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Superman | Confira o trailer promocional de Action Comics #1000

A esperada edição de Action Comics #1000 já está se aproximando e a DC Comics já está na pressão divulgando artes como capas variantes, equipes criativas, a volta da “cueca” por cima da calça e agora, é a vez de um trailer. No vídeo, são apresentadas diversas épocas do Superman, desde a sua criação até os dias atuais. E esse ano é importante, pois serão comemorados os 80 anos do personagem.

Confira o vídeo abaixo:

Action Comics #1000 será um encadernado com 168 páginas, com extras, uma dissertação histórica por Paul Levitz, todas as capas reunidas em um pôster e uma história, nunca publicada, que foi escrita pelos criadores do Homem de Aço, Jerry Siegel e Joe Shuster. Ou seja, uma edição que não pode faltar na coleção de nenhum fã. Além disso, a HQ é um marco na indústria dos quadrinhos, pois se trata do título de super-herói mais duradouro de todos os tempos.

Entre a equipe criativa dois nomes se destacam: Richard Donner, diretor dos dois primeiros filmes do Superman (1978 e 1980), que assina uma história juntamente com Geoff Johns. E Brian Michael Bendis, recém saído da Marvel Comics, que assumirá, a partir de Action Comics #1000, oficialmente o título. Acumulando também a mensal do Homem de Aço.

Para saber tudo sobre Action Comics #1000 clique AQUI.

 

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Editora Mino lança Os Morcegos-Cérebro de Jack Kirby e outros autores

A Editora Mino lançou a incrível coletânea Os Morcegos-Cérebro de Vênus e Outras Histórias, um livro com histórias em quadrinhos de ficção cientifica publicadas nos Estados Unidos entre os anos de 1939 e 1954. Todas produzidas durante o importante período da Era de Ouro. São no total 32 quadrinhos produzidos por 23 artistas, entre eles lendas como Jack Kirby, Joe Shuster, Alex Toth, Steve Ditko e Wally Wood.

A coletânea foi elaborada pelos editores Carlos Junqueira e Lauro Larsen. A edição brasileira reúne as publicações dessa fase mágica dos quadrinhos, e é a única no mundo inteiro produzida dessa forma com esse conteúdo. O trabalho da dupla foi selecionar o material, que estava todo em domínio publico, em sites de scans.

Carlos Junqueira, que é colecionador e admirador da Era de Ouro, falou que foi praticamente um trabalho de garimpo e arqueologia montar Os Morcegos-Cérebro de Vênus e Outras Histórias. Muitos títulos foram encontrados em republicações estrangeiras recentes de baixa qualidade, que pareciam ter sido escaneadas e impressas. E depois foi preciso restaurar essas revistas.

“A seleção foi baseada em critérios variáveis: em alguns momentos, pela arte; em outros pelo enredo” disse Larsen ao site Universo HQ. “Mas sempre pensando na representatividade dessas aventuras para a evolução das histórias em quadrinhos”.

Todo o material de Os Morcegos-Cérebro de Vênus e Outras Histórias se torna ainda mais especial, porque foram publicados antes do Comics Code Authority. O “código dos quadrinhos” criado pelas próprias editoras como forma de autocensura nos quadrinhos publicados nos Estados Unidos. Esse procedimento modificou os conteúdos das revistas, escolha de cores e até nos temas abordados. O Comics Code Authority começou a entrar em vigor no ano de 1954 e terminou definitivamente em 2011.

Os Morcegos-Cérebro de Vênus e Outras Histórias tem histórias que contam confrontos entre alienígenas e desbravadores espaciais, batalhas entre formigas gigantes do Asteroide X e terráqueos de um futuro distópico e até contos de amor entre cientistas e máquinas. É uma importante obra para conhecer as publicações da Era de Ouro dos quadrinhos, ou como diz na introdução escrita por Ciro I. Marcondes: “Este volume te dá a chance de finalmente ser abduzido por algo que valha a pena e que te faça não apenas viajar pela fantasia da época, sobre o futuro da ciência até então, mas também para compreender o que fazia estes homens vislumbrarem o futuro dessa forma”.

Os Morcegos-Cérebro de Vênus e Outras Histórias tem formato 18,5 x 28 cm, 208 páginas em preto e branco, capa dura e preço de R$ 59,62 no banner abaixo.

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Frank Miller | Roteirista quer explorar a origem judaica do Superman

Durante a New York Comic-Con, Frank Miller, deu uma entrevista ao site inverse, onde falou que está nos seus planos escrever uma história definitiva para o Superman. Miller revelou que gostaria de explorar a origem judaica do personagem. O roteirista foi confirmado  na Comic-Con Experience deste ano.

“Superman, originalmente, era um personagem que pegaria os líderes militares de lados opostos que estivessem em conflitos e os colocaria-os na mesma mesa para conversar. Ele tem uma história na Segunda Guerra Mundial, gostaria de colocá-lo lá novamente” falou Frank Miller. “O personagem precisa enfrentar suas raízes judaicas, e eu gostaria de escrever isso. Eu gostaria de vê-lo enfrentar um campo de extermínio”.

Quando cita “raízes judaicas” Miller se refere à origem do Homem de Aço. Esta discussão já é bastante antiga e muitos acreditam que essa relação exista pelos inúmeros fatos. Muito em parte dos comentários de Jerry Siegel (criador do personagem junto com Joe Shuster, ambos judeus) feitas em suas notas pessoais. Ao criar o Superman, ele aparentemente, pretendia escrever uma responda ao anti-semitismo. Chegando a comparar o personagem com Sansão. Outra referencia do judaísmo na criação, é que Kal-El escapa de  Krypton em destruição em uma pequena nave especial, o que se espelharia a fuga de Moisés do Egito ao longo do Rio Nilo. A palavra El é uma das primeiras em hebraico para se referir a Deus. Vemos esse sufixo em muitos nomes de origem hebraico que aparecem na bíblia como: Dani-el, Samu-el, Gabri-el, etc. O nome Kal-El em hebraico significa “Voz de Deus”.

Além disso, ao receber o nome “Clark Kent” e escondendo quem realmente ele é, muitos afirmam que seria uma metáfora fantástica para a perseguição dos judeus pelos nazistas que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. O personagem foi denunciado publicamente por Joseph Goebbels, ministro da propaganda do Terceiro Reich. A origem judaica foi se perdendo ao longo do tempo, com o herói sendo associado ao cristianismo.

Ao ser perguntado sobre o estado atual do Superman, Miller resultou a dizer que ele é muito poderoso agora. E falou que a sua versão preferida do Homem de Aço é o do desenho animado de Dave Fleischer de 1940.

Se Frank Miller realmente fizer essa história, e ela se tornar tão influente como ele fez com o Batman no Cavaleiro das Trevas em 1986, estaríamos vendo um ressurgimento para o personagem? A ideia de um Superman lidando com a realidade da Alemanha nazista e os campos de extermínio de Hitler, lembrando que o Homem de Aço teria as suas raízes judaicas sendo confrontadas na historia, soa como uma grande experiência para os leitores de quadrinhos.

A atual fase do Superman, logo depois do Rebirth da DC Comics, vem sido bem elogiada e considerada um renascimento do personagem tanto por fãs como pelos críticos. Sendo sucesso de vendas nos EUA.