Já se passou quase 1 ano desde o infame final de Fairy Tail, mas como Hiro Mashima não para, ele já decidiu lançar um novo mangá: Edens Zero.
Sim, eu sei, a arte é igual a de Fairy Tail. Fazer o quê? É o estilo do cara, se autocopiar. Inclusive, o Happy está de volta, e também temos a confirmação do retorno de Plue, que já havia aparecido em Rave Master, antes de Fairy Tail.
Todos os trejeitos do Mashima estão presentes nesse primeiro capítulo de Edens Zero, ou seja, fanservice sem sentido em quase todas as páginas, com direito a closes em peitos e bunda, assédio sexual e protagonista amarrada por cordas. É Mashima, você não muda.
Começamos a nossa jornada, sendo apresentados a Shiki, nosso Natsu de cabelo preto, que só quer fazer amigos… Depois disso temos a Rebecca, a protagonista que será jogada de lado pelo autor, assim como foi a Lucy em Fairy Tail, porque os jovens gostam de protagonista masculino que só quer bater em tudo. Rebecca é uma YouTuber, que vai a um Parque de Robôs (alô Nier: Automata) em busca de views para o seu canal. É sério…
Para aqueles que reclamaram sobre o “Poder da Amizade” em Fairy Tail, não poderão ter esse luxo em Edens Zero, pois a obra é exatamente sobre isso. É sério, em duas páginas já havia rolado: “AMIGOS SÃO AS COISAS MAIS IMPORTANTES DO MUNDO.” PARA MASHIMA, PORRA!
No final do capítulo, após uma falha tentativa de fazer os leitores chorarem, nossos grandes amigos vão para o espaço. E é isso.
A arte do Mashima continua excelente, não tem como negar. Se tem uma coisa que esse cara saber fazer, é desenhar. O problema é “só” o roteiro mesmo.
Para ser justo, eu esperava algo muito pior desse primeiro capítulo, mas como é o Mashima eu tenho certeza de que coisas piores estão vindo por ai, e então, irei aguardar ansiosamente.
A JBC, que também publicou Fairy Tail, inovou ao trazer o mangá com uma publicação simultânea com o Japão, porém ao preço de R$ 5,90 por capítulo. É um preço bastante elevado, visto que, daqui pra frente, os capítulos terão mais ou menos 20 páginas.
Em minha opinião, a editora deveria ter colocado o mangá no Crunchyroll, que já possui um serviço de streaming de mangás em publicação simultânea, que inclusive já tem Edens Zero em seu catálogo, porém em inglês. Seria um ótimo jeito de inaugurar uma versão brasileira do serviço, mesmo que seja com um mangá de Hiro Mashima.