CONTÉM SPOILERS!
Um dos grandes símbolos de quando Jurassic Park estreou nos cinemas lá em 1993 foi o Brontossauro. Ao som de John Williams, os personagens e o público são apresentados ao primeiro espécime do parque. E é com ele que o cineasta espanhol J.A. Bayona, de O Impossível e O Orfanato, coloca um fim trágico, melancólico e triste para a Ilha Nublar em Jurassic World: Reino Ameaçado.
Os personagens de Chris Pratt e Bryce Dallas Howard assistem, enquanto saem do arquipélago totalmente tomado pela lava do vulcão, o Brontossauro, que conhecemos 25 anos atrás, gritar, envolto à uma mistura de cinzas e chamas.
O filme é dividido em duas grandes partes. A primeira discute temas como preservação das espécies, se vale a pena ou não salvar novamente os dinossauros de sua extinção. A segunda envolve grandes corporações mundiais querendo uma fatia do poderio biológico de possuir e criar espécies híbridas com propósitos financeiros e militares.
Na parte da Ilha Nublar, destaca-se o grande plano sequência dos personagens humanos e dos dinossauros fugindo da erupção vulcânica. Na segunda parte, aflora toda a especialidade de Bayona. O filme se transforma em uma produção de terror, ambientada dentro de uma casa mal-assombrada.
O híbrido Indoraptor é arquétipo do gênero de terror, abrindo espaço para diversas homenagens do diretor ao primeiro filme de Jurassic Park e à Steven Spielberg. Com portas sendo abertas, portas não querendo fechar, personagens se escondendo, Jurassic World faz o público se lembrar de icônicas sequências, principalmente dos Velociraptors procurando pelas crianças na cozinha do parque.
Pratt e Howard retomam a parceria iniciada no primeiro filme, focando, desta vez, no relacionamento que cada um deles tem com os dinossauros, principalmente com a raptor Blue.
A trilha sonora de Michael Giacchino faz um tributo à lendária trilha criada por John Williams para a franquia Jurassic Park.
Reino Ameaçado possui uma cena pós-crédito e abre espaço para a trama do terceiro filme com os dinossauros se espalhando pela Terra, e grandes empresas criando mais e mais novos seres. A humanidade é colocada em xeque com o mundo virando cada vez mais jurássico.
Esse é um filme que resgata a veia de terror iniciada por Spielberg e abre grandes possibilidades para a franquia em seu futuro.