Descender da Image Comics está chegando ao Brasil pelas mãos da mesma editora que vem publicando Black Hammermagistralmente, a Intrínseca. Confira detalhes abaixo!
A parceria entre os conceituados Jeff Lemire e Dustin Nguyen, dois dos nomes mais célebres dos quadrinhos, resultou em uma graphic novel incomparável, uma odisseia cósmica eletrizante e soturna que trata de temas complexos, como intolerância, medo, política e a relação muitas vezes conflituosa entre humanos e tecnologia.
O primeiro volume, Descender: Estrelas de Lata, reúne os fascículos 1 a 6 da série e nos apresenta a uma realidade desconcertante: robôs gigantes conhecidos como Ceifadores invadiram a galáxia e destruíram planetas e civilizações inteiras, criando nos que restaram uma aversão às máquinas. Desde então, foram implementadas políticas de perseguição e extermínio de robôs. Essa caça implacável põe em risco a vida de Tim-21, um jovem androide de aparência humana que passou uma década num sono profundo, mas que pode conter em seu código vestígios dos assassinos do passado, o que faz dele o ser mais procurado do universo. Por isso, só resta a Tim-21 fugir. Ao lado dos amigos Bandit e Perfurador, ele percorre planetas e galáxias, desviando de inimagináveis perigos com um único objetivo: sobreviver.
Dos vencedores do Eisner Awards, este épico arrebatador e comovente, de cores intensas e vibrantes, narra a trajetória de humanos e máquinas, que ficam frente a frente em uma guerra que traz uma única certeza: não haverá vencedores. Uma história tão impactante que, antes mesmo de ser publicada nos Estados Unidos, teve os direitos de adaptação para o cinema adquiridos pela Sony Pictures.
A editora Intrínseca está publicando Black Hammer, também de Jeff Lemire, e vem lançando outra série da Image Comics, Oblivion Song de Robert Kirkman (The Walking Dead, Invencível). Descender possui seis encadernados compilando as trinta e duas edições originais, e uma série derivada intitulada Ascenderestá em publicação nos EUA atualmente.
Foram anunciados dois lançamentos para o DC Black Label, o novo selo da Editora das Lendas, que agora, depois da extinção da Vertigo, vai abrigar todas as histórias com teor mais adulto do universo DC. A grande novidade agora é que as duas histórias serão assinadas por Jeff Lemire.
Joker: Killer Smile vai reeditar uma das duplas criativas mais badaladas e elogiadas do momento na indústria dos quadrinhos: Jeff Lemire e Andrea Sorrentino. Responsáveis pela aclamada Gideon Falls e na mensal Velho Logan (na fase mais elogiada), a dupla vai apresentar o Palhaço Príncipe do Crime, quando este tem um fatídico encontro com Ben Arnell, um jovem psiquiatra que promete mudar radicalmente o vilão.
Em entrevista ao site io9, Jeff Lemire disse que apesar de ser uma premissa que vimos acontecer, e falhar com a Arlequina, Ben Arnell quer desvendar a mente lunática e tentar “dar sentido” ao Coringa. “Ben é leitor de mentes de Arkham e Gotham e queremos explorar a mente do vilão. O Coringa não é um herói ou um anti-herói. Ele é a encarnação do mal e sempre tive problemas com pessoas que querem romantizá-lo”, explicou Lemire.
O autor ainda falou que Joker: Killer Smile será doentia e trágica. O lançamento está previsto para 30 de novembro.
A outra história escrita pelo Jeff Lemire será com um personagem querido por muitos do Universo DC: o Questão. Nessa edição, os desenhos serão de Denys Cowan e Bill Sienkiewicz. Com o título de The Question: The Deaths of Vic Sage, a trama vai contar sobre o mistério que envolve a própria origem do personagem, onde ele descobre que faz parte de um ciclo vicioso de reencarnação, que tem início no Velho Oeste.
The Question: The Deaths of Vic Sage tem lançamento previsto para 30 de novembro.
Para saber mais sobre o selo DC Black Label, clique AQUI.
A editora Pipoca & Nanquim está com dois novos lançamentos no mercado, e diga-se de passagem, dois baitas lançamentos, como diria o famoso comentarista esportivo. O primeiro é um clássico de Os Mitos de Cthulhu do incrível Esteban Maroto, e o outro é O Ninguém do roteirista mais popular da atualidade, Jeff Lemire. Todas as edições contam os acabamentos, já tradicionais, que o Pipoca & Nanquim já introduziram no mercado. Conheça um pouco mais das duas publicações que já estão em pré-venda com ótimos descontos:
Os Mitos de Cthulhu
Por quase 40 anos está obra ficou praticamente perdida e envolta em casualidades. As três histórias de Esteban Maroto seriam publicadas originalmente pela Editora Bruguera em uma coletânea com cartunistas espanhóis, mas a Bruguera faliu e ficaram no ostracismo. Três anos mais tarde, a revista Capitán Trueno publicou as histórias em formato colorido, os originais nunca foram devolvidos a Maroto. Anos depois, ao tentar salvar suas coisas de um incêndio em seu apartamento, Maroto achou as cópias das três histórias que ele nem sabia que tinha guardado. Anos mais tarde, a Planet Comic publicou as três adaptações, em preto e branco como deveria ser originalmente.
Em Os Mitos de Cthulhu, somos apresentados a três dos contos mais celebrados do mestre do horror do século XX, H.P. Lovecraft, os clássicos A Cidade Sem Nome, O Cerimonial e O Chamado de Cthulhu.
A Cidade Sem Nome: “Acompanhamos um arqueólogo que se aventura em busca de uma cidade misteriosa perdida no deserto da Arábia. Mas ela existe mesmo? E se existir, o que esconde?”
O Cerimonial: “Um homem é convidado por sua família para testemunhar um antigo ritual na cidade de Kingsport no dia de Natal. O que ele vai descobrir é algo inimaginável e difícil de conceber para um ser um humano. O pano de fundo desse enredo tem um tanto do livro Necronomicon, escrito pelo mágico árabe Abdul Alhazred.”
O Chamado de Cthulhu: “A morte do professor Gammell Angel, da Brown University, é o estopim para levar o leitor para à cidade submersa de R’lyeh, no Oceano Pacífico.”
Os Mitos de Cthulhu tem 92 páginas, capa dura, miolo em papel couché e repleta de extras. O lançamento oficial será no dia 07 de junho.
O Ninguém
Jeff Lemire retoma o eterno personagem criado por H.G. Wells em O Homem Invisível, e o coloca em uma cidade do interior nos dias atuais e o transforma em um condutor para explorar temas como identidade, medo e paranoia. Mostrando que essas coisas podem transformar uma comunidade inteira e destruir até a mais pura amizade.
Na trama, a pequena cidade de Boca Larga nunca vivenciou muita agitação, até a chegada do misterioso John Griffen. Logo de cara, o povo acha muito estranho o homem ser envolto em bandagens dos pés à cabeça. Movida pela curiosidade, uma adolescente solitária chamada Vickie se aproxima do homem e tenta descobrir a verdade por trás do visual suspeito. Mas, quando acontece um crime, toda a cidadezinha se volta contra o estranho e passa a caçá-lo, ameaçando desmascarar um terrível segredo!
O Ninguém terá capa dura com verniz texturizado, formato americano, miolo em papel couché e extras exclusivos. O lançamento oficial será no dia 21 de junho.
Quando eu comecei a ler Gideon Falls – Vol. 1 – O Celeiro Negro, eu meio que já esperava o que estava por vir. O material em minhas mãos pulsava em induzir-me para uma trama de mistérios, terror e suspense. Bem, devo dizer que Gideon Falls tem um bocado dessas coisas, e tem outras coisas emboladas. Coisas boas e coisas ruins. O clima que esperamos na publicação é real. Um mistério meio que sufocante criado pelo roteirista Jeff Lemire, vai ditando uma narrativa que assemelha à filmes de suspense ou então a mais nova onda de séries de TV sombrias com o clássico Além da Imaginação. Existem momentos em que você pensa se vale a pena dá uma pausa, ir para uma outra leitura mais leve, ou então continuar. Principalmente se você ler como eu fiz as duas da madrugada. O suspense de Gideon Falls nem é tão aterrorizante assim, mas toda a sua construção, principalmente nos traços do (genial) Andrea Sorrentino, colaboram com o desenvolver de toda a trama.
A trama de Gideon Falls – Vol. 1 – O Celeiro Negro é contada a partir de duas narrativas. A do jovem Norton, ambientada em uma grande cidade, que tem em sua paranoia o Celeiro Negro, ele vive a revirar lixo atrás de artefatos ou pedaços que possam comprovar que não é louco. Ao mesmo tempo ele tem um acompanhamento psiquiátrico da jovem Dr. Xu, que com o passar da trama se vê envolvida na loucura ou possível realidade de Norton. A outra narrativa é do Padre Wilfred. Que chega na pequena cidade de Gideon Falls para substituir o antigo pároco. Wilfred é um sacerdote que tem em sua bagagem um passado nebuloso e desviado da Igreja Católica, e ficar de frente à comunidade cristã da pequena cidade, esquecida pelo mundo, lhe parece mais um castigo do que uma dádiva.
As duas tramas vão se misturando na medida em que o misterioso imóvel fantasmagórico vai fazendo suas aparições e a influência da lenda vai minando cada vez mais a história. A grande sacada de Lemire é criar a dúvida entre as duas tramas, enquanto uma vai apresentando momentos de insanidade, de conto da carochinha, a outra vai nos convencendo que o Celeiro Negro realmente existe.
O ponto negativo fica para o excesso de clichês que vão conduzindo a história. A própria dupla de protagonistas são clichês clássicos. Um padre que perdeu a fé. Um homem que não se sabe se é louco ou se está falando a verdade. Ainda temos uma psiquiatra que se envolve com o paciente, um velho que investiga o Celeiro Negro e todos o consideram maluco, uma policial emocionalmente envolvida com o mistério do imóvel fantasmagórico e que ao mesmo tempo não acredita nele e uma trama da igreja por trás disso tudo. Até mesmo um grande plot mais perto do final é meio que óbvio, mas pode parecer brincadeira, ele parece ser óbvio de propósito até. Jeff Lemire abusou de tipos que são comuns em diversas outras histórias para serem os condutores de sua trama, mas confesso que “ponto negativo” é algo meio que forte até pode soar como um baita defeito, mas o roteirista escreve muito bem os personagens, e tenta ao máximo tirar todos eles do lugar comum que geralmente são introduzidos. Essa construção do clichê para algo diferenciado se deve muito ao Sorrentino.
Como dito aqui antes, os traços de Andrea Sorrentino são únicos. Eles ditam até as características emocionais e psíquicas dos personagens, como por exemplo Norton. Que sempre está com uma máscara cirúrgica e nunca aparece o seu rosto. O roteiro de Jeff Lemire é bem contado e desenvolvido graças as técnicas que o desenhista usa. A diagramação e os quadros ajudam nos momentos sufocantes da trama, fazendo elevar a expectativa pela próxima página. E ao mesmo tempo, nos momentos de calmaria fazem nossos olhos relaxarem. Vale ressaltar também o fabuloso trabalho de colorização de Dave Stewart. Conhecido pelas cores em Hellboy, Stewart fez das cores personagens à parte. Existem momentos em que estamos acompanhando um devaneio de Norton vendo a sua insanidade cinzenta bem ameno, ou um momento em que o Padre Wilfred está simplesmente conversando em tons pasteis atrativos para os olhos, e ao virar a página no momento de tensão em que o roteiro demanda, um tom vermelho sangue salta para cima do leitor. A colorização é uma das engrenagens que fazem o roteiro funcionar.
Eu não saberia dizer se a história que Jeff Lemire quis contar em Gideon Falls seria possível sem Andrea Sorrentino e o Dave Stewart, acho que o bolo final sem esses ingredientes ficaria sem sabor. Mas a soma dos três, vão conduzindo o leitor pela a história o segurando até o fim, valendo totalmente o investimento. Alguns leitores podem começar a leitura esperando com algo mais hardcore sendo entregue logo de início. Mas não é assim em Gideon Falls. A trama é toda uma construção, com suspense, ora com viés de terror, ora com viés psicológico.
Gideon Falls – Vol.1 – O Celeiro Negro tem formato 26,6 X 17,2 cm, 160 páginas e capa dura. No Brasil, a publicação está sendo pela editora Mino, que recentemente lançou o Volume dois.
Um dos sucessos da editora norte-americana Dark Horse Comics, trazido ao Brasil pela Intrínseca, Black Hammer do cultuado Jeff Lemire está ganhando mais um volume nacional. Confira detalhes abaixo!
O terceiro volume reúne os cinco primeiros fascículos de Era da Destruição. Nesta primeira parte, grandes segredos começam a ser revelados quando os ex-heróis recebem uma visita inesperada que tanto pode lhes mostrar o caminho para casa, como ser um prenúncio do caos e da destruição que estão por vir.
Ao vencerem o poderoso e maligno Antideus, os maiores heróis de Spiral City desapareceram sem deixar vestígios. Todos acreditam que eles estão mortos, mas há dez anos vivem isolados em uma pacata fazenda, relegados ao esquecimento e à melancolia de dias sem glória. Obrigados a disfarçar seus poderes, sua natureza e suas origens aos olhos dos habitantes locais, eles personificam uma típica família disfuncional, tentando criar para si uma vida comum, mas que ainda é atormentada pelos mistérios que envolvem sua chegada e sua permanência na cidade.
Criada por Jeff Lemire e Dean Ormston, a série Black Hammer é uma história arrebatadora sobre memória, família, o peso do passado e o medo do futuro. Ao unir elementos de grandes clássicos dos quadrinhos, tramas únicas e personagens complexos, Black Hammer se tornou uma das HQs mais bem-sucedidas dos últimos tempos. Vencedora do prestigiado Eisner Awards, a história dos cinco heróis decadentes que se veem presos em uma cidade fora dos limites do tempo — e de suas tentativas de escapar desse purgatório — conquistou muitos fãs no Brasil e no mundo.
Black Hammer: Era da Destruição – Parte 1 possui 136 páginas encadernadas em capa cartão e formato 26 x 17 cm. O preço sugerido é R$ 44,90. Reserva sua edição na pré-venda clicando aqui.
Berserker Unbound será o novo projeto nos quadrinhos de Jeff Lemire e Mike Deodato, o anuncio foi feito hoje via Paste. Publicado pela Dark Horse, será o primeiro trabalho do brasileiro Deodato após sair da Marvel Comics e o segundo de Lemire pela editora. O roteirista fez o cultuado Black Hammer por lá também.
A trama vai mostrar um implacável guerreiro medieval que surge em uma metrópole urbana e moderna. totalmente fora do seu tempo ele tem que se adaptar ao lugar enquanto protege o seu novo lar de um bruxo cruel que também fez a mesma viagem no tempo e quer destruir tudo.
“Eu realmente queria desenhar uma história bárbara e Jeff transformou meu sonho em realidade com essa história profundamente emocional de amizade vista através de diversas dimensões”, disse Deodato em um comunicado. “Não estou exagerando quando digo que esse livro tem as batalhas mais épicas que desenhei! Berserker Unbound é um ponto de virada na minha carreira.”
Berserker Undeound, terá quatro edições e começa a ser comercializada em agosto desse ano nos EUA. A primeira edição terá uma capa variante com arte de Mike Mignola e chega no Brasil pela Editora Mino, ainda sem data de lançamento.
A continuação da já cultuada série Black Hammer, de Jeff Lemire e Dean Ormston, publicada no Brasil pela Editora Intrínseca, já está em pré-venda. E reservando sua edição até a data de lançamento, você ainda ganha três pôsters com artes diferentes! Confira detalhes abaixo.
No primeiro volume da história, eleita Melhor Série Original de 2017 pelo Eisner Awards, fomos apresentados aos cinco ex-heróis e suas trajetórias pessoais. Depois de salvar o mundo numa batalha épica, eles se viram presos numa cidade que mais parece uma realidade paralela, e agora acumulam dez anos de frustrações, pois são obrigados a se passarem por pessoas comuns. Uma visita inesperada consegue romper com as barreiras invisíveis que levam até a fazenda, e com ela pode ter chegado também a chance de esses heróis finalmente saírem do purgatório.
Black Hammer é uma obra há muito idealizada por Jeff Lemire, um dos maiores nomes dos quadrinhos da atualidade. Além de uma homenagem a grandes clássicos do gênero, as histórias dos cinco ex-heróis que vivem isolados do mundo numa fazendinha pacata, alimentando-se das lembranças de seus êxitos, traz também a marca do autor: as questões típicas de relacionamentos familiares conturbados e a recordação de traumas do passado.
O primeiro volume, lançado no Brasil em maio de 2018, foi um sucesso de vendas e críticas. A série é publicada nos EUA pela editora Dark Horse, e o terceiro volume encadernado será lançado em janeiro de 2019. Desta forma, a coleção nacional está equiparada com a original americana. Alguns spin-offs também são publicados pela editora original.
Reservando a edição na pré-venda, todos os fãs também receberão três pôsters com algumas artes da série. Utilize o cupom BLACK20 para aumentar o desconto em 20%.
Muito elogiado pela crítica e leitores, Black Hammer – Vol. 1 – Origens Secretas, se tornou um sucesso em terras tupiniquins. Levando assim, a Editora Intrínseca confirmar que o segundo e terceiro volumes da graphic novel de Jeff Lemire, Dean Ormston e Dave Stewart serão lançados por aqui também.
A trama apresenta a vida de super-seres que depois de salvarem o mundo, levam vidas medíocres em uma cidade rural fora dos limites do tempo. Sem conseguirem fugir do lugar, Abraham Slam, Menina de Ouro, Coronel Weird, Madame Libélula e Barbalien empregam as suas habilidades extraordinárias para se libertarem desse estranho purgatório. Mas ao mesmo tempo, o grupo tem que disfarçar os seus poderes, suas naturezas e origens para os outros habitantes. Interpretando uma típica família que busca levar uma vida normal.
O segundo volume, intitulado The Event, mostra que uma jovem consegue atravessar as barreiras invisíveis da cidade, e revira o passado de cada personagem, acaba injetando uma nova esperança aos heróis.
Em Age of Doom, o terceiro volume, um novo Black Hammer surge e está prestes a revelar aos heróis como eles ficaram presos na fazenda e como podem escapar.
Até o fechamento dessa matéria, a Intrínseca não tinha revelado os títulos em português e nem as datas oficiais de lançamentos. Fique ligado na Torre de Vigilância para mais detalhes de Black Hammer.
Finalmente chega ao Brasil pela Editora Intrínseca, Black Hammer, obra de Jeff Lemire, produzida juntamente com o desenhista Dean Ormston e o colorista Dave Stewart. Originalmente publicada nos EUA pela Dark Horse Comics, ela foi vencedora do Eisner Awards de melhor série original em 2017.
Confira a capa nacional de Black Hammer – Origens Secretas:
A trama apresenta a vida de super-seres que depois de salvarem o mundo, levam vidas medíocres em uma cidade rural fora dos limites do tempo. Sem conseguirem fugir do lugar, Abraham Slam, Menina de Ouro, Coronel Weird, Madame Libélula e Barbalien empregam as suas habilidades extraordinárias para se libertarem desse estranho purgatório.
Mas ao mesmo tempo, o grupo tem que disfarçar os seus poderes, suas naturezas e origens para os outros habitantes. Interpretando uma típica família que busca levar uma vida normal.
Black Hammer – Origens Secretas tem formato 26 x 17 cm, 184 páginas e o (excelente) valor de R$ 39,90. O volume reúne as seis primeiras edições e ainda conta com posfácio do autor, perfis da construção de personagens e esboços originais.
O Eisner Awards é uma das maiores premiações de histórias em quadrinhos, equivale ao Oscar dos quadrinhos.
Anualmente, na San Diego Comic Con, os ganhadores da premiação são anunciados durante o evento.
O destaques da premiação foi Saga de Brian K. Vaughan e Fiona Staples, que ganhou o prêmio de Melhor série mensal pela quarta vez. Vaughan também foi premiado como Melhor Roteirista por Saga e Paper Girls. Staples se tornou a desenhista mais premiada dos últimos anos, ganhando nas categorias de Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas e Melhor Capista por Saga.
O Prêmio Humanitário Bob Clampett foi para Joe Ferrara, por seu trabalho de conscientização do câncer de próstata, e para Mark Andreyko, pela antologia Love Is Love após ao atendado terrorista em uma boate LGBT em Orlando.
Jack Kirby recebeu o prêmio póstumo Bill Finger Excellence in Comics Writing, apesar de ser mais conhecido por sua arte, Kirby também escrevia histórias em quadrinhos e, neste ano, estaria completando 100 anos se estivesse vivo.
Confira a lista com indicados de cada categoria. Os ganhadores estão em negrito.
Melhor história curta
“The Comics Wedding of the Century,” de Simon Hanselmann, em We Told You So: Comics as Art (Fantagraphics)
“The Dark Nothing,” de Jordan Crane, in Uptight #5 (Fantagraphics)
“Good Boy,” de Tom King e David Finch, em Batman Annual #1 (DC)
“Monday,” de W. Maxwell Prince e John Amor, in One Week in the Library (Image)
“Mostly Saturn,” de Michael DeForge, em Island Magazine #8 (Image)
“Shrine of the Monkey God!” de Kim Deitch, em Kramers Ergot 9 (Fantagraphics)
Melhor história/edição única
Babybel Wax Bodysuit, de Eric Kostiuk Williams (Retrofit/Big Planet)
Beasts of Burden: What the Cat Dragged In, de Evan Dorkin, Sarah Dyer, e Jill Thompson (Dark Horse)
Blammo #9, de Noah Van Sciver (Kilgore Books)
Criminal 10th Anniversary Special, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)
Sir Alfred #3, de Tim Hensley (Pigeon Press)
Your Black Friend, de Ben Passmore (Silver Sprocket)
Melhor série mensal
Astro City, de Kurt Busiek e Brent Anderson (Vertigo/DC)
Kill or Be Killed, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)
The Mighty Thor, de Jason Aaron e Russell Dauterman (Marvel)
Paper Girls, de Brian K. Vaughan e Cliff Chiang (Image)
Saga, de Brian K. Vaughan e Fiona Staples (Image)
Melhor minissérie
Archangel, de William Gibson, Michael St. John Smith, Butch Guice, e Tom Palmer (IDW)
Briggs Land, de Brian Wood e Mack Chater (Dark Horse)
Han Solo, de Marjorie Liu e Mark Brooks (Marvel)
Kim and Kim, de Magdalene Visaggio e Eva Cabrera (Black Mask)
The Vision, de Tom King e Gabriel Walta (Marvel)
Melhor série estreante
Black Hammer, de Jeff Lemire e Dean Ormston (Dark Horse)
Clean Room, de Gail Simone e Jon Davis-Hunt (Vertigo/DC)
Deathstroke: Rebirth, de Christopher Priest, Carlo Pagulayan, et al. (DC)
Faith, de Jody Houser, Pere Pérez, e Marguerite Sauvage (Valiant)
Mockingbird, de Chelsea Cain e Kate Niemczyk (Marvel)
Melhor publicação infantil (para crianças de até oito anos)
Ape and Armadillo Take Over the World, de James Sturm (Toon)
Burt’s Way Home, de John Martz (Koyama)
The Creeps, Book 2: The Trolls Will Feast! de Chris Schweizer (Abrams)
I’m Grumpy (My First Comics), de Jennifer L. Holm e Matthew Holm (Random House Books for Young Readers)
Narwhal: Unicorn of the Sea, de Ben Clanton (Tundra)
Melhor publicação infantil (de 9 a 12 anos)
The Drawing Lesson, de Mark Crilley (Watson-Guptill)
Ghosts, de Raina Telgemeier (Scholastic)
Hilda and the Stone Forest, de Luke Pearson (Flying Eye Books)
Rikki, adapted de Norm Harper e Matthew Foltz-Gray (Karate Petshop)
Science Comics: Dinosaurs, de MK Reed e Joe Flood (First Second)
Melhor publicação juvenil (13 a 17 anos)
Bad Machinery, vol. 5: The Case of the Fire Inside, de John Allison (Oni)
Batgirl, de Hope Larson e Rafael Albuquerque (DC)
Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)
Monstress, de Marjorie Liu and Sana Takeda (Image)
Trish Trash: Roller Girl of Mars, de Jessica Abel (Papercutz/Super Genius)
The Unbeatable Squirrel Girl, de Ryan North e Erica Henderson (Marvel)
Melhor publicação de humor
The Further Fattening Adventures of Pudge, Girl Blimp, de Lee Marrs (Marrs Books)
Hot Dog Taste Test, de Lisa Hanawalt (Drawn & Quarterly)
Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)
Man, I Hate Cursive, de Jim Benton (Andrews McMeel)
Yuge! 30 Years of Doonesbury on Trump, de G. B. Trudeau (Andrews McMeel)
Melhor antologia
Baltic Comics Anthology š! #26: dADa, editado por David Schilter e Sanita Muizniece (kuš!)
Island Magazine, editado por Brandon Graham e Emma Rios (Image)
Kramers Ergot 9, editado por Sammy Harkham (Fantagraphics)
Love Is Love, editado por Sarah Gaydos e Jamie S. Rich (IDW/DC)
Spanish Fever: Stories by the New Spanish Cartoonists, editado por Santiago Garcia (Fantagraphics)
Melhor não-ficção
Dark Night: A True Batman Story, de Paul Dini e Eduardo Risso (Vertigo/DC)
Glenn Gould: A Life Off Tempo, de Sandrine Revel (NBM)
March (Book Three), de John Lewis, Andrew Aydin, e Nate Powell (Top Shelf)
Rosalie Lightning: A Graphic Memoir, de Tom Hart (St. Martin’s)
Tetris: The Games People Play, de Box Brown (First Second)
Melhor álbum gráfico (inédito)
The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)
Black Dog: The Dreams of Paul Nash, de Dave McKean (Dark Horse)
Exits, de Daryl Seitchik (Koyama)
Mooncop, de Tom Gauld (Drawn & Quarterly)
Patience, de Daniel Clowes (Fantagraphics)
Wonder Woman: The True Amazon, de Jill Thompson (DC Comics)
Melhor álbum gráfico (republicação)
Demon, de Jason Shiga (First Second)
Incomplete Works, de Dylan Horrocks (Alternative)
Last Look, de Charles Burns (Pantheon)
Meat Cake Bible, de Dame Darcy (Fantagraphics)
Megg and Mog in Amsterdam and Other Stories, de Simon Hanselmann (Fantagraphics)
She’s Not into Poetry, de Tom Hart (Alternative)
Melhor edição americana de material estrangeiro
Equinoxes, by Cyril Pedrosa, traduzido por Joe Johnson (NBM)
Irmina, by Barbara Yelin, traduzido por Michael Waaler (SelfMadeHero)
Love: The Lion, de Frédéric Brémaud e Federico Bertolucci (Magnetic)
Moebius Library: The World of Edena, de Jean “Moebius” Giraud et al. (Dark Horse)
Wrinkles, by Paco Roca, traduzido por Erica Mena (Fantagraphics)
Melhor edição americana de material estrangeiro (asiático)
The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)
Goodnight Punpun, vols. 1–4, by Inio Asano, traduzido por JN PRoductions (VIZ Media)
orange: The Complete Collection, vols. 1–2, by Ichigo Takano, traduzido por Amber Tamosaitis, adaptação de Shannon Fay (Seven Seas)
The Osamu Tezuka Story: A Life in Manga and Anime, de Toshio Ban e Tezuka Productions, traduzido por Frederik L. Schodt (Stone Bridge Press)
Princess Jellyfish, vols. 1–3 de Akiko Higashimura, traduzido por Sarah Alys Lindholm (Kodansha)
Wandering Island, vol. 1, by Kenji Tsuruta, traduzido por Dana Lewis (Dark Horse)
Melhor coleção de arquivo (tiras)
Almost Completely Baxter: New and Selected Blurtings, de Glen Baxter (NYR Comics)
Barnaby, vol. 3, by Crockett Johnson, editado por Philip Nel e Eric Reynolds (Fantagraphics)
Chester Gould’s Dick Tracy, Colorful Cases of the 1930s, editado por Peter Maresca (Sunday Press)
The Realist Cartoons, editado por Paul Krassner e Ethan Persoff (Fantagraphics)
Walt & Skeezix 1931–1932, by Frank King, editado por Jeet Heer e Chris Ware (Drawn & Quarterly)
Melhor coleção de arquivo (quadrinhos)
The Complete Neat Stuff, de Peter Bagge, editado por Eric Reynolds (Fantagraphics)
The Complete Wimmen’s Comix, editado por Trina Robbins (Fantagraphics)
Fables and Funnies, by Walt Kelly, compilado por David W. Tosh (Dark Horse)
Trump: The Complete Collection, de Harvey Kurtzman et al., editado por Denis Kitchen e John Lind (Dark Horse)
U.S.S. Stevens: The Collected Stories, de Sam Glanzman, editado por Drew Ford (Dover)
Melhor roteirista
Ed Brubaker, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image)
Kurt Busiek, Astro City (Vertigo/DC)
Chelsea Cain, Mockingbird (Marvel)
Max Landis, Green Valley (Image/Skybound), Superman: American Alien (DC)
Jeff Lemire, Black Hammer (Dark Horse); Descender, Plutona (Image); Bloodshot Reborn (Valiant)
Brian K. Vaughan, Paper Girls, Saga (Image)
Melhor roteirista/desenhista
Jessica Abel, Trish Trash: Roller Girl of Mars (Papercutz/Super Genius)
Box Brown, Tetris: The Games People Play (First Second)
Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)
Tom Hart, Rosalie Lightning: A Graphic Memoir (St. Martin’s)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas
Mark Brooks, Han Solo (Marvel)
Dan Mora, Klaus (BOOM!)
Greg Ruth, Indeh (Grand Central Publishing)
Francois Schuiten, The Theory of the Grain of Sand (IDW)
Fiona Staples, Saga (Image)
Brian Stelfreeze, Black Panther (Marvel)
Melhor desenhista/artista multimídia (páginas internas)
Federico Bertolucci, Love: The Lion (Magnetic)
Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)
Manuele Fior, 5,000 km per Second (Fantagraphics)
Dave McKean, Black Dog (Dark Horse)
Sana Takeda, Monstress (Image)
Jill Thompson, Wonder Woman: The True Amazon (DC); Beasts of Burden: What the Cat Dragged In (Dark Horse)
Melhor capista
Mike Del Mundo, Avengers, Carnage, Mosaic, The Vision (Marvel)
David Mack, Abe Sapien, BPRD Hell on Earth, Fight Club 2, Hellboy and the BPRD 1953 (Dark Horse)
Sean Phillips, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed (Image)
Fiona Staples, Saga (Image)
Sana Takeda, Monstress (Image)
Melhor Colorista
Jean-Francois Beaulieu, Green Valley (Image/Skybound)
Elizabeth Breitweiser, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image); Outcast by Kirkman & Azaceta (Image/Skybound)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Laura Martin, Wonder Woman (DC); Ragnorak (IDW); Black Panther (Marvel)
Matt Wilson, Cry Havoc, Paper Girls, The Wicked + The Divine (Image); Black Widow, The Mighty Thor, Star-Lord (Marvel)
Melhor letreirista
Dan Clowes, Patience (Fantagraphics)
Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)
Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)
Nick Hayes, Woody Guthrie (Abrams)
Todd Klein, Clean Room, Dark Night, Lucifer (Vertigo/DC); Black Hammer (Dark Horse)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Melhor livro sobre quadrinhos
blanc et noir: takeshi obata illustrations, de Takeshi Obata (VIZ Media)
Ditko Unleashed: An American Hero, de Florentino Flórez e Frédéric Manzano (IDW/Editions Déese)
Krazy: George Herriman, A Life in Black and White, de Michael Tisserand (Harper)
The Life and Legend of Wallace Wood, vol. 1, editado por Bhob Stewart e J. Michael Catron (Fantagraphics)
More Heroes of the Comics, de Drew Friedman (Fantagraphics)
Melhor trabalho acadêmico
Brighter Than You Think: Ten Short Works by Alan Moore, editado por Marc Sobel (Uncivilized)
Forging the Past: Set and the Art of Memory, editado por Daniel Marrone (University Press of Mississippi)
Frank Miller’s Daredevil and the Ends of Heroism, editado por Paul Young (Rutgers University Press)
Pioneering Cartoonists of Color, editado por Tim Jackson (University Press of Mississippi)
Superwomen: Gender, Power, and Representation, editado por Carolyn Cocca (Bloomsbury)
Melhor design de publicação
The Art of Charlie Chan Hock Chye, designed de Sonny Liew (Pantheon)
The Complete Wimmen’s Comix, designed de Keeli McCarthy (Fantagraphics)
Frank in the Third Dimension, designed de Jacob Covey, 3D conversions by Charles Barnard (Fantagraphics)
The Realist Cartoons, designed de Jacob Covey (Fantagraphics)
Si Lewen’s Parade: An Artist’s Odyssey, designed de Art Spiegelman (Abrams)