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Vento Norte | Carol Rossetti cria financiamento coletivo para graphic novel

Para poder financiar seus futuros projetos, a ilustradora e quadrinhista Carol Rossetti, lançou uma campanha no Cartase Assinaturas. O objetivo é que os apoios possam ajudá-la se dedicar totalmente nas próximas produções. E sempre será em duas frentes: um projeto considerado menor, e outro maior, que nesse momento é Vento Norte, a sua primeira graphic novel.

Confira a sinopse de Vento Norte: “o garoto Ravi se recusa a acreditar que Anna morreu, ele tem a certeza que existe uma conspiração. Liot, por sua vez, era adulto demais para duvidar, mas não o suficiente para deixar passar que havia diversas partes estranhas que não se encaixam na história. Aliara não via muitos furos na história, mas não deixaria seu irmão investigar sozinho. Já Nina só queria respostas sobre um pacote misterioso que chacoalhou seu cotidiano. E Bot estava quietinho na dele até ser levado por uma enxurrada de problemas que não eram seus.”

Em meio a buscas por tantas respostas, o grupo ainda vai se deparar com novas perguntas. E nunca se sabe o que o vento do norte pode trazer.

Não é novidade no mundo dos quadrinhos, diversos autores usarem o Cartase para publicarem as suas obras. A nova modalidade de assinaturas é algo mais recente, e como a própria Carol explica no vídeo, o assinante tem total liberdade tanto para aumentar quanto para abaixar o valor, e até mesmo cancelar a assinatura quando quiser (que não precise fazer isso).

Para saber mais sobre o projeto da Carol Rossetti, as metas, recompensas e, claro, apoiar, você pode clicar AQUI.

 

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Conheça a HQ Independente O Jogo Mais Difícil do Mundo

Que tal voltar para um tempo em que pesquisas eram feitas em livros e jogar videogame com um amigo era dividir um espaço no sofá? Ter uma boa aventura pelo bairro? Desafiar o menino mais enjoado da rua? Para quem é mais velho, podem surgir boas lembranças na mente. Pois bem, é algo desse tipo que a HQ independente O Jogo Mais Difícil do Mundo de Eduardo Ribas propõe.

Na trama, Joaquim se mete em uma aposta contra seu arqui-inimigo (o cara mais chato da rua) Luizinho. Ele sabe que somente força de vontade e treino não serão capazes de vencer as artimanhas e trapaças do menino mais mimado do bairro.

 

Acompanhado de seus melhores amigos, o menino parte para uma aventura pelas antigas lendas e ruínas da cidade onde moram, em busca das Três Pedras dos Navegadores, lendárias joias mágicas que os permitirá realizar um sonho impossível: serem os primeiros a fechar o jogo mais difícil do mundo.

 O Jogo Mais Difícil do Mundo tem formato 17 x 26 cm, 104 páginas e o valor de R$ 34,90. Mais informações no site oficial.

 

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Graphic Novel Salto de Rapha Pinheiro é lançada pela Avec Editora

No final de 2017, foi lançada pela Avec Editora, a graphic novel Salto, o mais recente trabalho do quadrinhista Rapha Pinheiro. O projeto foi viabilizado originalmente por meio de financiamento coletivo no Cartase.

“Se você fosse feito de fogo, teria medo da chuva? Era uma vez uma cidade onde todos eram feitos de fogo. Um dia começou a chover e o povo da cidade fugiu para as cavernas, onde se perderam e terminaram por construir uma nova cidade. O livro conta a história de Nü, um dos habitantes dessa cidade subterrânea e como um acidente pode mudar a vida de todos que moram lá”, fala a sinopse oficial de Salto.

 

Como diz o próprio site do Rapha Pinheiro, Salto foi um projeto pensado pelo autor no formato europeu. A HQ foi desenvolvida durante o período em que Rapha morou em Angoulême na França.

Descrita como uma fantasia steampunk, temas como abuso de poder, sistemas opressores e preconceito são abordados na trama. “Salto é uma alegoria da sociedade contemporânea e da dificuldade do individuo de ser relevante”, disse o autor.

Salto tem formato em 21 x 28 cm, 96 páginas, capa comum e o preço de R$ 49,90.

 

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(Alguns) Quadrinhos Nacionais de 2017 que você deveria conhecer

O ano de 2017 foi de grande destaque no mercado nacional de quadrinhos. Muitas notícias surgindo das grandes marcas como a linha Graphic Novels da MSP, como a divulgação do (fofo) elenco da adaptação para os cinemas da Turma da Mônica, novas editoras e selos surgindo, as editoras investindo tanto em produtos fora do nicho Marvel/DC, trazendo HQs gringas que dificilmente veríamos sendo lançadas aqui no país e o mais legal: lançando com material de qualidade diversos gibis de artistas nacionais. Com excelente qualidade gráfica, ações de marketing em redes sociais e nas feiras especializadas pelo país, HQs digitais que ganharam formatos físico e sem contar o pessoal que vai para o Cartase e no suor e na raça conseguem publicar seu material. Parabéns para todos os envolvidos!

Listamos aqui, algumas HQs que curtimos esse ano. Claro que infelizmente não dá para colocar tudo que vimos/noticiamos/lemos em uma simples matéria. Não é uma lista de melhores do ano, e sim uma forma de compartilhar algumas produções do quadrinho nacional. Vamos tentar ser os mais justos possível!

Peek a Boo: A Masmorra dos Coalas – Alto Astral/Plot! Editorial

Escrita e desenhada pela Psonha, a HQ traz a aventura de Mambay e do vampiro Apolônio contra cogumelos pigmeus zumbis. Sim, isso mesmo! Leitura fácil e bem gostosa, Peek a Boo parece um episódio de A Hora de Aventura nas palmas das mãos, mas sendo um colírio para os olhos.

 


Semilunar – Editora Balão Editorial

Maria é uma menina que sofre de disfemia (gagueira), sendo que ela consegue lidar com essa condição cantando e recitando poesias. A ideia vem de sua mãe, Dolores, uma cantora que nunca conseguiu o sucesso. Maria quer viver de música e tem uma condição tão difícil de lidar, além da mãe, que projeta na filha todos os seus desejos e frustrações. Os roteiros e desenhos são de Camilo Solano. Você pode adquirir seu exemplar no site da editora clicando AQUI.


A Infância do Brasil – AVEC Editora

O quadrinho histórico de José Aguiar, narra seis séculos do nosso país sob o olhar das crianças brasileiras. Sendo um verdadeiro documento do passado, a narrativa viaja da colonização a modernidade, passando pelo período escravagista e industrial. As imagens são de grande destaques na HQ que se assemelha a retratos e pinturas de livros de história que líamos no colégio.


Capitão Feio: Identidade – Panini

Com foco no grande vilão que sempre ronda as aventuras da Turma da Mônica, a HQ dos irmãos Magno e Marcelo Costa, apresenta como um homem sem passado e nem memórias se torna extremamente poderoso e sua relação com a sociedade fica cada vez mais complicada.

 


Demônios da Goetia – Editora Draco

Fechando a “Trilogia de Horror Cósmico”, também chamada de “Trilogia das Cores”, a Draco lançou Demônios da Goetia em Quadrinhos. Assim como os seus sucessores O Rei Amarelo em Quadrinhos e O Despertar do Cthullu em Quadrinhos, um time de artistas, capitaneados pelo editor Raphael Fernandes (o Rei das Costeletas), apresentam oito histórias que mostram como a corrupção humana não tem limites. Toda a trilogia é um presentão!

 


Realezas Urbanas – Alto Astral/Plot! Editorial

Escrita por um time de peso pesados composto por Rebeca Prado, Bianca Nazari, Barbara Morais e Tainan Rocha, Realezas Urbanas é um compilado com três histórias das mais célebres princesas e rainhas dos contos de fadas em meio a reuniões de negócios, a vida moderna e a loucura dos dias de hoje.

 


La Dansarina – Marsupial Editora/Jupati Books

Ganhadora do Troféu HQ Mix 2016 nas categorias Edição Especial Nacional e Roteirista, em La Dansarina de Lillo Parra e Jefferson Costa,  a trama se ambienta em São Paulo durante o ano de 1918, e conta sobre a saga de Petro para enterrar dignamente a sua mãe que faleceu durante um surto de Gripe Espanhola.

 


Gatilho – Independente

Carlos Estefan e Pedro Mauro se unem para contar a história de um caçador de recompensas que chega a uma cidade abandonada em busca de justiça. Mas, para conseguir seu objetivo, terá que enfrentar alguns fantasmas do passado. Para poder adquirir seu exemplar, você pode entrar em contato pelo e-mail: gatilhohq@gmail.com.


Angola Janga – Editora Veneta

A obra de Marcelo D’Salete levou 11 anos para ficar pronta, e se tornou umas das grandes publicações do ano nos quadrinhos nacionais. Angola Janga foi como um reino africano dentro da América do Sul, criada por fugitivos da escravidão, ela cresceu, se organizou e resistiu aos ataques dos militares holandeses e das forças coloniais portuguesas. O seu líder, Zumbi, virou lenda e inspirou a criação do Dia da Consciência Negra.

 


Kombi 95 – Alto Astral/Plot! Editorial

“Anos 90. Regras: Não há regras”. Com o polivalente Thiago Ossostortos no volante, a HQ Kombi 95 faz uma viagem e traz de volta tudo dos anos 90. E quando eu falo tudo é TUDO mesmo! A trama fala sobre um grupo de amigos que investigam a famosa lenda urbana da Kombi que pega crianças, e durante toda a aventura acontecimentos sobre música, comportamento, política, televisão, comidas, modas etc… uma das mais divertidas que li esse ano.

 


A Canção do Cão Negro – AVEC Editora

O segundo volume da excelente série nacional Contos do Cão Negro da dupla Cesar Alcázar e Fred Rubim, traz de volta Anrath, o Cão Negro, comandando o seu próprio navio, ao lado de Aella e Rorik. A trupe parte para uma missão perigosa na Islândia onde vão encontrar com saqueadores vikings e uma criatura mitológica sedutora e mortal.

 


Até o Fim – Geektopia

“Será que a vida simplesmente acaba? Ou o destino vai de acordo com o que cada pessoa acreditou durante toda a vida?” Com essas perguntas sobre a vida pós-morte, o trio Eric Peleias, Gustavo Borges e Michel Ramalho apresentam a lindíssima Até o Fim. Na história, Lilian e seus amigos sofrem um acidente de carro e ela faz um acordo para poder voltar à vida: precisa escolher o destino adequado para a alma de cada um dos seus amigos.

 


A Herança Becker – Zarabatana Books

Marcelo Costa e Magno Costa contam a saga de três irmãos, que após a morte do pai, Hanz Becker, herdam a fortuna, mas também o assassino do pai. Mistério, ódio, medo, dilemas familiares e vingança são os temperos da história.

 


Estudante de Medicina – Editora Veneta

Cynthia B. narra nos quadrinhos toda a sua trajetória no curso de medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Novas responsabilidades, uma nova realidade, amizades, relacionamento com a mãe e novos hábitos não tão saudáveis estão na história.

 


Jurados de Morte

A dupla Iramir Araujo e Beto Nicácio trazem duas tramas em preto e branco ambientadas no Sertão do Nordeste Brasileiro. Conforme os próprios autores falam: Jurados de Morte é uma espécie de acerto de contas de personagens marcados pela rudeza daquela região geográfica com seu destino sempre incerto. Informações para adquirir seu exemplar clique AQUI.


Matei meu pai e foi estranho – Marsupial Editora/Jupati Books

Lançada recentemente, a nova HQ de André Diniz conta a história do menino Zaqueu, que nasceu albino de cabelos e pele mais brancos, em meio de uma família morena. Então em meio a dramas familiares e momentos triviais vemos Zaqueu buscar seu espaço.

 


Despacho – Editora Draco

A antologia “horror bagaceira” Despacho foi organizada por Fernando Barone e Samuel Sajo e um time de artistas, que se inspiraram nas coletâneas de terror dos anos 70, recriaram lendas e mitos brasileiros. Habitam nas páginas figuras folclóricas como Cuca, Cramunhão na Garrafa, Capelobo e até a lenda das páginas do Notícias Populares, o Bebê-Diabo.

 


Eu, Vilão – Overdrive Comics

Publicada de forma independente pelo icônico quadrinista Walter Junior, a HQ mostra a vida de Thomas e Richard depois de um incidente em uma estrada. Criticas aos meios de comunicações que disciplinam as opiniões das pessoas, a trama pergunta na verdade quem é o verdadeiro vilão?

 


Uma Estrela na Escuridão – Marsupial Editora/Jupati Books

André Bernadino adapta o livro homônimo de Gabriel Davi Pierin, que fala sobre a história real do judeu brasileiro Andor, que foi parar no campo de concentração Nazista de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial.

 


Turma da Mônica: Lembranças – Panini

Fechando a trilogia que foi iniciada em Laços e seguida por Lições, os irmãos Vitor e Lu Cafaggi trouxeram a turminha mais famosa do Brasil em uma aventura cheia de intrigas, sopapos, planos infalíveis, risadas e, claro, amizades. Vale lembrar que é dessa trilogia que o filme live-action da Turma da Mônica está sendo baseado.

 


A Teia Escarlate – Editora Draco

Escrita por Raphael Fernandes e desenhada por Clayton InLoco e Daniel Canedo, a trama conta a vida de uma imortal desde a antiguidade ao renascimento. O volume ainda reúne alguns contos escritos por Eduardo Kasse, criador da série Tempos de Sangue.

 


De Volta a Solemnia – Editora Marsupial/Jupati Books

A trama mostra o jovem príncipe Alex I, que parte em uma jornada juntamente com o seu fiel cavaleiro Sir Grimmo e o seu cavalo Acéfalo em busca de um lendário amuleto. A HQ é de Artur Fujita, e foi publicada originalmente em formato digital.


Chico Bento: Arvorada – PaniniO premiado cartunista Orlandeli cria uma história tocante com momentos de amor, dor, humor, mistério e aprendizado. Tudo isso em um lindo visual. Na HQ, o caipira mais famoso dos quadrinhos, leva uma daquelas lições que a vida de vez em quando dá em todos nós, porque nem tudo pode ser deixado para depois.

 


HellDang – Independente

A banda de rock HellDang tem em sua rotina muitos fracassos e shows vazios, então os seus integrantes fazem um pacto com o demônio Amduscias para chegar até a sonhada fama. Só que as coisas saem do controle. Com roteiro de Aírton Marinho e arte de Samuel Sajo, a trama mistura rock and roll, YouTubers e caminhoneiros. Você pode adquirir direto com o autor pelo e-mail: helldanghq@gmail.com


Já Era! – Editora Lote 42

Felipe Parucci, conta a história de Regina, uma publicitária que trabalha muito e ganha pouco. Suas interações sociais são tediosas e vive em um mundo repleto de piras erradas. Cansada, ela vê a oportunidade de comprar um barco e sair navegando sem rumo, em busca de uma razão de existir. Mas ela acaba caindo em uma viagem surreal e encontra a oportunidade de mudar o mundo. Ou pelo menos o mundo dela. A venda no site da editora.


Abutres – Editora Estronho

Eduardo Vetillo e Julio Magah apresentam quatro fora-da-lei, um xerife implacável, um fazendeiro decadente e abutres famintos são as estrelas de um faroeste repleto de violência e mistérios.


Porco Pirata – Editora Mino

O grande Porco Pirata cruza juntamente com o seu bando a costa africana, quando captura Izzy, a filha da grande bruxa Iaci. E vê em sua prisioneira um passaporte para inúmeros tesouros e encantamentos da poderosa anciã. João Azeitona é o autor da HQ.


Open Bar – Panini

A edição definitiva da obra de Eduardo Medeiros conta a história de Barba e Leonardo. Dois amigos que herdam um bar e, por contrato, são obrigados a mantê-lo funcionando em meio a desavenças e amores antigos.


Bilhetes

Na primeira página do álbum, o leitor verá seis bilhetes, cada um contendo uma mensagem. Sendo que cada bilhete pertence a uma das histórias. Eles provocam reviravoltas e mudarão o rumo da vida dos personagens ao surgirem durante a trama. Mas nesse momento o leitor não verá o seu conteúdo. Ou seja, ele não saberá qual bilhete apareceu em cada história. Um time peso pesado produziu Bilhetes: Marcelo Marchi, Paulo Borges, Laudo Ferreira Jr., Marco Antonio Cortez, Augusto Minighit, Jean Diaz, Julius Ohta. Mais informações no site do Paulo Borges.


Devorados – Editora Draco

Para proteger a sua esposa e seu bebê, Duran Draconian, vai enfrentar um ritual arriscado para entrar para a Dragonaria Rubra, uma força de elite que sobrevoa os campos de batalha aplicando a justiça dos homens. Este futuro pai e guerreiro vai ter que superar grandes obstáculos, forjar um elo permanente de sangue com um réptil alado selvagem e encarar o seu monstro interior. O roteiro é da dupla Erick Santos Cardoso e Cirili S. Lemos e os desenhos são de Marcio R. Gotland.

 


À Moda da Casa – Editora Estronho

Baseada nos curtas-metragens Mal Passado e Snuff Said do cineasta Julio Wong, que assina o roteiro juntamente com Ser Cabral, À Moda da Casa narra um conto em que atores morrem ao participarem de filmes totalmente realistas onde as pessoas jantam os corpos das vítimas. A arte é de Kiko Garcia.

Como foi dito aqui antes, é praticamente impossível escrever sobre todas as HQs nacionais de qualidade lançadas em 2017. E lembrando que NÃO é uma lista de os melhores do ano. Acredito que melhor do que fazer listas, é compartilhar boas histórias com outras pessoas. Mas espero que possa ter ajudado o máximo possível em algum direcionamento. Alguns títulos estão bem fresquinhos, pois foram lançados recentemente na CCXP.

E que em 2018 o quadrinho nacional possa estar em patamares ainda maiores, mesmo com toda a concorrência que venha dos “supers” de fora. Tem que ter suor, raça e sangue. Então vamos fazer a nossa parte e prestigiar nossos artistas.

 

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O Doutrinador: Edição Definitiva, reúne as aventuras do vigilante

Foi lançado durante a CCXP 2017 a edição definitiva de O Doutrinador. Esse especial reúne os três primeiros volumes já publicados do personagem criado por Luciano Cunha, que ganhou notoriedade ao sair às ruas para protestar durante a Copa das Confederações, apesar de sua origem ser muito antes disso, mas precisamente em 2008, quando ainda se chamava de Vigilante.

O Doutrinador é um ex-militar, que usa coturnos, máscara de gás e camisas de banda de rock, e que ficou desiludido com a política nacional, e passa a caçar corruptos, sem dar colher de chá para nenhum poderoso.

Os planos para O Doutrinador vão longe nos próximos anos. Já está em produção um longa metragem sobre a HQ, com roteiro de Luciano e do produtor e editor Gabriel Wainer. A dupla criou a Guará Entretenimento, que tem como objetivo publicar HQs com conteúdo multiplataforma, e uma série animada, que também está sendo desenvolvida.

A Paris Filmes e Downton Filmes produzirão a adaptação para os cinemas, que terá direção de Afonso Poyart. O filme tem previsão de lançamento já para 2018, e a série para o ano seguinte no canal Space.

O Doutrinador Edição Definitiva é uma publicação em parceria entre as editoras Red Box e Guará Entretenimento, reunindo os três volumes em um encadernado de 212 páginas com capa dura e o preço de R$ 59,90. Você pode comprar o seu exemplar em lojas especializadas ou no site.

 

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De Volta a Solemnia de Artur Fujita será lançado durante a CCXP

Um dos lançamentos da Editora Marsupial, através do seu selo Jupati, para a CCXP será a HQ De Volta a Solemnia de Artur Fujita. O trabalho que foi originalmente publicado em formato digital no começo do ano, com dez episódios mensais em um total de 150 páginas de quadrinhos. Se quiser conhecer é só clicar AQUI.

A trama da HQ apresenta o jovem príncipe Alex I, que para poder ajudar a sua mãe, a rainha Stella, parte em busca de um lendário amuleto junto com o seu fiel cavaleiro, Sir Grimmo e o seu cavalo Acéfalo. Durante a jornada, acaba se deparando com várias versões de si mesmo que têm o mesmo objetivo: o trono de Solemnia. O único que pode acabar com essa confusão é um poderoso dragão.

A HQ foi uma das contempladas pelo ProAc 2016, quando ainda tinha o nome provisório de Rei sem Lei. O estilo cartunesco que mistura aventura e humor são ingredientes principais da obra.

De Volta a Solemnia tem formato 15,0 x 21,6 cm, 160 páginas coloridas e na Amazon Brasil está com um desconto especial de 19%.

 

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Conheça o Velho Oeste na HQ independente Saint Alamo

A HQ independente Saint Alamo – Balas não sentem culpa – Parte 1, que tem roteiro de Jonathan Nunes e desenhos de Rafael Conte já está sendo comercializada. O projeto foi viabilizado via financiamento coletivo no Cartase ano passado e foi lançada oficialmente durante a ComicCon RS em agosto. A publicação é da Alamo Comics.

A trama, que é ambientada no Velho Oeste, conta a história do xerife Raymond Castle, que é a lei máxima na cidade de Saint Alamo. Porém, Castle esconde um segredo, ele foi um assassino e ladrão perigoso conhecido como Claw. Tudo está indo bem até a chegada de um velho conhecido que pode trazer seu passado tenebroso à tona, destruindo assim tudo o que Castle construiu.

 

A história ocorre entre os anos de 1878 e 1886, dividindo-se em duas linhas temporais. E os personagens são na verdade animais antropomórficos.

Saint Alamo – Balas não sentem Culpa – Parte 1 tem formato em 16 x 27 cm, 88 páginas e o preço de R$25,00. Você pode adquirir o exemplar no site oficial clicando AQUI.

 

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A Vida de Jonas está sendo relançada pela Zarabatana Books

Aproveitando que os artistas Marcelo Costa e Magno Costa vão lançar A Herança Becker na CCXP, a Zarabatana Books vai republicar A Vida de Jonas, graphic novel dos irmãos que foi publicada originalmente em 2014. A HQ que ganhou destaque na época por causa da sua arte gráfica interessante onde os personagens mais parecem marionetes no estilo Muppets, misturado com uma temática muito séria.

A HQ conta a história de Jonas, um ex-alcoólatra abandonado pela mulher e desempregado lutando para ficar sóbrio e ter a tua sonhada segunda chance. A história fala sobre corações partidos, amizades que são colocadas à prova, fantasmas pessoais e cicatrizes que não se curam.

A Vida de Jonas já se destaca logo de cara com sua capa hiper-realista, onde pode até parecer um livro infantil, mas ao começar a leitura o clima vai ficando cada vez mais pesado e adulto. O roteiro e desenhos são de Magno Costa e as cores(que ficaram incríveis) ficaram a cargo do Marcelo. O prefácio foi assinado pelo premiado André Diniz.

A Vida de Jonas tem formato 20,4 x 29,5 cm, 64 páginas, capa com detalhes em verniz e orelhas, papel couché brilhoso e o preço na Amazon Brasil está R$ 37,45. Uma HQ nacional que vale a pena ter em sua coleção.

 

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A Herança Becker | nova HQ de Marcelo e Magno Costa será lançada na CCXP

A Zarabatana Books vai lançar na CCXP- Comic Con Experience, A Herança Becker, a mais nova obra de Magno Costa e Marcelo Costa. A graphic novel é o mais recente trabalho autoral dos irmãos, publicaram Capitão Feio – Identidade, da linha Graphic MSP. Confira AQUI.

A trama de A Herança Becker fala sobre a saga de três irmãos, que após a morte do pai, Hanz Becker, herdam a sua fortuna, mas não contavam que também herdariam o assassino dele. Depois de vinte anos, os irmãos precisam unir e deixar as desavenças de lado se quiserem continuar vivos.

Confira uma prévia na galeria abaixo:

 

A história tem um clima de mistério, ódio, medo e vingança que se misturam com dilemas familiares, amor e união. Magno e Marcelo, convidaram o desenhista, roteirista e co-fundador e professor da conceituada escola Quanta Academia de Artes, Marcelo Campos, para escrever o texto da quarta capa da graphic novel.

A Herança Becker tem formato 20,5 x 29,6 cm, 182 páginas e será publicada tanto em capa cartonada, no valor de R$ 76,00 e em capa dura, no valor de R$ 92,00.

 

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Kombi 95 te leva para um passeio pelos anos 90

“Anos 90. Regras: Não há regras.”

Durante os anos de 1963 e 2001 em São Paulo, circulou um dos maiores sucessos editoriais do país: o jornal Notícias Populares. Ou simplesmente NP. A publicação entrou para história com suas manchetes violentas e sexuais. Suas matérias faziam sucesso na época, e o NP tinha como slogan os dizeres “Nada mais que a verdade”. Foi dele que surgiram matérias como o Bebê Diabo, O Desaparecimento de Roberto Carlos e a Gangue dos Palhaços.

A Gangue dos Palhaços era um bando, que segundo o Notícias Populares, composto na verdade por duas pessoas, um homem negro e uma loira. Ele vestido de palhaço e ela de bailarina. Eles atraiam crianças com balas e doces, e depois jogavam dentro de uma Kombi branca. Depois a criança que tinha sido raptada era encontrada sem órgãos. Eles atuavam sempre na frente das escolas. Apesar do NP sempre deixar bem claro em suas páginas que não passavam de boatos, o caso teve grande repercussão ao nível nacional. Tendo até relatos de testemunhas da tal Kombi. Havendo caso de palhaços de verdade que foram espancados por engando pelo povo. Os anos se passaram e o caso virou lenda urbana em todos os lugares do Brasil, por exemplo, eu sou da cidade de São Gonçalo/RJ, e aqui a lenda tem bastante força, inspirando até uma banda de punk/rock que tem o nome de A Kombi Que Pega Crianças. Confira o som dos caras no jabá AQUI.

É a partir dessa lenda urbana, noticiado com exaustão por cerca de dois meses seguidos pelo Notícias Populares, que a HQ Kombi 95 vira a chave da ignição e pisa no acelerador. A mais nova publicação do selo Plot! que é um dos braços da Editora Alto Astral, é escrita e desenhada pelo Thiago Cruz, o popular Thiago Ossostortos (sobrenome adquirido graças ao seu blog Ossostortos.blogspot.com.br), assim como foi com Peek a Boo – A Masmorra dos Coalas da Psonha, confira a resenha AQUI,  do mesmo selo, a edição é bem colorida, com o acabamento bem feito e posso dizer que é um dos quadrinhos mais divertidos que li no ano. E Kombi 95 é uma grande homenagem a tudo que se refere aos anos 90.

E quando eu digo tudo, é TUDO mesmo.

Kombi 95 já começa de um jeito bem divertido que mostra, como a própria HQ diz: “Quando a rua era quintal”. A época que se andava na rua, brincava na rua, sentava-se nas calçadas para fofocar sobre o que acontecia na rua. A ode aos anos 90 que Thiago Ossostortos colocou nos remete a um momento onde as pessoas só tinham como interagir no tête-à-tête, sem telefones, computadores e afins. Isso sem contar nas DIVERSAS referências musicais, televisivas, de moda, tendências, comidas, comportamento dos jovens etc e tal. Logo de cara temos a grande referência, a capa da HQ é baseada no clássico disco do Green Day: Dookie (1994).

Mas vamos para a história, Kombi 95 começa com o sumiço do menino Albino, e o boato que ele tinha sido sequestrado pela Gangue dos Palhaços estava cada vez mais forte, seus amigos então resolvem investigar e montam uma força-tarefa chamada de Os Caça-Palhaços. Apesar dos meninos parecerem estar mais animados com a diversão que a investigação proporciona do que resolver o mistério mesmo. A partir daí a história se desenrola se misturando com elementos dos anos 90. Tais elementos são praticamente personagens da HQ, em momentos eles interagem com a história, e ao mesmo tempo parecem ser uma história a parte. Ao mesmo tempo em que nos afastam da trama principal eles nos trazem de volta. O desfecho de Kombi 95, confesso que foi algo que não esperava. E é bem legal quando uma reviravolta que você menos espera acontece do nada, algo meio raro nos quadrinhos de hoje em dia, principalmente em alguns casos gringos.

O modo que Thiago Ossostortos coloca de tudo um pouco nos desenhos é impressionante, e ao mesmo tempo não fica nada confuso visualmente. Em qualquer parte da HQ você encontra um pedaço dos anos 90. Coisas como a batalha dominical entre Gugu X Faustão pela audiência está lá, como também tem o simples fato de ter que usar todas as fotos do rolo para poder revelar fotos. Jogar videogame em locadoras, ir à banca de jornal para comprar figurinhas, algumas coisas são mais tradicionais de São Paulo como, por exemplo, a extinta loja Mappin. Mas mesmo que você não pegue tudo que está lá, ou simplesmente não venha conhecer, não atrapalha o desenvolvimento da trama.

As interações dos personagens com o modo de viver dos anos 90, não tem como sentir um pouco da nostalgia e saudades daquela época. Tanto nas amizades como nas paqueras. Rolando até um momento, digamos sublime, para todo o adolescente. Tudo que é referente à juventude daqueles anos está lá, algumas gírias, modo de vestir, skates, patins, bicicletas… sempre tinha um que o pai era melhor financeiramente e tinha uma mobilete. Ou mesmo um computador, que na época se resumia a jogar DOOM e outros jogos, um tempo em que a internet ainda começava a engatinhar. Acesso mesmo, que poucas pessoas tinham, somente depois de meia-noite, via telefone, com o ancestral barulhinho de conexão.

Mas o que dita fortemente são as músicas. Sim, podemos dizer que Kombi 95 tem a sua própria trilha sonora. As músicas se espalham no decorrer da história e tem até uma playlist para poder ouvir. Na HQ tem um QR CODE, onde pode ouvir a eclética setlist no Spotify recheada de sucessos dos anos 90. Raimundos, Mamonas Assassinas, Titãs, Leandro & Leonardo, Só Pra Contrariar, Chitãozinho & Xororó, Racionais MC’S entre outros fazem parte da lista de 13 músicas.

Kombi 95 diverte e entrega o que propõe com seu acabamento bonito e uma excelente produção. No final ainda rola alguns desenhos adicionais bem bacanas, e a contra-capa são com fotos do Notícias Populares. Mais um belo lançamento da Plot! que vale a pena ser conferido.