Aquela deliciosa fase da Jane Foster empunhando o Mjolnir está de volta. A Panini Comics começou a pré-venda de Thor: A Deusa do Trovão, elogiado run de Jason Aaron com a personagem, que fez muito sucesso com a crítica e principalmente com os leitores.
Mjolnir está sem dono, agora que os segredos do Deus do Trovão o tornaram indigno de levantá-lo. Mas quando Gigantes de Gelo invadem a Terra, uma nova mão deverá tocar o martelo. e uma misteriosa mulher assumirá o manto do Poderoso Thor! Quem é essa nova Deusa do Trovão? Nem mesmo Odin sabe, mas ela pode ser a única esperança da Terra contra os Gigantes de Gelo! Confira o início desse passo do mito em direção ao futuro!
Com roteiro de Jason Aaron, desenhos de Russel Dauterman e cores de Matthew Wilson, a Poderosa Thor, empolgou e emocionou ao apresentar toda a trajetória da Jane Foster como Deusa do Trovão, com todos os poderes incríveis, mas ao mesmo tempo enfrentando um câncer quando voltava a forma humana.
Na Torre de Vigilância, já falamos sobre toda a importância dessa fase, no texto Eu te amo Jane Foster.
Thor – A Deusa do Trovão terá 208 páginas, capa dura e reúne as edições Thor (2014) 1-8; Thor Annual (2014). O lançamento oficial está previsto para 29 de abril.
Em um depoimento para o Yahoo Movies, a atriz Natalie Portman confirmou que o câncer de Jane Foster será abordado em Thor: Love and Thunder.
“Estou começando a treinar, ganhar músculo. Estou tentando pensar, é baseado na graphic novel Poderosa Thor. Ela está passando pelo tratamento do câncer e é uma super-heroína no tempo livre”.
Até o momento, o elenco do filme é composto por: Chris Hemsworth, Christian Bale, Natalie Portman, Taika Waititi, Tessa Thompson, Bradley Cooper, Chris Pratt, Pom Klementieff, Vin Diesel, Dave Bautista, Jeff Goldblum e Karen Gillan.
Love and Thunder mostrará a perspectiva de Odinson em um mundo pós-Vingadores: Ultimato, enquanto Valquíria está em busca de sua rainha para governar a nova Asgard ao seu lado. Jane Foster precisará da ajuda do deus do trovão para recuperar do seu câncer terminal.
Para futuras informações a respeito de Thor 4, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.
Em entrevista à EW, o cineasta Taika Waititi afirmou que a Jane Foster pode ter câncer em Thor: Love and Thunder. Nos quadrinhos, a personagem adquiriu a doença e foi temporariamente curada quando se tornou a poderosa Thor.
“Acho que essa é uma parte muito poderosa dos quadrinhos. É realmente incrível vê-la lutando contra isso. Amo esse elemento da história. Se vai acabar no filme? Ainda não posso dizer. São coisas que podem mudar ao longo das filmagens ou até mesmo na sala de edição. Quer dizer, podemos gravar tudo isso, todo esse drama do câncer, e então simplesmente removê-lo completamente na pós-produção caso não funcione perfeitamente.”
Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Natalie Portman serão os protagonistas do longa. Jane Foster, vivida por Portman, foi confirmada como a nova portadora do Mjölnir no MCU. Valquíria será a primeira personagem LGBYQI+ da Marvel Studios.
Thor Love and Thunder estreia em 05 de Novembro de 2021.
The Cosmic Quest Volume II: Aftermath, o livro oficial de Vingadores: Guerra Infinita, pode ter indicado de uma maneira deveras sútil, como Jane Foster se transformará na Thor no MCU.
O livro revela que Jane sobreviveu ao estalar de dedos do Thanos, além de ter sentido quando as joias foram usadas pelo Titã Louco.
Após isso, a personagem acaba indo até Tønsberg, na Noruega, que futuramente se tornaria Nova Asgard. Lá, ela mergulha nas águas das visões (vista pela primeira vez em Vingadores: Ultimato), que ao entrar no local, tem inúmeras visões mostrando a origem das jóias do infinito, a derrota dos Vingadores e a vitória do Thanos.
A partir desse momento, é descrito que Foster possui o poder da consciência cósmica, uma habilidade que a personagem possui nos quadrinhos após se transformar na Thor.
Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Natalie Portman serão os protagonistas de Thor: Love and Thunder. Valquíria será a primeira personagem LGBYQI+ da Marvel Studios.
Thor: Love and Thunder estreia em 05 de Novembro de 2021.
O diretor Taika Waititi revelou que a personagem Jane Foster, interpretada por Natalie Portman, ao empunhar o Mjolnir, no filme Thor: Love and Thunder, receberá o título de Poderosa Thor, igual ao da sua saga nos comics de Jason Aaron.
Jason Aaron publicou A Poderosa Thor, de 2015 a 2018, pela Marvel Comics.
Natalie Portman disse que a foto dela erguendo o Mjolnir na SDCC 2019 servirá como “o antes” dela fica em forma para a personagem nos cinemas.
Thor: Love and Thunder tem no seu elenco: Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Natalie Portman.
A estreia acontece no dia 5 de novembro de 2021.
Adquira os quadrinhos da Poderosa Thor na Amazon,clicando aqui.
E chegou ao final a trajetória de Jane Foster, empunhando o Mjolnir e se aventurando como a Poderosa Thor. O gran finale foi publicado em Mighty Thor #706, lançado recentemente nos Estados Unidos, e com a HQ, se encerra uma das fases mais queridas por diversos leitores ao redor do mundo. Para você que quer saber como tudo começou clique AQUI.
Jane Foster sempre teve uma vida corrida e sofrida. A sua mãe morreu quando ela era ainda muito jovem. O seu pai trabalhou a vida inteira para lhe garantir um grande futuro, onde ela veio se tornar enfermeira e logo depois médica. Depois das idas e vindas ao relacionamento com Thor, ela se casou com o médico Dr. Keith Kincaid, com quem teve um filho chamado James. Mas depois de um desentendimento com Kincaid, ela pediu o divórcio e perdeu a custódia do filho.
Foi na época em que Thor enfrentava Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que Jane tomou outro golpe pesado da vida: ela descobre que estava com um câncer de mama em um estágio bem avançado. O então, Deus do Trovão, queria levá-la para Asgard e tratar a doença com magia, mas Jane Foster recusou. Alegando que toda magia tem seu preço, e sendo uma mulher da ciência, ela preferia tratar em Midgard. Logo após ela assumiu o papel de parlamentar no Congresso dos Mundos, onde representava a Terra.
O roteirista Jason Aaron trouxe uma humanidade incomum que não se encontra normalmente em alguns personagens em quadrinhos. Que despertou a simpatia dos leitores pela saga da Poderosa Thor. É complicado e difícil você simplesmente trocar um personagem como Odinson e implantar outro no lugar. Ao longo dos anos diversos quadrinhos fizeram isso, e ainda fazem. Muitos dos pretextos das editoras são “para conservar o personagem”, mas muitas vezes é somente para alavancar o título com uma nova visão. Seja lá o que for, Aaron acertou em cheio, utilizando de clichês como identidade secreta. Algo que não é muito usado, salvo por alguns personagens, na Marvel Comics.
Uma das coisas mais legais das histórias, foi utilizar “argumentos” de alguns leitores logo no começo da carreira da jovem médica na vida de heroína. Na quinta edição, em uma briga contra o Homem-Absorvente, o vilão fala que não deveria chama-la de Thor. Pelo fato do original ser um “homem”. Falando até que se ela quiser ser uma super-heroína que arrume o próprio nome. E não pegue de ninguém. Além de fazer uma alusão ao feminismo. Bem, o resultado é um soco bem dado da Thor no “poderoso” vilão.
Quando se troca um personagem do quilate do Thor, sempre há de existir a reclamação. Agora, imagina se troca por uma mulher? A enxurrada de criticas no início foram fortes. Mas Jason Aaron segurou a marimba, juntamente com a Marvel, e prosseguiu. E sem beber muito da água de diferença de gêneros, feminismo ou coisas do tipo.
E acabou que Jane Foster se tornou uma das mais queridas. A trajetória dela como Thor é fantástica e pode-se levar para nossas vidas pessoais como exemplo de perseverança. Jane sofria de um câncer em um estado avançado. Por várias vezes vemos (e sentimos) o sofrimento da quimioterapia faz nas pessoas. O procedimento é doloroso, pois a química implantada nele busca destruir as células cancerígenas. Mas, em contra partida, arrasam a saúde do enfermo. Quando porta o martelo, Jane Foster, elimina todo esse veneno do seu corpo, mas a magia do martelo não é capaz de eliminar o câncer.
O ato de se transformar para Jane Foster é uma lufada de bons ventos em meio à tempestade da doença. É quando ela se sente útil. Forte. Determinada. Fazendo uma comparação “pobre”, é como aquela pessoa que está enfermo (seja lá com qual doença for) e recebe uma visita querida, ou então consegue dar um passeio para um lugar diferente de sua rotina no hospital ou que simplesmente recebe uma nova perspectiva de vida para o que enfrenta.
A Jane Foster que foi apresentada por Jason Aaron, nada mais é do que uma pessoa comum. Ela tinha o problema da doença, nas suas transformações era como levantar do leito e correr em verdes pastos, mas sabendo que voltaria a enfrentar o seu destino. Ela sabia da dádiva que tinha, e que não era para todas as pessoas que sofrem da mesma forma. Sabendo disso, ela procurava fazer o melhor para essas pessoas também. Existe uma passagem muito bonita na edição #8, quando ela narra a sua rotina e fala de uma amiga, que ela a leva para pescar, e no dia seguinte se assegura para que não chovesse no seu funeral.
Esses fatos é uma retomada na humanidade do mito Thor. Odinson, só veio se apegar aos humanos, após ser forçado a viver entre eles. Com Jane Foster foi diferente. Ela já tem esse lado humano mais aflorado. Por ser natural da Terra, ser médica, ela conhece as mazelas da vida. E muitas vezes se revoltam contra os Deuses que insistem em suas causas pequenas e muitas vezes mesquinhas, enquanto milhares de humanos simplesmente se ajoelham e depositam sua fé em orações que são ignoradas.
Seria totalmente injusto colocar todos os créditos do sucesso de Poderosa Thor somente em Jason Aaron. O desenhista Russel Dauterman fez um belíssimo trabalho. Com seus traços, detalhes nas páginas e diagramações. Juntamente com Matthew Wilson, o colorista, com belas paletas deram outro astral e vida as publicações. Repare os quadros em que Jane está na Quimioterapia, as cores são quase opacas, sem vidas. E quando está como Thor, principalmente logo após da transformação, as cores ficam mais alegres, um tanto quanto que vivas.
Depois dos fatos de Mighty Thor #706, a Jane Foster vai ter uma nova jornada, não sabemos se um dia ela voltará a empunhar o Martelo. Apesar de Jason Aaron continuar escrevendo para a série, nada é certo.
Jane Foster sempre foi uma figura recorrente na Marvel Comics, apesar de muitas vezes, ficar no segundo escalão das personagens que compõe o relacionamento com o herói principal. Ela por exemplo, nunca teve (até então) um destaque ou a popularidade de uma Mary Jane. Os filmes do Thor, com Natalie Portman no papel, ajudaram a levantar uma popularidade e torná-la mais conhecida para o grande público.
A caminhada da Jane Foster como a Poderosa Thor, foi mais do que uma fase. Foi um alento ler e acompanhar todas as batalhas da personagem como heroína e como mulher. Fica a esperança de que as pessoas tenham absorvido tudo de bom e positivo dela. E em meio de tantos atos humanitários. Com a poesia da transição da humana para deusa. Com o sacrifício peculiar, o fardo pesado e a sua história sofrida e forte desde que foi criada. Não tem como não amar Jane Foster.
Foi divulgado uma prévia de The Mighty Thor #706, onde se encerra a elogiada série de Jason Aaron e do artista Russell Dauterman, com Jane Foster portadora do Mjolnir. Como todos sabem, depois que o Odinson de tornou indigno, Foster conseguiu empunhar o martelo e se tornou a nova Thor. A reta final, Mangog, foi derrotado, acorrentado ao Mjolnir e lançado ao sol. Sem o artefato mágico, ela perde os poderes e se torna uma simples mortal, e finalmente se sucumbe ao câncer.
Jane Foster está nos portões de Valhalla, o Salão dos Mortos, mas encontra alguém antes de entrar e poder descansar: O poderoso Pai de Todos, Odin.
Confira na galeria abaixo:
“Era você o tempo todo!”, Odin diz na prévia. “Você roubou o martelo! Você roubou meu filho o direito de primogenitura! Seu próprio nome!” Mas, mesmo estando zangado, Odin reconhece o sacrifício de Jane.
Apesar de estar fechando esse período em The Mighty Thor, Jason Aaron, ainda voltará a frequentar Asgard por muito mais tempo. Ele, juntamente com o desenhista Mike Del Mundo, estarão de frente a série do Thor, que voltará a ser estrelado por Odinson. A publicação faz parte da iniciativa Fresh Start da Marvel Comics. Saiba mais AQUI.
Atualmente, o título The Mighty Thor da Marvel Comics, com roteiro de Jason Aaron e arte de Russell Dauterman, é um dos mais elogiados da editora, inclusive, é um dos indicados na categoria de Melhor série mensal do Eisner Awards 2017.
Em The Mighty Thor, Jane Foster é a nova Deusa do Trovão e, em meio à sombra de uma Guerra dos Reinos, Jane ainda tem que lidar com uma batalha muito delicada e pessoal: a luta contra o câncer. Nesse contexto, todo um cenário épico foi construído por Jason Aaron e Russell Dauterman. Já abordei as facetas épicas da fase do Aaron em Thoraqui.
Dauterman, junto ao colorista Matt Wilson, são responsáveis por grande parte da beleza do quadrinho. A dupla constrói e colore o Universo Thor de forma mágica, capaz de encher os olhos do leitor com muitas cores e detalhes.
“Russell está ficando cada vez melhor. Quanto mais coisas eu jogar para ele, mais personagens ele tem para projetar, cenas maiores e mais loucas ele tem que desenhar. Ele apenas continua a ficar melhor, mais forte, mais surpreendente e mais inventivo.
Eu acho que Russell agregou muito a Thor em termos de seus projetos para os vários personagens e, especialmente, aos locais. Muito do que eu tenho feito no meu trabalho em Thor é dar corpo à configuração de todos os diferentes Reinos. Russell tem sido uma grande parte disso.
Ele percorreu um longo caminho até construção dos mundos e caracterização das pessoas e culturas dos diferentes locais.” – Jason Aaron elogiando o desempenho de Russell Dauterman durante uma entrevista. Confira a entrevista aqui.
Como o próprio escritor do título The Migthy Thor título disse, Russell Dauterman é muito inventivo em relação ás suas concepções do Universo Thor, trazendo novos detalhes que enriquecem o visual de alguns personagens já existentes nos quadrinhos, e também cria visuais incríveis para personagens novos.
Confira algumas artes conceituais de que Russell Dauterman disponibilizou em seu site:
Atualmente, The Mighty Thor de Jason Aaron e Russell Dauterman está sendo publicado pela editora Panini em uma revista mensal intitulada Thor.
Desde que se tornou Indgino na saga Pecado Original, Thor Odinson já não é uma figura muito presente no Universo Marvel. Os holofotes recaíram sobre a nova Deusa do Trovão, Jane Foster, que já está indo para o seu terceiro ano de estrelato.
Após a minissérie O Indigno Thor, que foi concluída recentemente, e que revelou parcialmente o motivo de Thor ter se tornado Indigno, Odinson estará mais presente na nova configuração do Universo Marvel, e também será um personagem recorrente do título The Mighty Thor, com o roteiro de Jason Aaron e arte de Russell Dauterman e Matt Wilson.
Jason Aaron deu uma entrevista ao site CBR em que fala de alguns acontecimentos no Universo Thor e explanou sobre algumas coisas que ainda estão por vir. Confira algumas partes da entrevista:
Perguntando sobre a revelação do sussurro do Não Dito no final da minissérie O Indigno Thor, Aaron respondeu que o mistério ainda não foi completamente abordado.
“A questão ainda não foi respondida. Nós ainda não sabemos se o Odinson é digno novamente. Ele é digno? E o que torna um deus digno? O que faz Jane Foster digna? Essas não são necessariamente perguntas que precisam de respostas definitivas e absolutas em algum sentido, mas são questões que continuarão a ser parte de tudo o que faço com esses personagens.”
E ainda sobre O Indigno Thor, o escritor falou sobre a relação de Hela e Thanos no final da história.
“Vocês certamente verão um desenvolvimento maior disso. Adorei escrever Thanos na minissérie Thanos Rising de uma forma muito obscura, e é uma das coisas mais divertidas que eu fiz na Marvel. É também uma das coisas mais sombrias que já fiz.
Eu sempre quis escrever Thanos novamente. Gosto da ideia de trazê-lo para o mundo de Thor. Parecia que a maneira mais fácil de fazer isso era com o seu fascínio pela morte, que sempre foi uma grande parte do personagem. Foi uma grande parte do que eu fiz em Thanos Rising também. Realmente gostei da ideia de ligar ele e Hela.
Ela está em uma situação difícil. Na série Angela: Rainha de Hel vimos como Hela perdeu o controle do reino dos mortos. Ela está tentando recuperar seu trono, e que melhor maneira de conseguir isso do que em parceria com Thanos? Isso só complica as coisas com a Guerra dos Reinos se desenrolando, e a raiva se desenhando em cada Reino. Há todas essas alianças sendo formadas por toda parte – principalmente com Malekith. Você se alinha com as forças de Malekith, ou pode esperar ser invadido e conquistado. Hela está tentando fazer a sua própria aliança.”
Perguntando sobre a interação dos dois Thors, Jane Foster e Odinson, Aaron disse que eles se relacionarão bastante a partir da saga Asgard / Shi’ar War, que está sendo lançada, e ainda teremos um novo Thor.
“Sim, veremos Odinson cruzar o caminho de Jane Foster novamente até o final do arco atual Asgard / Sh’iar War. Após isso, ele se tornará uma grande parte desse título e veremos sua história novamente. Então, no arco depois do atual, teremos dois Thors – e adicionamos um terceiro na mistura! Recebemos um novo Thor, que nós apresentamos no final de O Indigno Thor. O Odinson nem sequer tenta pegar o martelo do Thor Ultimate, mas alguém vem junto e o pega. Ele é transformado em um tipo muito diferente de Thor, então quando tivermos todos esses Thors juntos, teremos três versões muito diferentes do personagem.”
Em relação a Odinson retornar para uma Asgardia diferente, Aaron respondeu que isso afetará o personagem, que terá que lidar com uma série de questões.
“Certo. Ele se foi há muito tempo, então muita coisa mudou. Ele está apenas descobrindo o que aconteceu com a sua mãe, que foi literalmente esfaqueada nas costas por Loki, e envenenada. Ela ainda está presa no castelo de Odin com Odin ao seu lado. Ninguém vê nenhum dos dois há algum tempo. Enquanto isso, a Guerra dos Reinos continuou, e Cul se sentou no Trono de Asgard. Então, claro, ainda há o fato de que Odinson não sabe quem é essa mulher misteriosa que está portando seu martelo. Portanto, há muitas questões para ele lidar quando retornar ao seu Reino.”
Perguntando se Bill Raio Beta voltaria a aparecer nas histórias, o escritor respondeu que Bill retornará para o espaço com suas próprias aventuras, mas Odinson terá um novo companheiro.
“Bill retorna ao cosmos e volta às suas próprias aventuras. Não o veremos imediatamente. Eu adoraria trazê-lo de volta mais pra frente, mas Thori continua, por isso que eu quis reintroduzi-lo nas páginas de O Indigno Thor.
Agora, Odinson é um tipo diferente de personagem. Ele ainda é uma versão mais sombria e mais zangada de Thor, então eu gosto da ideia de ele ter esse cão infernal assassino como seu animal de estimação.”
Jason ainda falou sobre a presença de Quentin Quire na saga Asgard / Shi’ar War.
“Ele é uma dessas peças que realmente se encaixam. Com esta história, eu queria reunir muitos elementos diferentes de Asgard e do mundo dos Shi’ar. Não poderíamos encaixar os Piratas Siderais ali; Eu realmente queria fazer isso, e Russell Dauterman também, mas seriam coisas demais. Gladiador e seu filho Kid Gladiador têm grandes partes da história, porém, e como veremos até o final do arco, a Fênix se torna parte dela. Junto a tudo isso, fazia sentido Quentin Quire aparecer. Eu realmente gostei da ideia de Jane Foster e Quentin Quire juntos. Eles fazem um par interessante. Foi emocionante voltar e escrever Quentin. Eu não o escrevi desde minha última edição de Wolverine e os X-Men, e adoro esse personagem. Ele ainda mantém um lugar especial no meu coração, e foi divertido jogá-lo na mistura disso. Ele vai desempenhar um papel importante na história.”
Aproveitando que o assunto era a atual saga, Aaron ainda falou um pouco sobre a ação do arco e do desempenho da arte de Russell Dauterman.
Nós temos esta guerra no espaço com naves espaciais Shi’ar lutando contra navios VikingsAsgardianos, e uma série de personagens. Assim, todo tipo de coisa vem desabando junto com os Shi’ar e seus deuses loucos de um lado e todos esses Deuses Asgardianos do outro. Então, é claro, como eu disse, que acrescentamos o elemento da Fênix.
Em relação arte de Russell Dauterman, Aaron não economizou elogios.
“Russell está ficando cada vez melhor. Quanto mais coisas eu jogar para ele, mais personagens ele tem para projetar, cenas maiores e mais loucas ele tem que desenhar. Ele apenas continua a ficar melhor, mais forte, mais surpreendente, e mais inventivo.
Eu acho que Russell agregou muito a Thor em termos de seus projetos para os vários personagens, e, especialmente, aos locais. Muito do que eu tenho feito no meu trabalho em Thor é dar corpo à configuração de todos os diferentes reinos. Russell tem sido uma grande parte disso.
Ele percorreu um longo caminho até construção dos mundos e caracterização das pessoas e culturas dos diferentes locais. Você está vendo isso novamente no espaço no arco atual. Você verá mais disso no próximo arco, em que nós vamos para Muspelheim pela primeira vez.
Eu sou o maior fã de Russell Dauterman e o que ele fez nesse quadrinho.”
Sobre o novo arco envolvendo o novo Thor Ultimate, que se chamará War Thor, Aaron revelou algumas coisas sobre o novo Thor e também falou um pouco da relação do Mjolnir com os Thors.
“Isso é inicialmente um mistério, mas não um que eu vou esticar em doze edições novamente. Não é esse tipo de história. Eu não quero dizer muito além disso, mas é uma versão de Thor que é diferente de Jane e Odinson. É um personagem cujas origens estão ligadas à Guerra dos Reinos.
Cada arco que fazemos com essa guerra é uma escalada, e esse é uma grande escalada no desenvolvimento dessa guerra. Ainda existem vários reinos que não foram tocados pelo conflito. A guerra continua a se espalhar. À medida que o poder de Malekith cresce, você se junta a ele ou cai diante de seu exército. Vamos ver vários reinos afetados por isso ao longo deste arco, e fora dos horrores crescentes da Guerra dos Reinos, surge o novo Thor, que porta um martelo que nós nunca vimos em ação neste universo. Ainda há um monte de perguntas sobre o martelo em termos do efeito que pode ter em alguém e o que ele pode fazer. Este é um Thor que tem um monte de perguntas a serem respondidas.”
Perguntado se o Mjolnir Ultimate é consciente como o Mjolnir de Jane Foster, Aaron respondeu a pergunta vagamente.
“Essa é uma boa pergunta, e será interessante ver o martelo desse novo Thor entrar em contato com o do Jane pela primeira vez. Há um monte de coisas divertidas neste arco. Isso sempre foi o plano.”
O futuro do Thor, aliás, dos Thors, envolve muitos mistérios ainda, mas tudo será respondido aos poucos em The Mighty Thor de Jason Aaron e Russell Dauterman, então fiquem ligados nessa grandiosa saga épica.
Trovão em Suas Veias é o primeiro arco da revista The Migthy Thor (A Poderosa Thor). Lançado entre as edições 1-5 do título, essa nova fase da Deusa do Trovão é uma continuação direta de Thor Vol.4, que conta com a estreia da nova Thor da Marvel. Nesse novo começo, a equipe criativa continua sendo Jason Aaron no roteiro, Russell Dauterman nos desenhos e Matt Wilson nas cores.
No final do volume anterior é revelado a identidade da mulher que está portando o Mjolnir após o fatídico acontecimento da saga Pecado Original, em que Thor Odinson deixa de ser digno de seu martelo. A grande surpresa envolvendo a nova Deusa do Trovão é a revelação de que se trata de Jane Foster assumindo o cargo de seu amado e, mais do que isso, Jane está com câncer e ser Thor a deixa cada vez mais próxima da morte.
A história de A Poderosa Thor situa-se oito meses depois de Thor Vol.4 e começacom Jane Foster fazendo quimioterapia e explicando sobre sua doença e porque transformar-se em Thor tira um pouco de sua vida. A causa da morte lenta de Jane é até simples e envolve uma questão real sobre o câncer.
As químicas da quimioterapia são veneno para o corpo humano, elas destroem as células cancerígenas, mas também devastam a saúde do enfermo. Jane, ao portar o martelo mágico, elimina todo veneno de seu corpo. Portanto, ela não pode curar seu câncer. A magia do martelo não é capaz de eliminar o câncer, pois é uma doença que é parte do indivíduo, não é um vírus que se hospeda no corpo humano, são as próprias células do corpo que se voltam contra o individuo.
Há ainda outro fator que dificulta a vida da Thor: Odin.
Desde que Odin descobriu a existência de uma nova Thor, o Pai de Todos não está nada feliz de ter ver alguém portando um Mjolnir mudado que não aceita que ninguém o use além da Thor.
Odin proibiu a presença da Thor em Asgard e faz dela um alvo do Congresso dos Mundos, que é uma aliança formada entre os dez reinos; Asgard, Midgard, Jotunheim, Vanaheim, Alfheim, Muspellheimr, Svartalfaheimr, Nidavellir, Niflheim, e o mais recente reino introduzido na Marvel, o Heven. Cada reino é representado por uma figura de seu povo. Asgard tem Volstagg, o volumoso, e Midgard tem Jane Foster.
Devido a sua dupla função de Thor e representante de Midgard no Congresso dos Mundos, Jane precisa esconder um segredo mortal, o que a impossibilita de manter-se na forma de Thor e evitar as consequências de sua transformação em Deusa do Trovão.
Junto ao desenvolvimento da personagem principal acontece o desenrolar de uma Guerra Civil em Asgard, causada pela tirania de Odin, e uma Guerra de Elfos; luminosos e negros, causada pelo vilão Malekith em parceria com Dario Agger, o líder maligno da corporação Roxxon que pretende explorar os recursos naturais de Alfheim. Os dois vilões desse arco já vinham sendo desenvolvidos em Thor: Deus do Trovão e Thor Vol.4. A novidade está na formação de uma aliança dos dois com outras figuras malignas do Universo do Thor, como Loki, Laufey e Encantor.
Loki tem um grande destaque nesse primeiro arco. A dualidade complexa do personagem é desenvolvida em alguns momentos com o Deus da Trapaça mostrando a sua faceta de vilão, que alterna entre uma intenção heroica de evitar uma ameaça maior, a Guerra dos Reinos. E como um personagem complexo que é, o trapaceiro acaba surpreendendo o leitor com uma atitude um tanto vilanesca no final do arco.
Quem já vinha acompanhando toda a fase de Jason Aaron com Thor tem ciência de que o escritor caminha todos os seus arcos para uma trama maior que, nesse caso, é a Guerra dos Reinos. Essa guerra foi descrita como a guerra que deu fim a todas às guerras em um vislumbre do futuro que aconteceu em Thor: Deus do Trovão. Portanto, tudo que acontece nesse primeiro arco são prelúdios para o que está por vir nessa saga épica construída por Aaron.
Acontecem muitas coisas em apenas cinco edições e tudo com muita ação do começo ao fim. Para deixar tudo mais empolgante, Russell Dauterman e Matt Wilson trazem um espetáculo visual de arte com muitas cores, efeitos de magia espalhafatosos, onomatopeias estrondosas, pancadarias e expressões furiosas.
Trovão em Suas Veias é um bom começo para uma nova fase da Thor. Cumpre com muita exatidão a função de empolgar o leitor, desenvolver personagens e trazer uma arte de encher os olhos.