a história de um padre em uma pequena cidade do interior e um rapaz transtornado na cidade, enquanto um misterioso celeiro negro está linkado às suas vidas de forma similar. E a tensão evocada pelas aparições do celeiro e todo o mistério que gira em torno de sua existência são surpreendentemente curiosas. Você quer saber o que está acontecendo a qualquer custo.

A edição da Mino, em capa dura com bom acabamento gráfico, também merece elogios. Um quadrinho que, assim como B.H., os leitores brasileiros precisam de mais!


Réquiem: Cavaleiro Vampiro

O fantástico roteirista Pat Mills (de Guerreiros ABC, Sláine, Juiz Dredd e Marshall Law) mergulha no mercado francês, ao lado do fantástico desenhista Olivier Ledroit, para contar uma das histórias mais criativas presentes nesta lista.

Um nazista morto na guerra, ressuscita como um vampiro em um mundo que é o oposto da Terra (também geograficamente falando), onde o tempo corre ao contrário, cima é baixo, esquerda é direita, água é sangue. Este mundo, chamado Ressurreição, torna-se o lar de Heinrich, que ao renascer assume o posto de Cavaleiro Vampiro, soldado que deve manter a ordem caótica deste universo estranho cheio de lobisomens, zumbis e outros monstros.

Réquiem é a cara de Pat Mills: um quadrinho ácido, violento, e visualmente fantástico graças a maravilhosa arte de Olivier Ledroit. Assim como Blue Note, Réquiem foi publicado pela Mythos Editora através do selo Gold Edition, e foi uma das mais gratas surpresas do ano. Mais volumes virão, se Drácula ajudar.

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Cultura Japonesa Mangá

Segundo volume de Ghost in The Shell da JBC já está em pré-venda

A sequência do clássico revolucionário dos mangás The Ghost in The Shell, que estabeleceu novos parâmetros para o gênero cyberpunk no final dos anos 80, está chegando ao Brasil em lançamento da Editora JBC. Confira detalhes abaixo.

The Ghost in the Shell 2.0 – Manmachine Interface é a continuação do clássico mangá de Masamune Shirow. The Ghost in the Shell é uma obra à frente de seu próprio tempo. Bebendo de fontes como Blade Runner – O Caçador de Androides, o autor criou um universo com identidade própria e que influenciou – e ainda influencia – a cultura pop mundial. Para The Ghost in the Shell 2.0, Shirow atualizou sua fórmula e seus personagens.

A ação se passa no mundo virtual. É nesse ambiente onde quase tudo é possível e repleto de recursos cibernéticos que lhe permitem até controlar múltiplas personalidades suas que a “nova” Motoko precisa rastrear e localizar uma nova inteligência artificial e, ao mesmo tempo, impedir que ela caia nas mãos erradas. Os questionamentos existencialistas tão marcantes do primeiro The Ghost in the Shell também aparecem em Manmachine Interface, porém dividem o espaço com uma narrativa mais dinâmica, repleta de ação e referências à obra original.

O primeiro volume foi lançado pela Editora JBC em novembro de 2016, marcado como um dos maiores sucessos editoriais do ano, ganhando nova tiragem e muitos elogios por parte da crítica especializada. A segunda série foi publicada no Japão entre os anos de 1997 e 2000, completa em nove histórias.

A segunda parte também possui histórias curtas compiladas no volume Ghost in the Shell 1.5: Human-Error Processor, lançado em 2003, que também deve chegar ao Brasil. A JBC, já em 2017, lançou o Perfect Book da série, um guidebook focado nos filmes animados e no live-action de 2017 protagonizado por Scarlett Johansson.

The Ghost in the Shell 2.0 possui 304 páginas encadernadas em formato 24 x 17 cm, contendo sobrecapa, páginas coloridas e preço sugerido de R$ 64,90. Clique aqui para reservar sua edição na pré-venda.

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Cultura Japonesa Mangá

Editora JBC publicará Hokuto no Ken e Platinum End

No tradicional evento Henshin+ que aconteceu hoje em São Paulo, no Mie Kenjinkai, a Editora JBC anunciou três novidades, sendo elas: o clássico Hokuto no Ken, Platinum End e o sexto volume de Orange. Confira detalhes abaixo.

No painel de Novidades da JBC, iniciado às 15h40, as novidades foram divulgadas ao público. A primeira, Platinum End, é um mangá escrito por Tsugumi Ohba com arte de Takeshi Obata, a mesma dupla responsável pelos hits Bakuman e Death Note, ambos já publicados pela editora. A história de Platinum End gira em torno de um estudante que tenta cometer suicídio mas é resgatado por seu anjo da guarda, que lhe fornece poderes especiais para ser um dos candidatos a assumir o papel de Deus, que irá se aposentar dentro de 999 dias.

O segundo anúncio, o clássico Hokuto no Ken (conhecido internacionalmente como The First of North Star), é um mangá de Buronson com arte de Tetsuo Hara. O licenciamento desta série para o Brasil estava impedido até algum tempo atrás, mas aparentemente a JBC obteve sucesso neste que será mais um clássico da editora, ao lado dos também dificílimos Ghost in The Shell e Akira. Hokuto no Ken é um shonen pós-apocalíptico que narra a história do lutador Kenshiro enquanto ele, sucessor de um estilo de arte marcial mortal, dedica sua vida a lutar contra pessoas que ameaçam os fracos e inocentes.

Além das novidades, em 2018 também será publicado o sexto volume do shoujo Orange de Ichigo Takano, encerrando oficialmente a série.

Não foram divulgados maiores detalhes como datas de lançamento e formatos que serão adotados para os novos títulos.

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Live Action de Fullmetal Alchemist ganha trailer inédito empolgante

A Warner Bros Pictures do Japão divulgou o mais novo vídeo promocional do filme Fullmetal Alchemist, adaptação em live action do mangá de Hiromu Arakawa.

https://www.youtube.com/watch?v=p4Zh8hO_kyw

A série segue Alphonse e Edward Elric, dois garotos em jornada para encontrar a pedra filosofal e usá-la para restaurar seus corpos, que foram separados durante a tentativa mal sucedida de trazer a mãe deles de volta a vida.

Fumihiko Sori (Ping Pong, Ashita no Joe) irá dirigir, e o membro do Hey! Say! JUMP, Ryosuke Yamada (Assassination Classroom), interpretará Edward Elric. CGI será usado para recriar a armadura de Alphonse e emular os fantásticos efeitos da alquimia.

Fullmetal Alchemist tem no seu elenco: Ryōsuke Yamada como Edward Elric, Tsubasa Honda como Winry Rockbell, Dean Fujioka como Roy Mustang, Fumiyo Kohinata como General Hakuro, Ryuta Sato como Maes Hughes, Misako Renbutsu como Riza Hawkeye, Natsuna como Maria Ross, Natsuki Harada como Gracia Hughes, Yo Oizumi como Shou Tucker, Jun Kunimura como Doutor Marco, Yasuko Matsuyuki como Luxúria, Kanata Hongou como Inveja, Shinji Uchiyama como Gula e Kenjiro Ishimaru como Padre Cornello.

Fullmetal Alchemist

As filmagens do live action de Fullmetal Alchemist aconteceram na Itália de junho a agosto de 2016. O mangá, que é publicado no Brasil pela Editora JBC, já ganhou duas adaptações em anime para TV: Fullmetal Alchemist e Fullmetal Alchemist: Brotherhood.

Também foram produzidos dois filmes de animação: Fullmetal Alchemist the Movie: Conqueror of Shamballa e Fullmetal Alchemist: The Sacred Star of Milos. Além de videogames, light novels, e muito merchandise.

O filme estreia no dia 1 de dezembro nos cinemas japoneses.

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Liga da Justiça | Autora de Saint Seiya The Lost Canvas publicará mangá

Segundo informações da Anime News Network, a editora revelou que a mangaká Shiori Teshirogi irá publicar o mangá Justice League Origin: Wonder Woman na revista Champion RED, da editora Akita Shoten, a partir do dia 19 de julho. A publicação não informa se será um one-shot ou uma série longa, mas é colocado como um projeto especial.

Como o título sugere, o mangá contará a história de origem para a Mulher-Maravilha, ajudando a promover o filme da heroína, que estreia no Japão em 25 de agosto.

Teshirogi também será responsável pelo mangá Batman and The Justice League. A história conta com o Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Flash, Cyborg, Lanterna Verde e Aquaman reunindo-se como a Liga da Justiça, e dirigindo-se a Cidade de Gotham para proteger o mundo do Coringa e uma aliança de super vilões.

Shiori Teshirogi publicou Saint Seiya: The Lost Canvas entre 2006 e 2011, que depois foi adaptado como uma série de anime com 26 episódios. O mangá foi publicado pela Editora JBC e os DVDs pela Flashstar.

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Netflix | Anunciada terceira temporada de Knights of Sidonia e novo Blame

Segundo informações do Crunchyroll, via Bastien Guetta, os diretores Hiroyuki Seshita e Tadahiro “Tady” Yoshihira estão no Annecey Festival, na França, promovendo o anime Gozilla: Monster Planet, produção da Polygon Pictures e da Netflix.

No evento, eles deram novidades da série Knights of Sidonia e do filme Blame. Sidonia vai ganhar uma terceira temporada e Blame terá outro filme. Ambos já estão em desenvolvimento. A animação continuará com produção da Polygon.

Adaptadas das obras de Tsutomu Nihei, que já esteve no Brasil para a Comic Con Experience (CCXP), Knights of Sidonia ganhou duas temporadas em 2014 e 2015, e Blame teve um filme produzido neste ano. Os animes de ambos encontram-se disponíveis no acervo da Netflix, e os mangás são publicados pela Editora JBC.

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Fairy Tail | Mangá deve terminar nos próximos volumes

Em abril de 2017, Hiro Mashima confirmou que o mangá de Fairy Tail, já estaria na sua reta final. Com o recém lançamento do Volume 61 no Japão, o autor escreveu uma carta no posfácio da edição, confirmando que o mangá terminará daqui a mais ou menos 2 volumes. Confira:


“Dá a sensação de ser a batalha final ou não…? Bem, desde que eu comecei este trabalho sem pretender que ele fosse uma história tão longa em primeiro lugar, quando eu progredi através do enredo, muitas vezes fui atingido por inseguranças, como questionar a mim mesmo… “Está tudo certo?”.

Este projeto começou como uma coisa divertida de fazer enquanto sentia uma certa aventura, em tentar resolver vários obstáculos no percurso, mas que, se eu continuasse fazendo isso por muito tempo, eu ficaria cansado, então comecei a incluir uma série de coisas.

Já que meu trabalho anterior (Rave Master) foi uma história bastante pesada, me lembro de falar para mim mesmo que eu queria pegar um pouco mais leve desta vez. Mas, mesmo assim, esta história se transformou em algo com uma guerra enorme. Porém, uma grande diferença entre o trabalho anterior e esse, é que Natsu não está lutando pela paz mundial, certo? Em Rave Master, os personagens estavam lutando para proteger o mundo. Desta vez, eles só querem proteger sua guilda. Natsu até disse durante o arco de Edolas, “Nós nos juntamos à guilda para viver, e é por isso que eu não me importo com o mundo.”

Embora seja bastante irritante que ele não possa ser considerado como o herói desta história por causa disso, ambos os mundos ainda são bastante semelhantes em certa medida. Lute para sobreviver. Lute por seus amigos. Pode não levar à paz mundial, mas tudo é apenas a justiça para Natsu. E eu adoro isso nele!

Depois disso, eu tenho a vontade de continuar desenhando também, algo definido em um novo mundo – SIM, eu quero escrever uma nova história!

Fairy Tail será concluído em mais ou menos 2 volumes, depois disso me sentirei um pouco vazio. Mas, estarei animado para pensar sobre todas as coisas novas que podem começar mais tarde. Muito obrigado pelo apoio! Meu novo trabalho começará em breve, então por favor, até lá, acompanhe a cortina final se fechando sobre nossas ‘fadas’.”



Usando como base os últimos volumes lançados de Fairy Tail, cada compilação contém 9 capítulos do mangá. O que daria ao mangá, mais ou menos 18 capítulos para a obra se encerrar, porém 9 capítulos ainda não foram compilados. Caso se mantenha a promessa de que a obra terminará no Volume 63, teremos somente mais 9 semanas para o fim de Fairy Tail.

No Japão, Fairy Tail é publicado semanalmente, desde de 2006, na revista Weekly Shonen Magazine. No Brasil, Fairy Tail é lançado pela Editora JBC.