O painel de Batwoman, na SDCC 2019, contou com a presença das produtoras de Batwoman,Caroline Dries e Sarah Schechter. O elenco ficou em Vancouver gravando as aventuras da morcego vermelha de Gotham.
Várias novidades foram anunciadas no painel. Confira.
Burt Ward, o Robin, da série de TV do Batman, participará da primeira temporada de Batwoman.
O vilão Tommy Elliot, o Silêncio (Hush), vai ter sua origem contada na série, e ele será um dos grandes inimigos da temporada.
Caroline Dries disse que muitos personagens aparecerão na Crise das Infinitas Terras, que deixarão os fãs loucos.
Kate Kane e Kara Danvers vão desenvolver uma parceria muito promissora, e que a amizade delas vai render muitas aventuras.
A primeira temporada será inspirada no arco Elegy dos quadrinhos de Greg Rucka e Greg Capullo.
Batwoman estreia no dia 6 de outubro na CW, sendo estrelada pela atriz Ruby Rose como Kate Kane.
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Anunciada em 2017, a saga Dark Nights: Metal chegou ao seu fim na última quarta-feira. Escrita por Scott Snyder e com desenhos de Greg Capullo, a história fez muitas promessas. A primeira delas, era apresentar o Multiverso Sombrio. A segunda, encerrar todas as pontas soltas deixadas pelo Batman dos Novos 52. E a terceira, definir o futuro do Universo DC. Nada foi cumprido, pois tudo foi mal executado. Essa é provavelmente a pior história da DC nos últimos anos.
A Crise nas Infinitas Terras inaugurou as mega sagas. Crise Infinita seguiu seu legado, assim como Crise Final, elevando essas concepções a outro patamar. Mas isso foi passado. Mega sagas só são atrativas quando extremamente bem planejadas. Quando o editorial está em sintonia com a equipe criativa. Isso evita muitos erros de continuidade. Mas o problema de Metal não foi o editorial, foi o próprio roteiro de Scott Snyder.
Um amontoado de ideias extremamente promissoras como o Multiverso Sombrio. Terras negativas geradas pelo medo e com Batmen malignos. Eles estão ali apenas para vender os próximos licenciados da editora e nada mais. O mais famoso deles, o Batman que Ri, é quase um Boba Fett. Ou trazendo para a linguagem DC, um Superboy Prime. Visual interessante, background promissor, mas nunca sai do lugar e fica apenas na promessa. Na verdade, Metal às vezes nem promete. Apenas imagina. Vários elementos são introduzidos e esquecidos ao decorrer da trama. Os prólogos em Dark Days se provam inúteis, assim como muitos tie-ins.
Na verdade, os tie-ins são a parte boa de Metal. Alguns deles sobre as versões maléficas do Batman são bem escritos. Outros, como Wild Hunt – por Grant Morrison – soam como uma verdadeira sinfonia em quadrinhos. Eles realmente trazem a empolgação e aproveitam muito bem os conceitos. Para chegar na saga principal e tornar tudo superficial novamente. O grande problema é a banalização do massaveio.
Massaveio nada mais é quando um roteirista apela para ação e frases de efeito apenas para parecer legal. Nada contra isso, toda mega saga tem massaveio. Aliás, o que seriam delas sem momentos assim? Mas Metal não entende os limites disso. Logo na primeira edição, a Liga da Justiça forma um Megazord e o Batman monta em um dinossauro. Tudo em prol da loucura e do heavy metal. Personagens são jogados de forma extremamente aleatória, mas está tudo bem. Sabe por quê? O Batman está montado em um Dragão Coringa! Esqueça a trama, certo?
São tantos conceitos criados os quais ele não consegue lidar. Quando é chegado o clímax da saga, o que deveria ser catártico, se torna extremamente patético. Recursos de metalinguagem são inseridos de uma hora para outra. Scott Snyder acredita ser Grant Morrison. Mexe com o Retorno de Bruce Wayne, utilizando Barbatos, mexe com Multiversidade e apresenta uma solução extremamente semelhante a de Crise Final, mas nada funciona.
Na verdade, a reintrodução dos Gaviões ao Universo DC funciona e alguns momentos da Mulher-Maravilha são bons assim como a arte de Greg Capullo. Ele tem um estilo sujo perfeito para a proposta da história. Metal queria ser uma Crise, mesmo sem o nome. Essa era a intenção. Mas tudo não passou de uma história sem nexo apenas para satisfazer a tal loucura. A definição completa de potencial extremamente desperdiçado. Sandman poderia acordar e dizer ao Batman que tudo não passou de um pesadelo barulhento. Preparem-se para a nova Liga da Justiça.
Conforme noticiado aqui, Dark Nights: Metal será a super saga da DC neste ano. O evento introduzirá o Multiverso Sombrio e terá one-shots com diversas versões malignas do Batman. A saga já ganhou o seu primeiro prólogo: Dark Days: The Forge, o qual trouxe de volta inúmeros elementos do Universo DC e o Coringa. Além disso, Batman está escondendo um segredo sombrio da Liga da Justiça. Com ciência de todas essas informações, confira a primeira prévia do quadrinho:
“A grande equipe criativa do Batman, Scott Snyder e Greg Capullo, se reúnem para um grande evento expansor de universos. Dark Days: The Forge e Dark Days: The Casting indicaram sobre os lugares escuros que nunca tínhamos visto até agora. Com o início de Dark Nights: Metal, o Multiverso Sombrio é revelado com todos os seus perigos devastadores e as ameaças que estão vindo para o universo DC. É um evento da DC como nenhum outro, que puxará Batman, Superman e outros heróis da Liga da Justiça além dos seus limites para enfrentar ameaças como nenhuma outra que o mundo jamais viu. Combinará a força dos maiores heróis do mundo de um jeito como você nunca os viu antes para enfrentar o que está em seu caminho.”
Dark Nights: Metal será lançada em agosto. O quadrinho é escrito por Scott Snyder e desenhado por Greg Capullo, a equipe criativa por trás do Batman dos Novos 52. O Renascimento DC já está sendo publicado no Brasil pela editora Panini. Para mais informações, fique ligado na Torre de Vigilância.
Desde que o DC Rebirth estreou em 2016, a Editora das Lendas não lançou nenhuma super saga, apenas pequenos crossovers.
Já haviam conversas sobre o primeiro super evento do Rebirth, mas agora finalmente foi anunciado, e ele se chamará Dark Nights: Metal. Scott Snyder e Greg Capullo, a dupla dinâmica do Batman dos Novos 52, retorna no roteiro e arte, respectivamente, e ainda contará com Jonathan Glapion e FCO na equipe criativa. O evento abrangerá todo o Universo DC.
“Eu tenho planejado Metal desde que escrevia Batman “, disse Snyder. “Mas isso é maior do que Batman. Greg e eu começamos a deixar pistas durante “Corte das Corujas“, continuamos através de nossas histórias do Coringa, e colocamos nossas maiores dicas na corrida que culminou em Batman #50 . E agora estamos de volta para contar uma história que abrange tudo. Este será o projeto definitivo de nossas carreiras. Metal nos leva em uma direção inteiramente nova. Greg e eu cavaremos sob a superfície de todas as histórias que contamos para encontrar um lugar de terror e pesadelos distorcidos.“
DanDiDio, co-editor da DC, disse que enquanto ele se apoia na força do trabalho anterior de Snyder e Capullo juntos, Dark Nights: Metal vai “lançar algo novo e inesperado.”
“Estamos colocando os melhores heróis do mundo em novas e inexploradas direções para contar uma história gigante, usando todos os personagens do nosso panteão“, disse DiDio.
Dark Nights: Metal estreia no Verão dos EUA, com previsão para Agosto e sem tempo determinado para acabar.
Desde quando foi noticiado que Greg Capullo tinha assinado um novo contrato com a DC Comics, a expectativa do novo trabalho com o Scott Snyder cresceu entre os leitores. O que se sabe é que será um evento focando o Batman. A dupla ficou de frente na elogiada e super rentável série mensal do Homem Morcego durante os Novos 52, com arcos como A Noite das Corujas, Morte de Família, Ano Zero e Fim de Jogo.
Scott Snyder, em recente entrevista ao site CBR, comentou um pouco sobre o novo trabalho. Classificando como uma história “muito rock ‘n’ roll” do Batman.
“Greg chama de nossa ópera rock de heavy metal do Batman” disse Snyder. “Vai ser uma história grande e épica do Batman com armadura flamejante, um marco para um monte de coisas que nós fizemos com ele. Está tudo mapeado. Passei para o Geoff Johns como está indo o projeto e foi ótimo. Foi uma das melhores reuniões que já tive. Estamos somente ajeitando algumas coisas aqui e ali.”
“Acima de tudo, o que realmente queremos é que seja algo para os fãs. Passar para o leitor um novo sentimento que não tenham sentido em nenhum evento antes,” falou Snyder.
Ainda não existe previsão de lançamento nem sinopse divulgada da história. Os boatos que rondam é que poderia focar no retorno do Coringa, que desde o arco Fim de Jogo não aparece nas HQ’s. Mas nada foi confirmado nem pela editora e pelos criadores.