A editora Intrínseca pegou todos os leitores de quadrinhos de surpresa após anunciar hoje, 13 de fevereiro, que em abril as livrarias contarão com sua nova série licenciada: Oblivion Song, série criada por Robert Kirkman (autor de The Walking Dead), Lorenzo de Felici e Annalisa Leoni.
No texto de divulgação da própria editora, é descrito: “Na trama ilustrada pelo italiano Lorenzo de Felici, trezentos mil moradores da Filadélfia desaparecem subitamente e vão parar em Oblivion, uma nova dimensão repleta de criaturas ameaçadoras. Dez anos depois, o governo já desistiu de procurar mais sobreviventes, mas Nathan Cole não se deu por vencido… Ele retorna todos os dias para a inóspita dimensão, na esperança de salvar aqueles que estão sozinhos, perdidos e amedrontados. Mas quem Nathan tanto procura talvez não deseje ser encontrado…”
A série é publicada nos EUA pela Image Comics, casa editorial por onde Kirkman publicou e ainda publica suas outras séries, como The Walking Dead, Haunt, Ladrão dos Ladrões e Outcast – entre muitas outras. A publicação de Oblivion Song teve início em março de 2018. Possui 12 edições lançadas até o momento, compiladas em dois encadernados (o segundo será lançado em maio no exterior).
O primeiro volume da Intrínseca compilará as edições 1 a 6 da série original. A data prevista para lançamento é 14 de abril.
Em seu catálogo a editora possui outras séries de sucesso, como Black Hammer e O Árabe do Futuro.
Alguns lançamentos da Editora Devir estão programados para as próximas semanas e meses. Entre eles, três séries da consagrada Image Comics, marcando o início de uma nova série, a continuação de um hit comercial e a conclusão de outro material. Confira todos os detalhes abaixo!
Saga – Volume 7
Alana e Marko, dois soldados de lados opostos em uma guerra intergaláctica, se apaixonaram e esse amor proibido gerou a pequena Hazel. Eles não medem esforços para proteger a vida de sua filha recém-nascida em um perigoso universo que parece querer separá-los a qualquer custo. Agora…
“A GUERRA POR PHANG”, um episódio épico e autocontido de Saga. Depois de finalmente reencontrar a sua família, Hazel viaja para um cometa devastado pela guerra, que Grinalda e Aterro disputam há séculos. Novas amizades são formadas e outras são desfeitas para sempre, neste eletrizante volume que fala sobre famílias, combate e a experiência de refugiados.
Reúne as edições #37 a #42 da revista original. A previsão de lançamento é novembro de 2018.
Estamos em 1987, e o adolescente sem-teto Marcus Lopez Arguello não tem mais motivos para viver. Até a fatídica noite em que ele é abordado por uma misteriosa garota que o convida a entrar para a Escola de Artes Mortais dos Reis Soberanos, um colégio secreto e brutal para onde as principais famílias criminosas do mundo mandam a futura geração de assassinos para receber treinamento. Homicídio é uma arte, matar é um ofício e o punhal nas costas não é uma metáfora.
Junte-se à aclamada equipe criativa formada pelo roteirista RICK REMENDER (Black Science), o artista WES CRAIG (Batman) e o colorista LEE LOUGHRIDGE (Fear Agent) para conhecer o mundo clandestino dos anos 1980 através dos olhos dos adolescentes mais perigosos e problemáticos da face da Terra.
Em 2019, Deadly Class ganhará uma série live action produzida pelo canal SyFy. A produção será dos irmãos Russo (atuais responsáveis pela franquia dos Vingadores no cinema).
Yuri Gagarin, o grande cosmonauta russo, embarcou na missão mais importante da sua vida: o resgate da cadela Laika… e acabou ficando à deriva no espaço depois que sua nave foi capturada por alienígenas. Gagarin acabou preso em uma estação da zona neutra espacial e seu destino está nas mãos do Mestre da Justiça Ryleth, o Martelo. Se for condenado, a sentença é morte instantânea. Mas se for absolvido, ele poderá voltar à sua missão original – que já seria bem complicada se Laika não tivesse sido transformada em uma cadela humanoide no volume anterior e se os dois não tivessem se unido ao alienígena Primor para destruir seus antigos mestres.
Este encadernado reúne The Manhattan Projects: Beyond The Stars #01 a #04. Jonathan Hickman, o roteirista, escreveu Os Vingadores, Quarteto Fantástico e Guerras Secretas para a Marvel e é o criador/roteirista de East of West e Nightly News. Este volume marca a conclusão da série!
O segundo volume da elogiada série Paper Girls, criada pelo premiado Brian K. Vaughan, já está disponível em lançamento da editora Devir. Confira detalhes abaixo.
Brian K. Vaughan, o escritor #1 do New York Times responsável por Saga, e Cliff Chiang, o lendário artista da Mulher-Maravilha, retornam ao lado do aclamado colorista Matt Wilson para o segundo volume de Paper Girls, quando a série avança em uma corajosa nova direção.
Depois de sobreviver à noite mais estranha de suas vidas no subúrbio de Cleveland, as intrépidas entregadoras de jornal, Erin, Mac e Tiffany são arremessadas do ano de 1988 para o distante e assustador futuro… no ano de 2016. O que você faria se, de repente, fosse confrontado por uma versão mais jovem de si mesmo? A jornalista de quarenta anos de idade, Erin Tieng, está prestes a descobrir a resposta nesta história repleta de ação sobre identidade, moralidade e como crescer no século 21. Reúne Paper Girls #06-#10.
Paper Girls chegou ao Brasil em 2017. Quatro entregadoras de jornal, no Dia das Bruxas de 1988, se veem envolvidas numa misteriosa batalha com viagens no tempo, criaturas bizarras, dinossauros e drama suburbano. Muito similar às criações de Stephen King, Stranger Things e Steven Spielberg, Paper Girls possui um elenco de protagonistas cativantes e trama que prende o leitor do início ao fim. A série já possui três encadernados lançados nos EUA, totalizando cerca de 17 edições, e segue como um dos títulos mais fortes e consistentes do catálogo da Image Comics.
Paper Girls – Volume 2 possui 128 páginas encadernadas em capa cartão e formato 17 x 26 cm. O preço sugerido é R$ 45,00. Clique aqui para garantir sua edição.
Por meio de um belo trailer, a Editora Devir, divulgou a graphic novel Lazarus – Vol.1. A obra que tem roteiro de Greg Rucka e artes de Michael Lark foi publicada originalmente pela Image Comics e recebeu uma indicação ao Eisner na categoria Melhor Nova Série em 2014. Confira o trailer abaixo:
Em Lazarus, não existem mais fronteiras geopolíticas no mundo, agora as divisões são econômicas. Riqueza é poder, e o poder está concentrado em um punhado de Famílias. Aqueles que fornecem algum tipo de serviços às Famílias são protegidos. Todo o resto são considerados Refugos.
Cada Família possue uma pessoa que recebe o melhor dos treinamentos, tecnologia, recursos e vantagens cientificas. Essa pessoa se torna o protetor da sua Família, o seu Lazarus. Na Família Carlyle, Forever, a protagonista da trama, assume esse papel.
A Legendary Pictures e a Matt Tolmach Productions adquiriram os direitos de produzir uma série para a Amazon Prime. Co-criador da série, Greg Rucka, está ligado ao projeto que ainda não tem previsão de lançamento.
Lazarus – Vol. 1 tem formato 17 x 26 cm, 104 páginas e já se encontra em pré-venda, em versão capa dura e cartão.
A minissérie Starlight, escrita por Mark Millar e ilustrada por Goran Parlov, está chegando às livrarias de todo o Brasil em lançamento da Editora Panini. Confira detalhes abaixo.
Quarenta anos atrás, Duke McQueen foi um herói espacial que libertou um planeta inteiro da tirania. Porém, ele retornou para casa, se casou, teve filhos e envelheceu como um homem sem nada além de suas próprias lembranças… até uma noite, quando uma velha e cintilante nave desceu dos céus e o chamou de volta para uma última aventura.
Starlight foi uma obra originalmente publicada como minissérie pela Image Comics entre março e outubro de 2014. O site The Hollywood Reporter noticiou que o estúdio 20th Century Fox havia adquirido os direitos de produção da obra para o cinema, que contaria com roteiro de Gary Whitta (O Livro de Eli, Depois da Terra, Rogue One: Uma História Star Wars).
Em 2017 foi noticiado que o estúdio estaria visando Sylvester Stallone para o papel principal. Simon Kinberg, conhecido pela franquia X-Men, seria o produtor. Goran Parlov, desenhista desta HQ, é um autor croata que ficou conhecido por séries como O Justiceiro, Mágico Vento, Ken Parker e Fury MAX.
Starlight possui 168 páginas encadernadas em capa dura e formato 26,6 x 17,2 cm, com preço sugerido R$ 56,00. Clique aqui para comprar sua edição.
Indicada ao Eisner e vencedora do Prêmio Hugo, a série Monstress publicada nos EUA pela Image Comics está chegando ao Brasil em lançamento da Editora Pixel. Confira detalhes abaixo.
HQ mais vendida de 2016, com várias indicações ao prêmio Eisner em 2016 e 2017, Monstress conta a história de Maika Halfwolf, uma arcânica mutilada pela guerra, e que esconde um grande poder desconhecido dentro de si. Diante da opressão e do perigo terrível, Maika é caça e caçadora, procurando respostas sobre um passado misterioso.
Em agosto de 2017, Monstress ganhou o Prêmio Hugo para Melhor História Gráfica. A série foi criada por Sana Takeda e Marjorie Liu e faz parte do topo do catálogo de sucessos modernos da Image Comics. Nos EUA foram lançados dois encadernados compilando as primeiras doze edições da revista, e a partir de janeiro de 2018 será lançado um novo arco que começará na 13ª edição.
O universo de Monstress é baseado numa Ásia matriarcal alternativa onde há uma guerra entre duas raças e a personagem principal, Maika, deseja vingar a morte de sua mãe. A protagonista também figura entre as personagens femininas mais bem escritas dos quadrinhos atualmente. O primeiro encadernado compila as seis primeiras edições da série original, publicadas entre novembro de 2015 e maio de 2016.
A premiada, vibrante e insana série Criminosos do Sexo, escrita por Matt Fraction com desenhos de Chip Zdarsky, chega ao seu terceiro volume no Brasil em lançamento da editora Devir. Já está em pré-venda mais um capítulo do gibi “inapropriado para venda em dispositivos iOS” segundo classificação da própria Apple. Confira detalhes abaixo.
Pelo visto, Jon e Suzie não estão sozinhos: outras pessoas ao redor do mundo, iguais a eles, congelam o tempo quando chegam ao orgasmo. No entanto, um grupo autoproclamado quer discipliná-los e controlá-los através do medo e da intimidação. Jon e Suzie estão começando a se apaixonar e querem chutar o pau da barraca, mas se os dois pretendem reagir, não poderão fazer nada sozinhos. E, afinal, isso não é uma metáfora para a série inteira? De que podemos todos estar sozinhos, mas que estamos sozinhos juntos? Possivelmente, sim. Se você quiser ler uma história surpreendentemente envolvente, não pode perder CRIMINOSOS DO SEXO VOLUME 3: A TRÊS É DIFÍCIL.
Matt Fraction e Chip Zdarsky são os responsáveis pela criação de Criminosos do Sexo, série publicada nos EUA desde 2013 pela Image Comics. A decisão do casal protagonista, ao descobrir que conseguem congelar o tempo quando atingem o orgasmo, é óbvia e inquestionável: eles resolvem utilizar este super-poder para assaltar bancos.
Vencedor do Prêmio Eisner de Melhor Série Estreante em 2014, Criminosos do Sexo é um título imprevisível e lindamente ilustrado e colorido que, além da diversão proporcionada, toca em alguns assuntos delicados. Os dois primeiros volumes chegaram ao Brasil pela Devir em 2015 e 2016, respectivamente.
Criminosos do Sexo – Volume 3: A Três é Difícil possui 120 páginas encadernadas em capa dura e formato 27,5 x 18,5 cm. O preço sugerido é R$ 69,90 e você pode reservar sua edição na pré-venda clicando aqui.
A Image Comics tornou-se um símbolo de alta qualidade dos quadrinhos norte-americanos. Usufruindo de um processo que dá mais liberdade aos criadores a editora vem conquistando sua parcela do mercado, e, cada vez mais, atrai grandes nomes da indústria para trabalhar por lá. Com a qualidade, diversos prêmios vêm sendo – merecidamente – dados às suas séries.
E a evolução da Image nos EUA, tornando-se algo similar ao que a Vertigo já foi e representou com seus quadrinhos adultos, também vem aos poucos conquistando o mercado brasileiro. Apesar da pequena quantidade (se comparada ao total de material publicado lá fora), os títulos da Image publicados no Brasil nos últimos anos já entregam uma parte do que há de melhor para os leitores.
Este post especial irá apresentar algumas das melhores séries lançadas por aqui, conforme você confere abaixo!
Saga
A premiadíssima série de Brian K. Vaughan e Fiona Staples já soma 48 edições nos EUA, com oito encadernados lançados até o momento. Este épico de space opera conta a história de Alana e Marko, um casal proibido de raças inimigas, tetando sobreviver com sua filha recém-nascida, Hazel. Saga já acumula mais de 30 prêmios, divididos entre Eisner, Harvey, Hugo, Joe Shuster e British Fantasy Award. No Brasil, a editora Devir segue publicando a série em encadernados, tendo lançado até o momento cinco volumes. Saga impressiona pela magnífica criatividade dos autores, entregando uma construção de universo impecável com personagens muito cativantes e sinceros.
Cidade Selvagem
Cidade Selvagem (Fell no original) é uma série de Warren Ellis e Ben Templesmith que narra as desventuras de um detetive chamado Richard Fell, recém-transferido para a pior cidade da região: Snowtown. Lá, Richard deve lidar com os problemas locais e aplicar sua experiência como investigador. Somando características de filmes policias com uma dose de Sherlock Holmes e clima angustiante, Cidade Selvagem foi publicada entre 2005 e 2008, totalizando apenas 9 edições narradas em poucas páginas de nove quadros cada, compiladas no Brasil num encadernado de luxo da Mythos Editora. A série venceu dois Prêmios Eisner em 2006: Melhor Série Estreante e Melhor Série Continuada. Ellis também foi indicado ao prêmio na categoria Melhor Roteirista.
A emocionante história de Bárbara, uma garota excluída e sem amigos que vive imersa num mundo fictício ao melhor estilo Dungeons & Dragons, foi publicada no Brasil pela NewPOP Editora. Se perdendo em seu mundo de fantasia, tudo sobre o que Bárbara consegue conversar são: gigantes! Ela se prepara para a vinda iminente das criaturas, e convencida de que é uma matadora de gigantes, deve encarar seus problemas da vida real e superar a fantasia; pelo menos de acordo com as pessoas que vivem à sua volta. Eu Mato Gigantes é da autoria de Joe Kelly e J. M. Ken Niimura e foi publicado entre 2008 e 2009, totalizando 7 edições (apenas um encadernado). O quadrinho também ganhou um filme live-action.
Paper Girls
A magnífica série de ficção-científica criada pelo já citado Brian K. Vaughan, com arte de Cliff Chiang, chegou ao Brasil em 2017 pela editora Devir. Quatro entregadoras de jornal, no Dia das Bruxas de 1988, se veem envolvidas numa misteriosa batalha com viagens no tempo, criaturas bizarras, dinossauros e drama suburbano. Muito similar às criações de Stephen King, Stranger Things e Steven Spielberg, Paper Girls possui um elenco de protagonistas cativantes e trama que prende o leitor do início ao fim. A série já possui três encadernados lançados nos EUA, totalizando cerca de 17 edições, e segue como um dos títulos mais fortes e consistentes do catálogo da Image.
The Wicked + The Divine
The Wicked + The Divine fala sobre deuses que caminham entre os humanos. Mas nada poderia ser tão simples: os deuses também se assemelham a ícones pop da modernidade. A série foi criada por Kieron Gillen e Jamie McKelvie e recebeu diversas indicações ao Prêmio Eisner de 2014 pra cá. A narrativa segue a história de Laura, uma adolescente que tem ligações com as atividades do Panteão, um grupo de doze pessoas que descobrem ser a reencarnação dos deuses, concedendo-os fama e poderes sobrenaturais, porém matando-os em dois anos. No Brasil, TheWicked + The Divine é da editora Geektopia, selo de quadrinhos da Novo Século.
Rat Queens
Quatro garotas. Muita magia e porrada. Sexo. Politicamente incorreto e bebidas. Tudo isso resume Rat Queens, série criada por Kurtis J. Wiebe e Roc Upchurch que tornou-se um símbolo e ícone da representação feminina forte e liberdade das mulheres, fazendo sucesso entre crítica e público. Publicadas no exterior pela Shadowline, um selo da Image, as aventuras das Ratas RainhasHannah, Dee, Betty e Violet são cheias de sangue, poderes, monstros malvados e reviravoltas, entregando o que há de melhor em aventuras de RPG. Bem construídas e com muita personalidade, as garotas protagonizam histórias medievais-fantásticas onde vale tudo, e a representação LGBT rendeu para esta revista o respeitado GLAAD Media Award. Upchurch foi afastado da série após agredir sua ex-esposa e foi substituído por artistas tão bons quanto: Stjepan Šejić, Tess Fowler e Owen Gieni. No Brasil a Jambô Editora está lançando os encadernados, com previsão do terceiro volume para dezembro de 2017.
Projeto Manhattan
Insana série de ficção-científica criada por Jonathan Hickman e Nick Pitarra, Projeto Manhattan narra os bastidores do projeto homônimo da Segunda Guerra Mundial que reuniu algumas das mentes mais brilhantes da época para, entre outras coisas, desenvolver a bomba atômica. Entretanto, esta série (já finalizada nos EUA) mostra que tudo isso é somente uma fachada para os projetos realmente importantes – e secretos – desenvolvidos pelo grupo de cientistas. Com ideias de explodir a cabeça, Projeto Manhattan é o fino do trabalho de Jonathan Hickman, que também trabalhou para a Marvel Comics e revolucionou os títulos por onde passou. A série foi lançada no Brasil pela Devir, totalizando cinco encadernados.
Alex + Ada
A história do rapaz chamado Alex que apaixona-se por uma androide X-5 de última geração é o plot de Alex + Ada. Criada por Jonathan Luna e Sarah Vaughn, esta série dramática sobre um homem solitário e uma criação inteligente foi publicada nos EUA entre 2013 e 2015, somando três encadernados (15 revistas) e muitos elogios por parte dos leitores e críticos, rendendo comparações aos filmes Ela (2013) e Blade Runner (1982). Apesar da arte extremamente simples de Jonathan Luna, todo o desenvolvimento de roteiro e personagens é impecável, e durante sua publicação a série chegou a ser estendida para melhorar a narrativa. No Brasil, Alex + Ada é um dos lançamentos de 2017 da Geektopia.
O Legado de Júpiter
Migrando rapidamente para os super-heróis temos um título de Mark Millar e Frank Quitely que reinventa muito bem o gênero. O Legado de Júpiter mostra a vida de Chloe e Brandon, filhos dos maiores heróis do mundo. Com uma narrativa saltada entre o passar dos anos, as decisões destes personagens trazem grandes mudanças para o planeta, passando da simplicidade dos tempos antigos para as crises mais modernas. A série possui publicação irregular nos EUA e foi trazida ao Brasil pela editora Panini, e com influências de Star Wars, King Kong, mitos romanos e similaridade com Authority, tornou-se rapidamente um dos mais bem-sucedidos títulos do vasto catálogo da Image Comics. Merecidamente.
Criminosos do Sexo
Matt Fraction e Chip Zdarsky são os responsáveis pela criação de Criminosos do Sexo, série publicada nos EUA desde 2013 protagonizada pelo casal Suzie e Jon que, após dormirem juntos, descobrem ter a capacidade de parar o tempo ao alcançar o orgasmo. A decisão do casal é óbvia e inquestionável: eles resolvem utilizar este super-poder para assaltar bancos. Vencedor do Prêmio Eisner de Melhor Série Estreante em 2014, Criminosos do Sexo é um título imprevisível e lindamente ilustrado e colorido que, além da diversão proporcionada, toca em alguns assuntos delicados. No Brasil a editora Devir publica este título em encadernados de luxo, com o terceiro volume previsto para os próximos meses.
Pode parecer muito mas boa parte dos títulos primorosos da Image Comics permanecem inéditos no Brasil. Recentemente a editora Devir anunciou a publicação de Lazarus, de Greg Rucka e Michael Lark, mas revistas como East of West, Southern Bastards, Chew e Velvet permanecem de fora dos anúncios das editoras nacionais.
Em paralelo, nos últimos anos alguns títulos da Top Cow (um dos selos da Image) como O Povo da Meia-Noite, Wanted e Rising Stars foram lançados pela Mythos Editora. Wytches foi publicado pela DarkSide, enquanto a Panini lançou MPH e America’s Got Powers. Pela Devir, os encadernados Happy! e Ministério do Espaço também chegaram às livrarias. E aos poucos parece haver uma expansão deste segmento do mercado, com um possível boost previsto para os próximos anos. Estaremos na torcida!
Continuando as publicações do selo Millarworld, da mente criativa Mark Millar, a editora Panini está lançando em setembro o encadernado capa dura da minissérie MPH, publicada originalmente pela Image Comics. Confira detalhes abaixo.
Uma pílula que confere o poder da supervelocidade! Roscoe só sonhava com uma vida melhor do que a que leva em Detroit. Mas uma transação que dá errado acaba levando o jovem para trás das grades. Na prisão, após provar uma droga chamada MPH, Roscoe obtém o dom a supervelocidade! Agora que finalmente tem condições de viver o sonho americano, será que ele vai fazer a coisa certa? De Mark Millar, o escritor de Kick-Ass, e Duncan Fegredo, o desenhista de Hellboy, uma eletrizante aventura que mostra a hipervelocidade como você nunca viu!
A minissérie MPH foi publicada entre 2014 e 2015, completa em cinco edições lançadas nos EUA pela Image Comics. As pretensões de Millar para com esta série são de criar uma espécie de “novo universo de quadrinhos“, planejando outras “quatro ou cinco séries” que podem partilhar o mesmo mundo, criando assim algo como “a Marvel ou DC do século 21.“
Millar é o roteirista por trás de outros grandes sucessos autorais como Kick-Ass, Kingsman: Serviço Secreto, Superior, Supercrooks, O Legado de Júpiter e Nêmesis (todos publicados no Brasil pela Panini) e Wanted: O Procurado (Mythos Editora). Recentemente a Netflix comprou a Millarworld, o selo criado por Mark Millar para publicar suas histórias. Outras séries de sua autoria já foram ou ainda estão sendo adaptadas para o cinema.
O Eisner Awards é uma das maiores premiações de histórias em quadrinhos, equivale ao Oscar dos quadrinhos.
Anualmente, na San Diego Comic Con, os ganhadores da premiação são anunciados durante o evento.
O destaques da premiação foi Saga de Brian K. Vaughan e Fiona Staples, que ganhou o prêmio de Melhor série mensal pela quarta vez. Vaughan também foi premiado como Melhor Roteirista por Saga e Paper Girls. Staples se tornou a desenhista mais premiada dos últimos anos, ganhando nas categorias de Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas e Melhor Capista por Saga.
O Prêmio Humanitário Bob Clampett foi para Joe Ferrara, por seu trabalho de conscientização do câncer de próstata, e para Mark Andreyko, pela antologia Love Is Love após ao atendado terrorista em uma boate LGBT em Orlando.
Jack Kirby recebeu o prêmio póstumo Bill Finger Excellence in Comics Writing, apesar de ser mais conhecido por sua arte, Kirby também escrevia histórias em quadrinhos e, neste ano, estaria completando 100 anos se estivesse vivo.
Confira a lista com indicados de cada categoria. Os ganhadores estão em negrito.
Melhor história curta
“The Comics Wedding of the Century,” de Simon Hanselmann, em We Told You So: Comics as Art (Fantagraphics)
“The Dark Nothing,” de Jordan Crane, in Uptight #5 (Fantagraphics)
“Good Boy,” de Tom King e David Finch, em Batman Annual #1 (DC)
“Monday,” de W. Maxwell Prince e John Amor, in One Week in the Library (Image)
“Mostly Saturn,” de Michael DeForge, em Island Magazine #8 (Image)
“Shrine of the Monkey God!” de Kim Deitch, em Kramers Ergot 9 (Fantagraphics)
Melhor história/edição única
Babybel Wax Bodysuit, de Eric Kostiuk Williams (Retrofit/Big Planet)
Beasts of Burden: What the Cat Dragged In, de Evan Dorkin, Sarah Dyer, e Jill Thompson (Dark Horse)
Blammo #9, de Noah Van Sciver (Kilgore Books)
Criminal 10th Anniversary Special, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)
Sir Alfred #3, de Tim Hensley (Pigeon Press)
Your Black Friend, de Ben Passmore (Silver Sprocket)
Melhor série mensal
Astro City, de Kurt Busiek e Brent Anderson (Vertigo/DC)
Kill or Be Killed, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)
The Mighty Thor, de Jason Aaron e Russell Dauterman (Marvel)
Paper Girls, de Brian K. Vaughan e Cliff Chiang (Image)
Saga, de Brian K. Vaughan e Fiona Staples (Image)
Melhor minissérie
Archangel, de William Gibson, Michael St. John Smith, Butch Guice, e Tom Palmer (IDW)
Briggs Land, de Brian Wood e Mack Chater (Dark Horse)
Han Solo, de Marjorie Liu e Mark Brooks (Marvel)
Kim and Kim, de Magdalene Visaggio e Eva Cabrera (Black Mask)
The Vision, de Tom King e Gabriel Walta (Marvel)
Melhor série estreante
Black Hammer, de Jeff Lemire e Dean Ormston (Dark Horse)
Clean Room, de Gail Simone e Jon Davis-Hunt (Vertigo/DC)
Deathstroke: Rebirth, de Christopher Priest, Carlo Pagulayan, et al. (DC)
Faith, de Jody Houser, Pere Pérez, e Marguerite Sauvage (Valiant)
Mockingbird, de Chelsea Cain e Kate Niemczyk (Marvel)
Melhor publicação infantil (para crianças de até oito anos)
Ape and Armadillo Take Over the World, de James Sturm (Toon)
Burt’s Way Home, de John Martz (Koyama)
The Creeps, Book 2: The Trolls Will Feast! de Chris Schweizer (Abrams)
I’m Grumpy (My First Comics), de Jennifer L. Holm e Matthew Holm (Random House Books for Young Readers)
Narwhal: Unicorn of the Sea, de Ben Clanton (Tundra)
Melhor publicação infantil (de 9 a 12 anos)
The Drawing Lesson, de Mark Crilley (Watson-Guptill)
Ghosts, de Raina Telgemeier (Scholastic)
Hilda and the Stone Forest, de Luke Pearson (Flying Eye Books)
Rikki, adapted de Norm Harper e Matthew Foltz-Gray (Karate Petshop)
Science Comics: Dinosaurs, de MK Reed e Joe Flood (First Second)
Melhor publicação juvenil (13 a 17 anos)
Bad Machinery, vol. 5: The Case of the Fire Inside, de John Allison (Oni)
Batgirl, de Hope Larson e Rafael Albuquerque (DC)
Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)
Monstress, de Marjorie Liu and Sana Takeda (Image)
Trish Trash: Roller Girl of Mars, de Jessica Abel (Papercutz/Super Genius)
The Unbeatable Squirrel Girl, de Ryan North e Erica Henderson (Marvel)
Melhor publicação de humor
The Further Fattening Adventures of Pudge, Girl Blimp, de Lee Marrs (Marrs Books)
Hot Dog Taste Test, de Lisa Hanawalt (Drawn & Quarterly)
Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)
Man, I Hate Cursive, de Jim Benton (Andrews McMeel)
Yuge! 30 Years of Doonesbury on Trump, de G. B. Trudeau (Andrews McMeel)
Melhor antologia
Baltic Comics Anthology š! #26: dADa, editado por David Schilter e Sanita Muizniece (kuš!)
Island Magazine, editado por Brandon Graham e Emma Rios (Image)
Kramers Ergot 9, editado por Sammy Harkham (Fantagraphics)
Love Is Love, editado por Sarah Gaydos e Jamie S. Rich (IDW/DC)
Spanish Fever: Stories by the New Spanish Cartoonists, editado por Santiago Garcia (Fantagraphics)
Melhor não-ficção
Dark Night: A True Batman Story, de Paul Dini e Eduardo Risso (Vertigo/DC)
Glenn Gould: A Life Off Tempo, de Sandrine Revel (NBM)
March (Book Three), de John Lewis, Andrew Aydin, e Nate Powell (Top Shelf)
Rosalie Lightning: A Graphic Memoir, de Tom Hart (St. Martin’s)
Tetris: The Games People Play, de Box Brown (First Second)
Melhor álbum gráfico (inédito)
The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)
Black Dog: The Dreams of Paul Nash, de Dave McKean (Dark Horse)
Exits, de Daryl Seitchik (Koyama)
Mooncop, de Tom Gauld (Drawn & Quarterly)
Patience, de Daniel Clowes (Fantagraphics)
Wonder Woman: The True Amazon, de Jill Thompson (DC Comics)
Melhor álbum gráfico (republicação)
Demon, de Jason Shiga (First Second)
Incomplete Works, de Dylan Horrocks (Alternative)
Last Look, de Charles Burns (Pantheon)
Meat Cake Bible, de Dame Darcy (Fantagraphics)
Megg and Mog in Amsterdam and Other Stories, de Simon Hanselmann (Fantagraphics)
She’s Not into Poetry, de Tom Hart (Alternative)
Melhor edição americana de material estrangeiro
Equinoxes, by Cyril Pedrosa, traduzido por Joe Johnson (NBM)
Irmina, by Barbara Yelin, traduzido por Michael Waaler (SelfMadeHero)
Love: The Lion, de Frédéric Brémaud e Federico Bertolucci (Magnetic)
Moebius Library: The World of Edena, de Jean “Moebius” Giraud et al. (Dark Horse)
Wrinkles, by Paco Roca, traduzido por Erica Mena (Fantagraphics)
Melhor edição americana de material estrangeiro (asiático)
The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)
Goodnight Punpun, vols. 1–4, by Inio Asano, traduzido por JN PRoductions (VIZ Media)
orange: The Complete Collection, vols. 1–2, by Ichigo Takano, traduzido por Amber Tamosaitis, adaptação de Shannon Fay (Seven Seas)
The Osamu Tezuka Story: A Life in Manga and Anime, de Toshio Ban e Tezuka Productions, traduzido por Frederik L. Schodt (Stone Bridge Press)
Princess Jellyfish, vols. 1–3 de Akiko Higashimura, traduzido por Sarah Alys Lindholm (Kodansha)
Wandering Island, vol. 1, by Kenji Tsuruta, traduzido por Dana Lewis (Dark Horse)
Melhor coleção de arquivo (tiras)
Almost Completely Baxter: New and Selected Blurtings, de Glen Baxter (NYR Comics)
Barnaby, vol. 3, by Crockett Johnson, editado por Philip Nel e Eric Reynolds (Fantagraphics)
Chester Gould’s Dick Tracy, Colorful Cases of the 1930s, editado por Peter Maresca (Sunday Press)
The Realist Cartoons, editado por Paul Krassner e Ethan Persoff (Fantagraphics)
Walt & Skeezix 1931–1932, by Frank King, editado por Jeet Heer e Chris Ware (Drawn & Quarterly)
Melhor coleção de arquivo (quadrinhos)
The Complete Neat Stuff, de Peter Bagge, editado por Eric Reynolds (Fantagraphics)
The Complete Wimmen’s Comix, editado por Trina Robbins (Fantagraphics)
Fables and Funnies, by Walt Kelly, compilado por David W. Tosh (Dark Horse)
Trump: The Complete Collection, de Harvey Kurtzman et al., editado por Denis Kitchen e John Lind (Dark Horse)
U.S.S. Stevens: The Collected Stories, de Sam Glanzman, editado por Drew Ford (Dover)
Melhor roteirista
Ed Brubaker, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image)
Kurt Busiek, Astro City (Vertigo/DC)
Chelsea Cain, Mockingbird (Marvel)
Max Landis, Green Valley (Image/Skybound), Superman: American Alien (DC)
Jeff Lemire, Black Hammer (Dark Horse); Descender, Plutona (Image); Bloodshot Reborn (Valiant)
Brian K. Vaughan, Paper Girls, Saga (Image)
Melhor roteirista/desenhista
Jessica Abel, Trish Trash: Roller Girl of Mars (Papercutz/Super Genius)
Box Brown, Tetris: The Games People Play (First Second)
Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)
Tom Hart, Rosalie Lightning: A Graphic Memoir (St. Martin’s)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas
Mark Brooks, Han Solo (Marvel)
Dan Mora, Klaus (BOOM!)
Greg Ruth, Indeh (Grand Central Publishing)
Francois Schuiten, The Theory of the Grain of Sand (IDW)
Fiona Staples, Saga (Image)
Brian Stelfreeze, Black Panther (Marvel)
Melhor desenhista/artista multimídia (páginas internas)
Federico Bertolucci, Love: The Lion (Magnetic)
Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)
Manuele Fior, 5,000 km per Second (Fantagraphics)
Dave McKean, Black Dog (Dark Horse)
Sana Takeda, Monstress (Image)
Jill Thompson, Wonder Woman: The True Amazon (DC); Beasts of Burden: What the Cat Dragged In (Dark Horse)
Melhor capista
Mike Del Mundo, Avengers, Carnage, Mosaic, The Vision (Marvel)
David Mack, Abe Sapien, BPRD Hell on Earth, Fight Club 2, Hellboy and the BPRD 1953 (Dark Horse)
Sean Phillips, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed (Image)
Fiona Staples, Saga (Image)
Sana Takeda, Monstress (Image)
Melhor Colorista
Jean-Francois Beaulieu, Green Valley (Image/Skybound)
Elizabeth Breitweiser, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image); Outcast by Kirkman & Azaceta (Image/Skybound)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Laura Martin, Wonder Woman (DC); Ragnorak (IDW); Black Panther (Marvel)
Matt Wilson, Cry Havoc, Paper Girls, The Wicked + The Divine (Image); Black Widow, The Mighty Thor, Star-Lord (Marvel)
Melhor letreirista
Dan Clowes, Patience (Fantagraphics)
Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)
Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)
Nick Hayes, Woody Guthrie (Abrams)
Todd Klein, Clean Room, Dark Night, Lucifer (Vertigo/DC); Black Hammer (Dark Horse)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Melhor livro sobre quadrinhos
blanc et noir: takeshi obata illustrations, de Takeshi Obata (VIZ Media)
Ditko Unleashed: An American Hero, de Florentino Flórez e Frédéric Manzano (IDW/Editions Déese)
Krazy: George Herriman, A Life in Black and White, de Michael Tisserand (Harper)
The Life and Legend of Wallace Wood, vol. 1, editado por Bhob Stewart e J. Michael Catron (Fantagraphics)
More Heroes of the Comics, de Drew Friedman (Fantagraphics)
Melhor trabalho acadêmico
Brighter Than You Think: Ten Short Works by Alan Moore, editado por Marc Sobel (Uncivilized)
Forging the Past: Set and the Art of Memory, editado por Daniel Marrone (University Press of Mississippi)
Frank Miller’s Daredevil and the Ends of Heroism, editado por Paul Young (Rutgers University Press)
Pioneering Cartoonists of Color, editado por Tim Jackson (University Press of Mississippi)
Superwomen: Gender, Power, and Representation, editado por Carolyn Cocca (Bloomsbury)
Melhor design de publicação
The Art of Charlie Chan Hock Chye, designed de Sonny Liew (Pantheon)
The Complete Wimmen’s Comix, designed de Keeli McCarthy (Fantagraphics)
Frank in the Third Dimension, designed de Jacob Covey, 3D conversions by Charles Barnard (Fantagraphics)
The Realist Cartoons, designed de Jacob Covey (Fantagraphics)
Si Lewen’s Parade: An Artist’s Odyssey, designed de Art Spiegelman (Abrams)