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Elden Ring é tudo isso mesmo? Mais de 100 horas nas Terras Intermédias – Review

Em meio a tantas premiações de jogo mais aguardado, adiamento de lançamento e muita expectativa, no dia 25 de fevereiro foi lançado o tão aguardado projeto colaborativo de Hidetaka Miyazaki, responsável pelos criticamente aclamados Demon’s Souls, Dark Souls, Bloodborne e Sekiro com George R. R. Martin, o responsável pela série de livros Crônicas de Gelo e Fogo que originaram a famosa e séria da HBO, Game of Thrones.

Em Elden Ring somos apresentados à fantástica e sombria região das Terras Intermédias, um local repleto de ruínas e mistérios do sobrou dos tempos áureos do mundo.

O poder maior, o anel prístino, se estilhaçou, provocando uma grande guerra no mundo pela posse de seus fragmentos. Aqueles que possuíram seus estilhaços ganharam tanto poder a ponto de tornarem-se semideuses.

A você, como um maculado, exilado e sem passado, cabe o dever de recuperar estes fragmentos, restaurar o Anel Prístino e reestabelecer o equilíbrio no mundo.

Basicamente estas são apenas as informações que lhe são dadas, em uma cutscene inicial narrada com muita emoção e entonação e várias informações vagas sobre o que deixou o mundo em sua situação atual.

O Começo

A criação de personagem talvez seja a mais robusta da série, com várias opções de personalização

Ao todo são 10 classes iniciais, com todos os status do personagem distribuídos de maneira variada entre seus focos iniciais, armas e roupas, mas, como em todo jogo anterior, estes variantes podem ser totalmente alterados depois, já que a cada nível conquistado você escolhe em qual status vai querer investir, fazendo com que acabe não havendo nenhum impacto ou limitação referente a sua classe inicial na história já que são muitas a possibilidade de classes fluidas, tanto que aqui são tratadas como bases, origens do personagem.

O jogo começa e pode ser um pouco intimidador perceber-se lançado em um mundo tão vasto e livre a um ponto de fenômenos curiosos e divertido como o fato de que muitos jogadores não perceberam e pularam o tutorial inteiro do jogo, descobrindo somente muito tempo depois ao voltar mais tarde na região (como aconteceu comigo).

Não há como não comparar sensação de sair da caverna ao mundo gigantesco semelhante a The Legend of Zelda Breath of The Wild, é incitativo, instiga e atiça a curiosidade e refrescante sair em meio a um enorme campo aberto cheio de possibilidades. E nesse ponto, a intenção dos dois jogos era a mesma, mostrar desde o começo que o seu personagem é apenas um mero coadjuvante ante o verdadeiro protagonista, o mundo!

A exploração

Esta liberdade, porém, é uma faca gumes bem explícita, pois em suas explorações aventurosas pelas terras intermédias podem levá-lo a segredos e itens incríveis, mas também o risco de você se afastar demais e acabar encontrando regiões muito mais perigosas para o nível do seu personagem.

No entanto, há um intricado sistema sutil e refinado que vai levando organicamente o personagem aos seus objetivos, sem nenhuma poluição visual por excesso de HUD que consiste nos checkpoints chamados Lugares de Graça, substituindo as conhecidas fogueiras de Dark Souls.

Há uma linha fina de luz indicando sugestões de direções para o personagem em cada Área de Graça, ajudando o jogador a encontra o próximo objetivo, bem como é possível subir de nível, memorizar, feitiços e até realocar a distribuição de poções de cura ou magia na área trazendo fatores significativos de qualidade de vida ao jogo, já pedido pelos jogadores há muito tempo.

Há momentos específicos onde novas opções de ações na área de graça aparecem.

Encontrar masmorras, resolver segredos, ajudar pessoas, encontrar novas áreas, e até encontrar os fragmentos de mapas espalhados para abrir melhor aquela região no seu mapa, tudo flui muito bem intuitivo, divertido e sem pegar na mão do jogador pra mostrar o que ele tem que fazer.

Dark Souls 4?

À primeira vista pode parecer que seja apenas uma nova repaginada em Dark Souls, apesar das inúmeras semelhanças, há aqui uma evolução natural e um refinamento no combate ocorrido ao longo dos anos, lapidado por BloodBorne e Sekiro, mostrando um leque imenso de possibilidades no combate sem deixar de ser autorreferente nem ao trazer a expertise dos jogos anteriores sem a menor cerimônia.

Há sim, muitas semelhanças a Dark Souls aqui mas não se trata de uma sequência e sim um sucessor espiritual que juntou tudo o de melhor em todos os jogos anteriores para uma experiência definitiva.

O Combate refinado

Cada arma possui um peso diferente, alcance, movimentação, foco de dano (cortante, perfurante, impacto) e até equilíbrio para que você consiga desestabilizar a invisível barra de postura dos inimigos. Elas se manifestam de forma diversa no ataque, na esquiva e na defesa, e também ganham movimentos mais poderosos quando empunhadas por duas mãos ou quando desferido durante um pulo.

Um dos grandes destaques aqui, é que cada arma possui uma habilidade, chamada de cinza da guerra, e agora, estas habilidades podem ser trocadas entre armas. Gostou de uma arma, mas não gostou da sua habilidade? Mude a habilidade dela! Esta customização aumenta ainda mais o leque de variações de combates e liberdade para que o jogador construa um personagem mais próximo do seu estilo de jogo. Lembrando que algumas armas lendárias possuem habilidades inalteráveis (mas que costumam ser muito boas).

Outro destaque agora é a nova mecânica de contra-ataque defensivo, que basicamente deve ser desferido um ataque forte após receber um ataque direto em seu escudo. O contra-ataque é tão forte que por muitas vezes quebra a postura do inimigo deixando-o vulnerável.

Além disso também agora há o sistema de invocação de espíritos que ajudam o jogador em áreas onde sua invocação é possível (que costumam ser áreas com mais inimigos ou de chefões) onde você pode desenvolver estes espíritos para que eventualmente se tornem mais fortes e eficazes.

As invocações podem ser de outros humanos como também de monstros e alguns inimigos derrotados.

Como nos jogos anteriores, também é possível verificar poças de sangue onde jogadores costumam morrer muito bem como espectros transparentes de players que estão no mesmo lugar que você.

Um mundo fascinante

Junte tudo isso a um mundo vasto e orgânico, consistente e repleto de segredos e inimigos desafiadores. O stealth, introduzido em Sekiro também está aqui, para fugir, se esconder ou emboscar inimigos poderosos e não é muito exigente neste aspecto, apesar de que agora há até inimigos com cornetas para chamar o resto do pessoal para te atacar, e acredite, os inimigos desse jogo não desistem tão facilmente de te perseguir.

Outro grande astro é o Torrente, seu cavalo que pode ser invocado e proporcionando uma exploração até mais vertical em alguns momentos.

As batalhas em cima do cavalo também mudam completamente o estilo de jogo, dando mais uma nova forma de movimento e dano ao ataque da sua arma.

Para auxiliar a exploração pela primeira vez a FromSoftware trouxe um sistema de navegação por mapa, que inclusive é bem intuitivos e você pode se teletransportar aos lugares de graça já acionados marcados por bolinhas amarelas a qualquer momento (a menos que você esteja preso em uma dungeon).

Há lugares dos mais vários tipos, campos abertos, florestas, lagos, montanhas geladas, montanhas vulcânicas e até lugares devastados pela toxicidade com verdadeiros pântanos venenosos ou com um status pior e mais urgente, a temida podridão escarlate, que funciona como um veneno super rápido e é possível morrer em questão de segundos.

Há também maneiras de contornar isso, além de vários vendedores com os mais diversos itens, Elden Ring ainda conta com um eficaz sistema de criação de itens a partir de recurso obtidos pelo mapa, o crafting, que também traz uma nova campada de complexidade e qualidade de vida ao jogo.

A atmosfera do jogo é realmente marcante, e a já conhecida riqueza de detalhes em todos os cenários de Miyazaki e sua equipe estão aqui, já que a narrativa é contada muitas vezes através dos cenários, descrições de itens e diálogos com personagens.

Não é muito claro para o jogador qual foi exatamente o papel e participação do George R. R. Martin e o que foi feito pelo Hidetaka Miyazaki. Em tese ele foi chamado para auxiliar na construção do mundo e sua lore, e algumas referências nórdicas podem ter sido trazidas por ele já que não se via muito desse teor nos seus jogos anteriores. De qualquer forma, os diálogos e acontecimentos do jogo no deixam plenamente satisfeitos em um mesmo nível de refinamento.

Ponha tudo isso combinado a uma trilha sonora fenomenal e épica, que traz o tom do jogo a outros patamares e lutas contra chefes que tem tudo para serem comentadas por anos, pela genialidade e desafio.

Até o momento, estou com pouco mais de 100 horas de jogo, e se eu conseguisse parar de jogar este review deveria ter saído mais cedo.

Há tanto a explorar, a ser recompensado, a se frustrar e descobrir como contornar obstáculos, que tenho certeza que ainda há muitas horas me aguardando, e o jogo brinca com a sua dopamina assim como os anteriores. Derrotar um chefe complicado é tão satisfatório, descobrir um segredo, derrotar um acampamento cheio de inimigos e encontrar novos checkpoins, são tantas sensações que puxam mais o jogador que acabam deixando aquela maravilhosa sensação de quero mais, justificadas pelas minhas olheiras que percebiam, de repente, que já eram 3 horas da manhã quase toda noite após o seu lançamento.

É isso tudo mesmo?

O segredo de não sido ofuscado pelo próprio hype aqui acontece na entrega das promessas feitos pelos desenvolvedores, superando expectativas, no descobrimento de mecânicas ainda não anunciadas, que foram uma grata surpresa. É difícil dizer que seja a experiência mais acessível da From Software pois ela é aberta e possui explicações de tutorial melhor que os jogos anteriores mas é necessário dizer: O jogo é difícil, porém muito recompensante, e é necessária uma certa dedicação do jogador a se adequar à sua curva íngreme de aprendizado.

Até o momento presenciei alguns problemas de performance com eventuais quedas de frames (e com atualizações prometidos para corrigir tais problemas), que não chegaram a tirar o gosto da experiência.

Também é prometida atualização para suporte ao Ray Tracing em futura atualização. O jogo doi testado no PS5.

Nova 5/5 (Diamante)

Elden Ring pode não reinventar a roda, e nem se propõe a isso, mas executa com tanto esmero e refinamento tudo o que se promete, entregando aos jogadores mais do que elas pediam, indo até além de expectativas tão altas. Posso falar com tranquilidade que é definitivamente uma das melhores experiências que tive o privilégio de realizar no mundo dos videogames, e muita coisa ainda ficará na minha cabeça (quando eu finalmente conseguir parar de jogar, obviamente).

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Confira os principais jogos anunciados no The Game Awards 2021

Foi realizado um dos maiores, senão o maior, evento de premiação de games do ano na noite de ontem, dia 9.

Além das premiações, que incluíam, jogo do ano, ação, aventura, E-Sports e outras categorias, o evento contou com muitos anúncios importantes.

Para conferir os vencedores de cada categoria é só clicar aqui.

Abaixo, confira os principais anúncios na ordem em que foram apresentados no evento:

Hellblade II – Senua’s Saga

Star Wars: Eclipse

Wonder Woman

Destiny 2 – Expansão The Witch Queen

https://youtu.be/lkWW73FaUzI

Alan Wake II

Horizon Forbidden West

Final Fantasy VII Remake para PC

The Lord of Rings: Gollum

Cuphead – Expansão – The Delicious Last Course

Sonic Frontiers

Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça

Fospoken

Tiny Tina’s Wonderland

https://youtu.be/0-RAqyHU48M

Among US VR

Fall Guys + Estranho Mundo de Jack

Dune: Spice Wars

A Plague Tale: Requiem

Dying Light II

Elden Ring

Matrix Awakens

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FINALMENTE! Gameplay de Elden Ring é revelado pela Bandai Namco

Nesta quinta-feira, dia 04 de novembro, a Bandai Namco transmitiu ao vivo o primeiro vídeo dedicado a gameplay do tão aguardado projeto da From Software encabeçado por Hidetaka Miyazaki, criador da cultuada série Souls com participação de Gerge R. R. Martin, autor dos livros das Crônicos de Gelo e Fogo (que inspiraram Game Of Thrones).

Agora em um vasto mundo aberto o destaque se deu na liberdade de exploração do personagem, com a possibilidade de invocação de montaria e, pela primeira vez considerando todos os jogos anteriores da saga Souls, o jogador contará com o auxílio de mapa com a possibilidade de marcadores para facilitar a navegação.

O vídeo pode ser conferido na íntegra logo abaixo, e mostra magias, habilidades, movimentação do personagem, crafting e até mesmo um pouco de luta contra chefes e as masmorras exploráveis horizontalmente e verticalmente:

Elden Ring, inicialmente planejado para dia 21 de janeiro de 2022, foi adiado e será lançado no dia 25 de fevereiro de 2022 para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series.

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Elden Ring ganha trailer empolgante e data de lançamento para 2022

A From Software disponibilizou durante o evento Summer Game Fest 2021, o mais novo e empolgante trailer de Elden Ring. 

Também foi revelado, que o jogo chega em janeiro de 2022 para os consoles da nova e ”velha” geração. 

Elden Ring é um game feito em colaboração entre  Hidetaka Miyazaki e o romancista de fantasia George R. R. Martin, conhecido por Game of Thrones.

Para mais informações a respeito de Elden Ring, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Elden Ring é anunciado durante a E3 2019

Nascido através de uma parceria entre Hidetaka Miyazaki, diretor de Dark Souls, e George R.R. Martin, foi oficialmente anunciado durante a E3 2019 Elden Ring. Junto com o anúncio, foi revelado o primeiro trailer do jogo – confira:

Segundo rumores, Elden Ring se passará na Mitologia Nórdica, onde os jogadores deverão derrotar os líderes de cada Reino, e obter os seus poderes. O jogo será em mundo aberto, com opção de andar à cavalo. O game será dirigido por Hidetaka Miyazaki, presidente e diretor da FromSoftware enquanto a distribuição ficará a cargo da Bandai Namco.

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A logo do jogo e seu título tinham sido vazados na sexta-feira passada (07/06). Mais detalhes do jogo, como por exemplo a data de lançamento, ainda não foram divulgados.