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‘Eternos’ se consagra como um dos melhores filmes da Marvel

Dirigido por Chloé Zhao, vencedora do Oscar 2020 pelo seu trabalho incrível em Nomadland, ‘Eternos’ chegou nos cinemas brasileiros dividindo opiniões: enquanto uma parte das críticas deram notas baixas para o filme, outra parte elogiou bastante o que foi visto em tela – apresentando, inclusive, 48% no Rotten Tomatoes e a pior pontuação entre todos os filmes do MCU no CinemaScore

Por sorte, nem toda crítica deve ser considerada uma verdade universal ao se encarar qualquer filme. Neste caso em específico, mesmo diante das críticas negativas e com ciência das mesmas, decidi conferir e acabei de me deparando com um dos melhores filmes já feitos dentro deste universo cinematográfico.

Os Eternos: Marvel revela trailer de cair o queixo dos super-heróis – Jornal Pequeno

Nos quadrinhos criados por Jack Kirby durante a década de 70, os Eternos são seres geneticamente modificados criados pelos Celestiais – os deuses espaciais deste universo. Em tese, Kirby se inspirou nos elementos de sua saga da DC, Quarto Mundo, e no famoso livro ‘Eram os Deuses Astronautas?’ lançado em 1968. Além dos Eternos, os celestiais foram responsáveis também por criar os Deviantes: o oposto destes protagonistas, sendo uma raça destrutiva que entra em conflito com estes seres.

A trama do filme segue o que foi exposto nos quadrinhos originais: os Eternos foram criados pelos Celestiais com a missão de proteger a humanidade dos Deviantes e vieram para a Terra cumprir este objetivo. Por sete milhões de anos, os protagonistas presenciaram toda a história mundial e fizeram suas respectivas partes nela, até que optaram por viver tranquilamente.

Sem poder interferir diretamente nos conflitos humanos, aqui usado como uma desculpa para a ausência do grupo na luta contra Thanos durante o arco do Infinito, o grupo segue separado observando os eventos da Terra até que os Deviantes retornam e indicam que o fim do mundo acontecerá dentro de sete dias – dessa forma, os membros devem se unir novamente e evitar o pior para o planeta.

Eternals': Even with MCU's First Real Sex Scene, Series Is Sex-Less | IndieWire

O mais interessante de se observar na obra de Kirby é que, por mais que os protagonistas de seus quadrinhos sejam comparados com os deuses greco-romanos por conta de suas habilidades e seus feitos ao longo da história humana, os mesmos são os equivalentes aos guardiões presentes no cristianismo. O principal ponto é ver como os Celestiais se equiparam ao Deus cristão e suas criações, os Eternos, aos anjos enviados para proteger a humanidade de sua criação que deu errado.

Porque eu disse isso? pois Chloé Zhao consegue manter essa essência intacta enquanto nos apresenta a este novo lado místico e, de certa forma, religioso dentro deste grandioso universo que a Marvel iniciou em 2008. A diretora já concretiza este argumento ao apresentar mudanças na formação da equipe onde, cada membro se apresenta em pares de sexo opostos que veio à Terra em uma arca espacial – semelhante a Arca de Noé nas histórias sagradas.

Saiu o trailer final de Eternos, agora com Kit Harington e muito mais dos Deviantes

E falando na Chloé Zhao, sua direção neste filme está surpreendente e faz jus ao seu Oscar na prateleira. A diretora consegue trabalhar bem a trama mesmo que o roteiro envolva inúmeros acontecimentos em tela e diversos personagens para desenvolver. Por mais que um ou outro se torne subdesenvolvido, – com destaque a Dane Whitman, personagem de Kit Harington – todos os principais são bem trabalhados e se entende que a trama tem como foco o relacionamento entre os protagonistas e em abrir a porta para a entrada de Dane Whitman no MCU. Sua direção é tão leve que consegue trabalhar com a devida naturalidade a primeira cena de sexo em um filme da Marvel e todas as representatividades presentes no longa.

Zhao consegue trabalhar o tempo de tela de cada um, desenvolver toda a trama dos Celestiais e introduzir de forma sólida este novo lado para o universo cinematográfico da Marvel. Porém, devido ao excesso de informações e de personagens presentes no roteiro, alguns elementos acabam não sendo trabalhados da forma que deveriam e se tornam furos durante a exibição. Além disso, é tanta coisa acontecendo em tela que algumas passam despercebido aos olhos do telespectador.

Neste ponto, acaba que um dos poucos defeitos do título se encontra dentro do seu roteiro, que se apresenta desarmônico em certos momentos e deixa o telespectador confuso diante de tanta informação exposta em tela. Entretanto, Zhao dirige o seu filme da melhor forma possível e consegue deixar este roteiro o menos irregular nas quase três horas de exibição do longa. E já que estamos falando dos defeitos, outro grande ponto é a edição do longa que também se torna irregular ao transitar sempre entre passado e futuro, além de iniciar o filme com uma abertura que mastiga a principal trama do título – esta que, é exposta em uma simples conversa entre Whitman e Sersi no primeiro ato.

Eternos: trailer deixa claro onde o filme se encaixa na linha do tempo

Quanto ao elenco, todos os integrantes apresentam a química necessária para interagirem entre si e desenvolverem suas respectivas tramas e lados dentro da história. Cada membro da equipe apresenta um arco individual que é bem elaborado em tela e, quando todos estão juntos, se complementam de forma perfeita. Não somente em suas relações interpessoais como também nas batalhas que ocorrem ao longo dos anos.

Assim como os efeitos visuais, a fotografia do filme está incrível e cada cena é de tirar o fôlego! Ben Davis consegue enquadrar bem todos os elementos presentes em tela e transmitir uma sensação única ao telespectador que vê eles em tela. Por último, os figurinos do longa podem ser considerados alguns dos melhores já feitos para o MCU.

Então, é bom?

Ao adaptar para as telas toda a premissa cristã desenvolvida por Jack Kirby em seus quadrinhos na década de 70, Chloé Zhao consegue introduzir com maestria este novo lado do universo cinematográfico da Marvel, apresentando um desenvolvimento honesto dos personagens que compõem a equipe, da composição deste lado místico e com uma trama única que consegue escapar por um triz da fórmula Marvel.

Com uma fotografia excepcional, efeitos visuais de tirar o fôlego e um elenco incrível que funciona bem em conjunto nas telas, ‘Eternos’ consegue se consagrar como um dos melhores filmes já produzidos dentro deste universo.

Nota: 4.5/5

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Quadrinhos

Conheça os Detalhes da Coleção Histórica Marvel, que começou a ser publicada pela Panini

A Editora Panini já começou a venda da sua série Coleção Histórica Marvel, onde podemos conhecer as aventuras originais dos personagens da Casa das Ideias em suas primeiras aventuras, lá pelos idos de 1963. Ou seja, muito artista histórico como Jack Kirby, Steve Ditko, Stan Lee e etc dando os primeiros passos com os heróis que se tornariam ícones da cultura pop mundial.

A publicação de Coleção Histórica Marvel será de forma quinzenal e alternará os personagens. Ou seja, uma edição terá o Homem-Aranha, na outra terá o Quarteto Fantástico, depois os Vingadores e assim vai. Até que volte a ser o Homem-Aranha novamente. A sequência inicial é Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men, Vingadores, Hulk e Demolidor.

 

Não se sabe quantas edições cada personagem aproximadamente terá. E nem quantas edições a Coleção Histórica Marvel terá, tudo dependerá das vendas, claro. Na Europa, por exemplo, essa linha já tem dezenas de volumes publicados. Na Itália já se encontra no Número 214 atualmente.

O mais legal é que não necessariamente o leitor precisa pegar todas as edições. Se por exemplo ele quiser ter somente a coleção do Homem-Aranha, é só comprar as edições do Cabeça de Teia e esperar até chegar a vez dele ser publicado novamente na coleção.

Coleção Histórica Marvel tem mais de cem páginas por edição (algumas chegam a 160 páginas), capa cartão e pode ser encontrado no site da Panini ou então nos links abaixo.

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Quadrinhos

Editora Conrad publica a Biografia de Jack Kirby

Já começou a venda de uma das graphics novel mais esperadas dos últimos meses, Jack Kirby: A Épica Biografia do Rei dos Quadrinhos escrita e desenhada por Tom Scioli, é uma biografia em quadrinhos do influente e icônico Jack kirby. A publicação é da Editora Conrad.

Jack Kirby: A Épica Biografia do Rei dos Quadrinhos foi publicado originalmente em 2020 nos EUA pela editora Ten Speed Press, e nela, Tom Scioli, que tem um estilo de desenho muito parecido com o de Kirby, conta a história da lenda desde a sua infância, crescendo em Nova York durante a Grande Depressão e descobrindo o amor e a vocação pela ficção científica e desenhos animados.

A história ainda passa para o tempo em que Jack Kirby ficou na linha de frente da Segunda Guerra Mundial. Scioli mostra como foi a parceria com Stan Lee na Marvel Comics, onde seus personagens que são pilares da Casa das Ideias, salvaram a editora da falência. E se tornaram lendas da cultura pop em geral. As mudanças para a DC Comics onde criou Darkseid, Novos Deuses entre outros. A parte final da vida do desenhista, onde ele luta para receber o reconhecimento e a compensação que acreditava que seu trabalho merecia, e mais tarde a sua família lutando para preservar o seu legado artístico.

Jack Kirby: A Épica Biografia do Rei dos Quadrinhos tem formato 17 x 24 cm, 208 páginas e a tradução é do Érico Assis.

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Quadrinhos

Editora Conrad anuncia a Graphic Novel sobre Jack Kirby

Foi anunciado durante o Papo Conrad desta semana (que foi ao ar nessa sexta-feira, 30/10) a publicação de Jack Kirby – The Epic Life of the King of Comics, pela editora Conrad. A graphic novel escrita e desenhada por Tom Scioli é uma biografia em quadrinhos do influente e icônico Jack kirby.

Jack Kirby – The Epic Life of the King of Comics foi publicado originalmente em julho deste ano nos EUA pela editora Ten Speed Press, e nela, Tom Scioli, que tem um estilo de desenho muito parecido com o de Kirby, conta a história da lenda desde a sua infância, crescendo em Nova York durante a Grande Depressão e descobrindo o amor e a vocação pela ficção científica e desenhos animados.

A história ainda passa para o tempo em que Jack Kirby ficou na linha de frente da Segunda Guerra Mundial. Scioli mostra como foi a parceria com Stan Lee na Marvel Comics, onde criou personagens que são pilares da editora e da cultura pop em geral. As mudanças para a DC Comics onde criou Darkseid, Novos Deuses entre outros.

A parte final da vida do desenhista, onde ele luta para receber o reconhecimento e a compensação que acreditava que seu trabalho merecia, e mais tarde a sua família lutando para preservar o seu legado artístico.

Jack Kirby – The Epic Life of the King of Comics a edição brasileita começa a pré-venda em novembro. A tradução será do Érico Assis.

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Detective Comics

Senhor Milagre: “Humanos são complicados. Deuses, ainda mais.”

Por alguma razão, existe uma certa tendência nos quadrinhos em reinventar personagens desconhecidos através de roteiristas renomados. O primeiro exemplo vindo a mente, é o run de Grant Morrison pelo Homem-Animal. O roteirista não apenas humanizou Buddy Baker em um nível extraordinário, mas também quebrou muitos padrões ao longo de 26 edições, se consagrando como uma das fases mais amadas de todas. Não seria errado constatar que o Senhor Milagre passou por uma situação semelhante recentemente.

Apesar de Jack Kirby ser o rei e o Quarto Mundo ser considerado uma grande obra, a nova minissérie por Tom King e Mitch Gerads parece ter levado o Novo Deus a outro patamar em termos de popularidade, passando por inúmeras reimpressões durante sua publicação. Os elogios são corriqueiros, tais quais postagens com a icônica frase Darkseid is. Todos esses fatores provavelmente explicam o porquê de Senhor Milagre ter sido vencedor do Eisner 2019, mas o que realmente faz do gibi, esse clássico moderno?

 

SPOILERS! MUITOS SPOILERS A SEGUIR!

Um gibi triste, mas muito além disso.

Há alguns meses, em entrevista ao Comicbook, Tom King declarou que escreve personagens tristes. Mas isso não significa levar o leitor a tristeza absoluta. King odeia como algumas obras exploram trauma constantemente, a cada página. De acordo com o escritor, o trauma é inconstante, em alguns momentos, é possível lidá-lo, em outros, não. É algo sempre presente no subconsciente, nunca no consciente.

Através dessa filosofia, ele constrói e desconstrói Scott Free do início ao fim, inconstante. Humanos são complicados. Deuses, ainda mais. O que o roteiro faz é questionar como o conhecimento exclusivo do ódio, da violência e da dor na infância, afetaria um homem em sua fase adulta? A trama de Senhor Milagre tem início com a tentativa de suicídio do próprio, mas no decorrer das edições, o leitor tem suas emoções testadas como uma montanha-russa, caminhando entre momentos de felicidade e tristeza profunda.

Boa piada. Rufam os tambores.

Dito isso, a quarta edição talvez seja o melhor exemplo desse artifício. Quando Órion vai à casa de Scott para julgá-lo e talvez condená-lo à morte, o cenário casual, a chegada de uma encomenda, elementos mundanos, contrastam com a tensão do julgamento, o qual oferece uma das melhores sequências de todos os tempos. O jogo de palavras de King é genial, eficiente e provocativo, limitando o protagonista a dizer verdadeiro ou falso enquanto os questionamentos transitam do político para o existencial. Isso ajuda não apenas a avançar com a narrativa, mas entender o misto de sensações ruins em Scott nesta cena.

Ao dizer: “Meu nome não é Scott, eu não sei qual é o nome. Meu pai nem mesmo se importou em me dar um nome.”, o coração do leitor, ao lado do personagem, pesa. O sentimento de tristeza é mútuo e ao atingir o brilhante fim do capítulo caracterizado por um surto total, o leitor está lá, assim como Barda, para confortá-lo. Sem explicações sobre backstory, apenas através de um julgamento, a HQ diz mais sobre ódio e raiva do que mil palavras jamais poderiam.

Eu choro toda vez que eu leio isso.

Não apenas através de brilhantes diálogos, Senhor Milagre foi reescrito diversas vezes visando uma conexão perfeita com arte de Mitch Gerads. Definitivamente, funcionou. Gerads é tão autor quanto King aqui, a forma como os rostos realistas, a sujeira, convivem lado a lado com elementos psicodélicos e as cores vibrantes da obra original de Kirby, é simplesmente brilhante.

Além de trazer um pouco de absurdo a realidade e vice-versa, ele utiliza um excelente recurso narrativo através de interferências de sinal de uma TV, expondo o estado desconcertante dos personagens e brincando com a sensação de realidade e ilusão, muito bem explorada na obra. Os traços também se destacam quando o artista emula cenas de ação em planos-sequência, trazendo uma enorme fluidez para a leitura.

 

 

 

Longa Vida ao Rei

Senhor Milagre não apenas mantém os visuais clássicos, mas também presta diversas homenagens a Jack Kirby. Seja através dos textos introdutórios das primeiras edições de Mister Miracle (1971), que estão presentes em cada edição da minissérie, adquirindo novos contextos, ou referências visuais, como o nome do autor na Calçada da Fama, abaixo das mãos do protagonista.

King também resgata diversos conceitos criados por Kirby e alguns deles, servem a um propósito real da narrativa. Aliás, o roteirista relembra a profecia de que Órion é o único capaz de vencer Darkseid, mas a utiliza de maneira inconvencional e extremamente criativa, tornando o meio para chegar ao fim, não apenas surpreendente, mas coerente com o que é estabelecido tanto no passado quanto no presente.

Criação encontra criador.

Mas a maior homenagem provavelmente reside no fato de que o filho do casal Scott e Barda é nomeado de Jacó. Apesar do roteiro justificar a nomeação através de uma história de vida simbolizando o desconhecido e a esperança, fica clara e explícita a homenagem. Principalmente, quando o chamam de Jack: O Rei. Entretanto, como dito anteriormente, há uma explicação dada durante a narrativa e sinceramente, traduz perfeitamente as intenções de King ao declarar que não é uma história exclusivamente com momentos tristes. Como dito anteriormente, há uma inconstância.

Pois bem, o ódio, a dor e a tristeza já foram abordadas acima, pois o melhor é sempre deixado para o final. O amor, o carinho e a felicidade em Senhor Milagre estão concentrados em Jacó, pois ele não é apenas o fruto do amor entre Scott e Barda, ele é a chance de ser o que Scott não conseguiu: Feliz. Ele pode crescer fora de tudo isso, os acordos de paz, a guerra, a Anti-Vida, ele é a esperança de melhora.

Nós também o amamos, Scott

Antes de nomeá-lo, na sétima edição, Barda fala sobre o quão bem faz pensar, durante a gravidez, sobre coisas confortantes e a personagem fala sobre a Escada de Jacó. Ela jamais conseguiria ver o topo da escada, mas sabia que lá, estava o desconhecido, o inimaginável, algo além da miséria, da crueldade, de Darkseid. Mas nada é tão fácil. O roteiro cria uma analogia com o Pacto feito entre Pai Celestial e Darkseid e esse é o momento em que Scott pode escapar, através do amor pelo seu filho, pela sua esposa, esquecer as tramas enormes as quais o cercam. Ele pode finalmente ver o rosto de Deus.

“Este é o Rosto de Deus”

Enquanto redijo este artigo, acabo de finalizar a minha quarta leitura da obra e a experiência foi, certamente, interessante. Porque novas interpretações, novos pensamentos, os quais precisava imediatamente registrá-los, sobre o Rosto de Deus, mencionado constantemente durante a história, vieram. Durante as minhas três primeiras leituras, concluí que era uma homenagem a Jack Kirby, mas não era apenas isso. Há algumas semanas, tinha escrito um parágrafo inteiro sobre isso, mas o modifiquei, pois cheguei a uma nova conclusão.

Durante a quinta edição, Free reflete sobre a famosa frase de Rene Descartes: “Penso, logo, existo.” e sobre o fato de que Deus é melhor que todas as coisas. Se é melhor ser bom, Deus é bom, se é melhor existir, Deus existe, assim como nós existimos. Em Genêsis (1: 27), é dito: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Logo, concluí-se que o enigmático rosto, nada mais é, do que nós mesmos. O que faz sentido, pois o Mestre Escapista é um deus e existe naquele mundo. Quando ele encontra o que há de melhor em sua vida, olha para si, de maneira metafórica, ele tem a chance de retornar para a cronologia sem sentido do Universo DC, ou permanecer morto, nesse mundo perfeito, nem mesmo o céu ou o inferno, apenas este Quarto Mundo.

Poetic Comic

 

Outra pergunta sempre intrigante para mim era: “O que aconteceu aos outros três mundos?” Sabe-se que os Deuses antigos tem sua essência retornada para a Fonte, mas King traz uma certa poesia para responder isso: O primeiro, é de onde nossos pais vieram, o segundo, quando nascemos, o terceiro, quando crescemos e o quarto, é a nossa imaginação, o anseio de escapar do que não podemos: A realidade.

Senhor Milagre por Tom King e Mitch Gerads é uma obra inesquecível. A dupla consegue homenagear o trabalho de Jack Kirby com bastante sutileza, ao mesmo tempo em que traz ainda mais profundidade ao Novo Deus mais icônico. Ora, cruel, ora, bem humorado, mas intrigante, criativo, emocionante e extremamente humano do início ao fim. Por todos esses e inúmeros outros fatores, é o novíssimo clássico moderno da DC Comics.

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Cinema

Angelina Jolie fala do seu treinamento para o filme dos Eternos

Em entrevista ao USA Today, a atriz Angelina Jolie contou que seus filhos estão muito empolgados com a chegada dela ao Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).

Angelina Jolie já iniciou seus treinamentos para estar em forma para os Eternos. Confira o que ela disse.

“Tenho treinado de tudo, desde lutar com espadas até dançar balé. Ela é uma guerreira. Eu tenho que trabalhar muito duro para entregar a Thena que o Universo Cinematográfico da Marvel merece.”

Nos quadrinhos, Thena é a líder dos Eternos, tendo assumido o comando após a morte do seu pai Zuras.

Eternos chega aos cinemas no dia 6 de novembro de 2020.

Adquira produtos dos Eternos na Amazon, clicando aqui.

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Quadrinhos

DC Comics anuncia minissérie das Fúrias Femininas

Criadas por Jack Kirby, as Fúrias Femininas são um grupo de guerreiras de elite lideradas pela terrível Vovó Bondade. Finalmente, as mulheres de Apokolips receberão destaque em sua primeira minissérie. A HQ contará com os roteiros de Cecil Castelluci (Shade) e os desenhos da brasileira Adriana Melo (Aves de Rapina). Confira a capa da primeira edição:

Fúrias Femininas #1 por Mitch Gerads

“Por toda sua vida, as Fúrias Femininas foram criadas para ser a força de combate mais cruel, mácula e astuta de Apokolips. Então, por que as garotas da Vovó Bondade são deixadas para trás toda vez que os homens vão para a guerra? Com o poder de Novo Gênesis pairando sobre o planeta, e o Povo da Eternidade fazendo picadinho do exército de Darkseid, ela pensa que é hora de mudar. E foi assim que Grande Barda, Aurelie, Mad Harriet, Lashina, Bernadeth e Stompa partiram para derrotar os meninos em seu próprio jogo. Mal eles sabem, o jogo é manipulado e um erro pode significar um desastre para nossas heroínas!”

Em entrevista ao Polygon, Castelluci comentou a respeito sobre os temas explorados na obra: “A verdade é que elas vivem sob as circunstâncias de Apokolips e de quem está no poder. Como essas mulheres despertam e em última análise, reconhecem a si mesmas, com sua sorte? Como elas encontram seu verdadeiro poder e se tornam um time para mudar para o melhor ou para o pior? O que significa ter alguém de volta, depois de anos esfaqueando pessoas pelas costas?”

Por Adriana Melo

Depois do sucesso de Senhor Milagre por Tom King e Mitch Gerads, o qual foi concluído esta semana, a DC Comics parece estar interessada em trazer de volta o Quarto Mundo de Jack Kirby aos holofotes. A minissérie das Fúrias será composta por 6 edições. A publicação começa em fevereiro de 2019. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Quadrinhos

Destaques da Panini na Bienal do Livro no Rio de Janeiro

Entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro acontece a XVIII Bienal do Livro Rio, e a Panini Brasil, mais uma vez estará por lá. Todo o estande com total de 260 m² estará com desconto de 20% em todas suas publicações disponíveis além de sessões de autógrafos. De lançamentos, teremos várias publicações de diversos seguimentos da editora.

Mauricio de Sousa Produções

Mais um título da coleção Graphic MSP vem aí. Dessa vez, com uma dupla critativa. Os irmãos Magno Costa (A Vida de Jonas, 2028, Matinê) e Marcelo Costa (Segundo Tempo, Entertainment, Oeste Vermelho) se juntam novamente para o primeiro título da coleção a ter um vilão como protagonista.

De acordo com o release da editora:

Ele é um homem solitário, sem memórias, sem passadoe extremamente poderoso. Mas a revelação de seu misterioso dom tornará cada vez mais difícil sua relaçãocom a sociedade.

Sempre tão aguardada pelos fãs da Mauricio de Sousa e de graphic novels em geral, a coleção Graphic MSP traz o seu 16º título, Capitão Feio – Identidade, que promete cativar os leitores em seu lançamento na Bienal RJ. Escrito e desenhado pelos gêmeos Magno e Marcelo Costa, a trama foca nas origens do vilão Capitão Feio, como um homem que não possui memórias nem passado, mas é extremamente poderoso. Solitário, quanto mais ele descobre seus misteriosos dons, mais difícil fica sua relação com a sociedade. Nesta Graphic MSP, os irmãos Costa fazem uma releitura angustiante e surpreendente do Capitão Feio, o principal vilão criado por Mauricio de Sousa.

Durante o evento ocorrerão duas sessões de autógrafos com Mauricio de Sousa e o lançamento de Capitão Feio – Identidade que também terá dia 9 de setembro, sessão de autógrafos com os quadrinistas Magno e Marcelo Costa, irmãos-gêmeos autores dessa Graphic MSP.

Capitão Feio – Identidade possui 100 páginas em papel couché com formato 27,5 x 19 cm e, como de costume, será publicado em duas versões: capa cartonada, custando R$26,90 e capa dura, ao preço de R$36,90.

SESSÕES DE AUTÓGRAFOS

ONDE: Estande PANINI – L01/M02

Sessões de autógrafos com Mauricio de Sousa

A compra do lançamento Turma da Mônica Jovem EM CORES no estande da PANINI exclusivamente no dia da sessão dá direito a uma senha para um autógrafo do Mauricio de Sousa. Quantidade limitada de 50 senhas.

1) Data: 02/09 – sábado (*com presença dos personagens Mônica e Cebolinha das 14h30 às 15h)

Horário: 14h

2) Data: 10/09 – domingo (*com presença dos personagens Mônica e Cebolinha das 15h30 às 16h)

Horário: 15h 

Sessões de autógrafos com Magno e Marcelo Costa, autores de Capitão Feio – Identidade (Graphic MSP)

Data: 09/09 – sábado

Horário: das 15h às 19h

Terra X
Finalmente, o dia chegou: depois de anos e pedidos incessantes de republicação, Terra X ganha uma segunda edição encadernada pela editora. A série, que no início dos anos 2000 sofreu o último grande caso de cortes de páginas em sua versão da editora Mythos, é publicada mais uma vez em sua totalidade pela Panini.

Terra X; mostra um futuro alternativo distópico para o Universo Marvel, idealizado pelo ilustrador americano
Alex Ross. A trama, originalmente narrada numa maxissérie em 12 edições, é ambientada num porvir noqual todos os habitantes da Terra tornam-se superpoderosos, e como esse novo status quo afeta os antigos heróis e a vida em todo o planeta. Escrita por Jim Krueger, com arte de John Paul Leon e Bill Reinhold, a obra deu origem a mais duas maxisséries: Universo X e Paraíso X.

Terra X, uma das publicações mais aguardadas pelos aficionados por HQs é finalmente relançada pela PANINI, sendo o primeiro encadernado de uma trilogia que envolve todo o Universo e diversos personagens da Marvel. Após muita expectativa e apelos de milhares de fãs por estar a muitos anos esgotado em todas as lojas, uma nova tirarem de Terra X, grande sucesso da Marvel, é publicada. A reimpressão vem em edição de luxo com capa dura, composta por 476 páginas. O preço sugerido do produto é de R$ 100,00. Este volume contém TERRA X 1 a 12 e os especiais 0 e X. O quadrinho se passa na saga definitiva da Marvel.  Num futuro não tão distante, todos os seres da terra ganham superpoderes e esse novo status quo afeta os antigos heróis e a vida em todo o planeta. A obra foi produzida a partir de uma ideia e esboços de Alex Ross, escrita por Jim Krueger e ilustrada por John Paul Leon e Bill Reinhold – com designs e capas do próprio Ross.

Além do valor divulgado, a edição em formato de luxo tem 746 páginas em papel couché, capa dura e formato 26 x 17 cm.

Pantera Negra

Com pouco material solo publicado por aqui, inclusive pela própria Panini, o Rei de Wakanda ganha um novo encadernado: PANTERA NEGRA – UMA NAÇÃO SOB NOSSOS PÉS – LIVRO UM traz material da mensal mais recente do personagem publicada nos Estados Unidos.

T´CHALLA precisará lidar com um dramático levante em Wakanda que tornará a tarefa de liderar a nação africana mais difícil do que nunca! Um grupo terrorista super-humano local acende a chama de uma violenta insurreição, e a nação famosa por sua incrível tecnologia e por sua orgulhosa tradição guerreira é tomada pela desordem. Homens-bomba aterrorizam a população, T´Challa tem muito trabalho para unir seus cidadãos, e um velho e conhecido vilão sai das sombras. Para Wakanda sobreviver, o país deve se adaptar – mas será que seu monarca, de uma longa linhagem de Panteras Negras, sobreviverá a essas tão necessárias mudanças? Pesada é a cabeça que usa a coroa!

Com a junção do premiado escritor Ta-Nehisi Coates ao talentoso desenhista Brian Stelfreeze no comando DE PANTERA NEGRA – UMA NAÇÃO SOB NOSSOS PÉS – LIVRO UM, uma das mais aclamadas séries da Marvel, o sucesso é mais que certo. O volume de 148 páginas que sai pelo preço de R$ 29,90 conta sobre as mudanças que o país Wakanda está sofrendo devido a um dramático levante.  Em meio a desordem causada por um grupo terrorista super-humano, o monarca do país T’Challa, tenta sobreviver a essas tão necessárias modificações.  Essa edição reúne as edições 1 a 4 de Black Panther, escritas por Ta-Nehisi Coates e ilustradas por Brian Stelfreeze, mais a clássica primeira aparição de T’Challa em Fantastic Four 52.

A edição tem tem 152 páginas em papel couché, capa dura e formato 26 x 17 cm ao preço de R$29,90.

Os Maiores Super-Heróis do Mundo

Outro aguardadíssimo relançamento, as graphic novels da parceira histórica entre Paul Dini e Alex Ross com os mais icônicos personagens do Universo DC serão reeditadas 10 anos depois de sua primeira edição.


A DC Comics não é chamada de Editora das Lendas à toa. Figuras como Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash e Lanterna Verde são há década mais do que simples personagens de HQs; são verdadeiros ícones do imaginário popular mundial. Mas como lendas se comportam em suas vidas normais? Quais questões perpassam sua mente quando não estão salvando o planeta da destruição? São essas questões que os incomparáveis Paul Dini (Batman: Louco Amor, Batman: A Série Animada) e Alex Ross (O Reino do Amanhã, Justiça) respondem nessa obra sem paralelos na história da DC.

Em Os Maiores Super-Heróis do Mundo, encadernado de 400 páginas, é revelado como as lendas dos quadrinhos se comportam em suas vidas normais e quais questões perpassam suas mentes quando não estão salvando o planeta da destruição. 

Além das 400 páginas em papel couché, a edição terá capa dura e formato 31 x 23,5 cm ao preço de R$129,00.

Superman: Entre a Foice e o Martelo

Mais um relançamento aguardado. Publicado anteriormente em 2003 numa minissérie em três partes e posteriormente em um encadernado capa cartão, o Superman soviético de Mark Millar e Dave Johnson dá as caras novamente por aqui após incessantes pedidos de seus fãs com o passar do anos.

Nessa surpreendente releitura de um conto mais que familiar, uma certa nave kryptoniana cai na Terra, trazendo um infante que um dia se tornará o ser mais poderoso do planeta. Mas seu veículo não caiu nos Estados Unidos. Ele não foi criado em Smallville, Kansas. Em vez disso, encontrou um novo lar em uma fazenda coletiva na União Soviética! Da mente de Mark Millar, elogiado roteirista de Authority e O Procurado, chega esta estranha e genial reinterpretação do mito do Superman. Com arte de Dave Johnson, Kilian Plunkett, Andrew Robinson e Walden Wong.

Após os fãs da DC Comics  escolherem Superman: Entre a Foice e o Martelo como a HQ que gostariam de ver uma reimpressão por meio de votação na página da PANINI no Facebook, a editora atendeu aos pedidos e o quadrinho já pode ser encontrado nas livrarias e bancas.

A edição tem tem 172 páginas em papel couché, capa dura e formato 27 x 16 cm ao preço de R$32,90.

Lendas do Universo DC – Super Powers – Volume 1

Assim como tem acontecido em seu país de origem, por aqui a DC parece estar dando mais atenção ao centenário de Jack Kirby do que a Marvel. Por isso mesmo, a Panini nos brinda com esse encadernado do Rei dos quadrinhos de super-heróis.

A aventura narra o embate de Darkseid e os maisperigosos vilões do Universo contra Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde e outros heróis. Uma batalha que faz todo o cosmo estremecer!

Em comemoração ao centenário de uma das maiores lendas dos quadrinhos, o escritor e desenhista Jack Kirby, a PANINI lança o encadernado Lendas do Universo DC – Super Powers – Volume 1. Com 132 páginas e pelo preço de R$ 21,90 a publicação considerada histórica narra o embate entre Darkseid e os mais perigosos vilões do Universo contra Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde e outros heróis. Em 1984, Jack Kirby deu mais um passo em sua longeva e inigualável carreira ao desenvolver a saga da Liga da Justiça conhecida como Super Powers. Esse título resgata um dos últimos trabalhos do artista para a Editora das Lendas, em colaboração com o roteirista Joey Cavalieri e o desenhista Adrian Gonzales.

Com preço e número de páginas divulgados, a edição será em papel off-setcapa cartonada e formato 26 x 19 cm.

Informações sobre a Bienal:

XVIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro
Estande PANINI: L01/M02 – Pavilhão Verde
Datas: 31/08 a 10/09/2017
Horários: dia 31/08: 13h às 22h; dias de semana: 9h às 22h; fins de semana e feriado 07/09: 10h às 22h
Local: Riocentro
Endereço: Av. Salvador Allende, 6555 – Barra da Tijuca CEP 22780-160 – Rio de Janeiro– RJ
Ingressos: R$ 24,00 (inteira) e R$ 12,00 (meia-entrada).

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HQ de Darkseid em homenagem à Jack Kirby ganha prévia

Conforme noticiado aqui, a DC Comics publicará especiais de diversos personagens criados por Jack Kirby, em comemoração ao seu centenário. O especial dos Novos Deuses e do Sandman já foram lançados. Semana que vem – em que Kirby estaria completando 100 anos – o especial de Darkseid será publicado. A publicação terá o dobro de páginas que os especiais anteriores tiveram. Confira a prévia do quadrinho divulgada pelo Comicbook

“Mark Evanier, associado e biógrafo de longa data de Kirby, conta uma história de um dos vilões mais incríveis criados por Jack. A última fuga do Orfanato da Vovó Bondade deixa Darkseid enfurecido e determinado a capturar e punir os fugitivos. O Senhor de Apokolips põe o seu melhor caçador no caso, mas um dos estudantes da Vovó é diferente de tudo que ele já tinha visto antes. E ainda, uma história jamais contada sobre OMAC por Humphries e Rude e uma história clássica de Kirby do Quarto Mundo.”

A história de Darkseid será escrita por Mark Evanier e desenhada por Scott Kolins. A história de OMAC será escrita por Sam Humphries e desenhada por Steve Rude. Para saber tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.

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Panini anuncia continuação de Aquaman, Super Powers e Arqueiro Verde

Através de seu hotsite, a editora Panini anunciou continuações de algumas histórias da DC que foram ou serão publicadas este ano. Confira o release divulgado pela editora:

“Lendas do Universo DC: Super Powers vol. 2 (formato americano, capa cartão, miolo offset, 156 páginas, R$ 25,90), o segundo volume da coleção que traz ao leitor brasileiro o último trabalho do mestre Jack Kirby para a Editora das Lendas. Agora ao lado do roteirista Paul Kupperberg, o Rei coloca mais uma vez os maiores da DC contra o senhor de Apokolips, Darkseid, em uma aventura cósmica que somente a lenda Kirby era capaz de produzir. Este volume vai incluir as seis edições de Super Powers vol.2.”

“Aquaman vol. 2 (formato americano, capa cartão, miolo LWC, 140 páginas, R$ 22,90) traz a continuação da fase do herói escrita por Dan Abnett (Titãs) e desenhada por Scot Eaton (Batman & Robin: Eternos), Brad Walker (Action Comics) e Philippe Briones (Novo Esquadrão Suicida).  Às voltas com problemas internos em seus domínios, o Rei dos Mares tentará manter a paz entre a Atlântida e os EUA a todo custo, mesmo com seu mais mortal adversário, o Arraia Negra, fazendo de tudo para provocar uma guerra entre as duas nações. O encadernado inclui as histórias originalmente publicadas nas edições Aquaman 7-12.”

“Arqueiro Verde vol. 2 (formato americano, capa cartão, miolo LWC, 140 páginas, preço a anunciar) apresenta o rescaldo do combate de Oliver Queen contra a organização criminosa Nono Círculo pelas mãos do escritor Benjamin Percy (Jovens Titãs) e dos artistas Stephen Byrne (Liga da Justiça da América: Ray), Juan Ferreyra (Novo Esquadrão Suicida) e Otto Schmidt(Saga de Korvac). E para o herói esmeralda e sua corajosa companheira, a Canário Negro, não será nada simples voltar pra casa! A edição publica as histórias originalmente lançadas nos EUA em Green Arrow 6-11.”

Todos chegarão às bancas e comic-shops em setembro. O Renascimento já está sendo publicado no Brasil pela editora Panini. Para mais informações, fique ligado na Torre de Vigilância