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Muito além de pro-players, o coach e analísta no Rainbow Six

Com todo o sucesso dos esportes eletrônicos nos últimos anos, o maior contato do público com essa nova modalidade vem gerando mais interesse em conhecer e entender um pouco mais a respeito deste mercado. O que antes era resumido em apenas jogadores profissionais, hoje é composto por vários ofícios. Podemos citar algumas delas como, narradores, managers, social medias, produtores e editores de vídeos, psicólogo, e até mesmo o jornalista especializado na área.

Entretanto a figura que acompanha os atletas, os pro-players, de forma mais imediata é o coach/técnico, e o analista. Estas funções ganharam notoriedade nos esportes eletrônicos. Assim como são figuras presentes nos esportes coletivos tradicionais, como futebol, vôlei e basquete, não poderiam estar de lado nos esports, sendo o técnico o responsável por gerir as estratégias e o desempenho dos atletas, e o analista, o responsável por dissecar a partida, buscando entender pontos importantes no desempenho dos atletas e repassar essa informação, para que os erros sejam corrigidos, durante os treinamentos e que não ocorram durante as partidas.

Fonte: https://dotesports.com/rainbow-6/news/tsm-coach-gotcha-replaces-jarvis-in-r6-starting-lineup

Para entender um pouco mais do mundo dos técnicos e analistas, conversamos com Igor dos Santos, conhecido como Igoorctg. Igor trabalhou como stasman de Rainbow Six, como analista na paiN Gaming, e também técnico da YeaH! Gaming, participante do Invitational 2018. Depois integrou a comissão técnica da Red Devils até o final do primeiro turno da Pro League S09. Em seguida, teve um breve participação na classificação da antiga Immortals (hoje mibr), para o Major, e ajudou a Guidance Gaming, a se classificar para o Brasileirão de Rainbow Six o BR6. Após este longo percurso, hoje faz parte da INTZ, fazendo papel de analista.

Durante os treinos, e campeonatos, tanto o técnico quanto o analistas, precisam ser o ponto de união da equipe. Para isso, Igoorctg acredita que o primeiro passo é o time confiar em você. Os jogadores precisam acreditam em seu trabalho, que suas informação e táticas são úteis. Além disso, trabalhar bastante, gostar do jogo, buscar sempre assistir a partidas de outras equipes, analisando-as, e ter o seu psicológico, bem estruturado são algumas virtudes para ser um técnico e analista bem qualificado.

Fonte: Gui Caielli.

Nos esportes eletrônicos, elaborar estratégias de jogo e criar soluções para conflitos, que possam vir a acontecer durante a partida nunca é fácil. ” Cada equipe funciona de uma forma […]”, afirma Igoorctg. Cada profissional tem seus métodos de análise e observação, mas o importante é que este processo aponte erros do adversários, e consequentemente, a criação de estratégias para utiliza-los a favor da equipe, assim conquistando a vitória.  “Após isso (a análise), (devemos) conversar com o time, passar as infos e ouvir a opinião do time. Dependendo do adversário, da situação no campeonato e do tempo, muda a forma de jogar. Seja counterando, jogando no nosso conforto, fazendo algo inesperado, esse tipo de situação.”, declara Igoorctg.

No Rainbow Six, antes mesmo do jogo começar o trabalho do técnico e da analista já está sendo feito, e não estamos falando apenas dos treinos. Na hora do banimento de mapas,  é preciso levar em consideração todo o trabalho realizado, em busca de anular as prioridades da equipe adversária, assim como no banimento de operadores. ”Você precisa ver primeiro o calendário, se vai ser uma MD1 ou MD3, porque aí muda totalmente a forma de banimento, o que influencia na estratégia, e então decidimos quais mapas estamos aptos a jogar. Depois disso, decidimos qual mapa é o melhor para pickarmos.”, explica. “Os picks (operadores) são parte da tática e conforto dos jogadores, já os bans entram na preparação do jogo, normalmente é algo que atrapalha o adversário e as vezes operadores que são “quebrados” e nós conseguimos jogar bem sem ele, então se não vamos usar, eles também não.” declara.

Fonte: Gui Caielli.

Além de analisar e criar estratégias, o trabalho também envolve gestão de pessoas e de datas. Os treinos precisam ser otimizados dentro dos espaços de tempo disponíveis entre partidas e competições. Assim, o técnico precisa aplicar os fundamentos táticos, e variações. Para Igoorctg, a maior dificuldade é são os calendários de competições, segundo o mesmo ” […] muitas vezes não dá tempo pra se preparar adequadamente para um jogo.” Como exemplo, apontou a última partida pela qualificação para a OGA Pit, que será realizada na Croácia, e onde o campeão terá vaga no Invitational 2020.  Ele nos contou que a equipe (INTZ), só teve oportunidade de treinar três dias antes do jogo, além de dois destes dias serem durante o final de semana, que normalmente os membros da equipe utilizam para folga.

A duas ocupações, tanto técnico quanto analista, ganharam importância dentro do cenário de Rainbow Six, e em outros esportes eletrônicos, nos últimos anos. Cada vez mais, equipes vem investindo na comissão técnica, para melhorar o desempenhos do jogadores e consequentemente trazer mais visibilidade para a equipe.

Dessa forma, as duas funções, vem para agregar ainda mais o leque de oportunidades de trabalho dentro dos esportes eletrônicos. Podendo revelar mais nomes para o cenário, e instimular seu crescimento.

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Rainbow Six | Immortals entra para o cenário

Quem acompanha o cenário brasileiro de Tom Clancy’s Rainbow Six Siege, sabe que é um cenário ativo e que vem crescendo muito, além de ter ganho nos últimos anos uma representatividade internacional muito forte.

Hoje mais uma organização de eSports de grande calibre desembarca aqui nas terra tupiniquins e anuncia sua line-up.

 

A line é formada por Jaimeime “Cyb3r” Pereira, Matheus “Px” Freire , Daniel “Novys” Pinto, Diogo “D1OGO” Fernandes e Leone “oNe” Kayque que antes defendiam a BRK e-Sports, a equipe ainda conta com o comandado de Lucas “yuuK” Rodrigues.

A primeira missão dos novos representantes do Rainbow Six nacional, serão as finais da Pro League Latam, que vão acontecer entre 17 e 18 de novembro, no Rio de Janeiro.

 

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Team Liquid | Line de R6 com brasileiros é oficializada

Há alguns dias rumores apontavam que organizações internacionais buscavam por jogadores de Rainbow Six Siege no Brasil  para montar suas lines e competir em grande nível nesse ano de 2018. Ontem (15/01) a Team Liquid foi a primeira a anunciar oficialmente a contratação de 5 brasileiros que antes estavam defendendo o nome da MOPA Team. São eles Leo “ziGueira” Duarte, André “nesk” Oliveira, Lucas “yuuk” Rodrigues, José “Bullet1” Victor, e Thiago “xS3xycake” Reis.

Como dito, ainda temos algumas organizações para serem anunciadas oficialmente entre elas a FaZe ClanImmortalsFlamengo eSports, SK Gaming, além de uma nova organização estruturada por Gabriel “FalleN” Toledo.

 

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Rainbow Six Siege | Novas organizações estão a caminho

No ano de 2017 um dos destaques no mundo do e-Sports foi sem dúvida o cenário competitivo de Tom Clancy’s Rainbow Six Siege.

Principalmente no Brasil o cenário mostrou grande força, conquistando fãs, além de disputar e conquistar algumas premiações voltadas para o e-Sports. Todo esse investimento e auxílio da comunidade conquistou a confiança de investimentos internacionais.

Foi anunciado que em 2018 algumas organizações estão interessadas em ingressar no cenário br de Rainbow Six Siege. Pelas informações temos a FaZe Clan, Team Liquid, Immortals, Flamengo eSports, SK Gaming, além de uma nova organização estruturada por Gabriel “FalleN” Toledo.

 

 

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Counter-Strike | Gambit vence Immortals e conquista o Major

O Counter-Strike brasileiro está novamente no topo do mundo. A Immortals, equipe formada por brasileiros chegou a decisão embalados, após bater os donos da casa da Virtus.pro na semifinal, neste sábado (22/07), por 2-0 (16 x 5 e 16 x 11) garantindo a vaga na decisão do Major de Cracóvia, na Polônia.

 

A Immortals enfrentou a Gambit na decisão, equipe que eliminou a favorita Astralis. E perdeu por 2-1, com o primeiro mapa a favor dos brasileiros, Cobblestone 16 x 4, com destaque para Henrique “HEN1“, que ficou com uma marca incrível de 22-1-4! Com o segundo mapa, Train, a Gambit se reergueu e levou a melhor com 16 x 11. Infelizmente a equipe da Immortals não conseguiu se reestruturar após essa escorregada, e a Gambit garantiu um 16 x 10 no terceiro mapa, Inferno, um disputa cheia de reviravoltas e emoções. Assim a Gambit Esports conquistou o Major de Counter-Strike na Cracóvia.

O Major de Cracóvia é considerada a maior competição do ano de Counter Strike: Global Offensive. O torneio distribui US$ 1 milhão em premiação total, sendo US$ 500 mil para o vencedor da competição. O Brasil também tinha a SK Gaming como representante, mas o time de Gabriel “Fallen” sucumbiu nas quartas de final para a Astralis.

 

Está foi a primeira vez que o time formado por Henrique Teles, Lucas Teles, Ricardo “Boltz“, Lucas “Steel” e Vito “kNg” disputou uma decisão de mundial.

Em todo os 10 majors anteriores, só uma equipe Challenger – mesma condição da Immortals -, ficou com o título. Foi a LDLC de Richard “shox” Papillon, que faturou a DreamHack Winter em 2014.